Filha da Noite e do céu escrita por LayL


Capítulo 12
Treinando com o deus da guerra.


Notas iniciais do capítulo

Bem... picante, na verdade.



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Capitulo 12

Ok. Eu confesso que morar no Olimpo era sem duvida a melhor de todas as coisas.

Mas sem motivos aparentes, pra mim é muito confuso. Tem dias que eu amo o clima controlado de lá, e adoro os pássaros e as flores dos jardins, principalmente o do meu pai que tinha um labirinto, mas tem dias que eu só queria estar de volta ao mundo mortal (leia-se Acampamento Meio-Sangue).

Só queria achar o que era certo pra mim. E depois de ver a lembrança de Pégaso, minha confusão se tornou ainda mais confusa. Será que isso era possível? Pra mim, sim. Eu acordei me sentindo energética e estava pronta para mais um dia de trabalho. Parece que os deuses não fazem nada, não é? Pois bem, eles fazem muita coisa.

Vivem salvando mortais de confusões por causa de monstros, recebiam oferendas e ajudavam quem ainda os veneravam na Terra, discutiam sobre o universo, e o destino deles mesmos. Resolviam questões políticas e ainda mandavam seus filhos para resolverem os problemas mais urgentes no mundo mortal. E isso é apenas um pouco do que fazem, bem pelo menos é o que eu ajudo a fazer. Mais tem dias, como hoje, que treino com diferentes deuses.

O primeiro foi Ares. Sorri pra ele, mas eu só estava tentando esconder minhas emoções. Começar o dia com luta, não era lá a minha cara. Além do mais, ele era o deus da guerra! Como eu poderia pensar em lutar com ele? E também, a maioria dos deuses sempre flertava comigo, apesar de serem bem mias velhos.

– Bem, acho que noite é um bom período para planejar um ataque surpresa, como na guerra de Tróia, mais não é definitivamente o horário certo pra começar uma guerra. Acha que se sai pelo menos razoável, Ni?

– Ah, sim. Isso se você me deixar usar duas ou três armas. Sou indestrutível! – ri e fui pegar uma arma, já que ele despunha de muitas.

– Veremos.

E assim começou, eu me esquivei do golpe dele com a lança, me abaixando, graças aos meus reflexos rápidos e cortei sua perna com a espada, fazendo jorrar um pouco de ícor dali, e isso o irritou. Ele me acertou no ombro, e eu saltei para o lado, apanhei um arco e flechas do arsenal de armas dali e comecei a disparar seguidas vezes nele que desviava tudo com a espada, gargalhando. Balancei a cabeça e vi que tinha cabado as flechas, ´peguei a espada de novo e escondi uma estaca na blusa, ele veio pra cima de mim, e continuamos assim até eu não aguentar mais. Aquilo doía de mais em mim e nele mal fazia cócegas. Encostei na parede e bufei, ele por sua vez soltou a arma e veio pra perto de mim. Subitamente me ocorreu uma idéia, hum...

Ares, parou a pouco centímetros e me puxou da parede fazendo nossos corpos suados ficarem colados.

– Você desiste fácil, Night. Tem que ter mais força de vontade.

Bufei, e joguei os cabelos pra trás do tipo que eu fazia quando flertava. Ele parece que gostou de ver meu pescoço a mostra.

– Pra você é fácil, você é o deus da guerra. – fiz minha melhor cara de inocente.

– Veja o lado bom... E além disso sua blusa marca partes de seu corpo que realmente não me fazem pensar em outras coisas agora.

Ele inclinou a cabeça e começou dar beijos leves em meu pescoço. Bom consegui, agora faltava a parte mais difícil. Inclinei a cabeça e mordi sua orelha, fazendo ele soltar um gemido.

– Você é perigosa... Mas irresistível... – ele sussurrou, seus lábios estavam no meu queixo e enfim chegaram ao seu destino, minha boca. Ele me beijou com ferocidade, e me empurrou contra a parede. Suas mãos estavam na minha cintura, e escorregavam por debaixo da blusa nas minhas costas quase alcançando a aste do sutiã. Retribui o beijo no meso rítimo e devagar tirei a estaca da parte da frente da minha cintura. Enquanto ele se distraia enfiei a estaca em seu braço. Sabia que não iria mata-lo, ele era imortal, mais ele caiu no chão, surpreso. Pulei em cima dele e lhe dei um tapa no rosto, e pra completar um soco no rosto enquanto ele lutava inutilmente.

– Bem – digo. – sou mesmo.

E peguei uma corda de ouro fino e o amarrei. Limpando as mãos cruzei os braços.

– Você achou que seria fácil, me seduzir? – ri com desgosto.

– Claro. Ninguém resiste a mim, veja sou amante da deusa do amor. O que espera? – ele disse, estava preso com uma corrente feita por Hefesto, do mesmo material que ele usara para prede-lo eóns atrás. E ele já devia ter percebido isso, pois estava claramente muito irritado.

– Mais, então passei na aula?

Ele pensou por um instante. Então bufou de raiva e puxou as mãos outra vez.

– Sim.

– Ótimo. Bem você pode arranjar alguém para desamarrar você. Eu estou indo.

Estava um tanto atordoada com o que aconteceu. O que deu em mim? Eu seduzi o deus da guerra! Isso poderia resultar em muitos problemas. Se ele contasse pra alguém, o que eu duvidava.

O que ele iria fazer? Chagar e dizer: “E aí! Então, eu estava lutando com a Night, sabe como é pra treina-la, e acabei me distraindo um pouco com como ela estava bonita e acabei agarrando ela e a beijando. Nisso, ela me atacou e me amarrou, da pra acreditar?”.

Bem, isso com certeza ele não faria. Provavelmente pediria para a sua amante... Não que eu precise dizer quem ela seja, virei para a direita e fui em direção ao palácio de uma deusa muito especial. Bati na porta cor de rosa em ouro e rubis. E logo ela atendeu.

Estava deslumbrante como sempre. Usava um vestido vermelho com uma fenda até a cintura que revelava muita coisa. Nada além do necessário dizer. O vestido em era ceda e reluzia, ela usava várias joias de ouro no corpo. Olhei o rosto dela. Tinha cabelos da cor de ouro e usava um batom vermelho, sua maquiagem estava de um jeito que a fazia estar mais sedutora do que nunca.

– Olá, desculpe incomodar agora mas aposto que tem uma coisa que vai lhe interessar.

Afrodite sorriu, um sorriso de cem watts.

– E o que seria?

– Não vou entrar em detalhes de como consegui isso. Mais acorrentei as mãos de Ares com uma corda de ouro feita por seu, hum... marido. Aposto que você vai adorar fazer coisas com ele sem poder revidar.

Aquilo chamou a atenção dela. Que levantou uma sobrancelha perfeita.

– Não vou perguntar como conseguiu isso. Mas... – ela se inclinou na minha direção e abaixou o tom de voz para que só eu pudesse ouvir. – Onde ele está?

– Na arena dele. Se ele já não tiver saído de lá.

– Você poderia...

Compreendi o que ela queria e acenei com a cabeça.

– Não se preocupe, Di, ninguém vai saber.

Ela sorriu e desapareceu deixando pétalas de rosa no chão e cheiro de perfume.

Não quis saber o que ia acontecer, então segui pra minha próxima “aula”.


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Notas finais do capítulo

Bem, recompensei a demora????



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