Elijah Mikaelson e eu. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 24
A Casa de Praia da Rachel.




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P.O.V. Amara.

Estamos na Califórnia, em South Beach. Eu, Rachel e Maria.

Elas me fizeram cantar as músicas brasileiras que a minha mãe me ensinou.

–Nunca tinha ouvido essas músicas.

–É porque essas são antigas e as melhores segundo a minha mãe.

–O que é uma maloca?

–É uma cabana comunitária onde os indígenas brasileiros costumam morar.

Tinha um cara que estava me encarando a muito tempo. Ele era um gato, mas tinha cara de bad boy.

–Parece que o Atwood gostou de você.

–Quem?

–Aquele cara que está te encarando é o Ryan Atwood.

Sorri e acenei pra ele.

Olhei pra Rachel e falei:

–Vou falar com ele.

–O que? Você não pode falar com ele!

–Saca só!

Andei até ele e sentei ao seu lado sob o capô da sua caminhonete.

–Oi. Eu sou Amara Noble Mikaelson.

–Ryan Atwood.

–Você mora por aqui?

–Moro. Fui adotado pelos Cohen.

–Sei.

–Você vem sempre aqui?

–Não. Sou de Nova Orleans.

–Vai ficar por aqui?

–Só essa semana, meus pais ainda moram no quartel.

–Quartel? São da polícia?

–Não. É um bairro chamado quartel francês.

Começou a tocar Don't lie do Black Eyed Peace.

–Amo essa música. Vem!

Puxei ele pra pista.

P.O.V. Ryan.

Nunca nenhuma garota tinha falado comigo diretamente e com gentileza.

–O que foi?

–É que... isso é estranho.

–O que?

–Você falando e dançando comigo. Sendo gentil.

–Nossa! Isso é algo muito triste de se ouvir.

–Quer beber alguma coisa?

Ela fez uma cara estranha era como se estivesse hipnotizada.

–Amara?

–Não! Eu não vou fazer isso! Não posso fazer isso.

Então, ela sumiu.

–O que aconteceu? Pra onde ela foi?

–Ei! Cadê a minha amiga?

–É o que estou tentando descobrir.

Saímos para procurar ela e a encontramos cheia de sangue, sentada abraçando os joelhos.

–Amara! O que aconteceu?

–Eu matei ele. Matei ele.

–Meu Deus!

–Eu tava com tanta sede. Eu não queria, eu só ia beber um pouco. Não queria matar ele.

–Beber?

–Eu quero a minha mãe. Liga pra minha mãe.

–Calma, fica calma.

–Eu matei uma pessoa. Eu matei.

–Vem, vamos pra dentro.

Nós a levamos pra dentro da casa e a menina falou:

–Fica com ela, vou chamar a Maria. E bico fechado sobre o que ouviu e viu beleza?

–Claro.

A tal Maria veio e pegou o telefone.

–Alô?

–Oi senhora Mikaelson, sou eu a Maria.

–Eu sei querida, o que houve?

–Precisamos de ajuda.

–O que houve? Onde está Amara? Ela está bem?

–Fala com a sua mãe Amara.

–Mamãe, mamãe eu... eu matei uma pessoa.

–O que? Como?

–Eu não queria matar ele, eu só queria beber um pouco.

–Querida! Eu te avisei pra não se alimentar de gente viva! É quase impossível parar depois que começa.

–Eu não queria.

–Eu sei. Fique calma, fique onde está eu estou indo pegar você.

–Tá bem.

Se alimentar? Como assim se alimentar?

–O que ela quis dizer com se alimentar de gente viva?

–Não é da sua conta Atwood! E ai, o que a sua mãe disse?

–Ela está vindo.

–Vamos tomar um banho.

Quando elas desceram Amara parecia estar mais calma e bem mais bonita.

Quando a mãe dela chegou eu vi de onde saia tanta beleza. A senhora Mikaelson era uma mulher muito bonita e elegante.

–Mamãe! Mamãe! Mamãe.

Amara caminhou apressadamente até sua mãe que a recebeu de braços abertos.

–Eu sei meu bem. Vai ficar tudo bem.

–Não vai. Eu nunca vou esquecer.

–Posso fazer você esquecer se me pedir isso.

–Faz. Apaga a minha memória.

–Tudo bem. Olhe nos meus olhos.

Amara obedeceu.

–Você veio á festa e se divertiu muito, mas veio embora mais cedo porque se sentiu enjoada. E nada mais.

–Eu fui á festa e me diverti muito, mas vim embora mais cedo porque me senti enjoada. Nada mais.

–Pronto.

A senhora Mikaelson simplesmente sumiu.

–O que foi isso?

–Isso o que?

–A sua mãe simplesmente sumiu!

–Que bobagem, a minha mãe está em Nova Orleans.

–Mas, ela estava aqui.

–Cale a boca menino!

–Do que ele está falando?

–A sua mãe...

–Veio enquanto você estava no banho saber se você estava bem.

–É mesmo! Esqueci de ligar.

A memória dela foi mesmo apagada? Não creio.

–Vamos voltar pra festa.

As duas desceram e Maria agiu como se nada tivesse acontecido.

Os eventos estranhos e recorrentes em torno de Amara atiçaram minha curiosidade. Algo em mim sabia que haviam segredos obscuros na sua família.

–Ryan?

–Sim?

–Não faça isso. Uma vez que você descobrir como o mundo é de verdade vai ter pesadelos pelo resto de sua vida.

Maria apenas saiu. Quando ela voltou estava de pijamas e pude ver seus braços.

–Que é?

–Você é viciada?

–Não. Desvantagens de ser uma duplicata Petrova humana.

–Duplicata?

–É difícil explicar. Minha mãe Cleide acha que eu não sei que sou adotada, mas eu sei. Eu conheci a minha mãe e ela é a minha cara literalmente. Me deu pra adoção pra me proteger, ela não queria que eu me envolvesse nisso, mas não deu certo.

–Quem é a sua mãe?

–Renesmee Carlie Cullen. Ela é tão duplicata quanto eu.

Quando Amara voltou e viu os braços de Maria, mordeu o próprio pulso e disse:

–Bebe.

Maria bebeu e pouco a pouco as feridas foram cicatrizando.

Parecia filme de ficção, mas era real e estava acontecendo bem na minha frente.

–Como?

–Sangue de vampiro cura qualquer ferida.

–Você é uma...

–Híbrida. Metade mortal, metade imortal concebida e carregada pela minha mãe recém-criada enquanto ainda era humana.

–Praticamente como a minha mãe. Só que a minha avó era uma bruxa.

Bruxas, vampiras, duplicatas sejam lá o que forem. Meu Deus! O mundo é um lugar doido.

Eu adoro isso. Quer dizer, eles são super poderosos, imortais e indestrutíveis.

–Irado. E os seus pais Amara? Eles são vampiros?

–Meu pai e meus tios são originais.

–Originais?

–Os primeiros vampiros do mundo.

–Isso é incrível.

–Minha mãe é brasileira. A única vampira brasileira que eu já conheci.

–Irado.

Uma garota entra pela porta.

–Quem é você?

–É você não é? Você é a duplicata.

–Ai depende de quem está perguntando.

–Sou Eve e eu sou como você.

–Olha só, Eve, caso não tenha se olhado no espelho nós não temos o mesmo rosto.

–Não sou duplicata, sou híbrida. Como você. Mas, eu sou metade vampira, metade lobisomem.

–O tio Niklaus te transformou?

–Niklaus? Ele existe mesmo?

–Claro! Ele é o primeiro da sua espécie.

–Eu não fui convertida. Nasci assim.


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