Bill POV

E lá estávamos nós de novo. Com “nós”, me refiro a mim, Thaís, Tomzinho, Viviane, Georg e Bárbara. Ao que parece, Thamy preferiu não vir. E eu não a culpo... Se pudesse também teria ficado em casa. Ficar segurando vela não dá!

O Gustav também não quis vir. Tem alguma coisa estranha com esses dois. Ah, se tem. E eu mudo meu nome pra Karlie se eu não descobrir o que é.

Gustav POV

Será que existe um manual para entender as mulheres? Porque se existe, eu pago o que for pra ter ele! As brasileiras devem ser doidas. Tá, que as brasileiras me desculpem; estou generalizando. E isso é preconceito.

Meus pés me levaram por conta própria, e quando fui ver já tava em frente ao prédio da Deborah. E quem eu encontro saindo dele? Pois é, a Deborah.

- Gustav, querido!

- Oi Deborah. – Grunhi de volta.

- Posso te ajudar em alguma coisa?

Se matando? Pode!

- Na verdade... Até pode. A Thamy tá lá em cima?

- Tá sim. Pode subir. Bom, eu vou sair um instante. Quer alguma outra coisa?

- Não obrigado. – Cortei o fingimento dela, entrando no prédio. Decidi subir pelas escadas. Nada de elevador.

Quando cheguei à porta, o mesmo sentimento de indecisão me invadiu, exatamente como da ultima vez que estive aqui.

Bati três vezes na porta para não me arrepender depois. A Thamy abriu sem nem olhar pra mim, virou as costas e deixou a porta aberta.

- Nossa Deborah! Esqueceu o quê agora? Já é a terceira vez que tu volta!

- Hã... oi? – Falei.

Velho, a garota teve um susto do Caralho.

-QUÊ QUE CÊ TÁ FAZENDO AQUI? – Perguntou a Thamy com as mãos no peito.

- Sei lá – disse fechando a porta – Deu vontade de te ver – Ela me olhava espantada – Nem me pergunte o porquê disso!

Sentei ao lado dela no sofá.

- Sabe, eu acho que estou sentindo algo estranho – Falei – Toda vez que eu te vejo, me dá vontade de te estrangular, mais ao mesmo tempo, eu ...não sei.

- Hum... Interessante. Sabe que eu também?

- Você também sente isso?

- A vontade de te estrangular? Nossa, claro que sinto!!!

- Eu tô falando sério! – Eu aqui tentando resolver as coisas e ela tirando onda com minha cara ¬¬’

- Eu também!

- Não dá pra ter uma conversa civilizada com você?

- Estamos tendo uma conversa civilizada!

- Não, não estamos! EU tô tentando, você só tá usando ironias.

- Hey, eu tenho vontade de te estrangular, oras! Meu direito!

- Se tem vontade de fazê-lo, porque não o faz?

- Porque eu...

- Viu? Você não tem vontade de me matar.

- Idiota. – Disse ela, cruzando os braços e virando as costas pra mim. 

  Sério, acho que agi por impulso, mais quando vi, Já estava com os meus lábios colados com o dela.

Pov Tom

Resolvemos ir jantar em um restaurante “sem muitos publico” por assim dizer.A Babi e o Georg estavam em um Love que chega dava nojo.A Thaís e o Bill estavam conversando.EU DISSE CONVERSANDO?!É UM MILAGRE!! Acho que colocaram drogas nas bebidas deles.Bom,eu e a Vivi,bom,agente tava ficando e para mim “só ficar” não estava dando mais.Eu queria algo mais sério e “querer algo sério” para mim era muito difícil,já que eu sou (ou era) considerado um galinha.Mais a Vivi,há!Com a Vivi era diferente,muito diferente.

- E aí gente,vamos embora agora? – Perguntou meu maninho.

-É,quero ir para casa – Falou a Thaís – Assistir Harry Potter e a Ordem da fênix ...

Todos nós olhamos incrédulos para ela.

- Que foi? –Perguntou ela.

-Harry Potter? – Perguntou o Georg.

-Quê que tem demais?

- Nada, esquece – Falei.

Velho, a garota gosta de Harry Potter? Eu hein!

Pagamos a conta e quando estávamos indo para os carros (É, o Bill e o Georg insistiram em vim no deles)

-Gente – Falou o Georg, pegando na mão da Babi –Eu e a Babi a gente, bom, a gente vai dar uma esticadinha valeu?!

-Hum – Falei irônico – Agora entendi o porquê de você querer vim no seu carro.

- Cala a boca. – Disse o Georg indo embora com uma Babi extremamente vermelha.

-Bom, agora é com a gente. – Falou a Vivi – Vamos embora também ou vamos dar uma esticadinha (Velho, ela falou olhando diretamente para mim! Essa garota é fogo! Gamei  *.*)

- Hiii – Falou o Bill – Deixa que eu te levo para casa Thaís.

 -Omg!

- Deixa de coisa e entra logo no meu carro – Falou o Bill.

Ela entrou e logo depois não dava mais para ver o carro do Bill.

- E então, vamos para um lugar mais reservado? – Perguntei para a Vivi que assentiu com a cabeça.

Pov Thaís

Tinha começado a chover. Estava um silencio mortal dentro do carro dele. Parecia que tanto eu como ele ainda estávamos envergonhados pelo equivoco do beijo. Mais verdade seja dita: Eu não consigo parar de pensa naquele beijo. Que lábios perfeitos, vermelhos, carnudos.Que cheiro bom ele tem...

- Thaís acorda!! – Falou o garoto dos meus pensamentos (Eita, acho que tô convivendo demais com a Vivi e a Babi)

-Hã?

- Estou perguntando se você quer ouvir uma música?

- Hã, não Bill...

- PERAÍ!VOCÊ ME CHAMOU DE QUÊ?

Puta merda!

- Nada não! Tá quente hoje né? – Falei tentando distrair o lesado.

-Nem vem que não tem! Você me chamou de Bill! –Falou o idiota todo alegrezinho. AFF

-Quê que tem de demais!

-Tem que você tá mudando de atitude comigo...

-É O QUÊ?!Para o carro agora!

- Mais por qu...

-PARA AGORA!

Ele estacionou o carro na primeira vaga que ele achou.

- OLHA AÍ! – Falou ele – Agora me explica para quê você exigiu que eu parasse o carro?

- PRA ISSO! –Falei descendo do carro e andando o mais rápido que eu podia.

É claro que o lesado veio atrás de mim.

-THAÍS, VOLTA PRO CARRO AGORA! TÁ MUITO FRIO E TÁ CHOVENDO! VOCÊ VAI FICAR DOENTE!

-COM VOCÊ EU NÃO FICO NO MESMO CARRO! – A essa altura eu já estava encharcada e ele também.

-DEIXA DE COISA! – Disse ele se aproximando de mim. É lógico que eu comecei a correr como uma doida e ele atrás de mim. Até o momento em que ele me alcançou.

-DEIXA DE SER INFANTIL E VOLTA AGORA PARA O CARRO –Disse ele me virando para encará-lo.

Estávamos tão perto que eu podia sentir ele tremendo de frio.

- Sabe de uma coisa? – Perguntou ele.

- O quê? – Eu só olhava para os lábios dele.

- Eu não consegui esquecer aquele beijo!

-Nem eu – Falei me agarrando a ele e o beijando.

Thamy POV

Coragem Thamy, coragem! Vamos, força de vontade! O que sua mãe diria se a visse assim? Acho que a falta de ar me impede de pensar. Falta de ar. Reúno toda minha força – a de vontade também –, empurrei Gustav pra longe de mim.

- Como eu sou idiota... – começou a dizer ele, ao ver que claro, eu o Havia afastado.

- Você é.  – Concordei.

- Você não queria que eu te beijasse, queria?

- Eu... – Queria, queria sim! – Na verdade... – Tá se enganando agora? – É... – O garoto vai achar que você é doida.

- Não, não queria. Sabia que não devia ter feito isso! Desculpa, desculpa mesmo!

Ih, eu já tava longe. Na porta, pra ser mais exata.

- Acho que vou embora. Na verdade, nem sei o que vim fazer aqui mesmo.

Merda! Agora o garoto tá se sentindo culpado.

- Não, não! – Falou minha boca sozinha. Perfeito, meu corpo não me obedece mais!

- Peraí, uma hora você quer que eu vá, depois quer que eu fique... – Ele tava andando de um lado pro outro. – Decida mulher!

Mulher é a mãe! Alguém me explica porque eu reagi daquele jeito? O beijo foi tão bom!

- Vai! – ele me olhou triste. – Não! Fica!

- Dá no mesmo! Acho que vou indo! – Observei ele sair e bater a porta. Passei uns cinco minutos olhando a porta quando percebi que tava chorando. Tá, não literalmente, fiquei olhando a porta fixamente, e meus olhos reagiram ¬¬’.

Um trovão me acordou. Trovão? Gustav? Merda!

Corri pro quarto, e peguei um guarda chuva e sai em disparada pelas escadas.

Corri, corri, corri, corri, escorreguei, cai de cara no chão, mais finalmente divisei o casaco branco do Gustav.

- GUST... AV..! – Tentei gritar. Correr cansa.

- Thamy, o quê que você tá...

- Cala... A... Boc...

- Ahn?

- Cala a boca!

Ele tava molhado. Molhado e sexy.