Broadway - Rock Of Ages escrita por min483


Capítulo 4
Capítulo 3 - Se Lizzie não vem até Tokio Hotel...


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo o Tokio Hotel aparece! Yes! Nem demorei tanto, pretendia enrolar mais uns três capitulos mas acabou não dando certo e eu também mataria vocês, né? Ou não. hihihih Tem leitoras novas, fiquei muito feliz! *.* Quem postar review nesse capitulo vai ganhar ponto positivo, aewwwww! Então postem, tá? AHUAHUAHU Quero saber todas as leitoras que tem Vou ler as fanfics que me mandaram na Just My Luck, e as que não mandaram ou não são leitoras da JML, se tiverem fanfics ou one's vou ler pelo menos uma, tá?
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/62194/chapter/4


Já estou com a segunda roupa da Wendla, certo. Quando os meninos estiverem cantando The Bitch of Living ela vem pra cá, eu vou pra lá e ninguém vai notar, certo. Ou não.

- É aqui o camarim da protagonista, Tom? Tem certeza? - Uma voz perguntou, pude ouvir pessoas entrando no camarim.

Estou ferrada e isso já é certo. E lá vem a minha insegurança novamente.

- Absoluta, é o que diz na porta.

- Mas o que estamos fazendo aqui? Ela está em cena! Não podemos atrapalhar, seus idiotas. - Era uma outra voz, diferente das duas anteriores.

- A idéia foi do Georg!

- Seu mentiroso! A idéia foi sua, Tom!

- Dá pra ficarem quietos? Acho que ouvi alguma coisa. - A primeira voz falou novamente.

Ok, acho que eles ouviram minha respiração ou qualquer barulho possível que eu tenha feito. Não ia dar tempo, não ia! Como eu poderia sair daqui? Tentei me equilibrar no vaso sanitário mas obviamente não tive sucesso. Obviamente os quatro bambis ouviram algo e não poderia ignorar este fato. A única coisa que espero é que Kris não tenha vindo junto com eles ou apareça a qualquer momento.

- Eu disse que havia escutado algo! - Continuou - Acho que tem alguém ali.

- Ali onde, seu imbecíl?

- Aqui.. - Pude notar um deles se aproximando e.. abaixando?

Agora eu estava definitivamente perdida, poderia fazer uma chantagem emocional das boas para eles ficarem calados ou fazer uma chantagem financeira, ou profissional. Não sei qual delas. Certo, precisava de uma chantagem e que droga! Tinha que ser eles aqui? Por que não qualquer outra banda fuleira do mundo? Fechei os meus olhos. Anda, Elizabeth, pensa! Pensa! Você precisa de um plano, um plano B. Já ouviram aquele ditado: "Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé"? Tudo bem, nem sei se isso ao certo é um ditado, mas eu acabo de comprovar isto. Se Lizzie não vai até Tokio Hotel, Tokio Hotel vem até Lizzie. Mesmo que por mais conhecidência seja e mesmo que por mais indesejável seja, eles vem.

- Oi? - A cabeça que estava praticamente enfiada por baixo da porta falou, eu não queria abrir os olhos para ver quem era.

- Quem está aí? - Um dos outros perguntou.

- Não sei, esperem!

Decidi abrir os olhos para ver quem era e tive uma má surpresa, obviamente.

- Bill! - Exclamei, incrédula.

- Você me conhece? - Ele perguntou, sorrindo.

- Óbvio que conheço, seu idiota! Eu que vou treiná-los, sou Lizzie.

- Não, não pode ser a Lizzie! A Lizzie está no palco agora mesmo..

Pelo menos alguém eu enganei, não é? E de que adianta enganar a eles mesmo? Não são eles que podem me tirar o emprego neste momento.

- Anda, saia daí! - Ordenei. - Deixa eu abrir a porta. - Ele saiu de lá e eu finalmente pude abrir a porta, confesso que me senti uma anã de jardim, eles eram tão altos. Mas isso não importava agora. - Entrem! - Falei baixo.

- Como quer que a gente entre aí? - O baixista, Georg, perguntou.

- Entrem logo e calem a bendita boca! - Ordenei, nervosa. Eles obedeceram. - Daqui pra frente, não quero ouvir a voz de vocês. Se quiserem falar algo, sussurrem o mais baixo que puderem, entenderam?

- Mas..

- Bill, sem mas!

- Já que estamos aqui, nós quatro apertadinhos.. dentro de um banheiro, porque não podemos.. você me entende. - O tal do Tom passou a lingua em seu piercing de uma forma que deu um certo nojo, Georg riu e eu poderia passar a vida procurando, não acharia nenhuma graça naquilo.

- Não inventa! Me responda um de vocês, o que estão fazendo aqui? Backstage é proibído para o público e por mais famosos que vocês sejam, são público.

- O Jost disse que poderiamos vir conhecer, falou com um tal de.. Kris.

- Kris, sempre Kris! - Revirei o olhar. - Ele de certo vai me matar, não deveria estar aqui. Culpa de vocês!

- Nossa? - Tom perguntou alto o suficiente para me deixar nervosa.

- Cala a sua boca! - Parei ao ouvir passos de alguém, fiz sinal de silêncio para eles.

- Lizzie, pronto! Sua vez. Está lotado e está lindo e nem achei eles na platéia, já tá pronta? - Anne começou a tagarelar.

- Não posso sair daqui, vá no meu lugar até o final da peça!

- Não tem como! Kris notou e..

- Tem como sim, veste a segunda roupa da Wendla e entra! Tem três minutos pra isso. - A interrompi.

- Quem é essa? - Tom cochichou para Georg que deu os ombros.

- Quem está aí com você, Lizzie? - Anne perguntou. - A segunda roupa você está vestindo, besta! Vamos logo, eles não estão lá!

- Eu sei que eles não estão lá! - Ora, eles estavam aqui! Pior ainda. Tirei os sapatos e a meia marrom e passei para ela. - Bill, fique na minha frente! - Abaixei meu tom de voz para falar com Bill.

- Como?

- Fique! Pare de perguntar..

- Vamos logo, Lizzie! Eles não estão lá. - Ela bateu na porta do banheiro mas antes que ela pudesse responder, tirei meu vestido e joguei por debaixo da porta. - Não me pergunte nada, depois eu te explico tudo mas suba naquele palco e arrase!

Bill era o único, segundo o artigo que li, que era calmo. Vamos ver se é verdade mesmo. Estava apenas de roupas íntimas. E não me perguntem como eu tenho coragem disto, ao interpretar a Wendla eu fico nua no palco e bem, melhor eles me verem de roupas íntimas do que nua, certo? E também com o teatro, não tenho mais vergonha de nada. Ou de quase nada.

- Se ela não é a Lizza, então você é? - Gustav perguntou e eu nem pude acreditar. Ele falava! Mas de qualquer maneira só serve para figurante, se em uma cena qualquer ele demorar tanto quanto demorou aqui para soltar uma frase, a peça vai por água a baixo.

- Lizzie! - O corrigi. - É óbvio que sou a Lizzie, quem pensou que forem?

- O negócio tá ficando bom! - Tom comentou, todos riram exceto Bill que estava com as mãos cobrindo os olhos, talvez para não olhar o meu corpo. - É você que irá nos treinar?

- E vocês parem com isto, quantos anos vocês tem? Não sou babá de jardim de infância! - Tentei mantê-los quietos e ignorar a pergunta de Tom, que era óbvia e não valia a pena perder saliva para isto.

- Olha, com todo o respeito.. é silicone? - Bill perguntou. - São muito bonitos.

- Não! - Respondi, incrédula. Bill santo? Hum, isso é fábula!

- E eu posso pegar? Conheço bem uma silicone, se é que me entende.. Quero apenas checar, se for silicone não precisa mentir, é normal e eu também..

- Tom! - Bill revirou o olhar. - Não começa.. tire seu casaco e dê para ela. - Tom obedeceu e eu o vesti.

- Obrigada, eu acho. - Balancei minha cabeça de modo que eu pudesse me ligar no acontecido: Bill havia me defendido. Ele não é tão ruim quanto eu pensava que fosse. E também estou usando o casaco do Tom. Tudo bem, é por uma causa. Entre usar seu casaco ou ser.. abusada por ele, eu de certo prefiro usar o seu casaco. Mas que fique claro para todos que esta é a primeira e última vez que faço isto.

- E por que você está aqui? - Bill perguntou, se sentando no chão do banheiro.

- É uma longa história... - Me sentei também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Eu particularmente não gostei muito desse capítulo, acho até que a Lizzie foi boazinha demais! UAHUAHUA Reparem que no final ela criou uma antipatia com Tom e uma pequena simpatia com Bill, mas deixarei claro que ela não gosta deles ainda! Não os suporta, mas não teve outra escolha..
 
Bom, quero reviews hein?! Beijos!