Os Jogos Dos Deuses escrita por Tsumikisan


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

opa.



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Hollywood era uma cidade incrível. Talvez Marina pudesse ter aproveitado mais o que o lugar tinha a oferecer se não houvessem três harpias atrás dela durante todo o trajeto.

— Não fuja, Almoço! Prometemos te devorar com carinho! – uma delas gritou.

Ela e os outros dois semideuses não ousavam parar. As três estavam seguindo-os desde que puseram os pés em Nova York. A principio eram quatro, mas Sofia havia acabado com uma delas facilmente quando esta tentara se aproximar deles sem as outras para ajudar. Também houve um momento em que eles haviam conseguido despista-las viajando por mar. Uma das coisas boas de ter escolhido filhos de Poseidon para ajuda-la na missão, já que eles conseguiram percorrer um bom caminho dessa forma. Só que depois de um tempo pareceu que as correntes marítimas pararam de colaborar e começaram a tentar arrasta-los para longe de seu objetivo.

— Deve ser Oceano tentando nos impedir. – Sofia havia dito.

Marina concordou, mas algo em sua postura denunciava que estava nervosa. Ficaram tranquilos por pelo menos dois dias antes das três harpias aparecerem de novo, gritando insultos e ameaçando devora-los.

Agora corriam pelas ruas movimentadas de Hollywood, já que não podiam simplesmente parar para lutar no meio de tantos mortais. Marina se perguntava qual seria a visão que a névoa proporcionava a eles. Pelo menos Milord tinha dado a ela um conjunto de vestes do Acampamento, então ela não estava usando sua saia feita de algas. Bem, ela gostava daquela saia...

—Ali! – Nico gritou, apontando para um galpão. – Vamos nos esconder!

Sofia concordou e parou de correr por um instante, estendendo a mão por um hidrante atrás deles. Ela pareceu se concentrar bastante e assim que as harpias se aproximaram o suficiente, o hidrante explodiu, jorrando água com força nos monstros. Elas xingavam, cuspindo e tossindo, enquanto os três aproveitaram o momento de distração para entrar no galpão. Marina e Sofia deitaram-se no chão acarpetado no mesmo momento, respirando com dificuldade. Nico abriu uma pequena fresta da porta e disse:

— Elas passaram direto. Idiotas.

— Com licença? – alguém disse em voz alta.

Eles perceberam que não estavam sozinhos ali. Haviam parado no que parecia ser o saguão de entrada de um hotel. Muitas pessoas vagavam por ali, mas todos pareciam deprimidos demais para sequer olhar na direção deles. O chão era coberto por um carpete vermelho e havia um balcão com uma placa dizendo “Bem vindo aos Estudios M.A.C!”. Atrás dele tinha uma televisão de tela plana enorme e Wlad estava na tela.

Ele analisava um monte de pedras e destroços entulhados no que parecia antes ser a entrada de um túnel. Enquanto assistiam, ele parecia tentar puxar algumas partes para ver se desbloqueava o local. Vendo que não conseguiria tão facilmente com as mãos, ele se ajoelhou e tocou o chão. As paredes da caverna tremeram e os destroços bloqueando a porta começaram a se soltar com força, caindo perigosamente perto de sua cabeça. Wlad só desistiu da idéia quando foi caso atingido por uma pedra na cabeça. Ele suspirou e se levantou, voltando a estudar a obstrução.

— O que aconteceu? – Sofia perguntou, alarmada.

— O Filho de Hefesto mandou tudo pelos ares ontem a noite. – Eles notaram que um homem alto usando um terno à risca de giz e óculos escuros estava parado do lado deles, de braços cruzados. — E é o que eu farei com vocês se não me disserem o que querem afinal.

— Ah... Nós... Queremos... Ah... – Eles gaguejaram, olhando uns para os outros. Marina enfim deu um passo a frente.

— Sou Marina, filha de Ceto. Estou aqui para ver o Senhor Hades.

—E o que te faz pensar que o Senhor Hades quer ver você, garota? – o homem riu. Ele tinha um crachá no peito indicando que seu nome era Caronte.

Marina ergueu o queixo, mesmo sendo milhões de vezes mais baixas que o homem e disse num tom autoritário:

— Por que eu tenho isso.

Ela ergueu a mão e o ar pareceu rodopiar ao redor dela até formar uma concha minúscula. Parecia fossilizada, pois era branca e opaca, mas Caronte obviamente se impressionou. Ele retirou os óculos para ver melhor, mas Marina tirou o objeto de seu campo de visão rapidamente.

— Tudo bem. – Ele bufou, se afastando. – Vou avisar que você está aqui.

— Obrigada.

Ele foi para o balcão e no momento em que ele desviou o olhar, Marina correu para se juntar aos semideuses que assistiam em primeira mão o que ocorria na Arena. Agora a visão deles era de Bella e GG lutando contra aranhas do tamanho de um pastor alemão. Bella segurava o próprio braço com força, mas este parecia estar inchando e começava a ficar levemente avermelhado.

— Quem morreu? – Marina perguntou aos outros.

— Não sabemos. Ninguém comentou nada sobre ainda, provavelmente a imagem das mortes foi ontem a noite. – Nico murmurou. – Provavelmente só saberemos quando voltarmos ao Acampamento...

— Quatro foram explodidos ontem a noite. – Caronte disse, se aproximando sorrateiramente pro trás deles. – Entre eles o filho de Hefesto. Mas não me perguntem quem são os outros, por que eu realmente não ligo para isso. Aqui, peguem.

Ele empurrou um crachá para cada um. O de Marina dizia: “Olá, eu sou Uma Deusa Menor Irritante e não estou morta!”. Os de Nico e Sofia eram iguais, só que estava escrito “Semideus Irritante” no espaço pontilhado. Caronte apontou para o elevador.

— Coloquem o cartão de visitante na abertura. Levara vocês direto a Hades. – ele sorriu sombriamente. – Boa sorte.

Abrindo passagem entre as pessoas sem vida que circulavam pelo saguão, os três seguiram a indicação de Caronte, entrando no elevador. Não haviam botões, apenas a abertura já mencionada. Marina respirou fundo e colocou o próprio cartão ali. A luz do elevador ficou verde e ela sentiu o estomago embrulhar quando começaram a descer.

— Quem vocês acham que foi? – Nico perguntou.

— Não sei. Se Aron foi explodido, provavelmente Frost também. Sabemos que Wlad, GG e Bella estão vivos, então resta Ias, Iolanda, Brant e Leo. – Sofia disse, contando nos dedos.

— Será que vamos chegar a tempo?

— Claro. Marina tem um plano, não tem?

Marina, que estivera em silencio durante todo o tempo, sobressaltou-se. Ela sentiu os olhos azuis de Nico analisando-a quando se virou e disse:

— É claro que tenho. Deixem comigo.

Pareceu que estavam ali há horas. Certamente o mundo inferior ficava uns bons andares abaixo do nível da terra. Finalmente depois de muito tempo a luz do elevador ficou vermelha de novo e eles ouviram um sininho baixo tocando. As portas se abriram, revelando uma sala de estar decorada num estilo bem gótico, iluminada apenas por uma lareira. Havia uma televisão ali também e agora eles recebiam imagens ao vivo de Gabi segurando o braço de Sara com força, levando-a pelo túnel enquanto chamava por Michel.

— Olhe só o que temos aqui. – Alguém próximo a televisão disse.

Marina desprendeu seus olhos da tela e encarou o Deus a sua frente. Ele vestia um sobretudo preto e tinha o cabelo cacheado penteado para trás. O formato de seu rosto e a barba lembrava muito o de Milord. Não havia um pingo de humor em sua voz quando ele se dirigiu a ela:

— Marina, aquela que veio do Mar. Quem são seus amigos? Filhos de Poseidon, suponho.

— Supõe certo. Sofia e Nico, do chalé três. – ela acenou para cada um deles com a cabeça ao dizer seus nomes.

— Nico? Tenho um filho chamado Nico. – Hades não pareceu se comover com a coincidência. – Sofia não é? De você eu me lembro. Aborrece constantemente alguns de meus filhos. Quebrou a espada que dei a Ana Flávia de presente.

— Ao seu dispor. – Sofia fez uma reverencia exagerada.

Hades os analisava sem piscar. Parecia entretido com aquilo tudo, mas seus olhos toda hora perdiam o foco e se desviavam para a televisão. Na tela, parecia que Adrila havia encontrado uma passagem adjacente ao abismo totalmente iluminada por um brilho amarelado. Ela seguia firme em frente, como se estivesse sendo chamada. Marina balançou a cabeça, mantendo o foco na conversa que deveria ter. Ela se aproximou e disse, convicta:

— Preciso que você retire a maldição de seu filho.

— Por que eu faria isso? Foi a mãe dele quem o amaldiçoou. – Hades passou a mão pela barba, entediado. – Deveriam pedir a ela que o fizesse.

— Afrodite amaldiçoou Milord? – Sofia perguntou num tom de deboche. – Por quê?

— Creio que por minha causa. Não aceitou muito bem minha rejeição. – O Deus do submundo deu uma risada seca. - Veja bem, já tenho uma Deusa como esposa, não poderia querer alguém melhor. E Afrodite só queria mais um brinquedinho para a coleção dela. Você acha que sou tolo, garota?

— Mas o que Milord tem a ver com isso?! – Nico protestou.

— Afrodite não aguentaria vê-lo diariamente no Olimpo, seria um lembrete o tempo todo de como ela fracassou. Por isso o amaldiçoou e fez com que tivesse que viver entre mortais para sempre... Ou até que eu peça desculpas.

Ele deu uma risada alta e irônica, como se a simples idéia fosse ridícula. Nico ficou muito vermelho e apontou para o Deus com fúria.

— Isso não é justo! Não foi culpa dele.

— Os Deuses são assim, garoto. – Hades bocejou.

— É claro que são. Mandaram os próprios filhos para um jogo mortal! Um a mais ou um a menos não faz diferença, certo?

— Você diz isso, semideus, mas quero ver me negar o quanto todos naquele Acampamento ficam ansiosos para receberem uma missão. E quanto mais perigosa, melhor, pois a honra quando voltar só será maior! O que não são esses jogos, se não só mais uma missão mais diretamente focada na morte?

Ele olhou para a televisão novamente. Gabi e Sara estavam de volta e pareciam correr em direção a algo... Ou de algo. Hades balançou a cabeça e sentou-se no sofá de couro preto que tinha em frente a lareira, servindo-se de uma taça de um liquido escuro e estranho.

— Devo admitir que não concordei com a idéia. Foi a contragosto que escolhi Rubens, meu filho, para me representar. E sobre a garota, Natália, Ares confirmou que eu não me arrependeria de apadrinha-la. – ele bufou. – Total perda de tempo, os dois. Espero que agora que sobreviveu a explosão, Rubens faça o que deve ser feito.

— Ele estava na explosão? – Marina perguntou, confusa. – O que seria “fazer o que deve ser feito”, afinal?

— Se aliar com o filho de Hermes, óbvio! Rubens é tolo, não teriam sobrevivido se o tal garoto não tivesse empurrado os dois bem no momento em que tudo explodiu. Estava cego pela vingança.

—Com o pai que tem, também. – Sofia disse baixinho. Hades a fuzilou com o olhar.

— A questão é, eu não ligo nem um pouco para esses Jogos. Teria algum orgulho se meu filho ganhasse, claro. Mas para mim, é só mais uma missão idiota que vocês têm que completar. Não sei onde Nêmesis foi arrumar essa idéia.

— Então a idéia foi dela, não dos Olimpianos. – Marina afirmou.

— Certamente. Ela já tinha tudo pronto quando nos avisou. Só precisamos escolher quem apadrinharíamos.

Os três garotos se entreolharam, nervosos. Suas suspeitas estavam sendo confirmadas.

— Achamos que alguém está controlando Nêmesis. – Sofia declarou.

— Ah sim, vi o filho de Hermes dizendo isso na entrevista. Quem sabe? Não a vemos no Olimpo tem um bom tempo. Desde a última guerra contra Gaia, há trinta anos...

— Tem trinta anos que vocês não veem uma Deusa e nem se preocupam? – Nico disse, incrédulo.

—Os Deuses somem e voltam com os tempos. Alguns preferem não sair de seus locais de conforto, principalmente esses menores aí. Não é algo que importe muito.

— Claro que importa! Achamos que ela está sendo controlada por Cronos! – Marina disse com a voz esganiçada.

Hades pareceu ter virado uma estatua. Ele encarava a garota com o cenho franzido, esperando que ela dissesse que aquilo era uma piada. Como ela não desmentiu, ele deu uma risada que pela primeira vez era sincera.

— Cronos? Controlando Nêmesis? Impossível. Ele não esta forte o suficiente para isso.

— Por que não? Ele já controlou Ares antes. – Nico lembrou.

—Acredite garoto, desde esse dia a gente têm vigiado Cronos com muito cuidado.

— Vai me dizer então que ele não está agitado?

— Bem... – Hades hesitou levemente. – Ele anda nervoso, sim. Mas você também ficaria nervoso se estivesse preso no Tártaro não é mesmo?

— Senhor Hades. – Marina disse gentilmente. – Acredito que seja uma trama dos Titãs para distrair os Deuses e começar uma nova guerra.

— E o que você espera que eu faça quanto a isso? – O deus encenou um bocejo.

— Por favor, permita que Milord entre no Olimpo. Precisamos saber o que está acontecendo. – Ela disse, provavelmente parecendo mais confiante do que estava se sentindo.

—Está me pedindo que peça desculpas a Afrodite então? – disse com ironia. – Só isso?

— Não estou pedindo, na verdade. – Marina ergueu a mão e a concha branca apareceu novamente. – Estou cobrando um favor.

Hades a encarou intensamente e deu um sorriso ardiloso.

— Roubou isso do seu pai não foi? Ele não deve estar nada feliz. Me fez um serviço uma vez, Poseidon. E eu fiquei devendo uma para ele. Bom, para sua sorte, eu irei aceitar. É melhor fazer o que uma garota tola como você pede do que aguardar algo vindo dele.

— Então você vai se desculpar com Afrodite? – Sofia sorriu.

— Irei, como forma de cumprir o favor. – a concha desapareceu da mão de Marina e apareceu na de Hades. – Mas aviso-lhes, é uma total perda de tempo.

— Não tenha tanta certeza. – Nico cruzou os braços.

— Vocês vão ver. Megera!

As sombras na sala tremularam e se aproximaram, juntando-se e formando um corpo que começou a tomar forma. Uma fúria surgiu ao lado de Hades, sorrindo maliciosamente para os três garotos. Ela fez uma reverencia para seu mestre, esperando o comando.

— Leve-os até Prometeu. E depois tire eles daqui o mais rápido possível, por favor.

— É claro, meu Senhor. – a Fúria fez outra reverencia e começou a andar de modo desengonçado até a porta, passando perigosamente perto de Sofia e fazendo com que a garota sentisse calafrios.

Ela e Nico seguiram a fúria, agradecidos por finalmente poderem sair dali. Mas Marina esperou um pouco, encarando Hades com curiosidade. O Deus sustentou seu olhar e ficaram nesse embate durante algum tempo, até ele se movimentar pela sala até uma prateleira cheia de livros. Ali ele pegou uma orbe negra que parecia conter névoa dentro e com quatro passos largos pela sala, entregou para ela.

— Quebre-a quando, somente quando, tudo isso acabar. Se você o fizer antes, não me responsabilizarei. E não diga a ninguém onde conseguiu isso, entendido?

— Tudo bem. – ela afirmou, segurando a orbe com delicadeza. Era bem fria. – Obrigada, Senhor.

— Que os Olimpianos não digam que eu nunca ajudo semideuses. – Ele respondeu secamente, virando-se. Mas pareceu se lembrar de algo, pois olhou para ela novamente. – E diga ao seu amigo que não foi muito prudente enviar aqueles presentes a Rubens.

Ela abriu a boca, mas fechou rapidamente. Sentindo que havia sido dispensada, Marina correu atrás dos amigos. A fúria andava calmamente, ignorando a tensão entre os três. Eles esperaram até sair do palácio de Hades para cada um gritar ao mesmo tempo e um com o outro:

— Você roubou seu pai?!

— Então foi você quem enviou o presente para Rubens sem que ninguém visse!

— Milord foi amaldiçoado por Afrodite! – Essa ultima era Sofia, que havia começado a rir.

Nico ficou vermelho e resmungou, olhando para os pés:

— Ele teria morrido. Ninguém ia mandar nada para ele, por causa do pai dele. Eu faria isso por qualquer um na arena.

— Claro que faria. – Marina disse sinceramente, colocando a mão no ombro dele. – Vamos logo, Megera parece impaciente.

A fúria agora voava em círculos em cima deles. Quando começaram a andar, ela seguiu em frente, mostrando o caminho. Eles andaram pelos Campos de Asfódelos evitando tocar todas aquelas almas perdidas que não haviam sido consideradas nem boas nem más. Ninguém conversava, pois parecia que o lugar estava sugando toda a felicidade que eles haviam adquirido ao conseguir aquilo que buscavam. Megera os levou até uma pedra onde um homem estava acorrentado, olhando para longe com um ar deprimido. Sua barriga estava aberta e seus órgãos internos estavam expostos. Marina já sabia o que estava por vir e desviou o olhar no momento em que uma águia enorme apareceu e começou a devora-los.

Prometeu olhou para os olhares de repulsa nos rostos deles e sorriu abertamente. Ignorando completamente a presença da Fúria, ele disse:

— Uma nobre visita em tempos tão difíceis. O que fazem aqui, semideuses?

Sofia pestanejou e olhou para Marina, meio confusa.

— Realmente, por que estamos aqui? Já conseguimos o que queríamos.

Marina a principio concordava. Mas então refletiu sobre o que Hades havia dito e de súbito soube exatamente o que dizer.

— Vocês, titãs, estão planejando dominar o Olimpo novamente?

— Dominar o Olimpo? – Prometeu deu uma risada baixa. – Ah, querida, em breve não haverá Olimpo para dominar. Ele quer reconstruir tudo.

— Reconstruir tudo? Como assim?

— Existe uma historia da mitologia Cristã, sobre um homem chamado Noé. O Deus cristão criou esse mundo e por conta da perversidade humana, decidiu destruir tudo e poupar um único homem. – O Titã contou, com olhando fixamente para Marina. - Ele também pensa assim. Tem atormentado a mim e aos meus irmãos em nossos sonhos, pedindo ajuda, mas nem mesmo nós somos capazes de contradizê-lo. Sei que Cronos está ajudando, por medo ou talvez por ser idiota o bastante para achar que vai ganhar algo com isso. Oceano está agitado, com medo do que pode acontecer. E eu? Bem, pela primeira vez, sinto que adoro essa águia.

Ele olhou para o animal devorando seu fígado. Marina respirou fundo, sentindo a garganta seca e os membros pesarem. Sua voz saiu esganiçada e tremula, pois ela tinha medo de saber a resposta para a pergunta:

— Quem é Ele?

— Ah, querida. – Prometeu respondeu, olhando-a com tristeza. – O próprio Caos, obviamente.


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Notas finais do capítulo

eita.



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