—Liv está na hora—Fala Damon jogando o ultimo ingrediente no colo da bruxa, o frasco contendo as cem serpentes, Liv se assusta com a possibilidade daquilo quebrar e ser picada por delas.

—Seu idiota, poderia...

—Quebrar? Interrompe ele—Relaxa Kol disse que o vidro é inquebrável, é mágico.

—E você acredita num Mikaelsom, pelo o que vocês me falam, os originais não são aliados e muito menos amigo seu, Damon.

—Isso é verdade, mais quando roubei isso dele, simplesmente caiu da minhas mãos—Damon faz o gesto de se atrapalhar com algo invisível nas mãos—Vamos logo com isso.

—Quando eu fazer você vai soltar o Tyler inteiro?

Damon levanta a mão direita e promete;

—Eu, o lindo e incrível Damon Salvatore, prometo libertar o Tyler... sem mais nenhum novo arranhão.

—Seu desgraçado, como você pode fazer isso com Tyeler?

—Essa é uma pergunta muito boba, Liv—Fala Matt—Damon é assim, todos os que rodeiam podem acabar se ferindo.

—Deixa eu explicar ao par de loiros aqui, eu tenho uma escala de importância, e no topo está Elena e a Bonnie e talvez abaixo venham Caroline, Jeremy...hum num sei, talvez, agora mais em baixo está o jogador e o lobinho e Liv desculpa mais não tem espaço pra você, então se não teste minha paciência.

—Maldito—Vocifera ela jogando a garrafa de cerveja que estava na mesa, mais ele desvia.

—Calma Liv, ele soltará o Tyler—Promete Stefan, que assistia tudo da sacada da escada.

—Stefan está no topo dos topos mais pra sair é rapidinho—Fala Damon, Stefan rir.

—Bonnie, você estará de volta antes mesmo de dizer “Damon é o cara”

* * * *

Bonnie sobe as escadas tentando fazer o mínimo de som possível, Katherine e Mason vasculham pelo quintal da casa, enquanto Kai encara a lareira, olhando tijolo por tijolo.

De dentro da casa tudo parecia mais familiar, a estampa de pássaros voando do abajur faz ele sentir a mesma sensação que teve na primeira vez, liberdade. O desapontamento era igual, Kai estava preso e só uma coisa mudou da primeira vez que esteve naquele lugar, Bonnie, mesmo ela estando na ruína, tudo parecia diferente, a vontade de protegê-la não existia na primeira vez, mais ele sente que poderia morrer, e até esse pensamento era esquisito, sacrifício, não era algo que estava acostumado, não era algo que nem sequer passava na mente do bruxo.

Se fundir era uma droga, se sacrificar era ruim, mais ruim mesmo era perdê-la. Ele odiava Luke, tudo que irá acontecer nos próximos momentos era culpa do Luke ou era castigo por o que fez? Mais isso não importava mais, agora só uma coisa Kai tinha na mente e não era limpo mais era sangrento.

Bonnie entrou no primeiro quarto do corredor, era de garota, pintado de roxo e rosa, uma cama pequena junto a uma janela que mostrava a vizinhança, Bonnie se juntou a janela, quem é que dormisse naquele quarto era bonita, nas fotos pregadas na parede, uma garota de doze anos, cabelos pretos sorria em todas as fotos, Bonnie passeia pelo quarto, olhando os troféus de segundo lugar em matemática e alguns de ciências.

—O que será que ele fez? Bonnie pergunta pra si mesma, ela segurava um porta retrato da garota com várias meninas ao redor, todas de uniforme de educação física, felizes, a bruxa sentiu dor no peito, ao lembra das suas amigas, como ela queria voltar algum momento no tempo e ficar ali revivendo qualquer boa memória.

A bruxa deixou o quarto e seguiu para o segundo, a porta estava trancada, ela forçou a maçaneta mais a porta não abriu.

Um ruído chama a sua atenção, ela olha para onde o barulho vinha, no fim do corredor uma porta é forçada por dentro, Bonnie dá uns passos pra trás a cada som estranho, que vinha da porta. A bruxa encara o topo da escada, ela não sabe se consegue chegar lá a tempo, antes que a coisa que está presa atrás da porta se solte e o barulho para.

Bonnie segura firme o pedaço de metal que Mason arrancou do carro e espera com o coração batendo rápido, qualqur som a deixava alerta.

—Bonnie—Sussurra Kai no degrau da escada—Bonnie?

Ela se vira e o encara, ele sobe correndo as escada mais para na metade do caminho. quando ver o corpo voando para baixo, batendo no chão da sala, Kai desce correndo as escada e se joga de joelhos perto do corpo.

—O que aconteceu? Ouvi um barulho—Fala Katherine mais ela para ao ver Kai de joelhos segurando a mão de Bonnie.

—Fica com ela—Ordena ele para Katherine.

Kai no caminho ele quebra uma cadeira e escolhe o pedaço mais afiado e grosso de madeira da mobília em pedaços e sobe as escadas.

A respiração de Bonnie faz chiado e ela sente dor quando seu tórax sobe e desce, respirar é doloroso, Katherine limpa o sangue com cuidado.

Mason corre ao ver as garotas, seu coração se aperta ao ver Bonnie sangrando ele a coloca em seus braços.

—Kai—Diz ela com dificuldades.

—Ele ficará bem, se preocupe só com você—Diz ele, mais mesmo estando com costelas quebradas Bonnie não consegue parar de se preocupar com Kai, ele havia corrido pra cima e ela sabe que o inimigo é perigoso, por isso ela pede mais uma vez que Mason ajude Kai.

—Primeiro vou tirar vocês daqui—Insiste ele.

—Vamos—Chama Katherine seguindo na frente, alcançando a maçaneta da porta.

—O que houve? Pergunta Mason.

—A porta não quer abrir—Diz ela.

Katherine joga o abaju contra a vidraça da janela mais nada acontece.

—Não tinha ninguém lá—Fala Kai descendo as escadas—Estão brincando com a gente.

—Por que é divertido—Diz uma voz atrás do grupo.

—Quem é você? Pergunta Kai ao vê-lo parado no corredor, mesmo de longe Kai e Bonnie reconhece aquele capuz escuro, tapando a visão do rosto.

—Então parou com essa brincadeira de esconde-esconde?

—Kai Park, deveria ter modos quando se está em desvantagem—Diz o encapuzado, para Kai a voz era familiar, mais algo fazia soar uma voz metálica.

—Bom não sei se sabe contar mais eu tenho a famosa Katherine Pierce, o gostosão aqui segurando a Bennet é o Mason e cuidado cão que ladra morde...ahh e é claro tenho eu e só têm você no seu grupo patético.

—Eu tenho escravos—Diz o encapuzado.

Barulho é ouvido em todo lugar da casa, grandes lobos surgem vindo da escada e atrás do Encapuzado. Suas presas ficam a mostra, o pêlo no pescoço enrijece e o cheiro da morte saem de suas grande bocas, Katherine olha para a rua e mais e mais lobos vão cercando a casa.

—O que você quer? Fala Bonnie.

—Vingança—Responde ele.

—De mim?Pergunta kai e o encapuzado balança a cabeça confirmando. O bruxo olha para Bonnie, ele sente como se sua alma estivesse sendo sugada ao ve-la assim—Deixa eles irem, isso é comigo.

—Isso é verdade—Fala Katherine.

—Kai—Diz Bonnie com olhos arregalados ela não podia acreditar que o egocêntrico e psicopata do Kai se sacrificasse.

—Tudo bem Bon Bom, não iriamos dar certo mesmo, eu sou judeu.

—Isso é muito lindo mais essa é a minha vingança.

—Do que está falando? Pergunta Mason.

—Vou contar uma pequena história, havia um homem dono dessa casa, ele era trabalhador e tinha uma filha e uma esposa que o adoravam,Jack, passava o dia todo dentro de um táxi, com orgulho porque sabia que no fim do dia ele garantiria o sustento da família...

—História comovente—Interrompe Kai.

—No dia que você saiu da sua prisão, pegou um táxi e você o matou friamente sem nenhuma razão você matou um pai, um marido...e um irmão, e como matar você seria fácil de mais eu trouxe a bruxa Bennet, havia percebido que se sentia atraído por ela, era só uma questão de tempo de ser importar e agora kai você se importa e eu matarei ela primeiro, na sua frente, seu merda.

Agora tudo fazia sentido para kai, Bonnie era única que poderia fazer o coração do bruxo bater mais rápido. Tudo se encaixava, toda a vez que algo ruim acontecia, ele sempre achava Bonnie, não importava o quão desconhecido e perigoso ficava, ele sempre a tinha ao lado.

Nos momentos mais tensos da vida, quando se têm alguém do lado é impossível não ficarem próximos. Essa era a vingança, agora kai se importa.