The Stupid, The Proud. escrita por carolina


Capítulo 15
Natasha Romanoff Doesn't Like People.


Notas iniciais do capítulo

AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE GUESS WHOS BACKKKKKKKKKKKKKKKKKK
eu estou de volta, migass!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
que saudade dos meus filhos. como vcs estão?
queria dizer que eu to bem feliz pq...
10.177 acessos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! DÁ PRA ACREDITAR?????? QUE COISA LINDAAAAAAAAAAA obrigada, meus filhos.
bem, trouxe um cap bem lindinho pra vcs. espero que gostem!



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Natasha P.O.V.

Choque.

Uma palavra que poderia descrever bem o momento.

Eu tinha beijado Steve! Como permitir isso?

Alias, foi um beijo muito bom. Ele tinha praticado bastante.

– Natasha? – uma voz me desprende de meus devaneios.

– Sim, Wanda?

– Estamos esperando seu sinal.

– Sinal de quê?

Ela me encara, e começo a olhar ao meu redor. Todos olhavam pra mim, menos Steve. Ele mantinha seu olhar fixado em algum lugar fora do quinjet.

– Chegamos. – sussurro, mais pra mim mesma do que para os outros. Pisco três vezes.

– Ao seu mandar, Agente. – Derek fala, sorrindo.

Ele começa a mexer nos botões e me levanto, ajeitando-me rapidamente.

Todos estavam as suas posições.

– Vamos chutar alguns trasseiros, pessoal. – falo e Derek entende logo o meu sinal.

– Eba. – Carol sussurra e dou um sorriso com suas palavras.

A grande porta se abre e os corremos ligeiramente para fora, e vemos o quinjet se tornar invisível.

– Esse lugar parece daqueles que têm em filme de E.T’s. - digo, olhando de um lado para outro. – Uma plantação de milho. Que legal. – uso meu tom sarcástico.

– Qual o plano, Capitão? – Sharon fala bem nervosa.

– Não precisa ficar nervosa, Sharon. – Steve fala, e começo a olhar a ceninha de Bonnie e Clyde.

– Se você diz. – Sharon dá de ombros.

– Dá pra parar? Temos uns sangues para jorrar, e eu estou morrendo de calor. – saco minha arma.

Steve me olha pela primeira vez depois do beijo. Sinto a intensidade, tanto nos seus olhos quanto nos seus lábios. Sacudo a cabeça.

– A base deve estar a uns dez minutos de onde estamos.
Ele não fala mais nada, só dá um sinal com a mão e assim prosseguimos.

[...]

– O que foi aquilo? – Carol pergunta, ao meu lado.

– O quê? – continuo olhando para frente, onde Steve se encontra com Sharon e Wanda.

– Não se faça de boba. – ela me encara.

– Não sei do que está falando, Capitã Marvel. – continuo firme, mas sei exatamente do que ela está falando.

Ela me encara mais uma vez e arregalo os olhos, fazendo gesto com os braços. Revira os olhos.

– Com Steve e Sharon!

– Ah, aquilo? – me faço de desentendida. – Eles estavam atrapalhando a missão.

– Não era só isso, era? – ela cruza os braços.

Encaro-a com uma careta.

– Claro que era. Natasha Romanoff não gosta de ninguém atrapalhando suas missões.

– Natasha Romanoff não gosta de pessoas – Carol brinca e sorrio de canto.

– Acho que chegamos. – ouço Wanda dizer e chego pra frente, encontrando uma casa velha e surrada.

– O quê? Isso não tá certo. – digo.

– Não tá mesmo. Vamos, Sharon. – Steve fala, passando por mim com Sharon.

– Pra onde vocês vão? – Carol fala.

– Vamos dar uma olhada na missão. – ele responde como se fosse óbvio.

– E nós três?

– Fiquem aqui.

– De jeito nenhum! Estamos nisso juntos, Rogers. Ou eu vou ou eu vou. – cruzo os braços, fazendo pose.

Ele respira fundo.

– Bem, Agente, alguém tem que ficar de vigia.

– Ah, sem problemas. Eu e Wanda ficamos, certo? – Carol olha pra Wanda, que concorda com um sorriso.

– Viu? Sem problemas. – digo e saio andando até a porta. Os dois ficam parados me olhando. – Os pombinhos vão ficar aí?

Eles começam a andar e sorrio abertamente.

Entramos na casa escura e empoeirada.

– Me diz, Sharon. – olho pra ela. – Você acredita em fantasmas?

Sinto Steve suspirar.

– O quê? Claro que não.

– Que bom. - pego uma arma e uma laterna, e mantenho as duas posicionadas.

– Agente Romanoff, você fica aqui, enquanto eu e Sharon iremos ver no andar de cima. – concordo e os dois sobem pela escada barulhenta.

– Que lugar adorável. – sussuro.

Ando de canto em canto, mas tudo que encontro é mobílias empoeiradas e mais poeira. Piso no que parece ser um vidro, vejo um retrato espatifado no chão. Pego e olho uma foto de uma garotinha e um casal. Serão os donos desta casa incrível?

Coloco o retrato numa mesinha e começo a andar novamente.

Ouço um rangido e fico minha arma em minhas mãos. Ando e o rangido aparece. Volto devagar e o rangido aparece de novo. Sorrio.

– Achamos um quarto de casal e um quarto de criança. – Sharon diz, descendo da escada com Steve. – Por que está sorrindo?

Rogers me olha de um jeito curioso.

– Tem alguma coisa aqui. – me abaixo e coloco minhas mãos na madeira solta.

Com a minha força, levanto a madeira que revela uma escada de ferro.

– Como pensei. – olho para os dois.

– Como isso...? – Sharon fala.

– Bom trabalho, Agente. – Steve diz. – Vamos entrar.

Dirijo-me até a entrada secreta não tão secreta assim.

[...]

– Uau. – Sharon parece admirada.

A sala é completamente blindada, cheia de vidros e portas. Há um dizer gingante na parede: “C.I.A.”

– Nada mal. – dou de ombros. – Mas não viemos aqui pra isso. Onde diabos estão às pessoas?

– Não sei. – Steve sacode a cabeça. – Chegamos tarde demais.

– Não pode ser! Chegamos o mais rápido possível. – coloco os braços na cintura.

– Se o piloto não tivesse uma distração, poderíamos ter chegado à hora. – Steve me encara. Dou uma risada.

– A culpa é minha, então? – encaro também.

– Não sei... Você é a distração dele, Romanoff? – chega para mais perto de mim.

– Não sou distração de ninguém, Rogers. – Sharon dá um pigarro. Saio andando e começo a olhar para todos os lados.

– Eles sabiam.

– Como? – Sharon se pronuncia.

– Quero descobrir isso.

–Vamos fazer uma limpa. – Steve fala. – Cada um vai para um lado.

Concordamos e tentamos achar alguma coisa que faça sentido.

Mas não encontramos nada.

Vasculho um bolo de papel e tudo está em branco. Merda, merda e merda.

– Filhos de uma mãe! – grito, jogando os papéis no chão.

– Achou alguma coisa? – a voz de Steve entra em meus ouvidos como uma música.

– Não. – respondo seca.

– Também não.

– Aqueles malditos sabiam que chegaríamos!

– Eu sei, mas como saberiam disso? Isso me intriga.

– Eu sei, me intriga também.

Ficamos em silêncio, olhando nos olhos um do outro.

– Sobre aquele beijo... – começo a falar.

– Não significou nada, eu sei. Você não precisa explicar. – dá de ombros. – Você estava com pressão. Sinto muito por isso.

– Claro. – sorrio amarelo.

– Desculpa por ter insinuado que você e o piloto...

– Tenha piedade! Amor é pra crianças. – ele me encara. – Não faço o tipo romance.

Steve me fita e começa a andar para mais perto. Ele pega em meus cabeços e sinto um arrepio.

Ele pisca como se estivesse acordado de um transe. Suspiro.

– Vou procurar Sharon pra irmos embora. – ele sai e me deixa sozinha, com papéis para todos os lados.


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Notas finais do capítulo

mamãe ama vcs :)