Condenado Injustamente escrita por Faraó
Quando Sirius acordou, estava no tribunal do Ministério. Um homem de bigodinho, cabelos começando a ficar grisalhos e vestes negras ordenou:
– Levem-no, agora. Ordenou Bartô Crouch
– Me soltem! Eu sou inocente! E cadê a minha varinha?!
– Em casos como este, a varinha do criminoso é destruída, Sr. Black.
Naquele momento, Sirius teve a sensação de estar sendo esfaqueado. Por um crime que não cometera, seria levado para Azkaban, e perderia a varinha. O carrasco ergueu o machado e partiu em duas a varinha de Sirius.
– Eu sou inocente! EU NÃO ERA O FIEL DO SEGREDO! Gritou, lutando com todas as forças contra as correntes que o prendiam. Muitos dos presentes temeram que ele se soltasse e fizesse com eles o que supostamente havia feito com Rabicho e os trouxas.
– E as pessoas que foram assassinadas? Treze pessoas que pretendiam se suicidar decidiram fazer isso explodindo a rua, quando há tantos meios disponíveis para alguém dar fim à própria vida? Perguntou Crouch sarcasticamente.
– Não matei ninguém, quem matou aquelas pessoas foi Pedro Pettigrew. Eu fui atrás dele porque ele entregou Lílian e Tiago a Voldemort.
A menção daquele nome fez a sala ficar fria de repente, como se um vento gelado invadisse o tribunal.
– Mas, pelo que consta no inquérito, o senhor era o fiel do segredo dos Potter.
– NÓS MUDAMOS O PLANO! berrou Sirius. - O SEGREDO FOI ENTREGUE A PEDRO NO ÚLTIMO INSTANTE, E POR CAUSA DISSO MEUS AMIGOS ESTÃO MORTOS!
– Há alguma testemunha que possa confirmar isso?
Em desespero, Sirius não conseguiu sequer abrir a boca.
– Por outro lado, continuou Bartolomeu Crouch, Pedro Pettigrew está morto, e até agora o maior pedaço encontrado dele foi o dedo indicador. E nós temos uma testemunha de que Sirius Black foi o fiel do segredo.
Todos os olhares se voltaram para a porta de entrada. Usando vestes verde-escuras e um chapéu de bruxo da mesma cor, vinha Alvo Dumbledore.
– Diante das testemunhas aqui presentes, eu digo que Sirius Black era o fiel do segredo de Tiago Potter e Lílian Evans. Eles o escolheram para fazer isso. Eu mesmo me ofereci, mas Tiago me disse que já tinha outra escolha. Uma lágrima caiu dos olhos de Dumbledore, mas ninguém notou.
Era difícil encarar o fato de que Sirius era um traidor. O que aliviava o seu sofrimento era a sobrevivência do pequeno Harry e o fato de que, pelo menos por enquanto - pois ele sabia que Tom Riddle retornaria - Lord Voldemort havia saído de cena.
– Dumbledore, por favor, acredite em mim. Lágrimas escorriam pelo rosto e vestes do prisioneiro.
– Infelizmente, nós não temos mais nada a conversar.
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