Now What? escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 6
Capitulo 5 - Passeio


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores,
Please, não me matem. Eu nem conheci a Europa ainda, não podem me matar cedo assim. Bem, acho que nem se eu escrever tuudo que me aconteceu nos ultimos tempos será valido, só posso pedir perdão, dizer 'aproveitem o capitulo' e pedir que leiam as notas finais.
Devo agradecer a todos vocês que favoritam, comentam, e estão comigo, mesmo eu sendo uma vaca enrolada. Vocês são o motivo por eu ainda estar aqui, obrigada por tudo.
Amo vocês! ♥ ♥ ♥



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— Vamos, Peeta, anda! Chama o papai, Arthie! — Katniss grita, sentada na clichê toalha xadrez, no meio do parque, com Arthur no colo e rindo da minha cara.

Isso me lembra de quando éramos crianças, brincávamos de pega-pega e ela gritava que eu era lento e nunca a pegava, oi quando brincávamos de cavalinho e eu nunca era rápido o suficiente para ela. Parece que certas coisas nunca mudam, não?

— Assim não vale, Kat, você tá carregando só o Arthie, eu estou carregando a cesta de comida, o carrinho do Arthur e a bolsa com as coisas dele. — resmungo me jogando na toalha quando finalmente chego a eles.

— Vai reclamar por carregar a chave do carro, também, chorão? Tá pesado, pobrezinho! — Kat exclama com sarcasmo. — Tadinho do seu pai, Arthur, ele é muito frouxo, pois é, ele é sim. Fala pra tia Kat, 'não vou ser frouxo que nem o papai', fala, meu amor. — ela brinca fazendo cócegas no pequeno.

— Na próxima, você vai carregar tudo e eu fico com Arthur. — bufo com falsa indignação.

— Ah, você acha que é fácil carregar esse garotão, é? Pois não é, não. — fala balançando a cabeça rapidamente e arregalando os olhos, o que diverte Arthie que fica dando gritinhos. — Você deveria aproveitar e tirar um monte de fotos dele, ele tá tão bonitinho, não é, meu amor? — ela comenta comigo, enquanto ainda dá atenção ao pequeno, deslizando seu nariz pela bochecha dele.

— É uma boa, desde que ele veio morar comigo, quase não tiro fotos dele. Quando ele morava com Cashmere, eu sempre tirava alguma foto dele toda vez que ia vê-lo. — conto.

— Você pode pegar as fotos comigo, tenho várias, é impossível ficar perto dele e não tirar um milhão de fotos. E, também, você vai precisar de muitas pra festa de um ano dele, não? Eu acho que ia ser bem legal colocar, no mínimo, uma de cada semana, pra mostrar as mudanças.

— Como? — Desde quando temos planos uma festa de um ano? — Ele é tão pequeno, nem vai entender que a festa é para ele, Kat.

— Deixe de ser pão duro, Mellark.

— O problema não é... — sou interrompido por ela, que coloca um dedo em frente a boca, mandando-me calar.

— Quantos filhos você pretende ter além do Arthie, Peeta?

— Sinceramente, nenhum. É difícil planejar algo assim não tendo alguém para dividir os sonhos, então, ter ele está ótimo para mim.

— Então, pense que todo ano é sua última chance de fazer uma festa pra comemorar aquele aniversário, Peeta, concentre-se no fato de que, quando ele completar dois anos, você não poderá fazer uma festa de um, e, um dia, você vai se arrepender por cada festa não feita. — ela me convence com um sorriso meio triste.

— E você?

— O quê? — Franze a testa confusa.

— Ah, você sabe, quantos filhos gostaria de ter? — questiono pegando Arthie de seus braços e brincando com ele, mas impedindo-o de comer grama.

— Hum... No mínimo, dois, eu provei como é ser filho único e, sinceramente, é horrível. — diz pegando um sanduiche na cesta.

— Ah, mas você tinha a gente... Eu, Cato, Finnick, Annie, Maggie, aliás, o que aconteceu com a Magg, nunca mais vi ela. — comento, mudando de ponto do nada, fazendo-a sorrir. Somos sempre assim!

— A Mags de mudou com a família, não lembra? Nós até fizemos uma festa pra ela, lerdão, aí está a consequência de virar papai, fica lerdo, tadinho. — Nega a cabeça, debochadamente, como se eu a tivesse decepcionado. — E não adianta falar que eu tinha vocês, afinal, na hora que eu voltava para casa, era só eu. Ninguém pra brigar, brincar, dividir brinquedos, nem nada.

— Ah, tá... — Olho para ela com uma cara ‘vou fingir que acredito’.

— Qual o problema, Mellark? — Revirou os olhos pela, provavelmente, milésima vez.

— “Ninguém para dividir os brinquedos” — tento imita-la de uma forma hilária. — Qual é, Katniss, você não deixava ninguém encostar nos seus brinquedos, não fale como se quisesse isso.

— Ei, eu não era egoísta só não tinha um irmão para me ensinar a dividir as coisas. — exclama com a voz indignada.

— Ah, claro, claro...

— É sério, desde que descobri que Gale é meu irmão, sou bem menos egoísta. Pra ter ideia, estou dividindo minha casa com ele. — comenta, surpreendendo-me.

— Gale é seu irmão? — questiono com cara de lerdo. Arthur começa a choramingar no meu colo, pego a mamadeira e dou para ele, é fome, ele só chora por fome.

— Você não sabia? — Kat pergunta arqueando uma sobrancelha.

— Não, nem um pouco, ninguém me contou.

— Ah, pensei que tivessem contado, história velha, já. — começa como se fosse cansativo para ela, e, provavelmente, é. — Depois que meu pai morreu, a mãe de Gale apareceu, chorou muito, falou que se arrependia de ter mantido pai e filho separados, eu e Gale fizemos exame de DNA, ele é meu irmão e blá, blá, blá...

— Sei que você, obviamente, não quer falar sobre isso, mas, se puder me esclarecer algo. — peço e ela me olha assentindo levemente. — Por que ele tá morando na sua casa?

— A namorada dele, Madge, está grávida, Gale trabalha e estuda e quer tudo de bom para a namorada e o filho, mas, você sabe, ele não vai conseguir comprar enxoval e tudo mais, se tiver de pagar aluguel. Então, deixei eles lá por um tempo, até porque eu estou na sua casa e não me atrapalha em nada ajuda-los. Tanto que montei um chá de bebê para a pequena Kathleen, e isso foi como tia, nem sabia que ia ser madrinha ainda. — conta fazendo algumas pausas para beber um suco de uva, pegando Arthur de meu colo e me deixando livre para comer.

— Então, aquele dia que fui na sua casa, que você estava enchendo balões e tinham mamadeiras na sua cara era por causa do chá? — pergunto e ela apenas assente olhando atentamente para o pequeno príncipe em seu colo. — O que acha de irmos em algum brinquedo? — questiono depois de um tempo.

— Será que é bom, o Arthie é muito pequeno.

— Não foi você quem disse que há brinquedos para crianças pequenas? Além do mais, esse pequeno príncipe consegue ir em alguns brinquedos, não consegue, garotão do papai? — pisco para Arthie que está em meu colo, tentando alcançar as folhas de uma das árvores próximas a nós.

— Tudo bem, eu vou juntar as coisas aqui, quer ir na frente para comprar os ingressos? — questiona, levantando-se e dobrando a toalha xadrez, apenas nego com a cabeça, esperando-a enquanto mostro as coisas parar Arthie, as folhinhas e insetos andando nelas o que faz medo nele.

Quando Katniss termina, sorrio para ela, coloco Arthie na cadeirinha e pego a cesta e bolsa com coisas dele, deixando Katniss empurrar o carrinho. Descemos a leve colina com cuidado, para o carrinho não sair voando com o impulso, compramos alguns ingressos e fomos nos brinquedos. Em alguns, Kat segurava Arthie e eu tirava fotos, como no Carrossel, em outros era o contrário, como é de se esperar, em nenhum podemos ir todos juntos, mas, apesar de tudo, foi um dos sábados mais animados.

Então, no fim de tudo, antes de irmos para casa, enquanto estamos sentados descansando, faço a pergunta que está me cutucando há algum tempo.

— Por que você não tem um filho? — Conhecendo-a como eu a conheço, ninguém deseja mais uma criança que ela.

— Ah, você sabe... — começa desviando o olhar para o topo da grande arvore que há logo a nossa frente. — Quando se pretende ter uma criança, precisa de preparação financeira, emocional, familiar. Aliás, eu preciso de um pai para criança, obviamente. Eu precisaria me organizar, e pretendo fazer isso, mas não adianta só querer, Peeta.

— Eta. — falo baixinho, olhando para o nada enquanto balanço um Arthur dorminhoco.

— Como? — questiona franzindo a testa, confusa.

— Me chame de Eta, eu gostava quando me chamava assim. — peço.

— Tudo bem, Eta. — Kat sorri levemente para mim, e, estranhamente, tudo parece no lugar.


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Notas finais do capítulo

Bem, como vocês devem saber, no final do ano temos as provas mais importantes, e todo mundo estuda igual louco, eu não sou exceção, por isso, tô estudando igual louca pro vestibular, o que me deixa com falta de tempo. Então, provavelmente, não teremos mais capitulos em outubro, agora, nos veremos apenas em novembro, sinto muito. Mas, estou super atarefada, pessoal. Entre estudar pras provas, pra cantata de violino e terminar Living In The Moment. Realmente não vai rolar esse mês, mas, prometo que, quando voltar mês que vem, as noticias serão melhores.
Tenho um SPOILER do próximo capitulo:
O nome é Beijo, e, sim, é real! Vai rolar beijaço Peetniss no próximo.
Entrem no grupo do face: https://www.facebook.com/groups/655117534634266/
Beijos,
Amo Vocês!