Back To The Future - Part IV escrita por Capitã Sparrow


Capítulo 3
Grande Scott!!!


Notas iniciais do capítulo

Me digam o que estão achando da fic *w*



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— E agora? O que faremos? — assustou-se Marty.

— Precisamos consertar o passado!

Ficaram o resto da tarde discutindo como fariam para consertar o problema e nem viram o tempo passar. Quando se deram conta, o relógio anunciava às seis horas e deveriam se dirigir até o salão de jantar para a ceia com Isaac Newton. A empregada bateu a porta chamando-os para jantar, mas Doc disse que estavam muito indispostos por causa da viagem e pediu desculpas. Quando ela saiu, McFly ralhou:

— Eu estou com fome Doc! Por que disse que não iriamos jantar?

— Não podemos arriscar estragar mais o passado e também, ele faria muitas perguntas que precisamos estar preparados para responder. Não se preocupe Marty! Eu tenho comida de emergência aqui comigo! – falou tirando um potinho com comprimidos do bolso.

— Prefiro passar fome a tomar remédio.

— Isso não é remédio. — riu. — São pílulas de proteínas e carboidratos sabor carne. Quando você engolir isso, vai ter a sensação que comeu um enorme bife. Eu criei isso para casos de emergência, se a máquina fosse parar no deserto ou algo assim.

— Você é um gênio Doc! — disse engolindo uma das pílulas e realmente sentiu o sabor em sua boca, como se tivesse acabado de comer um bife delicioso. — Achei que queria conversar com Isaac. — disse depois de uma breve pausa.

— Eu quero. Mas nosso encontro hoje de manhã talvez tenha sido uma lição. Precisamos tomar muito cuidado para não afetar a continuidade do espaço-tempo. Amanhã vamos convencê-lo a deitar sob a árvore novamente e damos um jeito da maçã cair sobre sua cabeça.

— É uma ideia. — refletiu o garoto, com certeza não era a melhor ideia de Doc, mas era o que tinham no momento.

Os dois foram dormir do jeito que estavam e só acordaram na manhã seguinte, quando a empregada entrou para abrir as cortinas. Apenas Doc estava acordado.

— Bom dia, senhor.

— Bom dia, madame.

— Não demorarei. — disse corando. — Se me permite perguntar... O senhor é algum tipo de cientista?

— Sim, eu sou.

— Oh! Não é sempre que o Sr. Newton traz convidados, deve ser alguém muito importante.

— Eu não sou ninguém, senhorita. Apenas um velho em busca de algumas respostas.

Os olhos da garota brilhavam de curiosidade. Queria continuar perguntando, mas sabia que não deveria. Mesmo assim, brigou com sua razão, pedindo que tivesse boas maneiras e fez uma última pergunta.

— Poderia me contar sobre suas experiências científicas? Sr. Newton nunca fala sobre elas... — disse tristemente.

— Mas é claro! Raro uma garota de sua época se interessar pela ciência.

— Amo tudo relacionado a ela. Gostaria de ter nascido homem para poder estudá-la. — disse tristemente. — Mas conte-me sobre a sua ciência, Dr. Brown. — pediu com um doce sorriso.

Os dois conversaram por cerca de uma hora, acordando Marty do seu sono profundo. A garota pediu desculpas pelo incomodo, e saiu às pressas, com as bochechas coradas.

— Quem era ela?

— Jane. — disse Doc observando a porta por onde ela havia saído.

— Doc... Cuidado.

— Ahm? — o cientista o olhou com uma expressão confusa.

— Não pode se apaixonar por outra garota. Pois no futuro quando você voltar para o passado vai se apaixonar pela Clara e se você se apaixonar por uma garota agora, não vai se apaixonar pela Clara e acabará mudando o seu futuro! — argumentou Marty, deixando Doc pra lá de confuso.

— Não se preocupe Marty! Eu não sou esse tipo de homem. A ideia de me apaixonar, à primeira vista, é tolice romântica. Não há racionalidade científica para esse conceito! — alegou cheio de razão.

— Não é científico. Encontrar a garota certa é como ser atingido por um raio. — argumentou Marty com um sorriso, estava com saudades de Jennifer. Lembrou-se quando teve a mesma conversa com Doc no velho oeste e riu.

— Por favor não fale em raios. — respondeu Doc com uma careta. — E não me fale mais sobre o futuro! Pode abalar a continuidade...

— Do espaço-tempo. Eu sei. — continuou Marty.

— Mas me diga. Essa Clara... Ela é inteligente? — Cutucou McFly, com olhos arregalados de curiosidade.

— Acho que terá que esperar para descobrir, afinal eu não quero interferir no seu futuro, não é mesmo, Doc?! — Piscou.

Os dois se arrumaram e desceram para o desjejum. A mesa estava posta, cheia de frutas, bolos, pães, chás e sucos. Isaac já tinha se levantado e havia ido caminhar. Marty estava maravilhado, sentou a mesa e logo começou a comer de tudo, esganifado. Dr. Brown comia calmamente um pedaço de bolo acompanhado de chá. A empregada observava os dois, calada em um canto do salão. Quando Marty olhou para ela, percebeu que a mesma corou e desviou os olhos para a janela, escondendo as mãos atrás do vestido azul. Não deu grande importância a isso e voltou a comer como se não houvesse amanhã.

Quando terminaram, decidiram ir atrás de Isaac. Talvez esse fosse o momento certo para desfazer o erro que haviam cometido.

— Srta. Jane, onde esta o Sr. Newton?

— O Sr. Newton sai toda manhã caminhar, Sr. Brown. Normalmente vai até o celeiro e volta. — disse olhando para o chão. — Se me dão licença, eu irei arrumar a cozinha. — disse com uma pequena reverência e se retirou.

— Então só precisamos encontrá-lo e fazer com que uma maçã caia em sua cabeça! — disse Doc confiante. — Então restauraremos esse evento e tudo voltará ao normal sem...

— Doc. — interrompeu.

— ... grandes interferências. Então poderemos visitar Londres! — disse entusiasmado.

— Doc! A geladeira esta atrás do celeiro! — exclamou com urgência.

— GRANDE SCOTT! — arregalou os olhos assustado. — VAMOS! — Dr. Brown correu rapidamente para fora, de forma desengonçada, sendo seguido por McFly.

Quando alcançaram o celeiro encontraram Isaac observando a geladeira de forma minuciosa, parecia tentar compreender o que era aquilo. Doc levou o dedo aos lábios, pedindo que Marty não fizesse barulho, ele assentiu. O velho cientista tirou uma pequena barra de metal do seu bolso, tinha a espessura de 2 centímetros de diâmetro e cerca de 25 centímetros de comprimento. O garoto arregalou os olhos e fez sinal negativo com a cabeça, mas Doc ignorou. Com um movimento rápido, atingiu a cabeça de Isaac com o metal, fazendo-o cair inconsciente no chão.

— CRISTO! O QUE VOCÊ FEZ, DOC?


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Notas finais do capítulo

Esse Doc, vou te contar kkkk Assassinando a galera de 1666, agora?! Não pode não...
huashauhsuhahs
Espero que estejam gostando!



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