Colégio Eton- Interativa escrita por JC Forbes


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
2016 finalmente eeeeeeeeeeeeehhhhhhhh
Pessoas tenho que confessar que eu ia postar um capítulo no dia 31 de dezembro ou 01 de janeiro, porém quando eu reli o capítulo percebi que tinha muito Spoiler, pois a história passava alguns anos depois quando eles terminarem o colégio, dai eu acabei não postando....
E eu demorei mais do que eu esperava para escrever esse capítulo, pois não sei como eu machuquei a mão ou o pulso, não sei por que não quero ir no médico, mas dói, enfim agora minha mão está parecendo uma pata de um filhote de elevante múmia, e quando eu resolvi tirar a faixa só piorei a situação, pelo menos sei que não está quebrada =)
E antes de qualquer discussão, não aparecem todos os personagens... Vou postar o próximo logo.



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~*~

Após ter uma longa conversa com Harry, Eduardo voltou para o colégio ainda chocado com o que havia ouvido.

Assim que o professor entrou dentro no colégio procurou a aluna Sarah para entregar a carta. Despois de alguns minutos de procura a encontrou saindo do quarto de Cassidy e Calyssa.

─Hathaway ─ o mesmo chamou a menina que logo o encarou.

─Sim? ─ ela ligeiramente corou e olhou para os lados.

─Tome isso lhe pertence─ o professor tirou um envelope do bolso de dentro da blusa e entregou para aluna.

Sarah pegou o papel e o virou viu que era o tal admirador, ela sorriu e encarou Ed, talvez Gil tivesse se enganado e o admirador fosse mesmo Eduardo.

─Obrigada─ respondeu baixo e entrou do quarto novamente.

O homem riu da reação da menina e voltou para a sala dos professores.

Não demorou muito para que um Gil surgisse e o avisasse que o diretor estava esperando o professor na diretoria.

─Professor Eduardo─ o diretor disse colocando as mãos entrelaçadas em cima da mesa.

─Diretor─ o professor fechou a porta e não esperou o convite para se sentar.

─Vou ser prevê ─ avisou o diretor ─ o colégio, de maneira nenhuma, quer se interferir em um relacionamento amoroso entre alunos e professor, porém o senhor, como ex-aluno principalmente, sabe que o colégio em si tem uma imagem, mas como eu disse anteriormente não vamos interferir em relacionamento amoroso, só peço que seja mais discreto. Além do mais a senhorita Hathaway tem apenas 17 anos e... Bom tem outros alunos que podem sentir a mesma pode levar alguns benefícios em sua matéria...

─Diretor eu não estou entendo ─ Eduardo interrompeu o diretor, o professor estava confuso.

─Ah professor Eduardo, tudo bem você e a senhorita Hathaway ter um relacionamento amoroso, só que... ─ o diretor foi interrompido mais uma vez, mas agora foi por causa das gargalhadas do professor.

─Desculpe professor, mas não tem nenhuma relação amorosa, acho que o senhor deve ter se enganado ─ Ed falou em meio à risada.

─Mas uma aluna me certificou que o senhor estava enviando algumas cartas amorosas para a senhorita, a aluna viu o senhor entregando o envelope ─ Antônio se defendeu, o mesmo estava corado e as risadas permanentes do professor não ajudavam muito.

─Não sei que aluna teve a coragem de contar uma história sem cabimento como essa, mas estou aqui por puro profissionalismo, eu tenho ética e já mais me envolveria com uma aluna. Diretor, você me conhece ─ a voz do professor soou ofendido.

─Mil desculpas professor, eu irei me certificar que conversar com a responsável desse encontro. Em todo caso acabamos, mas fico feliz em ser uma mentira já que as consequências iriam vir ao senhor ─ o diretor confessou envergonhado.

Eduardo saiu da sala ainda rindo, o diretor logo se tratou de chamar a tal aluna.

Sarah entrou e fechou a porta atrás de si, encarou as amigas com um enorme sorriso e mostrou a carta, todas abriram um pequeno sorri e incentivando a garota abrir e ler logo, a mesma rascou o envelope e puxou uma folha de caderno e começou a leu em voz alta.

Olá senhorita,

Já faz algum tempo que não lhe mando nada, mas não pense que te esqueci.

Bom, provavelmente a senhorita está pensando que eu sou o outro cara, mas para acabar logo com isso resolvi dizer quem sou. Sabe aquele moleque que se achava o tal? Ou aquele que vivia fugindo do colégio? Aquele que a deixou andar na amada moto dele? Ou simplesmente aquele que jugavam ser o “bad boy”? Pois é, imagino que seja difícil de pensar que o Vasconcelos aqui faria algo tão gay. Estou me achando um estupido não só pelo fato de estar escrevendo isso, mas também por ter fingido que havia morrido e abandonado todos, principalmente Charles. Estou indo para o Brasil para tentar fugir de mim mesmo, mas antes de partir tenho que te explicar tudo.

Se acaso quiser rasgar essa carta sem terminar de ler, eu vou entender.

Vou começar explicando o motivo da minha “morte”, não sei se realmente justifica, mas vamos lá...

Minha mãe, Samantha, após a morte do meu irmão, Vitor, cismou em querer me casar, isso é muito bizarro, segundo ela pelo fato de eu ser o mais velho tenho que assumir as responsabilidades e entre elas as empresas da família. Ok, casar até vai, mas eu não tinha direito a escolha, ou seja, eu teria que casar com a Renata, sim essa mesmo, a bruaca da Renata, mesmo sabendo que minha mãe não tem esse direto, eu sei do que ela é capaz e digamos que ela estava suportando isso pelo meu namoro com a Cammy, à gente ia se casar (não consigo me ver casando), mas aconteceu o que a senhorita já sabe, Cammy morreu, obviamente eu fiquei mal e pensei enquanto dirigia (acho que foi isso que fez eu bater a moto)... Mas sem entrar nesse assunto, eu iria ser obrigado a me ajuntar com a bruaca, e pensar que tudo isso é pelo fato de minha mãe querer continuar no “poder” das empresas.

Enfim, mas agora falando de como essa coisa brotou em mim, estou falando dessa coisa chamada “amor”, acho melhor falar como me apaixonei tão rápido após a morte da Cammy, pois eu entendi recentemente e quero dividir esse... Conhecimento?!

Um dia, há muito tempo atrás, me falaram que um coração só é completo quando encontramos a pessoa certa, mas antes disso acontecer às partes separadas são preenchidas pelo o amor da família com o individuo, explicando melhor é como se cada pessoa tivesse um parte do coração e quando elas se apaixonam se torna um coração cheio e completo, porém a minha parte do coração não está cheia, como eu disse para Iselly (em outras palavras) não tive a “amor” e a atenção que uma criança precisa ter quando pequena. Quando eu conheci a Cammy, ainda pequeno, ela conseguiu encher minha parte do coração, mas não formamos um coração completo, eu continuava com minha parte do coração, mas ele estava cheio e pronto para encontrar à outra parte para completa lo. Em poucos dias te observando nasceu algo que me fez mudar, mesmo eu não aceitando. Confesso que saber que a senhorita estava gostando (não sei se esse é o termo certo) do Eduardo, meu melhor amigo, me machucou, porém não tinha o que fazer, não posso te roubar e te proteger, já que a senhorita não sente o mesmo.

Sarah, eu evitei te chamar pelo nome ou por “você”, pois não sou tão próximo e também nem quero, não posso suportar a dor de ter você tão perto e... Sabe aquela frase “melhor um do que dois voando”? Eu escolhi a felicidade dos dois, a liberdade para eles voar. Porque estragar a felicidade de dois? Se eu fizer isso será dois pássaros sofrendo... Enfim, desculpe- me.

Atenciosamente,

Ian Vasconcelos

P.s.: Dentro do envelope possui outra folha, a mesma tem uma música com notas para violão.

No começo a menina leu animadamente, principalmente quando o admirador falou que ia dizer quem era, mas logo ao descobrir o sorriso se desfez e quando leu o nome “Ian Vasconcelos”, Sarah encarou Iselly, embora todas estivessem sem entender nada.

─Você leu certo Sah? ─ perguntou Cassidy ─ Isso só pode ser brincadeira, pois todas sabem que não é possível que ele seja o admirador, certo?

─Tenho que falar com Charles, ele precisa saber ─Iselly se levantou da cama já decidida.

─Tá, tanto faz, ele falou que tem uma música ai dentro ─ Calyssa apontou para o envelope nas mãos de Sarah ─ lê, talvez ele explique algo ─ a mesma completou.

Sarah não hesitou logo pegou envelope e entregou para Cassidy, segundo a mesma não estava em condições para ler. Cassie pegou outro papel de caderno e leu baixo:

Você não está mais aqui, mas saiba que ainda te amo,

E todas as noites antes de dormir ainda te chamo

O tempo não deixou me despedir...

Não sei o que é esse sentimento que não consigo impedir

Só sei que ele está me corroendo por dentro.

Destruindo-me aos poucos sem que eu compreenda.

Toda vez que me lembro de ti fico alucinado,

Acredito que em algum dia vamos nos encontrar,

Você estará linda como sempre, e eu... Acabado.

Morto por dentro pela saudade,

Pelo pedaço do meu coração que foi deixado para trás,

No começo pensei que era apenas uma amizade,

Mas o destino tem outras regras.

Se lembra daquele dia em que você sorriu?

Meu mundo parou naquele exato momento.

Te ver feliz é melhor do que qualquer coisa,

Mesmo que você não perceba, mas você é tudo.

Tudo o que sonhei,

Tudo o que sempre quis,

E tudo o que perdi.

Lutei contra a dor e fugi,

Mas ela foi mais rápida, me deu uma facada,

Me matou e riu da minha cara, e

Agora estou perdido em um mundo onde tudo é nada.

Ian Vasconcelos

─O.k. ─ Ise estava se pronunciou aterrorizada com a música ─ Sah me entrega a carta ou a música, talvez dê para reconhecer a letra. Vou ver o Charles e já volto ─ a baixinha saiu logo depois que sua amiga entregou a música.

As demais releram a carta de novo e de novo para ver se não era pegadinha. Calyssa propôs para elas irem falar com o professor Eduardo, já que o mesmo entregou a carta.

Alguns minutos depois todas se separam, Sarah foi atrás de Eduardo enquanto Cassidy ia até o diretor e Calyssa até a Gil.

Assim que Iselly avistou o namorado, caído e com um olho roxo, correu até ele para socorre lo.

─Isinha meu amor que bom te ver, eu tava pensado e saquei que você estava certa, eu tinha e vou fala com minha mãe, pois não vou ver a tia da sobrinha da amiga do namorado da Renata ─ Charles estava com bafo de álcool e se embananava ao falar.

─Char o que aconteceu com o teu olho? ─ Ise perguntou tentando levantar a rapaz.

─James me bateu, acho que foi por que eu dei um soco na cara do... Do... Liam, isso do Liam ─ a menina permaneceu calada, apoiou o garoto no ombro e o arrastou para dentro do colégio.

─Você acredita que ele pegou meu saquinho de pó? Sabia que eu tinha pagado e caro naquilo, dai ele pego tudo─ Vasconcelos continuou a falar ─ Isa, você vai me perdoar? ─ ele parou para encarar a namorada.

─Charles você precisa de um banho, depois conversamos ─ a menina continuou o caminho.

─O loco mano, eu bati no Liam, devemos nos desculpar porque, caso ao contrario, o velhote vai me incomodar e falar que não posso bater no Liam. Isabelly você está de prova que foi sem querer.

─Isabelly? ─ Iselly perguntou fechando a cara.

─ Seu nome ué ─ ele gargalhou ─ vou te chamar de tampinha igual o... O... O... Qual é o nome dele mesmo? É o... Sabe aquele lá, então é esse ai que eu tô falando.

─Charles cala a boca.

─Sabia que meu nome do meu é Henry. Eu sou o único dos meus irmãos de ter três ─ ele mostrou quatro dedos ─ nomes, porque eu sou especial.

─Com certeza você é especial. Você está com a chave do quarto?

─Não.

Iselly voltou a puxar o namorado, que agora estava quase dormindo, até encontrar ajuda.

Rodaram os corredores até que encontraram Viktoria e Dante conversando. Iselly largou Charles no chão e pediu para que Dante levasse Charles até um chuveiro, Dante olhou para o menino que brincava com a parede e depois encarrou a menina.

─O que aconteceu? ─ o mesmo perguntou já sabendo a resposta.

─Bebida e se duvidar droga.

Dante sem perguntar mais nada, apoiou Charles no ombro e foi até o banheiro próximo, após ligar o chuveiro colocou a cabeça de Char, o que começou a reclamar por causa da água gelada.

─Entendeu? ─ Iselly perguntou após de contar tudo o que havia acontecido.

─Você já contou pro Charles? ─ a morena estava desacreditada.

─Ainda não, vou contar assim que ele estiver melhor ─ a baixinha suspirou entediada.

─O que você acha que vai acontecer depois que ele saber que o irmão está vivo?

─Não sei, só não quero que ele se meta em problemas...

Já de madrugada todos estavam descansando, pois logo pela matina haveria aulas. Os alunos foram informados, no jantar, que os uniformes já estavam a caminho, o diretor mostrou as fotos das roupas e ninguém reclamou.

As meninas, Sarah, Cassidy e Calyssa, conversaram com os adultos sobre a suposta carta. O diretor achou que não passava de uma brincadeira, a Gil falou que isso era impossível e o Eduardo desconversou.

─Geovanni acorda ─ chamou Ewerton ─ Geo acorda logo ─ chamou novamente atacando um travesseiro no rosto do nerd que se escondida de baixo da coberta.

─Cala boca e vai dormir ─ a voz de Geovanni saiu abafada.

─Olha isso ─ Ewer virou o computador na direção do amigo. A claridade iluminou todo o quarto.

─Brasil versos Argentina, próximo domingo em Londres Brasil irá jogar contra a Argentina ás 19 horas, os ingressos já estão á venda no site ─ leu Geo com dificuldade por estar sem os óculos.

─Eu comprei cinco ingressos. Vamos? ─ Ewerton perguntou animado.

─Ewer vai ser em Londres, não tem como ir a Londres assim do nada. Aliás vai ser domingo, não tem como chegar lá, precisamos de passagens de ônibus e o colégio nem deixa a gente sair tão tarde.

─Por isso eu compre cinco ingressos! Um para mim, um para você, uma para o Jay, um para Selena e um para a Mylena ─ Nascimento explicou mostrando os dedos para não se perder.

─Tenho certeza que as meninas não vão querer ir ─ Geovanni virou para o lado da parede para voltar a dormir.

─A Selena vai ir se o Jason for, e o Jason vai. Já a Mylena ela tem que ir, já que ela é quem tem um helicóptero a disposição para nós levar até Londres, então o seu objetivo é: convence-la.

─Meu objetivo é dormir. Boa noite.


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Notas finais do capítulo

É para ser isso... Enfim obrigada e vamos que esse 2016 tem tudo para ser bom...
Bjss
Até



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