Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 37
I don’t think you´re understanding me here, babe. I. Need. Nutella.


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangas e morangos! Tudo bem com vocês?

Não estou morta! ~ ainda, porque vocês devem querer me matar~ Me desculpem pela demora! Estava em provas e simplesmente não consegui entrar no computador!! Mas aqui está mais um capítulo fresquinho ;)

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

Olhei para o relógio no criado mudo pela décima vez. Continuava marcando três da manhã. Bufei contrariada e revirei os olhos, fazia exatamente duas horas desde que eu acordara. Pensei: ''vamos tentar voltar a dormir!'. Grande porcaria, fiquei apenas olhando o teto e escutando a respiração calma de James. Era engraçado como o tempo voava para algumas coisas e para outras, simplesmente não.

Era incrível perceber que já se faziam cinco meses desde que eu e James nos formamos. Nossa vida não tinha mudado drasticamente, como eu havia pensado, apenas melhorado em certos pontos. Continuamos morando em New Jersey (nossos pais concederam, desde que, quando eu completasse oito meses de gestação, fosse à Nova Zelândia, para seguir a tradição de o príncipe herdeiro nascer em seu país de reino), embora a escola tenha acabado.

Tate está cursando medicina, enquanto Jason faz administração. James e eu não podíamos fazer nada do tipo, já que nossos destinos estavam vinculados a governar um país. Eu não era destinada a nada, portanto nunca fiz aulas com este pretexto, o que não ajudou muito nessa hora. James era filho único, obviamente teria que governar o país, então desde cedo tinha aulas sobre isto. Seus pais mandavam para o loiro dezenas de papeladas, além dos e-mails que este recebia, sobre os mais diversos assuntos do país: contabilidade, planejamento, etc. O loiro não queria que eu me envolvesse, para ele eu poderia ser apenas sua mulher e mãe de seus filhos. Mas eu era a princesa herdeira agora. Eu queria ajudar, portando James me ensinava como pensar sobre os problemas, e percebi que quando Dominique fosse coroada rainha, Dinamarca estaria perdida.

Era estranho como tudo aconteceu tão rápido nesses meses, mas eu me lembrava de certos momentos com um sorriso no rosto:

''– Pedra, papel e tesoura! – Tate e Ally berravam entre si.

Estávamos todos em minha sala, depois de um mês sem nos vermos. Tate e Ally discutiam sobre quem seria a madrinha e padrinho do meu bebê, sendo que o pequeno nem havia nascido ainda. Abby ria, recostada no sofá, com o braço de Ryan ao seu redor. Sorrindo, me sento ao seu lado. Ela abre um sorriso para mim.

– Você quer ser madrinha do bebê? – sussurro a olhando.

Seus olhos se arregalam e ela concorda com a cabeça, me abraçando.

– Isso não é justo! – os dois berram tristes.

– Nós fazemos novos filhos para vocês. – James comenta distraidamente, me fazendo jogar uma almofada em sua direção.

– Olha o lado bom, vocês podem ser os tios loucos. – dou de ombros rindo.

– Mas eu não sou parente. – Tate murmura chateado.

– Tate, você é o cunhado que eu nunca quis. – James desabava, fazendo todos rirem. – Se eu não soubesse do seu amor por Leonard, eu acharia que você está pegando minha mulher, de tanto tempo que você passa com ela. ''

'' – Eu desisto! – jogo as mãos para o ar, fazendo James rir. – E eu achando que me livraria da matemática depois que saísse da escola.

– Eu posso fazer as contas, Lovebird. – ele comenta, acariciando meu rosto.

– Mas eu quero conseguir, eu sou a princesa herdeira. – falo irritada.

– E você vai. – ele responde sorrindo e me beijando. ''

'' – James. Minha barriga está ficando muito grande para essas preliminares – resmungo, vendo o sorriso safado de James. – Eu não consigo ver o que você está fazen... Ah.

– Mas consegue sentir. – escuto a risada de James.

Idiota. ''

Escuto meu estomago roncar, entre esses pensamentos, me lembrando do por que eu havia acordado em primeiro lugar. Eu estava morrendo de fome.

– Desisto. – murmuro para mim mesma, enquanto colocava meus chinelos e me levantava da cama.

Olhei mais uma vez para James, e este estava em um sono profundo. Sorrindo, sai do meu quarto, indo em direção à cozinha. Eu sabia exatamente o que queria comer, o problema era aonde isto se encontrava. Quem foi que colocou a nutella na última prateleira? Não se faz isso quando se tem uma pessoa grávida na casa. Olhei para os lados, tentando achar uma solução. E então eu descobri.

Sorrindo pela minha ideia, pego o banquinho que ficava ao lado do fogão e coloquei-o em frente ao armário. Subi em cima do mesmo, sentindo sua instabilidade, mas consegui abri as portas do objeto. Observei ao redor por um bom tempo, até encontrar aquele pote marrom que eu tanto amava. E foi ai que tudo deu errado. Estiquei-me para pegar o mesmo, e o banquinho cedeu, fazendo com que eu caísse no chão. Os anos de defesa pessoal me lembraram de colocar as mãos na frente, mas o meu peso era grande, então imediatamente rolei para ficar de costas. Minhas mãos e joelhos doíam, mas pelo menos minha barriga estava bem.

Comecei a chorar. Eu não sabia bem o porquê, já que minha barriga estava bem, meu bebê estava bem. Eu odeio hormônios de grávidas, é pior do que eu com TPM.

– Jazmyn? – James pergunta desesperado, do outro lado do balcão que nos servia como mesa.

– Aqui. – falo entre soluços.

Logo o loiro estava ajoelhado em minha frente, vendo o que eu tinha. Expliquei-lhe tudo e me xinguei mentalmente por não conseguir parar de chorar.

– Por que você não me acordou? – James pergunta bravo.

– Porque você estava dormindo tão profundamente, eu não quis atrapalhar. – falo, recuperando o folego.

Finalmente consegui parar.

– Mas deveria ter me acordado, eu teria pegado para você, e você não teria se machucado. – ele fala, me levantando do chão, e colocando-me em uma das cadeiras.

– A culpa é sua. – falo irritada. James estava pegando a nutella, com um simples movimentos de ficar nas pontas dos pés.

– Minha? – ele pergunta rindo, enquanto pegava a colher.

– Sim, você me deixou grávida. Meu centro de gravidade mudou.

Ele apenas ri e me dá o pote. Irritada, pego uma grande colher e coloco em minha boca. Começo a chorar novamente.

– O que foi, Jaz? – ele pergunta confuso.

– Está ruim. – falo soluçando.

– Eu vou fazer panquecas para você. – ele fala depois de um tempo.

Fico observando-o até ficar pronta, e então ele me alcança.

– Está horrível, você não sabe cozinhar. – falo empurrando o prato. – Não fica bravo comigo.

– Eu não estou...

– Você me odeia. – berro chorando. – Eu deveria saber que você me odeia.

– Jaz... – ele tenta falar surpreso.

– Eu estou gorda, e com um marido que me odeia. Vou acabar comprando vários gatinhos para me fazer companhia junto com Alfredo. – choro, e então paro, arregalando meus olhos. – EU SOU A TIA CALLIDA!

– Quem?

– Ai meu Deus, eu sou a tia Callida, aquela velha gorda que não tem marido e sim um monte de gatos. – choro, colocando minhas mãos sobre meu rosto.

– Jaz, você é linda. – James fala me abraçando. – Eu amo gordinhas.

– Está me chamando de gorda? – pergunto estreitando meus olhos.

– Não. – ele responde rapidamente.

– Então está dizendo que não me ama?

– Jaz, me escuta. – ele fala revirando os olhos. – Eu te amo e você é linda. Está carregando algo nosso dentro de si, e eu te amo por isso. Você é tudo para mim. Minha mulher, meu anjo, minha rainha.

– Eu também te amo, Jay. – murmuro, contendo as lágrimas.

– Vamos para o quarto? – ele pergunta, e me pega no colo quando eu concordo.

Seguimos até o cômodo e ele me deita na cama, me abraçando na posição conchinha.

– Jay? – o chamo incerta.

– Sim? – ele pergunta calmamente.

– Eu estou com fome. – respondo, sentindo seu corpo tremer com seu riso.


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Notas finais do capítulo

Heeeeeey Everybody :)

Gostaram?

DM está bem no fim, morangos queridos. Estava pensando, se vocês quiserem obviamente, em fazer um epílogo depois, mostrando como tudo ficou mais para frente, o que acham?

XoXo, Mrs Padfoot.