Se eu fosse você escrita por Adri M


Capítulo 2
Algo que é: Surreal. Inexplicável e exótico.


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, então fiquei muito feeliz com o retorno da fic. Preciso que vocês me digam se algo está ficando confuso, já que isso é completamente estranho e em um filme é bem mais fácil de entender. Obrigada pelos comentários, acompanhamentos e favoritamentos.
Espero que gostem desse cap e nos próximo tem reencontro Olicity um tanto quanto esquisito.
Gente tenho que dizer que essa fic é com o arqueiro (como vcs já perceberam) mas, ela é em um universo alternativo, não segue os eventos da série. Sem mais delongas, boa leitura.



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Diggle estava sentado na mesa do café, acompanhado de Lyla e Sara. Eles conversavam sobre Oliver e Felicity, ele sempre soube dos sentimentos de Oliver por Felicity e dos dela por ele, o que ambos sentiam era visível a olhos nus, qualquer um poderia ver isso, menos os dois. Seu celular que estava sobre a mesa começou tocar, interrompendo a conversa dos dois, ele atendeu rapidamente quando viu a foto e nome de Felicity no visor.

– Felicity, aconteceu alguma coisa? – cuidava dela como um irmão mais velho e para ele, era isso mesmo que ele era dela, um irmão mais velho, pronto para ajuda-la quando fosse preciso.

“Diggle, preciso que venha na minha casa, agora.” – ela falou com a voz dura e autoritária, Diggle não tinha ideia do que havia acontecido, estranhou a forma que ela falou com ele, mais parecia Oliver do que Felicity, que com certeza teria se atrapalhado.

– Okay. Mas, pode me adiantar o que aconteceu? É algo grave? – perguntou preocupado.

“Grave, Diggle? Não é algo grave, é bem pior que isso.” – quase gritou e isso fez Dig afastar o celular da orelha.

– Estou indo para ai agora. – levantou-se e pegou as chaves do carro.

Na casa de Felicity, Oliver que agora está no corpo dela, começa a caminhar de um lado para outro. Já havia perdido as contas de quantas vezes tinha ido olhar-se no espelho, pensando que era apenas algo passageiro. Ou o efeito de algum alucinógeno, de alguma substancia que aplicaram em seu organismo.

Porque, se aquilo fosse real, não havia explicação, seria algo que ninguém conseguiria reverter, não seria como um resfriado ou uma dor de cabeça que logo passaria com a ajuda de aspirina. E sim, algo surreal, inacreditável, exótico, inexistente, a maior loucura na vida de Oliver.

Minutos antes resolveu ligar para Diggle, se existisse alguém na face da terra capaz de entender e acreditar nessa loucura seria Diggle. Primeiro: Porque ele conhece Oliver e Felicity. Segundo: Ele confia tanto em Oliver quando em Felicity. Não acreditaria que ele no corpo dela estivesse mentindo.

++++

No apartamento de Oliver, Thea tentava entender por que o irmão andava de um lado para outro sussurrando palavras sem nexo, parecia um louco. Ela se aproximou aos poucos dele e tocou em sem ombro. Não fazia ideia que quem estava ali era Felicity, amiga e parceira do seu irmão e não Oliver.

– Ollie, o que está acontecendo? – perguntou, preocupada com o irmão.

– Isso não pode estar acontecendo. Isso não tem logica, é surreal. Quem acreditará nisso? O que aconteceu com o Oliver? Ó meu Deus, será que ele está morto. Não, não, não, isso não pode estar acontecendo. – Thea se afastou dele, agora estava muito assustada com a forma que ele falou.

– Ollie, você não está bem. Vou ligar para o Diggle. – pegou o telefone.

– Não. – Felicity avançou em Thea e lhe tirou o telefone de sua mão. – Eu vou me acalmar. Isso é apenas um sonho e logo eu vou acordar, na minha cama, no meu quarto e na minha casa. Com o gato da Snr. Fernandes arranhando minha porta.

– Meu Deus, você parece a Felicity. – murmurou Thea. Ela já conhecia Felicity o suficiente para conhecer esse lado tagarela dela e agora que convive com o irmão e o arqueiro no covil, ela passa um bom tempo com Felicity.

– Felicity? Está ficando louca, Thea. – tentou disfarçar.

– Não, quem está ficando louco é você. – disse Thea. – Fora da casinha.

– Mais uma vez, eu estou bem. – sorriu forçado.

– Quem é Snr. Fernandes? E por que o gato dela arranha a sua porta? – questionou.

– Quem é Snr. Fernandes? – se fez de desentendida.

– Você acabou de falar o nome dela. – explicou Thea, com os braços cruzados e os olhos fixos nele que agora é ela.

– Eu falei isso? – Felicity passou por Thea e entrou na cozinha, abriu a geladeira e pegou a jarra de agua, despejou no copo e bebericou o liquido.

– Ollie, o que está acontecendo? Você está nervoso, confuso e diferente. – disse.

– Eu estou bem. Preciso ir para a casa da Felicity, agora. – saiu da sala e entrou no corredor dos quartos.

– Esse não é o seu quarto. – disse Thea parada no inicio do corredor. – Aquele é. – apontou para ultima porta do corredor, Felicity soltou um sorriso envergonhado e assentiu. Não conhecia a casa de Oliver, e quando saiu do quarto estava tão avoada que nem viu de qual cômodo saiu.

Entrou no quarto de Oliver e foi até o closet, olhou para as roupas e depois para o que vestia, então, pegou apenas um par tênis de corrida e uma meia, saiu do quarto e calçou o tênis, Oliver tinha ido dormir com uma calça de moletom e uma blusa cinza manga longa, Felicity de jeito nenhum trocaria a roupa dele.

Quando abriu a porta do quarto, Thea estava parada do lado de fora com os braços cruzados, olhava com atenção para Felicity, que não sabia como agir, não queria assustar a irmã de Oliver, e ela também não acreditaria em toda essa loucura.

Felicity está afundada em uma caca enorme e tem que dar um jeito de reverter tudo isso. Claro, se ela achar um meio de voltar a ser ela mesma, voltando para o seu corpo.

– Você não vai sair de casa assim. – Thea disse em tom autoritário.

– Meu Deus, às vezes você parece ele. – murmurou Felicity.

– Ele quem? – quis saber Thea. Cada vez ele está mais estranho, pensou. Ele só pode estar ficando doido, essa coisa toda de arqueiro deve estar fazendo isso com ele. Thea argumentava mentalmente. Ollie, não vou deixar você sair de casa assim.

– Thea. – Felicity segurou nos ombros de Thea e olhou no fundo dos olhos dela, se esforçou para parecer ao menos um pouco com Oliver. – Eu estou bem. – Thea assentiu. – Você tem dinheiro para me emprestar, preciso para pagar o taxi.

– E a sua moto? – questionou.

– Não sei onde coloquei as chaves. – inventou uma desculpa qualquer.

– Acho que eu sei. – Thea entrou no quarto e pegou a jaqueta de Oliver, enfiou a mão no bolso. – Aqui está ela. – jogou a chave para Felicity que deixou cair no chão. – Você está no mundo da lua hoje.

– Estou com dor de cabeça, não consigo manter meus reflexos ativos.

– Isso quer dizer que posso cuidar da cidade hoje? – perguntou Thea com um enorme sorriso no rosto.

– Oliver nunca concordaria com... – pigarreou quando notou o que estava falando. – Digo, não, claro que não.

– Ah qual é Ollie, sabe que Roy pode me dar auxilio, Dig e Sara também. – insistiu.

– Okay. Prometo que vou pensar nisso. Agora preciso ir.

– Tem certeza que está bem?

– Sim. – Felicity guardou as chaves da moto no bolso da calça. Saiu do apartamento de Thea e desceu até a recepção, pediu para que pedissem um taxi para ela, jamais pilotaria a moto de Oliver.

++++

Diggle observava com atenção Felicity andando de um lado para outro em sua frente, já estava ficando tonto e buracos estavam se formando no chão. Oliver pensava em uma maneira de soltar a bomba para Dig sem que ele caísse duro no chão, certo que ele já viu muitas coisas estranhas, Barry e sua velocidade sobre-humana era uma delas, mas Oliver no corpo de Felicity era demais.

– Não sei como te contar isso. – disse. Dig arqueou as sobrancelhas.

– Que tal começar com o inicio, o que aconteceu de tão grave para você me ligar logo cedo, Felicity? – John estava achando toda essa situação estranha demais. Chegou na casa de Felicity pensando que ia encontra-la amarrada em um canto da casa, mas ela estava bem.

– Esse é o problema, eu não sou a Felicity. – murmurou Oliver. Diggle começou a dar gargalhadas, a amiga só podia estar ficando doida de pedra, pensou.

– O que quer dizer com isso? – questionou.

– Eu. Não. Sou. A. Felicity. – repetiu Oliver, pausadamente.

– Felicity, você exagerou nos calmantes?

– John, olha para mim. Esse corpo é o da Felicity, mas eu não sou ela. Sou o Oliver. – disparou. Tudo que John conseguia fazer era dar risada e Oliver sabia que no inicio não seria fácil contar a ele. Teria que mostrar para Diggle que era ele mesmo. Foi até a cozinha e pegou uma faca, voltou até onde John estava.

– Me ataca com isso. – entregou a faca para Dig.

– Não vou fazer isso. – replicou Diggle, jamais atacaria Felicity com uma faca, nem de brincadeira.

– Vamos Dig, não vai acontecer nada comigo ou com o corpo da Felicity, jamais permitiria.

– Okay. – Dig levantou-se e se lançou na direção de Oliver, que desviou e deu um chute forte na canela de Dig o fazendo cair no chão, pegou a faca da mão do amigo.

– Agora acredita? – perguntou Oliver.

– Ainda não. Mas, acho que tem uma forma de eu acreditar. – disse.

– Qual?

– Vai atirar flechas nas bolas em movimento. Aí, talvez eu consiga acreditar nessa maluquice.

– Tudo bem. Faço isso. – disse Oliver, desesperado para que Dig acreditasse nele.

– Então vamos para o covil agora. – Oliver assentiu.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de me dar suas opinião e também aceito sugestões, as mais loucas possíveis HAUSHAUSH. Bjooos.