Colégio Eton- Interativa escrita por JC Forbes


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas, demorei mais do que o planejado, mas enfim...
Só lembrando que o Max Galle é o Ian Vasconcelos...
:)



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~*~

Dois Dias Depois

O diretor estava em sua sala conversando com uma mulher a respeito dos uniformes escolares. Segundo a mulher havia um caminhão cheio de caixas, onde as roupas se encontravam em perfeito estado dentro de plásticos.

O uniforme era basicamente: Calça, camiseta, blusa e saia. E os uniformes dos times do colégio e as lideres de torcidas eram: Bermudas, shorts, camiseta, regata, top, saia e blusas. Todas as peças cotiam até quatro cores: Azul, cinza, preto e branco. Não era muito o “estilo” dos alunos, mas era o mais adequado e moderno que havia.

─Então eu mandarei eles descarregar ─ a mulher disse, depois do aperto de mão para com o diretor.

─Muito obrigado, mais tarde concluímos o acordo ─ Antônio respondeu, estava com um sorriso torto no rosto.

 Ambos agradeceram mais uma vez e a mulher se retirou do local, satisfeita.

─Boa tarde senhores ─ a mesma cumprimentou os dois rapazes que estava conversando.

─Boa tarde ─ Ewerton e Geovanni responderam junto.

─Então falou com a Mylena? ─ Ewer continuou sozinho.

─Ainda não, mas tenho certeza que ela não vai.

─Geovanni, você não me deixou comprar o ingresso para ver Brasil contra os Estados Unidos na quinta-feira, então dê seus pulos para convencer a sua namoradinha ─ Nascimento estava bravo, pois ele iria perder um “grande” jogo ─ e falando em ingresso eu comprei mais um.

─O que? Ewerton porque céus você comprou mais um ingresso? Vai querer levar o diretor junto?! ─ Geo cruzou os braços, claramente irritado.

─Não né, por ser um nerd não é tão inteligente não ─ Ewer debochou rindo da própria piada ─ A Ingrid quer ir junto, dai eu falei: “Não se preocupe! Eu compro um ingresso para você ir junto com a gente”. Geovanni a Ingrid é legal.

─Ewerton Nascimento, eu posso saber como o senhor pagou todos esses ingressos? ─ Geo falou, era uma mistura de diretor com o Senhor Nascimento, pai de Ewerton.

─Que medo ─ Ewer sussurrou para ele mesmo ─ Então... É... É que... Tipo... Desculpa cara, eu ia contar. Eu juro, é que você disse que aquilo era para emergência e Brasil contra Argentina é uma emergência, dai... ─ o garoto se explicou, gaguejando.

─Ewerton você usou o meu cartão? ─ o nerd perguntou mesmo já sabendo a resposta ─ Ewerton você usou o MEU cartão de emergência? VOCÊ É LOUCO?! Aquilo era para se alguém precisasse de verdade ─ o menino não acreditou no que estava acontecendo.

─Mas eu preciso ver esse jogo... De verdade.

Um silêncio invadiu o local, até ser quebrado pela voz de Ewerton.

─Desculpa? ─ Ewer pediu baixo.

─Tá, vamos logo falar com a Lena.

Os dois se retiraram para procurar a garota para fazer a mesma ir até um jogo de futebol.

Mylena e Selena conversavam um assunto qualquer quando Ewerton e Geovanni se aproximaram, as meninas ignoram a presença dos meninos até ouvir o sussurro de Ewerton para o amigo.

─Fala você ─ a moreno diz enquanto cutuca o nerd.

─Tá bom ─ após limpar a garganta Geo continua ─ é, então meninas ─ Geovanni estava mexendo nas mãos, nervoso ─ vocês, por acaso, querem ir á Londres?

─Isso é uma cantada? ─ Lena¹ perguntou estranhando.

─Claro que não ─ Ewerton resmungou, se sentindo ofendido.

─É que vai ter um jogo e o Ewer comprou os ingressos ─ completou o moreno de óculos.

─Jason tinha me falado disso, eu vou e você Lena? ─ Selena perguntou encarrando a amiga.
─Que jogo é esse? ─ a menina perguntou, olhando para as unhas.

─Brasil vezes Argentina ─ Ewerton respondeu animado.

─Você não torcia para o São Paulo?! Mudou de time? ─ Lena¹ perguntou séria.

─Eu torço para o São Paulo e pro Brasil, aliás, Brasil é meu país.

Depois de um tempo pensando e algumas palavras trocadas com Lena², Mylena aceitou, segundo a mesma precisava comprar algumas coisas.

~*~

─Muito bem, parabéns á todos.  Na próxima aula ensaiaremos essa cena novamente ─ Eduardo parabenizava os alunos de teatro, após o solo de palmas do mesmo ─ Estão liberados.

Os alunos trocavam algumas palavras com o professor e se retiravam. Eles estavam ensaiando uma peça para o natal, mesmo faltando muitos dias para a festa natalina.

─Senhorita Hathaway, poderia esperar um instante ─ o professor pediu e a aluna se sentou na última cadeira, perto da porta.

─Algum problema professor? ─ Sarah perguntou, quando o homem estava perto o suficiente para ouvi lá.

─Só queria perguntar se mais alguém sabe que Ian está...

─Vivo? ─ a menina completou ─ Calyssa, Cassidy e Iselly.

─Iselly Chevette? ─ Ed perguntou, ele estava nervoso.

─Ela mesma ─ Sah confirmou.

─Você sabe se ela contou para o Charles?

─O que eu saiba ela vai contar hoje, mas por que tanta curiosidade? Está tudo bem? Você prefere esconder isso de todo mundo? Dos pais deles?

 Sarah fez uma pergunta atrás da outra, porém não obteve resposta de nenhuma. Eduardo suava frio e logo pediu para que a aluna se retirasse e assim sozinho foi à procura do Vasconcelos mais novo.

─O que? Você está brincando comigo Ise? Isso não tem cabimento. Ian morreu.

─Charles é verdade. Trouxe até a carta da Sarah, olha vê se não é a letra dele ─ Iselly entregou um papel para o namorado.

─Charles ─ Ed chamou o garoto ─ a senhorita Iselly está falando a verdade ─ o professor confessou ainda tenso.

─Como? ─ Charles, que até então estava sentado se levantou.

─É uma longa história. Charles prometa que não vai perder a cabeça, você não precisa ficar estressado e muito menos usar drogas, está me ouvindo? ─ Eduardo estava claramente preocupado.

─Ian já destruiu demais a minha vida. Onde ele está? Quero falar com ele.

─Brasil ─ Ise respondeu passando o braço pelo ombro de Char.

─Vou tentar conseguir o número dele ─ Ed pegou o celular e discou um número e se retirou para conversar a sós com Harry.

~*~

...

Os alunos de música cantavam In My Life dos Beatles, enquanto o professor tocava o piano. Assim que a última nota foi tocada todos bateram palmas.

─Parabéns, mas podem melhorar e eu ouvi alguém com um agudo ─ o professor fez cara feia ─de estourar os ouvidos, isso não foi um elogio.

─Você acha que esse professor vai nos ensinar a tocar instrumentos? ─ Cassidy perguntou para Calyssa.

─Espero que sim, mas vem cá que tal a gente se reuni para compor, pois já faz tempão que não fazemos isso ─ Lyssa falou e Cassie logo concordou.

─Olha eu adoraria, mas vou ter que ir para o Brasil, por causa da minha irmãzinha ─ Tainá avisou, estava um pouco para baixo, pois  irmã havia sido internada e transferida por pedido de sua mãe.

─E eu vou com a Tainá ─ Sarah falou decidida.

─Você o que? ─Cassie perguntou estranhando.

─Vou pro Brasil ─ Sarah falava como se fosse algo normal.

─Você não vai para o Brasil, e seus pais? O estudo? Você é louca? ─ Lyssa estava achando tamanho absurdo da parte da amiga.

─Verdade ─ Tainá concordou.

─Você nem sabe português ─ Cassidy fez questão de lembrar.

─Ian também não sabe português e foi, além de tudo vou com a Tainá ─ Sarah cruzou os braços.

─Não acredito que você quer ir ao Brasil só por causa do morto-vivo ─Carson se aproximou.

─Como ele sabe? ─Lyssa perguntou.

─Calma ai, como assim o Ian está vivo? ─ Tainá não sabia da história.

─Eu contei pro Carson, e sim o Ian está vivo ─ Cassidy respondeu as perguntas.

─Como assim o Vasconcelos está vivo? ─Liam que estava por perto ouviu a conversa.

─O Ian está vivo? Como ele não tinha morrido? ─foi à vez de Jason fazer o interrogatório para as meninas.

O bolo de neve foi indo até que todos já sabiam da notícia, inclusive o próprio diretor, que por sinal, resolveu ligar para Samantha Vasconcelos.

*

─Com licença diretor ─ Gil disse já entrando na sala ─ Mas ouve reclamações sobre a aluna Viktoria Artheton e o aluno Dante Santiago.

~*~

~Brasil~

─Ei amigo ─ o homem chamou ─ vamos fechar ─ avisou se afastando.

─Ok, ok... Ok ─ Max respondeu com os olhos fechado.

Assim que o Galle conseguiu abrir os olhos, ele fechou reclamando da claridade, depois de um tempo Max tentou pisar no chão, porém não conseguiu captar a distancia e acabou caindo. Ele começou a xingar o ar e fechou os olhos lentamente querendo dormir.

─Eu acho que nosso amigo gringo precisa de um banho ─ Paloma falou para Guilherme, os dois começaram a rir.

─Vamos levar para minha casa, porque né... Sua mãe vai virar uma onça parda ao ver esse boy deitado no sofá ─ a voz do Guilherme era afeminada.

O rapaz ergueu Max nos ombros e levou para fora do local, enquanto Paloma chamava o taxi.

O taxi demorou alguns minutos até chegar, assim que embarcaram Gui falou o endereço e partiram até a casa do menino.

Os três entraram no local e Paloma acendeu a luz.

─Ah ─ Max reclamou mais uma vez, colocando a mão sobre os olhos.

─O gringo tá mamado. Vou levar ele até o chuveiro, se quiser tem bolo na geladeira ─ o dono da casa arrastou o Max até o chuveiro e o sentou, após Gui ligar o chuveiro na água gelada o bêbado pulou e esfregou os olhos, encarou Guilherme que começou a falar baixarias.

─O migo eu só estou te ajudando ─ o menino interrompeu ─ Parece que nunca viu uma bebida na vida, Deus do céu... Além de tudo, meu amor, eu sei falar inglês perfeitamente e não gostei nada, nada de você ficar xingando a minha mãe ─ a voz de Gui soou ofendido.

─Foi mal... Cara?! ─ Max se desculpou em português embora do sotaque inglês dificultasse muito, essa era uma das poucas frases que aprendera na balada.

─Tudo bem, vou pegar uma tolha e roupas...

Guilherme saiu e foi até a mala do inglês, vasculhou tudo, mas não achou o que queria.

─Problemas? ─ Paloma estava com um copo de suco na mão

─Ele pensa que vai para o polo Norte, só tem roupa de frio e aqui já estou frita.

─Vocês não tem muita diferença de altura, empresta uma roupa pra ele. ─ a garota sugeriu.

─Não temos o mesmo estilo ─ Gui cruzou os braços e fez bico.

─Você só vai empresta, não vai dar. Para de ser egoísta ─ a menina riu do egoísmo do amigo.

─Tá, então eu vou empresta aquela camisa rosa e a bermuda branca ─ o garoto riu fazendo em bico para não mostrar os dentes.

Os dois ouviram um barulho vindo do banheiro e quando os olhares se cruzaram caíram na gargalhada.

─Isso gringo, coloca tudo pra fora.

(づ ̄ ³ ̄)づ


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Notas finais do capítulo

Até



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