Harder, Stronger, Better - Interativa escrita por Harleen Quinzel


Capítulo 15
Capítulo 15 – E.A.R.T.H.


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores! Adivinhem quem não morreu? hahaha Vou dividir a nota inicial em algumas partes:
Primeiro: Quero pedir mil desculpas por não ter atualizado HSB antes, eu não estava conseguindo escrever nada relacionado por algum tempo, e eu refiro não atualizar do que postar uma coisa com que eu não esteja satisfeita. Por iss demorei esse milênio para postar.
Segundo: VOCÊS VIRAM A SEASON PREMIERE SEMANA PASSADA???? MEU CORAÇÃOZINHO CLEXA CHOROU, MAS OCTAVIA TÁ MARAVIHOSA!
Terceiro: Vocês já viram 5th Wave? Eu achei muito interessante e queria saber o que vocês acham da ideia de uma interativa sobre!
Quarto: Desculpas por não ter respondido/lido os comentários do capítulo passado! Eu vou ASAP e no próximo cumprir o combinado!
Quinto: Obrigada por não terem desistido da fanfic ♥
Sexto: Espero que gostem dos personagens novos!
Isso pareceu um monólogo, mas precisava dizer isso tudo! haha Espero que gostem!
XOXO



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Jane Blood corria pelos corredores metálicos da Arca como jamais correra. A mulher sentia a vida se esvaindo de seu corpo a cada passo dado em direção a Sala do Conselho. A morena gritou frustrada ao quase ser acertada com algum tipo de projétil novamente.

— Está acontecendo, Preston. – A mulher falou – Eles estão se revoltando.

— Descobriram sobre os cem prisioneiros? – O Chanceler indagou, recebendo um aceno positivo da mulher a sua frente – Como descobriram?

— Vazaram a informação, Preston. – A resposta veio de Anna Sanders. – Aquela brecha algumas semanas atrás que assumimos ser inofensiva.

— Eles estão destruindo tudo o que veem pela frente, inclusive os tubos de oxigênio. -  O Oficial Joseph Ackles apontou ao entrar no local.

— Senhor, os engenheiros foram todos assassinados. – O Conselheiro Headey falou, ao retornar de um dos comutadores.

Diante as recentes notícias, Preston Jaha se afastou da mesa onde conselheiros e oficial sêniores estavam reunidos e passou a andar em círculos no largo cômodo. Podia-se ouvir ali dentro o som da revolta e caos gerado pela população comum ao descobrirem sobre os Cem Prisioneiros.

O Chanceler encarava o vazio tentando tomar a decisão que faria a raça humana prevalecer novamente. O homem nunca pensou que ao aceitar a posição que lhe foi oferecida por seu   pai ele teria que tomar uma decisão como a que estava lhe atormentando.

— Temos duas opções, queridos amigos. Podemos cortar o oxigênio de toda a Arca exceto essa sala e esperar que a População Comum morra ou podemos nos lançar para a Terra. – O Chanceler falou – Vamos votar. Jane?

— Corte o oxigênio, a Terra não será segura pelos próximos três anos, no mínimo. – A ruiva respondeu – Além disso, nosso projeto de ciências enviado para lá claramente falhou. Anna?

— Terra. É nossa melhor chance e a de todos lá fora. – A loira rebateu – Joseph?

— Voto na Terra também. – O oficial falou – Eu preciso acreditar que minha filha ainda está viva. Conselheiro Headey?

— Corte o oxigênio. – O aristocrata falou – Essa gente está quebrando tubos de oxigênio, aparentemente eles não o querem. Eu quero. Woods?

— Terra. – A mulher replicou – Villefort?

— Corte o oxigênio. – O homem assentiu – Blood?

— Pode cortar, tanto faz. – O homem deu ombros – Headey?

— Cortem o oxigênio. – A mulher concordou com o marido – Schreaves?

— Terra. – Eles falaram em uníssono. – Chanceler?

— Amigos, nós vamos para a Terra! – O líder exclamou – Precisamos emitir um aviso para o resto da população e requisitar que permanecessem na subseção que eles pertencem.

— Você acha que eles irão obedecer, Preston? – Nicolaj zombou.

— Eles querem seus filhos, não podem reclamar se eu oferecer uma chance de tê-los novamente. Isso não significa que todos estão lá, os presos permanecerão nas celas, entendido? – O Chanceler ordenou, recebendo um aceno positivo de todos a sua volta. – Ótimo, agora vamos fazer algumas pessoas de tolas.

Quarto 324b21

Rebekah acordou com sua cabeça zunindo. Ela sentia a agulha em seu braço, transferindo soro para seu sangue. Ela estava em um quarto branco, com uma cadeira branca e mesa branca ao seu lado esquerdo, um quadro de Van Gogh a sua direita e uma porta com um vidro no meio à sua frente, mas a parte que mais chamou atenção da loira era estar deitada em uma cama.

— Mas que diabos? – Ela iniciou, mal reconhecendo sua voz. Aparentemente ela estava desacordada há, ao menos três dias.

A loira puxou o IV de seu braço e correu até a porta, onde permaneceu esmurrando o vidro até Mary aparecer no quarto branco idêntico a frente. A ruiva estava tentando lhe dizer alguma coisa, mostrando ser uma verdadeira dificuldade para compreendê-la devido ao fato do vidro de ambas as portas serem distorcidos.

Subitamente, um homem interrompeu a comunicação falha entre as duas ao parar no meio, onde parecia fascinado por ambas. Ao seu lado, uma mulher e um homem mais novo pareciam estar tentando o convencer a alguma coisa. O homem mais velho assentiu e indicou o quarto em Mary se encontrava.

Quando os dois abriram o aposento da ruiva e a encurralaram, deixando-a sem saída, ela foi injetada com algo para imobilizá-la, mas mantê-la acordada. O homem mais velho, Presidente Webber, de acordo com o crachá pendurado em terno, acenou para alguns guardas, que não estavam muito longe dali, sinalizando o cômodo da loira.

— Para onde vocês vão leva-la? – Ela perguntou enquanto tentava livrar-se dos guardas, que seguravam seus braços.

— Dra. Shepherd, se importa em responder nossa querida convidada e depois encaminhá-la para o setor de tratamento que ela vai testar? – O presidente indagou sorrindo para a mulher.

— Sem problemas, senhor presidente. – Ela sorriu – Eu sou a Dra. Shepherd. Sua amiga está machucada e o tratamento precisa ser feito aos poucos devido à falta de cuidados que ela tem tido. Você será levada ao Setor 8 onde cuidaremos de você até ela acordar novamente.

— Eu quero ir com ela. – A loira declarou.

— Mais tarde, querida. – A médica abriu ainda mais seu sorriso falso – Agora me acompanhe para cuidarmos de você.

Sem ter a chance de retrucar, Rebekah foi arrastada atrás da clínica pelos soldados até o Setor 8. Ao chegar ela foi enfurnada em uma sala mal iluminada e presa a uma cadeira parcialmente reclinada. A médica tentava colocar diversas agulhas em seus braços, mas a loira movia-se para evitar.

— O que você vai injetar em mim com essas coisas? – Ela indagou.

— E um tratamento novo, querida. – Ela explicou, em seguida abriu um sorriso desagradável – Você é nossa paciente número 1! Guardas, segurem essa pirralha!

Os guardas entraram e seguraram a garota parada enquanto a doutora posicionava as agulhas, que foram seguidas por eletrodos em ambos os lados da cabeça. A médica fava consigo mesma sobre doses e decidiu dar a mínima.

— Não se preocupe, querida, vai doer, mas esperamos que você sobreviva. – Ela falou sorrindo antes de apertar alguns botões na máquina.

Rebekah conseguia sentir o liquido entrando em suas veias e as descargas de choque aplicadas através dos eletrodos. A loira ouvia seus gritos ecoando na sala e sentia-se sem poder sobre seu corpo. Quando a dor diminuiu e a médica entrou em seu campo de visão, parecendo surpresa, ela soube que algo muito ruim havia acontecido.

— Ótimo! Agora só precisamos acostumá-la com a outra menina para soltá-las. – Ela falou empolgada. – Desacordem ela, é o suficiente para hoje.

Um dos guardas desembolsou um pequeno teaser e eletrocutou a loira até que ela sentisse a consciência desaparecendo aos poucos, tendo uma última visão a Dra. Shepherd a olhava como se fosse um projeto de biologia que ela tirara nota máxima.

Território da Nação do Gelo

Nia estava sendo muito bem tratada pela rainha e seus súditos. A loira não podia se decidir e o motivo era uma das boas novas trazidas por ela ou por ter sobrevivido a Montanha Amaldiçoada, como era conhecida entre o Povo do Gelo.

Naquela noite, a Rainha a recebera mais uma vez em seus aposentos privados, onde requisitou a ajuda da loira a localizar mais coisas no mapa do território dos Trikru. A Rainha não estudava apenas o mapa, mas igualmente a loira a sua frente.

— Você mentiria para sua Rainha, Nia? – A líder indagou, parecendo curiosa.

—  De modo algum, minha Rainha. – A loira negou, olhando para seus pés.

— Ótimo. – A Rainha sorriu e puxou o queixo da loira para que esta olhasse em seus olhos negros – Isso é tudo o que sabe?

Nia assentiu positivamente e antes de pudesse falar alguma coisa sentiu seu pescoço ser banhado por algo quente e, o olhar para baixo, descobriu que o líquido era, na verdade, seu próprio sangue. A Rainha apreciava a vida esvaindo do corpo de sua inferior quando pegou um copo que estava na mesa, posicionando-o na beira do corte que matava a jovem lentamente.

— Yu don stayed away kom the azgeda gon seintaim long, goufa. Yu nou know osir anymore. (Você ficou longe da Nação do Gelo por muito tempo, criança. Você não nos conhece mais.) – A Rainha desprezou, observando o corpo da loira estatelar-se no chão enquanto ela bebia do sangue da recém-morta.

TonDC

Pelos últimos dias Mark e Tyler vinham tentando, incansavelmente, produzir um plano aceitável. Nenhum dos dois conseguia pensar em nada a não ser a morte das duas meninas, devido a bomba de Mount Weather. Ambos sentiam uma necessidade irracional de explodir a Montanha e fazer cada um de seus membros pagarem.

— Nós podemos explodir tudo. – Mark sugeriu.

— Eles estão cercados de pedra, não funcionaria. – Tyler respondeu sem emoção.

— As duas bonecas podem parar de sugerir babaquices e fazer um plano de verdade? – Brian resmungou ao entrar na barraca do Comandante, que não suportava permanecer no mesmo ambiente que o ruivo desde que descobrira de seu “trato” com a loira – Não posso encobrir vocês por muito mais tempo.

— Chame os outros, - Mark pediu – Muitas cabeças pensam melhor que duas.

— No momento qualquer um pensa melhor que vocês. – Brian resmungou quando saia da tenda.

Os dois morenos permaneceram em um silêncio pesado, porém confortável até a chegada dos outros. Não muito depois a barraca recebeu alguns generais do Comandante e os “Conselheiros” de Mark.

Liv sentou-se ao lado de Mark, não tardando a colocar uma de suas mãos no ombro do garoto. Ele sabia que a loira e a dupla falecida rapidamente formaram laços de amizade. Ao seu lado, Joffrey, seguido de Brian, conversava baixo sobre alguma coisa. Ao lado do ruivo, Damon, Thomas, Hayley e Alexandra estavam engajados em alguma conversa com Tiffany, Djennifer e outros dois generais de Tyler.

— Pessoal, chamamos vocês para saber se vocês têm alguma boa ideia sobre invadir Mount Weather. – Mark esclareceu.

— Qualquer plano seria facilitado se nós tivéssemos alguém dentro. – Joffrey apontou.

— Na verdade, tudo o que precisamos é uma pessoa dentro! – Brian exclamou, recebendo olhares indagadores de todos – Um cavalo de Tróia. Uma pessoa dentro solta os grounders que estão aprisionados e, enquanto eles criam confusão para atrair os guardas, essa pessoa abre as portas ou algo do tipo.

— Desde quando você é tão bom em planos, Blood? – Alexandra indagou, com uma expressão surpresa.

— Desde que eu quero vingança, Lexie. — O ruivo esclareceu – Ninguém mata um amigo meu e sai impune.

Quando os dois líderes acataram o plano, logo melhorias passaram a ser proposta de todos os lados, não demorando para terem um plano suficientemente bom em mãos para botá-lo em ação.

Arca

Kattrina queria matar cada pessoa da Arca que criou aquele caos. E o Chanceler. E seus Conselheiros. Ela não pretendia ir para a Terra morrer intoxicada de radiação. A loira grunhiu ao colocar na mochila que levaria para o planeta. Não que fosse ser útil, ela estaria morta antes que pudesse ver como era o visual.

— Tudo empacotado? – Seu supervisor lhe perguntou ao parar na porta da jovem.

— Sim. – Ela respondeu, colocando a mochila no ombro – Hora de ir para o suicídio em massa. Uhul!

Seu comportamento fez Will rir e revirar os olhos. Eles entraram na “América do Norte” e prenderam ao assento. Não muito longe dali um pequeno grupo de Conselheiros se acomodava, em cadeiras mais confortáveis.

— Hora de ir! – A voz do Chanceler ecoou nos alto-falantes – Protocolo 8692729, iniciar. Objetivo: Retorno A Terra.


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Notas finais do capítulo

Kattrina Beliov: Jennifer Lawrence
Os outros ainda não decidi como vão aparentar, estou aberta a decisões! haha
XOXO