P.O.V. Elijah.

Estou tão nervoso. Mas, sei que vou conseguir.

–Elijah, o que estamos fazendo aqui?

–Sabe, desde que eu te conheci no baile algo mudou dentro de mim e eu gostaria de saber se você não gostaria de ser a minha esposa?

–Sim. Sim!

–Ouviram? Ela disse sim!

O povo da rua aplaudiu.

A barriga de Erin já estava notável. E eu queria casar antes do bebê nascer, assim ele não nasceria bastardo.

–E então, qual o plano?

–Plano?

–Sempre tem um plano. Eu te conheço.

–Não quero que o nosso filho nasça bastardo.

–Então, foi por isso que me pediu? Me pediu em casamento porque eu estou grávida?!

–Não, amor. Essa foi apenas uma das razões.

–Meu Deus!

–O que houve?! Sente-se bem?

–Acabo de perceber que vamos mesmo nos casar!

–Ai que susto que você me deu!

–Espero que o meu sonho tenha sido apenas um sonho.

Erin se sentou.

–O que foi?

–Meus pés estão doendo. E as pernas estão pesadas.

Ela esticou as pernas e dava pra ver que aquilo incomodava.

–Você vai ficar bem?

–Claro que vou. Estou grávida, mas não aleijada.

–Ainda bem.

–Eu quero muito comer morango com calda de chocolate branco.

–Vou buscar pra você.

–Não! Eu quero que você fique aqui comigo.

–Mas, alguém tem que ir buscar o seu morango.

–Já sei! Rebekah!

–Fala, Erin?

–Pode por favor ir até aquela barraquinha do shopping e trazer morango com chocolate branco pra mim?

–Claro.

–Pega o dinheiro na minha carteira. Ali ó, na minha bolsa.

O jeito que ela comeu aqueles morangos foi indescritível. Ficou toda lambuzada de chocolate tinha até no cabelo.

–Olha só, como você está.

–Quer me ajudar a me limpar?

–Claro amor.

Nós subimos ás escadas e eu ouvi minha irmã dizer:

–Eca!