CINQUENTA TONS DE AMOR escrita por Aline Damascena


Capítulo 8
Capitulo 09


Notas iniciais do capítulo

Galeraaaaaaaaaa socorro!
Esse foi um pouco dificil de fazer. Sabem por que?? NÃO? Pois é....
Esse Capitulo é do Christian minha gente.. Uuhuuu.. Ele é referente ao Capitulo 01! Espero que vocês gostem!
E Acreditem esse homem é dificil de descrever rsrsrs! Aproveitem e leiam as notas finais!! Corram.............



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CAPITULO 09

Acabei de despachar Claude Bastille, ele esta de pé na porta e diz “golfe, essa semana, Grey”, diz ele, esfregando na minha cara o fato de que ele pode chutar minha bunda no campo de golfe. Ele é um dos melhores instrutores de artes marciais que existe, e treina-me muito bem desde que eu lhe pague bem por suas instruções. Ele chuta minha bunda muitas vezes como se esperasse que eu fosse lhe dar uma corrida com seu dinheiro. Ele era um candidato olímpico. Eu tenho trabalhado com ele todos os dias nos últimos dois meses já que tenho que gastar minha energia em excesso.

Apesar de eu não gostar do ritmo do golfe, é o jogo de empresários, eu me esforço para fazer certo, e como isso acontece, muitas vezes, negócios são fechados nos campos de golfe. Eu faço uma carranca e olho, pelas janelas que vão do chão ao teto, para fora do meu escritório no vigésimo andar. O tempo é cinza como o meu humor, intragável. Eu tenho tudo sob controle, mas tem sido uma existência comum para mim ultimamente. Eu não tive um desvio nos últimos dois meses. Nenhum desafio emocionante e nada capturou meu interesse. Tudo está em ordem, e todos os meus assuntos sob controle.

Os zumbidos do telefone.

– Sim, Andrea?

–Sr. Grey, Srta. Louise Clark para Srta. Mia Clark está aqui. - Eu odeio surpresas. Não deveria ter concordado em dar uma entrevista para a revista WSU, mas Srta. Clark tem sido bastante persistente e ela vem de uma família de negócios, cujo pai pode me oferecer um acordo em troca deste favor. Mas alguém se mostra em seu lugar? Respondo como uma criança petulante para Andrea.

– Eu não estava esperando uma Srta. Louise. Eu estava esperando Mia Clark, Mia Clark!

– É a Srta. Louise Clark que esta aqui senhor.

– Ótimo! Mande-a entrar! – Eu resmungo.

Menos de um minuto depois, a porta se abre e uns cachos de cabelos castanhos, indistintamente vestida com calça jeans em botas marrons. Entra e eu me encontro com os mais brilhantes e claros olhos azuis. Seus olhos capturam os meus e uma pancada de eletricidade me detém em minha pegada. Ela olha pra mim, através de mim, como se cavasse a minha alma, me enervando, como se um foco de luz me puxasse das minhas profundezas até a superfície.

Ela pisca, corando, depois de perceber minha cara. Eu fazia uma careta, mas rapidamente sorri. Mulheres reagem a minha cara, mordendo a língua, mas ela não. Olhou-me e não demonstrou nem uma fascinação, Eu estendo minha mão, decidindo me divertir. Eu sinto mais um choque de eletricidade com seu toque! Wow! Ela deve ter sentido também, porque ela parece chocada e retira sua mão com um suspiro leve. Ela é rápida.

– Sr Grey, sou Louise Clark, a senhorita Mia não pode vir por motivos pessoais! – Tão quente, tão direta.

– Perfeitamente, é um prazer conhece La senhorita Clark. – Digo aperfeiçoando sua beleza.

– Por favor, me chame de Clark – Diz ela. Mas será possível. Clark vou ter que coloca La em meus joelhos.

– Espero que esteja bem. Gostaria de se sentar? - Ela cora, sua pálida pele muda de cor em direção à linha dos cabelos, fazendo-a olhar para baixo, seu rabo de cavalo quase desfeito com o tombo que levara, sua voz gagueja brevemente quando eu percebo sua pequena mão na minha. Eu sinto mais um choque de eletricidade com seu toque! Wow! Ela deve ter sentido também, porque ela parece chocada e retira sua mão com um suspiro leve.

Como ela lança os olhos para baixo de novo, eu posso ver que ela não parece estar nervosa. Ela se arrisca a me olhar, diretamente nos olhos. Eu fixo meu olhar sobre ela, já sentindo um desgosto por sua simples calça jeans, blusa disforme, casaco e botas. De repente eu a imagino em seda e cetim, eu não sei mesmo de onde esse pensamento veio. Ela tem um corpo bonito, coxas carnudas, ela é tímida, muito complacente, indulgente demais... Mas não é submissa. Eu respiro profundamente. Minha mente está pensando, e antes que eu possa apontar para ela um assento ela avalia meus quadros, e olha para eles com admiração. Sinto-me compelido a explicar.

Um artista local. Trouton. - Eu não sei o que me fez explicar isso, normalmente eu não me importo.

– Adoráveis! - Ela fala devagar - Elevam o ordinário ao extraordinário. Fiquei surpreso ao ouvir essas palavras de modo simples e eloquente, esse era exatamente o meu pensamento quando a comprei. De certa forma, ela é extraordinária e fora do comum também.

Eu balanço minha cabeça levemente, e vejo-a fazendo uma tentativa de arrumar seu mini gravador de disco desatualizado em minha mesa de café extremamente cara, deixando-o cair repetidamente. Normalmente esse tipo desajeitado me irrita, mas o dela parece agradável, seu modo de falar me diverte, ela parece ser uma adolescente não estando nem ai para o que emergisse de sua perfeita boca. Agora escondo meu sorriso atrás do meu dedo indicador!

Mas que merda! Como não percebi esse lábio antes? E ela esta mordendo o lábio inferior por causa de sua frustração em tentar fazer aquela máquina funcionar. O que eu não adoraria fazer com aquele lábio? Eu não consigo parar de olhar pra ele, e minha mente esta pensando em todas as direções, me deixando louco! Eu só quero liberar aquele lábio de sua mordida e coloca-lo em minha boca! Eu fecho meus olhos, respiro lentamente, ela finalmente monta seu gravador, e eu estou me criticando mentalmente por pensar como um adolescente. Ela murmura um pedido de desculpas por não estar acostumada a usar o gravador. Eu me incômodo com seu modo de falar, é tão desprovida.

Digo-lhe para não ter pressa, me dando tempo para reunir meus pensamentos errantes. Uma vez que ela termina com seu gravador, me deixa decepcionado com as perguntas que esta fazendo. Elas são mundanas, ordinárias. Por que eu estou gastando meu tempo para responder a essas perguntas?

Ela cora novamente percebendo meu desagrado e decepção. Depois de ouvir minha resposta à sua pergunta, ela murmurou:

– Você soa como um maníaco por controle! – Diz como se estivesse zombando de mim.

Que porra é essa? Como você está certo baby! Se você soubesse. Eu digo olhando-a atentamente.

– Oh, eu exerço o controle em todas as coisas senhorita Clark. - Eu adoraria dominar sua boca inteligente agora mesmo! Ela cora novamente mordendo o lábio.

Ela me faz uma pergunta sobre o poder, eu posso dizer que ela me acha arrogante. Eu dou-lhe uma resposta que a deixa de boca aberta. Ela, então, pede-me dos meus interesses fora do trabalho para "relaxar”. Eu digo a maior parte de meus interesses, exceto os meus dois favoritos que a incluiriam agora. Na verdade eu estou a imaginando amarrada em minha cama no meu Quarto de Jogos. Mas que merda! De onde foi que essa imagem veio? Ela faz outras perguntas que são de informação pública. Será que ela não fez seu dever de casa antes de vir me entrevistar? Ridículo!

Em seguida, ela abre a boca e faz uma pergunta que nem mesmo minha família se atreveu a fazer, que esta na cabeça de todos, mas que ninguém teve coragem de perguntar:

– Você é gay Sr. Grey?

Meus olhos se arregalaram em choque com essa questão. Mas que porra? Como ela ousa? Eu gostaria de trazê-la ate os meus joelhos agora e açoita-la ate essa merda toda sair dela. Eu mudaria suas cores, além disso, ela solta uma risada. Mas eu me recomponho. Eu respondo com firmeza.

– Não Louise, eu não sou! - Ela tem a decência de ficar dolorosamente envergonhada. Ela cora.

– Eu peço desculpas. Isto esta hum... Esta escrito aqui Grey. – Ela olha pra mim com uma cara de “Ops”.

– Você não conhece suas próprias perguntas? - Ela parece despreocupada.

– Não, Grey. Mia gosta de complicar as coisas. - Ela responde.

– Isso explica as perguntas. Diga-me, como você acabou me entrevistando se essas são perguntas de Mia?

– Ela é minha irmã, mas não temos nada haver uma com a outra, não faço parte de jornal nenhum. Sabe não sou boa nessas coisas! –Fico surpreso. Concerteza não é.

De repente, eu me sinto muito melhor.

– Bem, então, deixe-me fazer-lhe algumas perguntas. É justo depois de suas perguntas pessoais. - Ela cora e treme remexendo-se em seu assento. Eu olho pra ela, sim, eu gostaria de ter você se contorcendo, e dominar você baby! Lá vai ela de novo mordendo o lábio inferior. Eu só quero chegar perto e puxar seu queixo para que ela pare de morder, ou então eu vou transar com ela sobre a minha mesa de café... Calma Grey, eu digo a mim mesmo. Facilmente volto para minha cadeira, e esfrego meu lábio inferior com o dedo indicador. Ela se agita mais. Ok, ela não é lésbica, e não é imune aos meus encantos.

Andrea chega depois e bater a porta.

– Sr. Grey, seu próximo compromisso é em dois minutos.

contorcendo, e dominar você baby! Lá vai ela de novo mordendo o lábio inferior. Eu só quero chegar perto e puxar seu queixo para que ela pare de morder, ou então eu vou transar com ela sobre a minha mesa de café... Calma Grey, eu digo a mim mesmo. Facilmente volto para minha cadeira, e esfrego meu lábio inferior com o dedo indicador. Ela se agita mais. Ok, ela não é lésbica, mas parece ser imune aos meus encantos.

Andrea chega depois e bater a porta. - Sr. Grey, seu próximo compromisso é em dois minutos.

– Cancele meu próximo compromisso Andrea! – Eu digo, e ela congela em seu lugar.

– Senhor?

– Eu disse que cancele! – Viro a cabeça para a boca escancarada e o rosto vermelho.

Louise esta se preparando para sair, guardando suas coisas.

– Grey eu preciso ir, não quero atrapalhar seu trabalho. – Diz ela como se queresse fugir dali. Por quê? Será que eu a intimido? Não. Ela parece ser muito petulante e arrogante quanto a mim.

– De maneira alguma você esta tomando meu tempo Louise – Não quero que vá.

– Eu quero saber sobre você! – Ela me encara meio que emburrada. Na verdade ela fica surpresa. E eu gosto disso.

– O que você quer saber?

– Tudo. – Atiro.

– Ok, meu nome é Louise Daher Clark, tenho 24 anos de idade, hum, cursei arquitetura, atualmente trabalho na empresa do meu pai... – Wow então ela já é independente. Tudo que ela falou não ficava compatível com a pessoa que esta a minha frente. Arquiteta? – Tenho a Mia e o Jorge que são meus irmãos, ah tambem tenho uma filha, que tambem é filha da Mia! – Puta que merda. Filha? É o fim.

– Você tem uma filha com sua irmã? – Ela me encara e ri, não ligando para o meu desespero.

– È que, quando a Mia engravidou, ela era bem novinha e o pai da Ana não estava presente, daí eu me candidatei em ser como pai pra Ana, mas não sou homem e nem quero ser... O fato é que ela não cria a Ana só, acho que você entende NE? – Fiquei constrangido, entendei o fato.

Ela se mexe na cadeira, ligeiramente se levanta e diz que tem muito trabalho a fazer. Sinto uma pontada de tristeza comigo mesmo em não poder faze La ficar por mais tempo aqui. Olho para a janela e vejo que esta começando a chover.

— Você vai dirigindo de volta para Vancouver? – Olho surpreso e preocupado.

– Sim – Ela responde.

– Bem, é melhor você dirigir com cuidado. — Meu tom é severo, autoritário. — Você conseguiu tudo o que precisa?

– Não foram poucas perguntas respondidas, mas, valeu! – Ela se virou e não percebeu que peguei a folha contendo as perguntas. Segui tentando proteger La. Fui em direção ao elevador e por fim Acenei.

– Louise – Minha voz era quase triste.

– Grey – Ela diz não se importando. Um sorriso no rosto é a ultima coisa que vejo quando a porta do elevador se fecha.

Ela me chama de Grey, quão destinada a me irritar ela esta? Ah Louise.

...

Dirijo-me em meus calcanhares, e ordeno.

– Andrea coloque Welch na linha! - Um minuto depois, ele está lá.

–Welch! Eu quero que você faça uma verificação de antecedentes para mim.

–Sim, senhor. Nome?

–Louise Clark. Eu preciso disso o mais rápido possível.

–Sim, senhor.

Eu desligo. Agora só me resta esperar. Eu não posso esperar. Eu tenho que dar tempo de ver se eu ainda vou estar interessado daqui alguns dias. Ela é muito jovem, e parece muito inexperiente, divertida, ignorante pelo seu tom de voz. Ah, mas como seria divertido ensina-la. Eu odeio esperar.

Uns dias depois e eu recebo um e-mail de Welch.

Sábado, 14 de agosto de 2014.

Louise Daher Clark Nascimento: 10 de setembro, 1990, Montesano, WA.

Endereço: 1114 SW Green Street, casa 7 Haven Heights, Vancouver, WA 98888

Telefone Celular: 360 959 4352/ 999 876 9435.

Número do seguro social: 987-65-4320/ 933-76-8872

Detalhes Bancários: Banco Ubs, United Bank of Swiitzerland, Suíça./ Conta : 3093387: $ 340,0 milhões. Banco JP Morgan Chase Nova York./ Conta 4587689: $ 156.8 Milhões. Banco Standard Bank, Africa do Sul./Conta: 55842.6 $1,6 Milhões.

Ocupação: Estudante graduada.

Universidade Stanford. Universidade na Califórnia.

Estudante de arquitetura.

Media de classificação: 4.9

Contagem SAT: 2150

Emprego: Arquiteta na RDC Daher Enterprises. NW Vancouver Drive, Portland, OR.

Pai: Raymond A. Clark.

Nascimento: 01/09/1969.

Mãe: Leila May Daher Adams Clark

Nascimento: 18 de Julho, 1970.

Irmã: Mia Daher Clark

Nascimento: 06 de Abril, 1984.

Filha: Ana May Clark Traynor.

Nascimento: 14 de Setembro, 2003.

Preferências Políticas: Nenhuma encontrada.

Preferência Religiosa: Nenhuma Encontrada

Orientação sexual: Desconhecida.

Relações: Nenhuma indicada até o momento.

– Senhorita Clark você é mais famosa do que parece, filha de um dos maiores empresários dos EUA Raymond Clark. – Fico perplexo ao ver essas relações. Puta merda ela é muito rica, mas não demonstra nada disso.

Mas, ela não tem postura. Por Deus por que essa obseção? Ela não é pra mim.

– Grey o que esta acontecendo contigo! – Sussurro para mim mesmo.

...

Mesmo que alguns dias passaram desde que ela me entrevistou, eu não consigo tira-la da minha mente. Eu tenho que descobrir. Eu ligo para minha assistente.

– Andrea, me reserve um lugar em Portland, para amanhã.

– Sim, Senhor.

Eu odeio esperar, eu não fico esperando! Estou enlouquecendo agora, mas eu tenho que descobrir sobre ela. Eu nunca persegui uma mulher antes. É a primeira vez. Eu não sei nem mesmo sua orientação sexual. Ela parecia ter respondido positivamente meus encantos. E se ela não é solteira? Merda! O pensamento nunca me ocorreu. Há apenas uma maneira de descobrir. Se ela não for, então eu vou voltar e esquecer sobre esse empreendimento idiota. Mas agora eu vou tirar isso da cabeça e não ficar ansioso para vê-la amanha. Não posso pensar nela mordendo o lábio, pois meu interior contrai-se como um adolescente.

Amanhã. Eu vou vê-la novamente amanhã.


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Notas finais do capítulo

Aiaiai gostaram??

Eu espero que sim pessoal!

Obrigada Vic Mikaelson pela ideia, você é demais!

Gentee comentem por favor, sinto muita falta.

Obs: Esse capitulo demorou pra sair, mas o proximo postarei esse final de semana, certo.

Um grande abraço! XOXO.