Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 38
Royal baby on it's way


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangos e morangas! Tudo bem??

Eu sei, tô demorando muito! Mas aqui está uma notícia: esse é o penúltimo capítulo :(
Aproveitem com moderação.

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

O barulho das ondas podia ser claramente escutado do quarto que eu dividia com James. Já me acostumei a dormir ao seu som, depois de dois meses morando direto aqui. O final da gravidez foi ruim, só tenho isso a dizer. Sexo? Bom, só de vez em quando, já que a barriga não deixava. Costas? Já não sei o que é isso de tanta dor. Sem contar que o bebê devia achar que era um craque em futebol para não parar de chutar. Eu tinha certeza que seria um menino. Eu e James não perguntamos ao médico, pois queríamos que fosse surpresa, mas eu sabia que era um menino.

Bom, voltando as ondas: seria tudo muito pacífico, se eu não estivesse em tanta dor. Eu tinha conversado com Roxy pelo telefone do começo do meu nono mês, e ela falou que contrações era normais. Mas isso não era uma contração, era um demônio tentando sair pela minha vagina antes de meu bebê.

Calmamente, empurrei James, com o intuito de acordá-lo.

– Uhm? – ele pergunta zen.

– Jay, acorda. – murmuro o beijando.

– Desejo de novo, Lovebird? É de comida ou de amor? – ele pergunta sorrindo, ainda de olhos fechados.

– Desejo de ir para o hospital. – falo sorrindo.

– O que? – ele grita, sentando-se na cama rapidamente.

Olhei para os lençóis molhados, e James seguiu meu olhar. Por um segundo, achei que ele fosse desmaiar.

– Vamos lá. – ele fala se levantando e correndo em todas as direções do quarto.

Devagar, me levanto e troco a camisola por um vestido simples, calçando uma sapatilha. Arrumei meu cabelo em um coque, e esperei James terminar de colocar o sapato, a calça e a camiseta ao mesmo tempo. O loiro pega a bolsa do bebê, que por acaso era branca com uma pequena coroa, escolha minha. Ele sai do quarto correndo, e já começa a berrar para quem quer se queira ouvir, que iriamos para o hospital, porque ele iria virar pai. Desci as escadas calmamente, e ouvi meus pais e os pais de James caminhando apressadamente, enquanto meu marido, nervoso, corria para tudo quanto é lado, para se assegurar que tinha tudo.

– Eu vou dirigindo. – falo pegando as chaves de um dos carros, fazendo minha mãe e Lorelai rirem.

– Engraçadinha. – ele fala seguindo em minha direção, e pegando as chaves. – Você era para estar desesperada.

– James, você estava aqui no nascimento do seu irmão. – reviro os olhos, lembrando-o do quão calmos todos estavam.

– Mas eles já foram pais antes, nós não. – ele fala contrariado, me fazendo rir.

Beijo-o rapidamente e sigo para o carro. Meus pais iriam se vestir, e depois iriam para o hospital. James dirigia como louco até chegar ao local. Desci do carro calmamente, e então vi James correndo para dentro da emergência, para avisar a todos do que estava acontecendo. Quando entrei, recebi várias reverências, e sorri para a doce enfermeira que me ofereceu uma cadeira de rodas.

– Poderia me levar para o quarto? – pergunto calmamente para esta, que concorda e começa a ir. Aumento meu tom de voz, quando já passei por James. – Eu não me importo de ter o bebê sozinha, mas é sua escolha.

Escuto James bufar, e logo ele está correndo para ficar ao meu lado, o que motivou as outras enfermeiras a rirem.

– Perdão, é a primeira vez dele. – dou de ombros.

– Primeira de muitas. – ele sussurra, me fazendo rir e o empurrar de leve. – Eu te amo.

– Eu também de amo. – respondo apertando sua mão.

A enfermeira nos deixa em um quarto privado muito bonito, e sai, alegando que iria chamar a médica. Sorrindo, olho para James, e aperto sua mão, fazendo-o me olhar.

–Eu sei que você está preocupado, mas se acalme, aproveite o momento. Quem está com dor sou eu, mas estou aproveitando.

– Como você consegue ser assim? Tão calma e linda em um momento como esses? – ele pergunta negando com a cabeça, enquanto um sorriso de lado se abre em seu rosto.

– É um dom. – dou de ombros, o fazendo rir.

– Altezas. – uma mulher entra no quarto, fazendo uma reverência. – Sou a doutora Lynn, e providenciarei o parto do próximo herdeiro de nosso país.

– Olá. – sorrio, observando-a colocar suas luvas.

– Com licença, alteza. Preciso verificar sua dilatação. – ela fala se aproximando de mim.

– Me chame de Jazmyn, e me trate como qualquer outro paciente. – falo convicta.

– Certo, Jazmyn. Posso? – ela pergunta apontando para minhas pernas.

Suspirando, tiro a calcinha e abro as pernas. Eu já estava com uma roupa de hospital, que a doce enfermeira me ajudou a colocar quando nos deixou nesse quarto, então a médica apenas sentou-se em frente à cama e correu seus dedos por mim.

– Isso é estranho. – murmuro fazendo uma careta.

– Saudades dos meus dedos? – James se inclina, sussurrando para mim.

– Sempre. – sussurro de volta, arrancando sua risada perfeita.

– Muito bem, você já está bem dilatada. – a médica fala feliz. – Não está em nenhuma dor?

– Ah, eu estou. – falo concordando com a cabeça. – Mas se eu demonstrar, é capaz do elfo aqui desmaiar.

A médica riu e começou com diversos procedimentos, até vieram com uma agulha perto de mim, o que me deixou irritada. Chegou um momento que eu não aguentei, comecei a murmurar de dor, e as contrações quase não tinham pausas.

– Agora é a hora exata. – ela fala sorrindo. – Vamos lá, empurre.

E eu empurrei. Por mais tempo do que eu havia previsto, pelo jeito. Estava quase desmaiada no final, e tudo que eu consegui sentir era dor, e os beijos de James em minha testa. Eu não ficaria surpresa se depois disso o loiro estivesse com os dedos quebrados, de tanta força que eu aplicava aqui.

Descobri, depois de horas, que gritar me dava certo incentivo de empurrar ainda mais forte, e então, eu ouvi. Aquele choro agudo invadiu o quarto. Comecei a chorar junto, e a médica ofereceu a James a chance de cortar o cordão umbilical. Meu marido foi, e voltou com um sorriso e lágrimas.

– É um menino, Jaz. É um menino. – ele fala me beijando. – Eu te amo tanto.

– Eu te amo. – respondo rindo. Eu sabia que era um menino.

A médica me limpava, se livrando do sangue, quando a doce enfermeira veio com um embrulho nos braços. Ele era tão pequeno. Peguei-o com o máximo de cuidado possível, distanciando o pano de seu rostinho. Ele se parecia tanto com James. Sorrindo, olhei para o loiro que sorria para nós.

– Ele é tão lindo. – murmuro o olhando.

O bebê emitiu alguns barulhinhos e mexeu suas mãozinhas e pezinhos. Então era aquilo que vinha me chutando pelos últimos meses. A enfermeira se aproximou novamente, e me deu instruções de como amamentar. Quando finalmente consigo, o pequeno se agarra ao meu seio de tal forma que me deixou encantada. Eu o fiz, e agora eu o sustentava. Era simplesmente lindo. Todos da sala saíram, ficando apenas eu, James e nosso filho.

– Qual vai ser o nome dele? – James pergunta, acariciando sua cabeça de leve.

Nós já havíamos discutido isso e decidimos que, se fosse menino, eu escolheria; caso fosse menina, ele escolheria.

– Segundo a tradição Dinamarquesa, eu não deveria falar seu nome até o dia do batizado. – sussurro, observando o bebê.

– Você não pode quebrar um regrinha? – James sussurra em meu ouvido, me fazendo rir.

– Aaron. – respondo.

– Aaron. – ele repete, e então pega as mãozinhas do pequeno. – Olá, príncipe Aaron. Soa bem.

– Aaron Sirius. – declarei por fim.

– Aaron Sirius Frederick. – James fala.

– Mas você é chamado de Frederick. – confirmo confusa.

– E eu sou lindo, não? – James pergunta sorrindo.

– Aaron Sirius Frederick, príncipe da Dinamarca e Nova Zelândia. – sussurro para o bebe, que aperta o dedo de James.

– Acho que alguém gostou do nome.

– Claro que gostou, fui eu que escolhi. – falo rindo, enquanto James beija minha testa.

***

– Me deixa segurar ele. – Ally falava irritada, enquanto James caminhava pelo quarto com o bebê.

– O filho é meu, eu faço o que eu quiser.

– James. – o repreendo, sentada em minha cama do hospital. – Dê Aaron a ela.

O loiro colocou o bebê no colo de Ally, que deu-lhe a língua, fazendo todos rirem. A loira logo ficou boba com o rostinho do pequeno, e começou a caminhar.

– Eu se fosse você, não deixava ela caminhar, Jazzy. Vai que ela derruba ele. – Ryan fala dando de ombros.

Rio, enquanto Ally berra um ''vai se fuder'', fazendo James começar uma discussão sobre como ela não deve agir perto de Aaron.

– Nossas vidas mudaram bastante, não? – Abby pergunta, se sentando ao meu lado na cama.

– Totalmente. – respondo concordando, e então reparo em um anel na sua mão. – Vocês vão se casar?

– Sim. – ela responde sorrindo, observando Ryan, que discutia com Ally.

– Seus pais aprovaram? – perguntei, me referindo ao fato de Ryan não ser da realeza.

– Depois de muito tempo, sim. Eles me querem feliz. – ela sorri.

– E eu também. Preciso de alguém para me ajudar com Aaron.

– Prometo ser a melhor madrinha possível. – ela responde me abraçando de lado.

– Espere até eles terem o segundo filho. – Ally fala distraidamente. – Ai veremos quem é a melhor madrinha.

– Eu mal tive o primeiro! – exclamo indignada.

Ally passa Aaron para Chaz, advertindo-o para tomar cuidado, e então se vira para mim outra vez.

– Eu fiz uma pesquisa, e você precisa de no mínimo, seis meses* de descanso depois do parto. Então, segundo minhas contas, meu afilhado ou afilhada irá poder estar em você daqui a sete meses. – ela completa sorrindo, me fazendo abrir a boca em um O, enquanto todos riam.

– Ally, me deixa aproveitar o meu primogênito. – falo rindo.

– Pode aproveitar, eu cuido do segundo bebê. – ela dá de ombros, nos fazendo rir.

E essa era minha família: louca, mas minha.


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Notas finais do capítulo

* Gente, esse número foi aleatório, eu não tenho a mínima ideia de quanto tempo tem que esperar para engravidar de novo.

E então? O que acharam do penúltimo capítulo? Agora vem o último e o epílogo, e então acabou.

XoXo, Mrs Padfoot.



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