Já corria por meia hora, procurando um rastro qualquer de vampiros, quando senti um leve cheiro adocicado característico de vampiros, resolvi seguir aquele rastro, a cada passo sentia o cheiro ficar mais próximo, acabei em uma grande casa, aspirei e tive a certeza lá dentro havia dois vampiros. Aproximei-me mais da casa, assim como eu podia senti-los eles também poderiam me sentir. Ninguém saia da casa, resolvi então não tardar o inevitável, me dirigia à casa a passos lentos esperando que alguém saísse, e se ninguém saísse eu entraria e mataria qualquer um que ficasse em meu caminho. Mas não foi preciso invadir a casa de dentro um vampiro alto com cabelos avermelhados saiu e parou na varanda da grande casa. Rosnei assim que reconheci o manto dos volturis, com o rosnado o outro vampiro veio e parou ao lado do ruivo. Aspirei novamente para ver se havia mais dos volturis dentro da casa, mas o que senti foi algo totalmente diferente, sangue humano, nenhum vivo mas havia resto de sangue por toda a casa.

Eles se postaram em posição de ataque, eu dei risada deles, talvez tenha sido de nervoso, mas eu sabia que se aqueles dois não fossem bons lutadores, eles não teriam chances, mas eles eram volturis, eu tinha que ter cuidado. Durante o mês que passei com Petter e Charlote, eles me treinaram da mesma maneira que Jasper treinou eles, parei a 30 metros deles e arrogantemente falei.


- Ola, posso saber o nome de vocês?

- E porque isso seria de tua conta?

- Ora, quero saber o nome daqueles a quem vou matar. (N/A:já falei que adoro a Bella má?)

- Você sozinha irá nos matar? Está louca criança. Falou o ruivo. - Nós somos Volturis, você não pode com nós. O vampiro recém chegado completou.


“Esses vampiros não são muito criativos não?” Eu pensei comigo mesmo e revirei os olhos e prossegui calmamente.


- Porque estão nessa casa e não em Volterra?

- Isso não importa a vampiras insignificantes como você criança.

- Você sabe quem eu sou?

- Não é de meu interesse saber.

- Pois deveria, é bom saber o nome de quem vai queimá-lo. Rosnei chamando eles para o que seria o fim de um de nós.


Os dois rosnaram em resposta, eu me coloquei em posição de defesa, iria esperar eles atacarem, não foi preciso mais do que um segundo, ambos pularam em mim, eles eram bons lutadores, mas ainda sim eu conseguia me defender e atacar de igual com eles. Eles moviam-se sincronizadamente, uma dança mortal, que o menor erro custaria um alto preço, e o primeiro erro foi cometido pelo vampiro ruivo, consegui segurar seus braços, porém não tinha tempo de arrancá-lo então o arremessei contra o outro vampiro, o choque deles rendeu um barulho assustador, não tinha tempo de ficar escutando o eco do barulho, logo corri em direção ao vampiro com cabelos vermelhos e antes que se levantasse eu arranquei-lhe a perna direita abaixo do joelho, sem uma perna ele não seria mais um grande perigo. Este momento no entanto me custou uma mordida, ainda tentei me defender, para evitar que a mordida fosse fatal, me protegi com meus braços e minha mão foi estraçalhada, a dor me consumiu mas eu tinha um objetivo e me mantive fixo nele, enquanto minha mão estava sendo destruída chutei seu estomago o jogando dentro da casa levando abaixo um das paredes frontais. Com esse pequeno espaço de tempo, terminei a eliminação do vampiro ruivo que já estava tendo a perna recolocada no lugar, com o seu equilíbrio em déficit foi fácil deixá-lo em pedaços. Me voltei ao próximo combatente que já vinha em minha direção.

Essa batalha estava terminada, o atual vampiro era melhor que o outro, mas sozinho ele não conseguiria me derrotar, ele ainda conseguiu morder meu braço direito abaixo do ombro mas logo arranquei-lhe braços e quebrei uma de suas pernas para que não tentasse fugir. Ateie fogo no primeiro, para já dar um fim nisso, o segundo no entanto eu levei para dentro da casa.


- O que faziam aqui? Perguntei de maneira direta.

- Eu não irei falar!

- Então só vai te restar o fim da eternidade.

- Eu irei morrer de todo jeito, Aro irá me matar.

- Comigo não sofrerá, como vai sofrer nas mãos de Jane. Vi ele arregalar os olhos temendo sofrer com o sadismo de Jane.

- Eu não devo!

- Tem algo haver com os Cullen’s? Vi novamente ele arregalar os olhos mas agora não por medo e sim por surpresa de ouvir aquele nome.

- Como você sabe?

- Eu sou Izabela Cullen.

- Você é a vampira com poderes que até Jane e Alec temem?

- Não sei dizer se eles me temem, mas os dons deles, não tem efeito sobre mim. Mas eu exijo uma resposta, tem haver com os Cullen’s sua permanência nesta casa?

- Eu já estou morto Izabela, sei que irá me matar, então me manterei fiel ao Volturis.

- Você quem sabe. Voei em sua cabeça e desconectei-a de seu corpo.


Resolvi vasculhar a casa em busca de alguma informação. Encontrei uma porta que levava a um ambiente subterrâneo, lá eu senti um leve cheiro familiar, corri ainda mais rápido procurando da onde vinha aquele cheiro conhecido, mas o cheiro de sangue humano me inebriava, o sangue estava por todos os lugares. Eu corria por todo aquele espaço no subsolo até que ao passar em uma porta eu senti aquele cheiro tão conhecido parar mim. Tentei arrancar a porta do lugar, mas ela se quer mexeu um milímetro. Corri para cima novamente e peguei a chave que estava pendurada no que restou do pescoço do ultimo vampiro. Abri inúmeras e grossas trancas de puro aço. Quando finalmente abri a porta, o choque percorreu meu corpo, não conseguia mover um misero músculo com a cena que avistava. Roupas imundas e rasgadas, mas isso não me impressionou tanto quanto seu rosto, um rosto com uma expressão selvagem, uma fúria como nunca tinha visto e sonhado que pudesse existir, um rosto emoldurado por olhos com um vermelho tão intenso que me dava calafrios. Meu corpo não respondia, eu estava em choque.