Aparece Soluço montado no Banguela voando entre as nuvens, até que em um acesso de raiva, grita, socando o ar e deitando nas costas do Banguela, o mesmo grunhi como se estivesse perguntando "Está tudo bem?"

–Wow, nunca vi o Soluço assim. - Comentou Melequento. Os outros adolescente concordaram.

E Soluço responde:

–Relaxa, amigão, nada vai acontecer com você, eu prometo.

–Acho que não é isso que ele está preocupado. – Comentou Astrid em voz baixa para Soluço, ainda de mãos dadas (momento fangirl).

Mas Banguela percebe uma agitação e começa a rosnar, até que aparece alguém com uma máscara azul em cima de um dragão.

–Ah não, pera aí, pai! Fala sério? - Confunde-se Soluço se virando para olhar melhor mas para ao ver que não é seu pai ali.

–Vish... – Disse Cabeça-Quente.

–Problema. – Completou Cabeça-Dura.

A pessoa some entre as nuvens e Soluço procura-o:

–Tudo bem, sem movimentos bruscos.

–É esse o plano? – Perguntou um viking qualquer.

Até que o dragão aparece e contorna eles, O desconhecido aponta o cajado para Soluço, e para em frente de Banguela. Revelando não só duas, mas quatro asas.

–Um dragão de quatro asas? – Perguntou Soluço incrédulo.

–Impressionante! – Exclamou Perna-de-Peixe

–Aguente firme - Soluço pede para Banguela.

Um dragão aparece e arranca o mesmo de cima de Banguela que, já que não consegue voar sem seu cavaleiro, cai na agua partindo o gelo fino e o mesmo tenta submergir para conseguir respirar.

–Banguela! – Exclamou Soluço

– Banguela! - Chama lá de cima e ele estava na água tentando pular para fora do lago. Até que um animal aquático desconhecido o pega. E aparece o capacete de Soluço flutuando na água.

–Banguela... – Sussurrou Soluço super preocupado com seu melhor amigo. Astrid dá um aperto em sua mão tentando dar um consolo.

***

–Espera aí! Vocês deixaram meu dragão lá trás! Ele não sabe voar sozinho, vai se afogar! -Grita Soluço nas garras do dragão, até que vê um forte todo feito de espinhos de gelo, igual ao dos caçadores -Temos que buscar o meu dragão - Continua gritando Soluço, mas já em terra firme, vários dragões ficam ao redor dele e, para acalma-los, pega sua espada, aciona a parte do fogo a girando em torno de sua cabeça, ele recarrega, solta gás de Zipperarrepiante em torno dele e solta um pouco de saliva de Pesadelo Monstruoso, causando uma pequena explosão.

–Essa espada é realmente útil. – Comentou Bocão.

Para quem não sabe, fogo acalma os dragões. Até que ele percebe que o estranho observava tudo e se aproxima.

–Quem é você? O ladrão de dragões? Drago SangueBravo? Pelo menos, ta entendendo o que eu to falando? - Soluço pergunta.

Por dentro, Stoico ri. Quem dera se Drago fosse assim magro.

O estranho gira seu cajado que faz um barulho, aparece um dragão trazendo Banguela, o coloca no chão e Soluço corre até ele.

Inconscientemente Soluço solta um suspiro de alívio e com a mão livre faz carinho em Banguela que ronrona.

–Amigão! Calma! Tudo bem. To feliz em ver você também. Eu fiquei muito preocupado - Fala o garoto abraçando seu dragão.

–Wow, que meigo. – Brinca Melequento.

O desconhecido faz um pequeno barulho e parece que os dragões entenderam, eles começaram a ascender uma chama pequena para iluminar melhor o lugar, e Banguela protege Soluço com sua calda, o estranho larga o cajado e o escudo e chega perto do mesmo e com um gesto de mão, Banguela se derrete todo e deita no chão pedindo carinho.

–Mas o que... – Soltou Soluço.

Ele passa a mão pelo pescoço do dragão e chega perto de Soluço querendo tocar em seu rosto, mas o mesmo recua e o estranho se afasta.

–Soluço? - Fala e finalmente tira a máscara, revelando uma mulher com os cabelos castanhos iguais aos de Soluço - É você mesmo? Depois de tantos anos?

Stoico, Bocão e outros vikings mais velhos engasgam.

–Meus deuses... – Sussurra Stoico.

–Eu devia conhecer você? - Questiona Soluço.

–Não, você era só um bebê, mas uma mãe nunca esquece.

–O que?! – Perguntaram todos os jovens ali presentes.

–Minha mãe? Ela está viva?! – Perguntou Soluço confuso.

–Soluço... – Disse Stoico chamando a atenção de seu filho. – Essa é Valka, sua mãe...