P.O.V. Mikael.

Aquela humana é a fraqueza dele que eu posso explorar.

A garota dorme como um bebê na cama do quarto de hóspedes.

Devo admitir que ela é muito bonita. E lamento por ter que fazer isso com ela.

P.O.V. Erin.

Quando eu acordei estava amarrada numa roda esquisita e a minha frente estava Mikael Mikaelson.

–Olá, eu sou...

–Mikael Mikaelson. O pai dos originais, bom menos do Klaus.

–Vejo que me conhece.

–Se conheço. Se está procurando a maldita estaca eu não sei onde e nem com quem está.

–Como sabe sobre a estaca?

–Porque eu vi a Ester ligar o poder de proteção do anel do Rick e transferir ele pra estaca, sei que se os originais morrerem toda a raça dos vampiros vai pro buraco.

P.O.V. Mikael.

Era de dar medo o jeito que a garota descrevia as coisas que aconteceram no nosso passado, era como se ela tivesse estado lá, ela sabia até a cor das roupas que usávamos.

–Eu tenho que admitir, você é o cara.

–Porque diz isso?

–Tá brincando?! Você foi a única pessoa no mundo que fez o Klaus tremer na base e fugir correndo com o rabo entre as pernas!

Gostei dela.

–Pode me desamarrar por favor? Meus braços e pernas estão formigando.

Decidi atender ao pedido da garota.

–Obrigado.

Ela começou a olhar em volta. Estamos num barracão abandonado na parte mais antiga da cidade.

–Que lugar horrível!

As paredes estavam rachadas, tinham goteiras e a pintura estava desgastada.

P.O.V. Erin.

Notei que o senhor Mikaelson estava de olho nas minhas pernas e nos meus seios.

–Senhor Mikaelson! Meu rosto é mais pra cima.

–Desculpe é que...

–Faz tempo que não dorme com uma garota.

–Como...

–Estou na sua cabeça. Na sua mente.

P.O.V. Klaus.

Desde que a humana sumiu o meu irmão está pirando. Botou todas as bruxas da cidade atras dela.

E me intimou a fazer o mesmo com os híbridos. Agora estamos num galpão abandonado.

Assim que ele ouviu a voz dela correu pra dentro.

–Mikael! Fique longe dela.

Quando chegamos ele estava encima dela, ela o chutava e tentava em vão afastá-lo.

–Sai! Sai de cima de mim!

As mãos de Mikael estavam nos seios dela e ele tentava beijar a moça.

Ela mordeu com força o lábio inferior dele e ao perceber o que acontecia Elijah ficou puto da vida.

–Fique longe dela!

Ele foi com tudo pra cima do pai.

–Elijah! Pare! Pare!Ele é seu pai!

–Se tentar fazer alguma coisa com ela contra a vontade dela...

–Elijah.

Ela pegou na mão dele.

–Olha pra mim. Respira fundo.

–Calma. Calma. Isso, assim mesmo.

Ela sorriu pra ele.

–Vamos pra casa agora.

Erin pegou na mão de Elijah e os dois saíram.

–Até logo senhor Mikaelson, foi um prazer conhecê-lo.

–Igualmente senhorita.