Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 31
Bad Boy?


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangas e morangos! Tudo bem?
Eu sei, eu sei! Demorei demais, né? Desculpem! Não foi minha intenção, mas a imaginação resolveu viajar para a Dinamarca e não me levou junto. Então, agora aqui está ele...

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Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

– Nós vamos morrer. – falo.

– Adoro esse seu espirito. – James responde enquanto pegava as malas.

Nós íamos morrer. Eu tinha certeza disso. Ontem recebemos uma carta assinada por meus pais e pelos pais de James. Dizia que nós deveríamos voltar para Dinamarca imediatamente. Eles sabiam. Eles sabiam das viagens que fizemos, eu tinha certeza. Nós seriamos mortos.

– James, eu não estou brincando. Vão nos colocar na guilhotina. – falo entrando no táxi, logo depois instruindo ao taxista aonde nos levar. Não que ele fosse errar o local, é claro. Eu era a princesa, aonde mais iria ir?

– Em que ano você vive, Jaz? – ele pergunta rindo. – Se acalme. Quem sabe eles nem saibam de nada.

– Eles ainda tem uma guilhotina. É sério, eu já vi! - exclamo enquanto James ri balançando a cabeça.

Eu não conseguia acreditar nisso. Nem por um segundo eu conseguia imaginar que o assunto fosse que nós iriamos pegar a coroa, ou que alguém tivesse morrido. Ninguém morreu, porque Abby e Ally não ligaram. E meus pais, e os pais de James, eram muito novos. Eles tinham apenas quarenta anos; eu imaginava que fossem se aposentar com sessenta, no mínimo.

Logo, chegamos ao ilustre castelo. Eu estava tremendo. James segurou minha mão enquanto entravamos, seguidos pelos guardas que haviam pegado nossas malas. Os corredores estavam vazios, então conduzi James até o salão real. Alias, esses nomes eram idiotas. Jardim real, salão real, aposentos reais. Eram iguais ao de quem não era real, por que eram chamados assim? Quando eu fico nervosa, começo a pensar demais, sobre qualquer coisa, claramente.

– Jaz... – James me chama e então eu percebo que parei de andar.

Estávamos em frente à porta do grande salão. Empurrei gentilmente a porta, que cedeu com facilidade. A mão de James apertou a minha mais uma vez antes de nós entrarmos no cômodo. Estavam todos reunidos, sentados em poltronas. Havia um sofá pequeno, vazio, indicando que deveríamos sentar ali. Nossos pais não nos cumprimentaram, e no momento que nos sentamos, minha mãe mandou Katherine subir para seu quarto. Dominique não estava ali. O silencio era predominante.

– Então... – começa James, e eu aperto sua mão, tentando fazer com que ele cale a boca. – Por que nos chamaram?

– Ah, por quê? – pergunta minha mãe sarcasticamente. – Eu acho que é porque vocês não estavam nos Estados Unidos.

– O que? – pergunto fingindo estar chocada.

– Jazmyn. – meu pai me repreende. Aquele era o sinal de que eu deveria calar a boca. Mas eu estava muito nervosa.

– A ideia foi dele. – falo apontando para James.

– Adoro a maneira que você apoia os outros. – James fala ironicamente.

– Não interessa de quem foi a ideia, o que importa é que vocês não avisaram. – a mãe de James falou tristemente.

Os pais de meu marido não pareciam com raiva, apenas tristes que não contamos a eles. Por outro lado, minha mãe parecia que iria assassinar alguém. E meu pai, como de costume, estava calmo.

– Eu sei. – James fala envergonhado. – Devia ter lhe contado, mamãe. Desculpe-me.

Achei muito fofa a maneira como James agia com sua mãe. Ele podia se considerar o 'fodão,' mas perto da família virava um ratinho educado. Devo afirmar que isto acontece comigo também.

– Jazmyn Dorcas Karen. – minha mãe fala, e em me encolho nos braços de James. – Por que não nos contou?

– Eu descobri apenas um dia antes. Era surpresa. – falei baixinho.

– Jazmyn. – minha mãe me repreendeu. Ela parecia ainda mais irritada.

E eu sabia o porquê. Sentei-me, distante de James, endireitei minhas costas e olhei para frente, falando em uma voz clara:

– Perdão. Eu não tinha consciência de que iria viajar até um dia antes. Era uma surpresa de James.

Eu queria chorar. Desesperadamente. James e sua família me olhavam incrédulos, enquanto meu pai apenas encarava as costas da minha mãe com raiva. Para ela, tudo tinha que ser perfeito. Eu era uma princesa, não poderia errar nada. Não poderia sentir medo, não poderia fazer atos estúpidos por amor.

– Mas deveria ter ligado durante a viagem.

– Perdão, mãe. – falo, sem nunca olhar para seu rosto.

– A culpa não é totalmente sua. – ela fala, enfatizando o totalmente. – James tornou-se um garoto não muito inspirador.

– Com licença? – pergunta a mãe de James, indignada.

– Sem querer ofender você, Lorelai, é claro. – minha mãe fala sem se importar.

– James não tem nada a ver com isso. – falo a olhando.

– Como é, Jazmyn? – ela pergunta, me desafiando a desobedece-la.

Ela sabia que eu não iria levantar a voz, que eu não iria ir contra a vontade dela. Mas dessa vez era diferente. Ela não estava me ofendendo, ela estava ofendendo James.

– Não ofenda James, ele não tem nada a ver com isso. – repito, olhando-a nos olhos.

– Jazmyn, eu faço o que eu bem entender. – ela fala, sua voz pingando desgosto.

– Na verdade, mãe, a senhora não pode fazer isso. A senhora não pode ofender James. A única pessoa que pode ofendê-lo, sou eu. Porque ele é um idiota, mas eu o amo.

Minha mãe, pela primeira vez, ficou em silencio. Ela me olhava com raiva e desgosto. Meu pai, por outro lado, me olhava com orgulho. Os pais de James sorriam, e eu sentia os olhos azuis de meu marido em minha nuca.

– Vá para seu quarto. – minha mãe fala.

Levanto-me e faço uma reverência para minha mãe. Eu provavelmente não deveria, mas meu pai riu, então contou como algo. Peguei a mão de James, e o levei até a porta.

– James, você fica. – minha mãe fala, sem nos olhar.

– Não, mamãe. James vai comigo. – paro de andar.

– Jazmyn...

– Com licença, precisamos criar uma nova geração para governar a Nova Zelândia depois de nós. – falo e continuo a andar.

Escuto o riso alto de meu pai, e as palavras raivosas de minha mãe para ele. James também estava rindo, enquanto andava ao meu lado. Subi alguns lances de escada, e logo entrei em meu quarto, fechando a porta logo depois de James entrar. Ele continuava igual, o que foi um milagre. Tinha quase certeza de que, depois que eu saísse, minha mãe ou Dominique iram transformá-lo em um armário.

Sentei-me em minha cama, enquanto James andava pelo quarto, ainda rindo. Ele falava alguma coisa sobre a expressão da minha mãe, mas eu não conseguia pensar. Meus olhos lagrimejavam desde que sai do Salão. Minha garganta estava se fechando rapidamente, e estava difícil de conter os soluços agora.

– O que você acha, Jaz? – James pergunta rindo.

Em resposta, eu solto um soluço. Ao que parece, foi isso que meu corpo precisou para simplesmente me desabar. Minhas lágrimas saiam uma atrás da outra, manchando meu rosto com o rímel preto que eu havia passado. Os soluços estavam altos agora. Peguei um travesseiro e depositei minha cabeça no mesmo, o abraçando.

Sinto os braços de James ao meu redor. Ele me levanta, e logo me coloca sentada em seu colo, na posição que seguramos um bebê. Ele, cuidadosamente, tira meus saltos. Com os pés, tira os próprios sapatos e então se deita no meio da cama, me posicionando apoiada nele. Sua mão faz movimentos circulares em minhas costas e, aos poucos, vou parando de chorar.

– O que houve, Lovebird? – ele pergunta suavemente.

– Ela vai me odiar. Eu não deveria ter confrontado ela, mas ela pediu... Ela...

– Hey, tudo bem. – ele fala beijando minha cabeça.

– Você não me odeia, certo? – pergunto o olhando.

– Jaz, você era para ser a inteligente em nossa relação. – ele fala e eu solto uma risada. – Eu te amo, Jazmyn. Com todo meu coração.

– Pelo menos isso. – sussurro sorrindo.

– Você foi muito corajosa. Não acho que qualquer pessoa que estivesse em seu lugar teria feito o que você fez. – ele fala me olhando de cima.

– Bom, ninguém pode te ofender, a não ser eu, é claro. – falo dando de ombros, e então me sento e mexo em seu cabelo. – Idiota.

– Seu idiota. – ele sussurra e me beija.

Levanto-me e caminho em direção ao meu banheiro.

– Jesus, como você conseguiu me beijar? – falo apavorada, encarando o panda no espelho. – Eu pareço um panda.

– É muito amor. – James fala dramaticamente, fazendo-me gargalhar.

Pego uma toalhinha 'demaquilante', e logo estou parecendo eu novamente. Volto para o quarto e corro até a cama, pulando para ficar em cima da mesma.

– Ah, preferia o panda. – James fala e eu mostro minha língua. – Pelo menos assim dá para ver suas sardas.

– Eu não tenho sardas.

–Tem sim.

– Não tenho não.

– Não vamos discutir, porque você sabe que eu estou certo. – ele fala apoiando sua cabeça em suas mãos.

– Essa frase é minha. – respondo sorrindo. – E é verdade, nós temos coisas mais importantes a fazer.

Falando isso, sento em seu colo, o fazendo passar suas mãos pela minha cintura, como normalmente faz: de forma protetora e ciumenta. James se senta e eu começo a beijar seu pescoço, e sinto-o sorrindo.

– Você não estava brincando quando disse que iriamos fazer novos herdeiros. – ele fala beijando meu ombro.

– Alguém precisa continuar a governar, certo? – pergunto mordendo seu lóbulo.

– Algo me diz que essa noite vai ser quente. – ele fala me olhando.

– Não é a toa que chamam as ruivas de esquentadas.


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Notas finais do capítulo

E AI? AINDA ME ODEIAM? Vocês sabem que eu amo você, moranguinhos do meu core :)
DM JÁ ESTÁ COM MAIS DE 10.000 VISUALIZAÇÕES!!! Muitíssimo obrigada!!
XoXo, Mrs Padfoot.