—E porque diabos estamos aqui, no Seu inferno? Pergunta Mason.

—Não sei, talvez seja as nossas férias—fala kai —Apesar que eu preferia o Brasil, dizem que as brasileiras têm são divinas.

—Isso não é hora, Kai—Fala Bonnie—já estamos aqui faz dois dias e nenhum sinal do ascendente.

—A Bonnie está certa, mais vocês duas me ouça é perigoso estamos com ele—Mason aponta para Kai que finge se ofender—vocês viram o que está escrito em todos os espelhos desse maldito lugar.

—Você quer dizer “isso é pessoal” ou “Pagará em breve” Diz Kai sobre as mensagens que sempre vem aparecendo em todos os lugares que eles estão, por mais quem apaguem a cor vermelha volta a criar as mesmas palavras.

—Isso mesmo, Kai, ninguém nunca entrou no inferno de alguém a não ser o próprio e você chega aqui com Bonnie e tudo acaba piorando, todos estão mortos e as mensagens apontam pra você Parker, não precisa ser tão inteligente para ligar os pontos.

—Isso não é hora de nos dividimos, o que é quer esteja acontecendo, dividir não vai nos ajudar em nada—pede Bonnie.

—E o que faremos agora? Pergunta Katherine.

—Eu não sei—Responde Bonnie—Eu não sei.

Bonnie se sentou na calçada, fazia um bom tempo que estavam andando em círculos pela vizinhança, mesmo andando em todas as direções sempre paravam enfrente a mesma casa, nada muda, os carros não funcionavam e eles andavam por horas e nenhum saída daquela rua.

Kai se sentam longe do resto do grupo, sua cabeça está longe, ela está quando estava na prisão e o encapuzado, o provável cara responsável por tudo isso, estava a sua frente, Kai pode ver o rosto, era impossível acreditar naquela face, algo estava muito errado, estão tramando contra ele, mais quem é quer seja, não pode contar com a vitória, porque ele é nada mais e nada menos do que Kai Park.

—Tem alguém ali—Fala Katherine apontando em direção da casa, todos olham para janela, onde a cortina branca balança com vento.

—Onde? Pergunta Mason, olhando para janela, o interior é iluminado, pode se ver uma parte da sala, uma parte do sofá.

—Kai—Fala Bonnie.

—O que foi? Pergunta ele, seguindo o olhar da bruxa, e lá está o que fez Bonnie arrepiar os pêlos do braço- no fundo da sala, uma lareira, demorou um pouco pra Kai lembrar o porquê aquilo era familiar, era a lareira quando ele acordou em todo aquele pesadelo, só que não estava destruído, seus tijolos estavam em seus devidos lugares, não havia o carvão espalhado, tudo limpo e perfeito.

—Todas as lareiras se parecem, Bonnie—Diz ele ao ver a cara assustada da bruxa, deixa-la nervosa não era uma opção.

—O abajur com estampa florida? É essa a casa—Diz ela.

—O que vocês estão falando? Pergunta Katherine.

—A casa da praia, a da ruínas, que acordamos é essa—Responde Bonnie.

—Mais essa não está em ruinas, Bonnie—Fala Katherine.

—Essa casa, está tudo ligado, temos que entrar.

—Mais têm alguém ai—Repete Katherine—Não conseguir ver, mais tinha algo na cabeça.

—Como o quê? Maison pergunta.

—Eu não sei... talvez uma capuz.

****

—O jogo vai começar—Fala ao sair da janela, correndo para o corredor, abre a porta e o cheiro de morte invade o lugar, sua visão demora para se acostumar com a escuridão, algo roça nele.

—Calma está quase na hora—Diz ao ver sua dúzias de lobos—Aguente mais alguns minutos meus bebes—Diz num tom baixo, ao ouvir a porta da entrada se abrir, ele segura o pingente preso no cordão do pescoço e guarda sobre a camisa, perder aquilo não era opção.