Condenado Injustamente escrita por Faraó


Capítulo 1
Fuga




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– Sirius, como você pôde! Eles eram nossos amigos!

– Ajoelhe e reze, porque você vai morrer! VOCÊ ERA O FIEL DO SEGREDO, RABICHO!

– E quem mais sabe disso? Perguntou Pettigrew, cinicamente.

– Avada...

A rua explodiu. Casas vieram abaixo e uma cratera se formou, enquanto os trouxas sobreviventes gritavam:

– Assassino!Assassino!

Sirius fugiu o mais rápido que pôde.

– Se entregue!

Quando se espalhou a notícia, a Ordem da Fênix e o Ministério imediatamente saíram à procura de Sirius Black.

– Expulso! Dawlish caiu por cima do outro auror que vinha logo atrás.

Duas ruas depois, ele viu o Nôitibus Andante. Estendeu a mão, e o ônibus foi até ele.

– Boa noite, disse o motorista, para onde vai?

– Para qualquer lugar bem longe daqui.

– Está certo, jovem. Eu sou Ernesto, e você é?

– Harley.

Sirius se jogou numa cadeira, pensando que por ora, estava fora de perigo. O Nôitibus parou novamente, e o medo tomou conta de Sirius Black. Kingsley vinha entrando com mais cinco aurores.

– Boa noite, nós estamos à procura de Sirius Black e suspeitamos que...

– Estupefaça! Kingsley caiu, atingido no rosto.

– Pericullum! Um dos aurores gritou.

– É melhor o senhor dirigir, e rápido, disse Sirius, apontando a varinha para Ernesto.

Bruxos montados em vassouras perseguiam o ônibus, avisados pelo auror que lançara o feitiço. Raios de luz passavam raspando no Nôitibus, passageiros gritavam, o motorista, com medo de morrer, dirigia como um louco pelas ruas de Londres. Dentro do ônibus, havia um rapaz aspirante a auror, prender um procurado certamente lhe daria a vaga.

– Estupefaça!

– PROTEGO!

Um clarão vermelho encheu o ônibus, e o rapaz caiu, vítima do próprio feitiço. Uma mulher desmaiou.

Os aurores estavam cada vez mais próximos. Alastor Moody e Kingsley vinham à frente...

– Avada Kedavra!

O jato de luz mandado por Kingsley passou raspando no rosto de Sirius. Vidros quebrados, pessoas caídas no chão.

– Confringo! Sirius derrubou um poste em cima dos aurores, mas eram muitos, e cada vez mais perto. De repente, o Nôitibus parou de andar.

Uma mão imensa entrou pela janela, e uma voz cheia de dor disse:

– Você vai me pagar, traidor assassino!

– Eu sou inocente, Hagrid!

– E eu sou um duende!

– Se você der mais um passo, eu mato todo mundo aqui! Incluindo você! Gritou com a varinha em punho.

– Eu posso até morrer, mas você vai comigo!

Sirius lançou um Feitiço Conjunctivitus em Hagrid, que gritou de dor.

– Aí velhote, se eu fosse você, pisava no pedal! Pisaaa! Ordenou, com a varinha no pescoço de Ernesto.

– O ônibus não quer andar!

Mesmo atingido pelo feitiço, Hagrid não soltava o Nôitibus, e os aurores voavam ao redor, como feras atrás da presa. Usando um Feitiço de Corte, Sirius soltou a janela da mão de Hagrid.

Apontando a varinha para Ernesto, ordenou:

– Imperio! Dirija rápido, e não pare!

O Nôitibus capotou, e Sirius desmaiou. Ainda tentou ficar de pé, mas tudo começou a rodar, e ele caiu.


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