Dois Mundos escrita por Romanogers


Capítulo 4
The New Neighbor


Notas iniciais do capítulo

Booooow
Assustei vocês
Amoresssss adorei os comentários vocês são uns amorzinhos mesmo, amo muito ficar conversando com vocês

Assistir finalmente The Avengers e o que posso dizer? Quase vomitei com Bruce e Nat, não gosto nem de lembrar... Mas rir demais com Tony meu amor minha vida Stark, fiquei muito feliz com o Clint e ainda achei momentos Stasha para sorrir (Eu sei eu sou louca)
E fora que o filme foi incrível eu amei tudo (menos o Bruce e a Natasha)

E ainda fico sabendo que Capitão 3 começa a ser gravado daqui a algumas semanas o Chris já tava se despedindo da barba (fica muito gostoso com ela, e sem ela também... Não consigo me decidir)

Enfim mais um cap lindo maravilhoso (como disse não tenho nem uma modéstia kkkkk)

Espero que gostem e que continuem comentando, amo ler os comentários de vocês e quem não comentou ainda experimentem não vai cair os dedos de vocês não

Sem mais delongas, vamos ao cap.



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NATASHA / NATALIA

Aprendi desde cedo que a desconfiança, longe de ser um vicio, é uma virtude e levo essas palavras comigo desde sempre, não confio em ninguém às pessoas não são boas ou pelo menos para mim nunca demonstraram bondade tudo o que conheci foi o lado cruel delas, acho que aprendi a ser como elas, não sei se isso é bom ou ruim, mas foi o que conheci, é o que tenho, é o jeito que achei de mim salvar e salvar a única pessoas que amo no mundo. Sophie.

Quando recebi a missão do Capitão America, achei que a primeira coisa que ia encontrar era a desconfiança, ele lutou em guerras, ele também descobriu o pior das pessoas, ele conheceu a crueldade delas, mas estava enganada surpreendentemente ele ainda confia, ainda consegue deixar que as pessoas entrem em sua vida, ele dá segunda chances para elas.

É o erro dele. Natasha Romanoff é exatamente a pessoas que ele quer que ela seja que ele precisa no momento, ela é doce, engraçada, verdadeira, sincera... Tudo o que ele perdeu, é o que deseja. Entrar na vida dele será fácil porque ele confia em mim. Confia em Natasha.

Pego o cappuccino e as rosquinhas como faço todos os dias nesse horário desde que comecei a trabalhar nesse lugar e caminho direto para a ultima mesa colocando o copo e logo em seguida o prato com as rosquinhas, Steve acabara de se sentar e está com um belo sorriso como ele faz todos os dias quando me vê vindo até sua mesa.

– Tô ficando previsível, não é? – ele pergunta

– Eu gosto de dizer, dependente.

– Tenho boas noticias... Tem um apartamento vago no prédio.

– Serio? – pergunto fingindo entusiasmo. Talvez nem seja tanto fingimento, nunca tive um lar, uma casa talvez seja algo bom ter isso por um tempo.

– É sim parece que vamos ser vizinhos.

– Isso é ótimo – sorriu – O que tenho que fazer? Eu não tô muito acostumada a encontrar moradia...

– Porque você não vai comigo, ai você conversa com o sindico e resolvi.

– Claro – Ele gosta mesmo de mim, tadinho – Você espera meu turno já está acabando ai eu posso ir com você... Importa-se?

– Claro que não, vai ser um prazer.

– Obrigada Steve

– Não é nada... Estou ajudando uma amiga – Ele menciona a palavra amiga e isso de alguma forma me incomoda isso deve ser pela conversa que tivemos duas semanas atras sobre eu ser amiga dele... Como eu disse erro dele confiar nas pessoas.

– Amiga – repito antes de sair.

***

DOIS DIAS DEPOIS...

– O quê? Eu não posso tenho um jantar com o capitão – Falo mais alto de que pretendia, sei que não adiantaria nada argumentar, ou dar desculpas, mas não custava nada tentar.

– Aprecio muito sua dedicação à missão do Capitão America, Romanova, mas está demorando demais de conseguir alguma coisa dele, eu preciso desses documentos que ele roubou da S.H.I.E.L.D. preciso saber o que tem neles, talvez seja algo útil para nós...

– Eu não sei se você sabe, mas confiança precisa de tempo, ele não vai sair me contando tudo da vida dele, só porque a gente flertou uma vez ou outra, talvez ele nem tenha percebido que flertamos... – Respiro fundo – Como eu vou conseguir está em dois lugares ao mesmo tempo?

– Não vai, só vai está pegando essa pasta que o capitão esconde em sete chaves para mim...

– Tudo bem – falo baixo, mais como um suspiro.

E logo vêm as palavras de Clint na minha cabeça “Eu espero não ter que ouvir noticias suas entrando no caminho da S.H.I.E.L.D. novamente, porque eu estarei na missão para te capturar e dessa vez eu não sei se estarei disposto a arriscar a confiança das pessoas que confiam em mim também para te salvar”

Um calafrio passou pela minha espinha, tinha que fazer sabia disso não podia fugir do destino que me foi traçado servir a H.I.D.R.A. para salvar a Sophie.

– E que essa pasta tenha algo que me faça terminar logo essa missão... Não aguento mais bancar a boa garota, a perfeita do Steve. – falo ríspida. Mas era a pura verdade aquilo já estava enchendo eu não queria bancar aquela garota ela me fazia lembrar alguém que nunca fui alguém que poderia ter sido... E eu não sou bem uma pessoa que gosta de perder tempo com o “se”...

***

Chego ao meu novo apartamento, mudei hoje mesmo mais cedo não tinha muita coisa para trazer além de uma mala com minhas roupas e alguns pertences pessoais, dei muita sorte que os antigos inquilinos deixaram toda a mobília da casa e eu aluguei com tudo incluso. Sempre fui uma mulher pratica acho que a H.I.D.R.A. já me fez desse jeito para não ter problemas quando fosse para mudar de missão... De nome... De vida... De personalidade era só trocar uma mala por outra e estava tudo certo.

O apartamento era até legal era simples no Brooklin, mas se fosse para eu ter um lar uma vida seria exatamente em um apartamento assim, ele era bem a minha cara pequeno, confortável, pratico...

Pego meu traje de Viúva Negra e me visto,pego também a maldita mascara, tinha que ter cuidado não poderia ser reconhecida ou tudo iria por água abaixo.

Desde que entrei na missão do Capitão America não tinha usado mais o traje e acabo percebendo que é a primeira vez na minha vida eu não precisava dele em uma missão, eu precisava apenas de mim do que eu sou... Ou do que tenho que ser, e isso de alguma forma era reconfortante porque eu podia perceber que eu não dependia tanto dele que eu e a Viúva Negra não éramos a mesma pessoa.

Olho para a comida em cima da bancada da cozinha que tinha comprado para o nosso “jantar” eu não sabia cozinhar, acho que raramente entrava em uma cozinha, menti para o Steve pelo o que sabia dele, e ele se encantaria bem mais por mim se eu soubesse cozinhar e fizesse o nosso jantar, e o mais patético disso tudo é que me peguei pensando em que comida ele gostaria e se ele perceberia que ela não era uma comida feita em casa, mas espantei o mais rápido que pude, essa missão precisava terminar o mais rápido possível, esse negocio de pessoa comum não era para mim.

Tinha que ser rápida, o mais rápida que pudesse nossos apartamentos ficam um de frente para o outro e se eu não quisesse ter um confronto com o Capitão America de novo e deixar os vingadores alertas teria só os minutos de ele sair do apartamento dele, atravessar o corredor, bater na minha porta esperar alguns minutos perceber que não estava em casa e então voltar para o apartamento e eu cronometrava isso no máximo nove a dez minutos.

Estou de vigília, o observando da janela do seu apartamento pendurada do lado de fora, não era o lugar mais confortável de se estar, mas ainda assim era minha única alternativa para não ter um confronto direto. Ele parece está nervoso o que é bem engraçado de se assistir o Capitão America que já enfrentou as piores pessoas, as piores guerras, as piores situações, estar nervoso porque vai ter um jantar comigo.

Ele caminha pelo apartamento todo de um lado para o outro é divertido está o observando é como se eu tivesse no cinema assistindo um filme de comedia, o nervosismo dele é tanto que chega a ser fofo. E de algum jeito dentro de mim é bom saber que ele está nervoso por minha causa.

Ele finalmente toma coragem e vai em direção à porta, já não era hora, estava ficando frio aqui fora. Quando a porta é fechada pulo para dentro do apartamento e já vou direto para o quarto, ele não guardaria uma pasta importante em qualquer lugar, fico agradecida que o apartamento era exatamente igual o meu então fica bem mais fácil para mim saber os cômodos, mesmo não sendo muitos.

Entro sorrateiramente em seu quarto ele também é exatamente igual o meu, caminho até o criado mudo ao lado da cama e então abro a primeira gaveta nada de pastas só alguns documentos e pertences pessoais, como uma bussola que não detenho minha curiosidade e a pego abro devagar e logo vejo uma foto de uma mulher, ela me era familiar, minha memória não conseguia identifica-la, mas eu sabia que já tinha visto, talvez em algum arquivo da H.I.D.R.A.

Ela era ruiva e tinha cabelos cacheados, deveria ser muito importante para o capitão para ele guardar dentro de uma bussola na cabeceira da cama, o rosto dela não se parece com o meu, mas consigo sentir a associação de nós duas, talvez fosse por isso que ele estava tão interessado em mim, eu o fazia se lembrar dela, ou de algum jeito estar perto de mim fosse como está perto dela e por um momento meu ego foi ferido, mas isso era bom para a missão a tornava mais fácil ainda, então eu ficaria bem com isso. Escuto a porta, olho o relógio ele voltou bem antes do previsto. O que teria acontecido? Será que ele amarelou do encontro? Seus passos veem em direção ao quarto e agora percebo que naquele cômodo minúsculo eu não tenho aonde me esconder, parece que a ideia de eu esgueirar de um encontro direto não seria mais uma opção. Guardo rapidamente a bussola e fecho a gaveta, não queria que ele pensasse que estava ligando para sua vida pessoal, porque não estava. Sinto a porta se abrir então fico ali parada de costas para porta, sinto sua presença e seu cheiro que já conhecia bem, já que éramos “amigos”, me viro com um belo sorriso no rosto e o encaro.

– Bom te vê de novo capitão – falo com um leve sarcasmo – Eu te disse que nós veríamos muito.

– O que você está fazendo aqui? – Sua voz era de total ameaça e até me causaria arrepios se eu não conhecesse o Steve o cara que foi legal comigo desde o dia que o conheci. Vê-lo me ameaçar e querer me causar medo depois de ter o visto ficar constrangido com os nossos flertes e nervoso com o nosso encontro era até engraçado.

– Vim te fazer uma visita capitão, não seja tão mal educado. – respondo com um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Me falem.



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