Minha mãe me levou ao aeroporto com as janelas do carro vermelho dela abertas. Fazia 24 graus em Phoenix, o céu de um azul perfeito e sem nuvens. Eu estava com meu vestido preferido do momento – sem mangas, de renda branca curto(http://www.infohoje.com.br/wp-content/uploads/2013/12/vestido-branco-com-babados-de-renda-195x300.jpg ) ; eu vesti como um gesto de despedida. Minha bagagem mão era minha bolsa com umas das minhas maquiagens e meu iphone (http://capinhaparaiphone.com/media/catalog/product/cache/1/image/800x800/f928d41deb477c0f1516e1040f9f1ca5/s/c/screen_shot_2014-01-21_at_9.12.42_pm.png).

Na península Olympic, do noroeste do estado de Washington, há uma cidadezinha chamada Forks, quase constantemente debaixo de uma cobertura de nuvens. Chove mais nessa maldita cidade do que em qualquer outro lugar do mundo pra mim. Foi nesse lugar e de suas sombras melancólicas e onipresentes que minha querida mãe fugiu comigo quando eu tinha apenas meses de vida. Foi nesta cidadezinha que eu foi obrigada a passar um mês a cada verão perdendo o melhor do verão o meu querido sol, até ter 14 anos. Foi ai que eu finalmente bati o pé e nos últimos três verões, meu pai Charlie, passou duas semanas de férias comigo na Califórnia.

Era para Forks que eu estava indo agora – uma atitude que eu assumi com muito pavor. Eu odiava Forks. E adorava Phoenix, adorava o sol e o calor intenso. Adorava a cidade esparramada e vigorosa.

–Bella – disse minha mãe pela centésima vez, antes de eu entrar naquele maldito avião – você não precisa fazer isso.

Minha mãe era parecida comigo, a não ser pelo cabelo curto e as suas rugas. E comecei a sentir pânico ao olhar para ela, como eu era capaz de deixar minha mãe amorosa, instável e descuidada aqui sozinha? Mas tinha que manter a calam por que ela tinha a Phil, então o ela não botaria fogo não casa, haveria comida na geladeira e alguém para ela ligar quando se perdesse na cidade, mas mesmo assim...

–Eu quero ir – menti, eu não gostava de mentir mesmo mentindo bem não gostava ou melhor odiava, mas ultimamente esta ficando fácil lindar com isso.

–Diga a Charlie que mando um beijo

–Vou dizer

–Vou ver você longo – insistiu ela – Pode mim ligar a qualquer hora se quiser voltar. E vou estar aqui se você precisar de mim meu amor.

Podia ver o quanto ela iria ficar infeliz se eu fizesse isso que acabara d prometer.

–Ai mãe para com isso, vai ser maravilhoso imagina o quanto de gatos deve ter la esperando uma novidade. Relaxa vai dar tudo certo, eu te amo mãe. Ela mim abraçou com força e mim deixou ir para minha prisão, então depois ela se foi.

De Phoenix para Seattle são umas quatro horas de viagem e mais uma hora de carro ate forks e era isso que mim incomodava. Charlie foi muito gentil e agradável com isso tudo, ate parecia satisfeito com a minha mudança mas passar uma hora com ele sem duvida seria estranho, já que ele não era muito falante e eu quando estava com ele não falava quase nada. Quando eu cheguei em Port Angeles, e adivinha estava chovendo e mesmo depois de mim despedir do sol eu mim sente desanimada. Como eu imaginava meu pai estava na radiopatrulha, já que ele era chefe de policia do bom povo da cidade horrenda, assim que ele mim viu veio mim da um abraço meio desajeitado.

–É bom ver você, Bells – disse ele sorrindo –Você não mudou muito, só um pouquinho crescida e a proposito como esta Renée?

–A mamãe esta bem, e é bom ver você também pai – Eu não tinha direito de chama ele de Charlie na frente dele.

Como eu tinha praticamente um caminhão de malas foi super difícil de caber tudo no carro mas nos conseguimos, porem ainda viria mais bagagem já que eu e minha mãe havíamos comprando mas roupas de frio para mim, por que eu não quase não tinha roupa de frio.

–Comprei um carro para você junto com sua mãe – ele falou enquanto se ajeitava no carro.

–Que tipo de carro? –eu perguntei com medo por ele ter falando “um bom carro” .

–Não vou dizer como é, vai ser uma surpresa.

–Onde comprou?

–Na verdade, foi mais sua mãe que escolheu ela só mim mandou opções e nos escolhemos. – ele falou e fiquei aliviada por que sabia que minha mãe tinha um super gosto e sabia do que eu gostava.

–Se lembrar do Billy Black de La Push? – eu lembrava que La Push era tipo uma aldeia praia só que sem sol é claro.

–Não

–Ele costumava pescar com a gente nos verões – ele falou tentando mim fazer lembrar, o que foi horrível já que eu odiava pescar e estava a tudo momento tentando bloquear essas lembranças da minha mente.

–Ele esta de cadeira de rodas agora – ele falou de um jeito triste e mim comovi

–Serio, ah pai que pena coitado dele.

–É, mas ele esta conseguido viver com esta mudança.

Depois disso nos falamos mais um pouquinho sobre o aterrorizante clima mas nossa conversa não passou disso e no final não foi tão ruim quanto eu esperava que ia ser. Então comecei a presta mais atenção na paisagem era linda era claro isso mas era verde demais : as arvores, os troncos eram cobertos de musgo VERDE, além dos galhos, a terra. Ate quando se respirava o ar era verde. O planeta alienígena.

Por fim chegamos em casa, ele ainda morava no mesmo casarão de quando eu era criança, não que eu não gostasse de lá eu gostava da casa já que foi minha avó que construiu a casa deu de presente para eles quando eu nasci e a minha mãe decorou.

(Site com fotos da casa : http://housevariety.blogspot.com.br/2010/12/mandeville-canyon-residence-by.html#.VYSqGvlVikp )

Depois de sair dos meu devaneios olhei para meu pai vi ele parado ao lado de um carro que tinha um laço em cima, estacionado em frente da casa, então deduzir ser o meu carro e pra falar a verdade eu amei

Era um carro esporte italiano com uma cor branca reluzente, sem nem um arranhão e sem nem um exagero chegava a brilhar (http://cro.i.uol.com.br/album/carro_branco_f_003.jpg).

–Ahhhhhhhhhhhhh – comecei a gritar de felicidade – Caramba, pai eu amei, adorei! Obrigada! – E o meu dia que estava pavoroso estava bem mais feliz, por que não ia andar ate o colégio o que acho horrível e nem ia andar na radiopatrulha do chefe.

–Que bom que você gostou filha – disse Charlie um pouco sem graça

Depois ele começou a mim ajudar a levar as minhas malas para meu quarto, o que foi preciso varias viagem para levar todas para cima ( quarto da Bella : https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/af/99/c8/af99c8c80ba30008ab602ec25e4f9616.jpg ), ainda estava do jeito que eu mim lembrava e do jeito que eu mandei o decorador deixar o piso de madeira, as paredes que eram azuis agora estavam roxas, as janela que eram duas e pequenas agora viraram uma janela só grande e bem iluminada, as cortinas de renda amarela que antes cobriam as duas janelas deram lugar para uma cortina corta luz branca e uma cortina de miçangas azuis e rosa – tudo tinha um pouco da minha infância mas de uma maneira mais jovens, pratica e moderna que era do jeito que eu estava agora. O quarto havia um banheiro o que era um alívio por que divide um banheiro com Charlie seria difícil, ai não queria nem pensar.

Uma das melhores coisas do Charlie é que ele não fica em cima da gente ou rondado, então ele mim deixou sozinha para desfazer as minha malas o que levaria um bom tempo, além de não ter mais que sorrir e parecer satisfeita, olhar para a janela que deva para ver a chuva e deixar escapar algumas lagrimas mas eu não queria desabar em choro agora ia guarda para a hora de dormi e nem queria pensar em como seria amanha naquela escola cheia de caipiras e gente sem graça, da cidadezinha de Forks e seu coleguinhas com pouco mais de 300 estudantes. A Forks High School tinha o numero total de apenas 357 e agora 358 alunos, com mais centenas de pessoas que se conheciam a gerações.

Desce para o jantar quando tinha acabando de arrumar “tudo” no quarto, o jantar ate que foi agradável mas tinha descobrir que Charlie não sabia cozinhar e não se alimentava bem por causa disso mas daria um jeito nisso. Depois do jantar foi para o quarto, mim arrumar para dormi e quando acabei de escovar os dentes fiquei mim olhando espelho e tentado imaginar o que pensariam de mim amanha no colégio.

Talvez eu devesse ser mais bronzeada, loura de olhos azuis mas em vez disso tinha o cabelo castanho escuro, olhos cor de chocolate e tinha pele pálida e as vezes chegava a ser doentia era bonita porem muito clara e chegava a ser translucida. Mas não iria mim importa com isso, deus eu sou rica e gostosa não sei por que ficava nessa onda de depressão a vezes mas isso era o de menos pois estava numa cidade que detestava e amanha teria que mostrar para um monte de caipiras, quem era Isabella Swan.

Então foi para a cama porem só foi deitar para desabar a chorar e pensar o quanto seria infeliz nesta cidade e que nada faria para mudar isso.