Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 27
We're definitely married


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangas e morangos! Tudo bem?

Novidades por ai? Eu, felizmente, passei em todas as matérias, então mais capítulos para vocês!

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

– Você é louco. – comento entrando no avião, atrás de James.

– Nós somos loucos. – ele responde, começando a andar, procurando nossos lugares.

– Nossos pais vão nos matar. – eu falo distraidamente.

– Pelo menos, nós iremos morrer sabendo que vivemos uma grande aventura. – ele responde e eu começo a rir, fazendo pessoas nos olharem.

Sim, nós estávamos em um avião. Eu simplesmente achei uma loucura quando James chegou, três dias depois de nossa reconciliação, e me mostrou as passagens. Ele veio com a explicação de que eu estava muito tensa, pois as provas finais seriam dali um mês. Mesmo comigo relutante, ele conseguiu me convencer. Nós fizemos as malas, quer dizer, ele fez nossas malas. Eu não tinha ideia do que estava levando, porque ele queria que fosse surpresa, mas ele me assegurou que sabia o que estava fazendo. Deixamos Alfredo com Tate, e fomos para o aeroporto, sem contar a mais ninguém além do moreno.

– Eles vão descobrir. – falei ansiosa, esperando um velhinho se sentar, para nós podermos continuar a andar pelo corredor do avião.

– Não vão. – James responde rindo.

– O que você aprontou, senhor Materazzi? – pergunto erguendo uma sobrancelha.

– Eles podem procurar pelo cartão, então mandei o dinheiro a Ryan e pedi para ele comprar por nós. – ele responde dando de ombros.

– Esperto. – respondo e o loiro pisca para mim.

E então uma velhinha resolve levantar-se para colocar sua bolsa no bagageiro, ficando parada na minha frente. James não percebeu e continuou a andar. A senhora, que aparentava uns sessenta e nove anos, era um pouquinho gorda, então não consegui passar por ela.

– Com licença. – peço educadamente e ela me olha com raiva.

– Não consegue ver que eu estou colocando minha mala?

– Julie, você realmente está no meio do caminho. – um senhor, que já estava sentado, fala.

– Mas ela poderia pelo menos ser educada e esperar. – a senhora fala o olhando irritada.

– Ela foi educada, mas você deveria esperar todos entrarem e se sentarem. – o senhor fala calmamente. – Aonde é o seu lugar, querida?

– Eu... Eu não sei. – falo com as bochechas vermelhas.

– Está escrito em sua passagem. – a senhora fala rudemente.

– Eu sei, só que minha passagem está...

– Amor? – James me chama atrás da senhora. – Achei que estivesse atrás de mim. Nossos lugares são perto do final.

– Eu estava. – resmungo e ele me sorri.

– Você é namorado dela? – a velhinha pergunta com desdém.

– Não, senhora. Sou marido desta ruiva. – ele responde sorrindo para Julie.

– Oh. – ela fala sorrindo. – São casados! Há quanto tempo?

– Cinco meses. – ele responde sorrindo. – Mas não tivemos tempo de ter uma lua de mel, então estamos indo agora.

– Que lindos! Vão ficar aonde? – ela continua a perguntar.

– É surpresa. – ele fala apostando para mim com a cabeça.

– Ah, que lindos! Aproveitem a viagem! – ela fala e finalmente se senta.

– Obrigado, e a senhora também. – ele responde e pega minha mão.

Caminhamos rapidamente até nossos lugares e nos sentamos.

– Como você faz isso? – pergunto abrindo a janela.

– Isso o que?

– Faz todos gostarem de você! – exclamo o olhando.

James apenas sorri e me beija. De repente, ouvimos vozes altas e nos separamos. Ótimo, uma família estava sentada na nossa frente. A mãe, o pai e uma das crianças estavam sentados exatamente em nossa frente, enquanto uma garota de aproximadamente quinze anos discutia com os pais que ela não queria sentar sozinha. Ao que parece, ela teria de sentar ao lado de James, já que eu estava na janela. Porém, quando o pai descobriu que James estava sentado ali, disse a filha não se sentaria ao lado de um delinquente com tatuagens. James teve que fingir uma tosse para não rir. O único motivo de eles poderem ver as tatuagens foi a camisa xadrez com as mangas dobradas até o cotovelo. E então a mãe veio falar conosco.

– Olá. – ela fala educadamente, e nós a cumprimentamos de volta. – Eu realmente não queria incomodar, mas tenho dois filhos, e como o pequeno tem apenas seis anos, minha filha teria que sentar-se nesse assento. Será que... Vocês dois não poderiam trocar de lugar?

– Claro. – James responde sorrindo.

– Obrigada. Meu marido é neurótico. – ela sussurra me fazendo rir.

James se levanta (quase batendo a cabeça no teto) e me olha. A garota nos olhava embaraçada. Levanto-me e logo me sento na cadeira ao lado. A menina se senta ao meu lado. E logo a aeromoça está dando instruções de voo, e o avião começa a se mexer, se preparando para voar.

– Me alcança minha bolsa. – falo para James, mas o mesmo não se mexe. – Hey.

– Eu vou te alcançar quando nós já estivermos no ar. – ele responde me olhando.

O olho irritada e o mesmo sorri. Olho para frente, e, pelos cantos dos olhos, consigo ver que a garota está nos olhando delicadamente. Ela me lembrava de mim mesma quando tinha essa idade. Eu sonhava com um namorado, e qualquer casal que eu visse era como meus ratinhos de laboratório. Eu observava cada movimento, para ter certeza de não fazer nada errado no futuro, para conquistar um garoto. Como podemos ver, não precisei de nada disso, pois minha querida mamãe me obrigou a pular essas partes, partindo direto para o casamento.

O avião começou a voar e então eu fechei os olhos. Sinto a mão de James na minha, e encosto minha cabeça em seu ombro. Ele beija delicadamente meu cabelo. Eu me sinto protegida.

***

– Quanto tempo ainda falta? – pergunto pela terceira vez.

Nós estávamos nesse voo há muito, muito tempo. Ao que parece, são dez horas ao todo. Eu duvidava muito que nossa lua de mel escondida fosse na Dinamarca, mas era o único lugar que eu conseguia pensar que era tão longe assim.

– Jaz, eu te amo, mas se você perguntar mais uma vez, eu vou te asfixiar. – ele responde ainda olhando seu filme.

– Me asfixiar com o que? – pergunto sorrindo.

– Com minha boca. - ele sussurra me olhando divertido.

– Não seria nenhuma tortura. –responde e ele me joga um beijinho no ar.

E então uma cabeça aparece em minha frente. O garotinho, irmão da garota loira, estava me encarando.

– Olá. – falo simpaticamente.

– Oi. – ele sorri, mostrando que havia perdido o dente da frente.

– Teddy! Senta logo. – a garota fala, tirando sua atenção da pequena TV que havia no assento a sua frente.

– Mamãe e papai estão dormindo. – ele fala mostrando a língua, e então me olha. – Seu cabelo parece fogo.

Escuto James rir baixinho e o chuto.

– Pois é. – falo concordando.

– Vocês são namorados? – ele pergunta inocentemente.

– Não. – respondo, mas ele não me deixa completar.

– Papai pensou que sim. Ele falou que você deveria ser uma menina doce que se apaixonou por um delinquente, e que ele estava provavelmente se aproveitando de você.

– Teddy! – a garota ralha.

E então o pai coloca a cabeça para trás.

– Me desculpe, eu não sei da onde ele tira essas coisas.

– Nós somos casados. – eu continuo a falar para Teddy. – Essa é nossa lua de mel.

– E vocês vão es...

– Ei, carinha. – James o chama sorrindo. – Eu não a deixei ver para onde nós vamos. É surpresa.

– É surpresa? – ele repete sorrindo, e James concorda. – Você vai adorar.

– Assim espero. – respondo sorrindo.

A garota loira revira os olhos quando o irmão dela sorri e se senta novamente. Ela apenas olha o relógio mais uma vez e bufa.

– Oi. – falo calmamente a olhando.

– Oi. – ela responde timidamente.

– Meu nome é Jazmyn, mas você pode me chamar de Jazzy, e o seu?

– Daniella, mas pode me chamar de Ella. – ela responde sorrindo de lado.

– Você sabe a onde nós estamos indo? – pergunto baixinho, fazendo a menina rir.

– Jazmyn. – James fala em tom de aviso, sem nem retirar os olhos da TV.

Eu bufo e reviro os olhos. Ella ri e arruma seu cabelo.

– Ele é chato, né? – pergunto a olhando. James coloca sua mão em minha coxa carinhosamente.

– Ele é seu marido mesmo? – ela pergunta.

– Não veio ninguém melhor. – respondo dando de ombros.

– Eu estou aqui. – ele comenta apertando minha coxa.

– Eu sei disso. – respondo lhe lançando um sorriso.

E pelo resto da viagem eu fiquei conversando com Ella. A loira era americana e adorava pintar. Ela era bem engraçada, e me distraiu até chegarmos ao aeroporto.

– Finalmente! – exclamo me levantando.

James ri e me dá a mão. Andamos pelo corredorzinho entre o aeroporto e o avião. E por fim chegamos lá. Fomos pegar nossas malas e por todo lugar que eu olhava, tinha palavras em uma língua completamente desconhecida por mim. Eu sabia apenas dinamarquês e inglês, então a possibilidade de lugares era imensa.

Pegamos nossas malas e nos dirigimos à saída do aeroporto, e assim que saímos pela porta...

– Meu Deus do céu! Que frio! – exclamo me abraçando.

James ri e me abraça.

– Bem vinda a Santiago do Chile, Lovebird. – ele sussurra em meu ouvido.


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Notas finais do capítulo

XoXo, Mrs Padfoot.