Dragon Ball New Horizon escrita por DeadPotter


Capítulo 2
Em busca dos antigos aliados!


Notas iniciais do capítulo

Olá novamente.
Acho que postarei os capítulos sempre às quartas, mas sem um horário específico. Aqui está o segundo ou, se desejar, primeiro capítulo. Espero que goste e, se achar algum erro, comente para mim poder arrumar! Obrigado e boa leitura.



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Era um dia calmo. Son Gohan estava em sua sala, estudando um pouco a matéria que passaria para os alunos da faculdade naquela noite. Cabelos negros, altos e espetados, olhos da mesma cor que havia puxado de seu pai e óculos com armação de cor bege. Era alto e musculoso e um grande guerreiro de artes marciais, mas ao mesmo tempo um homem reservado, calmo e estudioso, até meio atrapalhado. Usava uma camisa social branca e uma calça preta e estava descalço.

Um dia, ele já havia salvado o mundo dos piores males que este já enfrentou, mas isto havia mudado. Depois de se casar com uma bela mulher chamada Videl e de ter uma filha, de nome Pan, ele deixou o poder das lutas de lado para ter o poder do conhecimento e se tornou um famoso cientista. Mas também abandonou essa profissão para ter uma nova: ser professor. Ensinava história e ciências em três faculdades, dentre as quais estava a que seu irmão, Goten, e seu amigo Trunks estudavam. Ele se orgulhava de si mesmo.

Porém, graças à anos sem quase nenhuma espécie de treino, já não era tão forte quanto antigamente. Ele havia deixado aquela vida de lutas para trás para se concentrar somente no seu trabalho e na sua família.

A sua sala, que ficava na casa que tinha com sua esposa na Cidade Central, era repleta de prateleiras cheias de livros e cadernetas de anotações, além de várias pilhas no chão. Algumas plantas nos cantos do quarto, plantadas em vasos adornados de letras estranhas e antigas que apenas um cientista graduado entenderia.

Na mesa de Gohan, que ficava em frente à uma janela, estavam espalhados vários papéis com anotações sobre as aulas e algumas agendas, além de algumas canetas, lápis e outros materiais. Ele lia rapidamente a matéria, fazendo anotações com a mão direito e passando as páginas com a esquerda.

De repente, a porta se abriu e Videl apareceu. Uma mulher realmente bonita, com olhos azuis claros que lembravam a cor do céu quando está sem nuvens. Um cabelo completamente negro que chegava até seus ombros e sobrancelhas finas. Tinha uma estatura baixa, sendo que chegava na altura dos ombros de seu marido, mas mesmo assim era uma mulher com curvas bem-definidas. Algumas rugas já surgiam em seu rosto. Era aquele tipo de mulher que sabia quando era a hora de ser durona ou doce.

– Gohan, tem visita para você. É o Trunks – sua voz era alegre e ela estava sorrindo – ele me disse que quer falar com você e com o Goten urgentemente.

– Já estou indo – o homem deu um sorrisinho e foi até seu quarto, calçou sapatos marrons que estavam ao lado da cama em que ele dormia com sua mulher. Saiu do local e passou pelo corredor e pelas portas dos quartos de sua filha e de seu irmão, Goten, que morava com a família. Muito parecido com o irmão, exceto pelo cabelo (que era um pouco menor e menos espetado) e pela altura, além de não usar óculos. Usava uma camisa cinza e uma causa bege, além de estar descalço. O garoto já estava descendo alegremente as escadas que davam para o primeiro andar da casa, pois iria rever a pessoa que um dia fora seu melhor amigo. Gohan sabia que a relação entre Trunks e seu irmão estava meio desestruturada: eles não conversavam mais na escola e nem saiam mais juntos, pois o filho de Bulma estava ocupado demais cuidando da empresa de sua família.

Trunks se encontrava na cozinha, encostado de braços cruzados na pia. O lugar era grande, com uma mesa de quatro cadeiras e o básico que uma cozinha comum tem. Goten se aproximou sorrindo do outro garoto e o cumprimentou enquanto Gohan adentrava o local. O menino de cabelos roxo-claros logo passou sua atenção ao adulto.

– Senhor Gohan, que bom vê-lo. Preciso urgentemente de sua ajuda e de Goten – falava apressadamente.

– O que houve? – respondeu o homem, se sentando em uma das cadeiras. Goten se apoiou na pia ao lado de Trunks.

– Recebi um sinal ontem à noite, vindo de outro planeta. Um pedido de socorro. Dizia que um grande mal destruiria o tal lugar e depois viria para a Terra. Os habitantes daquele lugar querem que a Terra mande seus melhores guerreiros se prepararem – Goten, o mais novo, arregalou os olhos, já Gohan fechou a expressão.

– Eu sei o que você quer, Trunks. Procure outro pessoa, porque eu não vou sair daqui. Eu construí uma nova vida, não tenho mais tempo para lutar ou proteger a Terra – sua voz estava nervosa – encontre outros guerreiros. Goten, faça o que quiser, mas eu não irei de jeito nenhum. Não posso deixar Videl e Pan desamparadas. Quero ser um pai e um marido responsável, não fazer igual ao meu pai quando eu era jovem.

– Pan se orgulha de ser sua filha. E vai se orgulhar mais ainda se salvar esta merda de planeta mais uma vez. O nosso planeta. O planeta onde ela vive – Trunks estava decidido a levá-lo.

– Eu já me decidi. Não sairei daqui.

– Então pelo menos me diga o paradeiro dos outros. Minha mãe e eu não conversamos muito sobre isso, e meu pai... Está meio sumido lá em casa, e nunca fala aonde vai.

– Sim, a Bulma me contou, mas vou te ajudar ao menos nisso. Piccolo está no palácio de Kami-Sama, com Dende e o Sr. Popo, e meu pai provavelmente está no mesmo lugar. Se não estiver, procure-o em nossa antiga casa. O sr. Kuririn e a sua esposa sumiram, provavelmente estão tentando ter uma vida normal como eu, a mesma coisa para Tenshinhan e Chaos. Pelo que vi esses dias no noticiário, Yamcha está no deserto e formou espécie de gangue, mas não sei se isso é realmente verdade. Ah, o Mestre Kame está quase morrendo. Alguma doença do coração. Oolong está cuidando dele.

– Obrigado pelas informações. Goten, acho melhor você se preparar e treinar um pouco enquanto eu procuro pelos outros. Nos encontre em nove dias na Corporação Cápsula. Adeus, Sr. Gohan – o garoto fez uma reverência e saiu da casa.

– Trunks pretende ir para aquele tal planeta, não é? – perguntou Goten, mudando sua expressão de felicidade para um rosto sério.

– Claro que sim... Se você quiser ir, como disse antes, não vou impedi-lo. Mas volte vivo para casa – o adulto se levantou e voltou para sua sala, enquanto Goten estava tentando adivinhar o que o futuro lhe aguardava.

Enquanto isso, uma estranha nave girava ao redor de um planetoide que não ficava muito longe da Terra, apenas observando e esperando a hora certa para atacar. Dentro dele, em uma imensa e escura sala, na qual as únicas fontes de iluminação eram as telas de vários computadores e uma estranha luz verde fosforescente que vinha de uma grande máquina que ficava no centro do lugar. Cientistas mexiam em diversos painéis enquanto outros ajustavam aquela estranha máquina central: uma grande cápsula de contenção cheia de uma estranha gosma verde, do fundo saíam várias bolhas. Era preso por várias hastes de ferro que iam do chão ao teto, e em cima uma espécie de tampa conectada à um tubo bem largo que ia até outra cápsula do outro lado da sala. Além disso, vários outros tubos saíam da máquina até os painéis, onde os cientistas monitoravam tudo.

O corcunda baixinho e encapuzado passava pelo mesmo corredor de antes e ia até a mesma sala, encontrar o mesmo estranho misterioso sentado em uma espécie de trono branco. Foi até o seu lado e sussurrou algo em seu ouvido. Depois de o pequeno se afastar, o estranho deu uma longa gargalhada.

– Senhor...? – o encapuzado estava confuso.

– Você não entende. Eu sempre desejei isso... Vingança. Sempre quis me vingar daqueles idiotas desde que fui jogado fora por aqueles idiotas, que certamente nem se lembram de mim. Mas eles irão pagar caro... E, após derrota-los, vou destruir todo aquele mundinho imundo em que nasci... Assim ninguém nunca mais vai se esquecer de mim! – e continuou sua falhada risada.

Depois de alguns segundos, o baixinho se juntou ao seu mestre nos risos, mas este parou repentinamente. Havia acabado de ter uma ideia que estava considerando simplesmente brilhante.

– Zipper, me leve até os cientistas. Preciso ter uma conversinha com eles... – depois de alguns segundos, que o encapuzado levou para se recuperar das risadas anteriores, chamou dois guardas para empurrar a cadeira do tal estranho até o laboratório. O baixinho ficou para trás, observando o planeta que rodeavam, depois olhou um pouco para trás dele: bem longe, um outro planeta conseguia ser visto, que era bem conhecido por todos nós... A Terra.

Voltando para Trunks, que estava voando rapidamente para o palácio de Kami-Sama, o deus da Terra. Já conseguia vê-lo ao longe, uma meia-esfera que ficava incontáveis metros longe do chão, com suas árvores estrategicamente plantadas ao seu redor e o palácio em uma das “pontas” do lugar. Um lugar bastante conhecido pelo garoto.

Ao se aproximar, Trunks percebeu algo estranho: nenhum conhecido seu estava no lugar, nem mesmo Dende, que era o dono do lugar. Em vez disso, uma pessoa desconhecida estava meditando no centro do local. Pálido, cabelos brancos que caiam por trás da cabeça e chegavam até sua cintura, sendo que apenas uma mecha ficava para frente. Sobrancelhas finas e acinzentadas, o garoto pode perceber que o estranho era musculoso, pois ele estava sem camisa, usando apenas uma calça preta. Tinha baixa estatura e aparentava ter entre 16 e 19 anos de idade. Estava com a expressão e com os olhos fechados e sentado de pernas cruzadas, com os braços em cima delas.

Ao seu redor haviam algumas gotas e poças de sangue roxo, que era a cor do sangue dos Namekuseijins, a raça de Piccolo e Dende. Logo, Trunks se ligou do que estava acontecendo ali: o visitante havia matado a todos que deveriam estar ali. Se esgueirou por entre as árvores e esperou alguns segundos, para ver se o assassino tinha percebido algo. Como continuava parado, ele decidiu se esgueirar até uma das paredes do palácio, para se aproximar ainda mais do estranho: tinha que ter certeza de tudo antes de tomar alguma decisão precipitada. Se aproximou e olhou para as mãos do forasteiro: sujas de sangue da mesma cor das poças.

Trunks arregalou os olhos de surpresa, mas depois o ódio encheu sua expressão, e ele partiu para acabar com o assassino de seus amigos.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ter lido este capítulo! Espero poder transformar não em uma simples fanfic qualquer, mas em uma grande história e para isso preciso da sua ajuda! Comente o que achou, o que precisa ser melhorado e, se gostar, continue acompanhando essa história que estou criando e escrevendo com tanto carinho(acho que falei demais).
Obrigado novamente e até a próxima!



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