Afire Love - Cobrina escrita por Mandy


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Contém cenas de sexo.

Gente,
A fanfic terá algumas cenas de sexo, mas como não serão maioria eu resolvi manter a classificação etária. Como não acho certo com os leitores que não gostam ou não possam ler sobre esse conteúdo, cheguei a seguinte solução:
— Nos capítulos que houver cenas de sexo haverá um aviso como o do começo dessa mensagem;
— Resumirei no começo do próximo capítulo o que aconteceu sem as partes impróprias.

Então, se não gosta de ler sobre sexo, não precisa abandonar a estória, rs. É só pular esses capítulos e ler o próximo que terá um resumo do que aconteceu de importante, para que você consiga acompanhar. O que acham?



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P.O.V. Cobra

Fui acordado pelo barulho de alguém batendo no que parecia ser vidro. Abri os olhos lentamente, tentando compreender onde eu estava. QG. Pela iluminação que chegava fraca aos fundos pude presumir que já estava entardecendo. Levantei preguiçoso e me dirigi até a entrada para verificar de quem se tratava, tropecei em uma caixa, praguejei baixo e ao olhar pra frente me deparei com minha “visita”.

Karina.

Meu coração disparou e senti uma alegria súbita ao vê-la. Não contive o enorme sorriso que se formou em meus lábios, ela tinha se arrependido. Voltou para me dizer que ficaria ao meu lado e que o Pedro que se explodisse. Só podia ser isso, não tinha outro motivo para ela estar aqui.

Destranquei a porta o mais rápido que consegui e abri os braços.

– Entra, pequena.

Ela se “jogou” em mim, me abraçando forte pela cintura e escondendo seu rosto em meu peito desnudo.

A envolvi em meus braços, me acanhando a ela, sentindo o calor que emanava de seu corpo e o cheiro dos seus cabelos.

Não podia nem acreditar que ela estava ali. Tinha voltado por mim e para mim! Queria olhar em seus olhos, ver neles a certeza de que eu não estava presumindo tudo errado. Me afastei relutante, apenas o necessário para olhar em seu rosto. Movi minha mão esquerda para seu ombro e com a direita puxei seu queixo para cima, fazendo-a me olhar, e depois acariciei sua face.

As pupilas dela estavam dilatadas a ponto de haver apenas uma pequena linha azul em sua íris. Naquele momento eu entendi o desejo que transmitiam. Karina molhou os lábios com a língua discretamente, antes de morder de leve o inferior. Ela olhava fixamente para minha boca e antes que eu pudesse agir, ela rapidamente levou as mãos a minha nuca e uniu nossos corpos, iniciando um beijo com volúpia.

Menos de um segundo depois eu já estava “atracado” nela, uma mão em sua cintura a puxando o mais perto de mim possível e a outra em seus cabelos. Pedi passagem com minha língua por seus lábios e ela prontamente os abriu para mim. Nossas línguas duelaram por controle, almejando o poder de ter o outro entregue para si. A necessidade por oxigênio me fez afastar ela um pouco, mas não queria desgrudar de seu corpo, então mordi seu lábio inferior o puxando pela distancia que nos separava. Levei apenas o tempo necessário para que recuperássemos o ar e a “ataquei” novamente, envolvendo-a em um beijo.

Comecei a andar para frente, sem permitir que nosso beijo fosse rompido, empurrando-a até a parede mais próxima. Senti seu corpo tremer em antecipação, enquanto suas mãos exploravam minhas costas. Ela me desejava tanto quanto eu queria ela. Karina bateu levemente contra a parede fria e soltou um suspiro, arfando o peito que esfregou contra mim.

Desci os beijos para seu maxilar e pescoço, depois subi para sua orelha onde lambi toda a extensão e mordisquei o lóbulo. Senti-a arrepiar de desejo. O cheiro dela me inebriava, eu a queria cada vez mais, e não aguentaria por muito tempo não estar dentro dela, não senti-la envolver meu membro.

Enquanto isso, Karina subia e descia as mãos por minhas costas, agora unhando e apertando, me juntando cada vez mais a seu corpo. As unhas dela em mim, mesmo pequenas, deixavam um rastro ardente em minha pele e faziam meu pau latejar. Eu precisava sentir sua umidade quente e apertada, só que tinha roupa demais no meu caminho ainda.

Voltei a beijá-la nos lábios e tratei de começar a nos livrar das roupas. Passei minhas mãos pela sua região abdominal, segurei na barra e subi sua camiseta até acima do sutiã. Massageei seus seios por cima do tecido, fazendo-a gemer e levantar os braços, permitindo que me livrasse da peça. Sorri malicioso com aquele gesto, já queria foder a Karina ali mesmo, acariciar aquele corpo, chupar ela inteira. Ter ela pra mim. Fazer todas as posições e minhas fantasias virarem realidade. Só com ela.

Minhas mãos passaram a circular toda a extensão de suas costas, descendo calmante até chegarem em sua bunda. Apertei com vontade, fazendo-a gemer novamente e me puxar pelos cabelos para me guiar em outro beijo. Circulei minhas mãos de suas costas até sua barriga, parando no botão de seu shorts, desabotoei-o e abaixei lentamente o zíper. Olhei para Karina, grudando nossas testas e esperando um sinal de que eu poderia continuar, ela retribuiu o olhar mordendo o lábio inferior.

Aí já era qualquer controle que eu poderia ter, só tinha pressa de estar dentro dela. Empurrei a peça para baixo e voltei minhas mãos para sua bunda, apertei a ponto de levantá-la. Ela prontamente envolveu suas pernas na minha cintura. A senti molhada quando encaixou seu corpo no meu e, instintivamente, friccionei meu membro nela, fazendo com que ambos gemêssemos. Meu desejo triplicou. Precisei respirar fundo algumas vezes, mas Karina não ajudava ao distribuir beijos pelo meu pescoço.

Mantive-a sustentada em meus braços com facilidade e a afastei um pouco para olha-la. Era insano tudo aquilo, como se houvesse um magnetismo que não permitisse que nós nos soltássemos um do outro. Eu tinha uma necessidade louca de me manter encostado nela, só para garantir que ela era real. Reparei que ela usava a mesma lingerie, que Jade a fotografou meses antes, um conjunto todo preto. Deliciosa. A boca estava vermelha pelos beijos, cabelo desengrainhado e olhos com as pupilas dilatadas. Meu pau já doía por reprimir o tesão que eu sentia e latejou mais uma vez. Não dava mais, eu precisava penetrá-la agora senão gozaria no shorts. Ela pareceu sentir isso, segurou minha cabeça e com uma série de beijos chegou ao meu ouvido, sussurrando:

– Agora, Cobra! Eu quero você. Me fode, forte. Muito forte.

Depois disso, qualquer pensamento coerente seria impossível pra mim. Segurei-a em um braço e a encostei na parede, abaixei meu shorts e a box com uma mão, depois afastei sua calcinha encharcada para o lado e o cheiro do sexo dela chegou a minha narina. Eu ainda iria prová-la, mais tarde. Beijei-a de novo, posicionando meu membro em sua entrada e movi meu quadril pra frente, rápido e com força, do jeitinho que ela pediu.

Abri os olhos assustados, meu coração batia descompassado dentro do peito e eu estava suando. Parecia que tinha levado um choque elétrico a poucos segundos e respirava pela boca tentando me acalmar. Estava escuro, já devia ser noite, mas pelo jeito eu estava em meu quarto no QG. Revivi todo o sonho do qual eu tinha acabado de despertar e, definitivamente, eu iria precisar de um banho gelado, minha ereção pulsava ainda.

Puta que o pariu! Que merda de sonho foi esse?! Porra!

Senti minha cabeça latejar e a garganta parecia um deserto de tão seca.

Que merda é essa que tava acontecendo? Me virei para o lado e a conclusão chegou ao ver o litro de vodca, sem tampa, jogado ao lado da cama, com uma pequena quantidade ainda dentro. Ótimo, tudo o que eu precisava.

Ressaca.

E tudo isso por causa dela.

Karina.

Com tanta mulher no mundo e eu vou ter um sonhos desses com a minha "irmã"?! Eu não posso ver ela desse jeito, a K é a melhor coisa que já me aconteceu, minha única amiga! Que bosta! Não há amizade que resista se eu desejar ela desse jeito. Eu sabia que uma hora aquele maldito beijo que demos ia surtir um efeito estranho em mim. Um beijinho, em uma menininha tão inocente e no dia já pude sentir meu corpo inteiro ferver por ela. E eu tava conseguindo reprimir isso muito bem, até agora! Justo agora.

Não posso perder a Karina. Bom, não mais do que eu já perdi. Sorrio amargamente com esse pensamento, e não consigo mais reprimir as lágrimas que tinham se formado desde que ela saiu pela porta mais cedo. Coloco o braço em frente aos olhos e deixo que elas escorram, estou sozinho nesse mundo de novo.

Saio de meu devaneio por barulhos de alguém batendo na porta do QG. Sento em um supetão na cama, com lembranças do sonho rondando novamente minha mente.

Não, não pode ser. Mas meu coração disparado se prende a fina esperança de que, sim, talvez possa ser ela na porta.


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Notas finais do capítulo

PRECISO de opiniões sobre o capítulo, rs. E aí, gente, será a Karina ou não?



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