Pov Trish:

“Faça assim Trish, tá errado Trish, se você não fizer certo vai ficar aqui treinando magia a noite toda” é só isso que eu escuto o dia todo da minha querida mãe Malévola, ela me ensina magia eu nem sei pra que.

Esse é meu dia a dia, muito raramente eu saio, tipo muito mesmo. Minha mãe cerca o castelo para eu não fugir, também não seria fácil fugir dela, ela tem poderes muitos fortes somente Rumpelstitskin conseguiria quebrar mas tudo com ele tem um preço.

Os dias aqui são bem cansativos, mas hoje seria diferente. Úrsula mandou o filho bastardo dela para a terra e onde ele ficaria hospedado? Sim, bem aqui em casa. O lado bom é que não terei que treinar durante esse tempo. E agora neste momento eu estou aqui tentando ensinar esse idiota como se come com garfo e faca.

_Faz assim Dez- mostrei a ele como fazia e ele tentou imitar, bem ele conseguiu, tirando o fato de que quase toda a comida caiu do garfo, mas ele é principiante é preciso paciência, coisa que eu não tenho tido ultimamente, mas vamos lá.

Depois de muitas horas ele conseguiu comer corretamente com garfo e faca, se bem que ainda não sei se ele comeu direito já que toda comida que ele pegava caia do garfo.

O resto do dia eu levei o panaca, quer dizer Dez, para conhecer a floresta, até que eu me diverti bastante porque ele caia muito pelo fato de ele não ser acostumado com um par de pernas, foram muitos tombos que me fizeram quase morrer de rir, um pior que o outro.

Quando fomos pra casa cada um se despediu e foi pro seu quarto, tomei um banho e apaguei.

Pov Ally:

No Dia seguinte acordei antes de me chamarem, tomei um banho rápido, me troquei, desci tomei café e já fui direto para a sala treinar, nem esperei minha mãe. Quando ela me viu ficou até surpresa, dei o meu melhor no treinamento, mesmo que me cansasse muito, minha mãe ficou feliz com isso e me concedeu mais uma saída. Agradeci a ela, subi, tomei um banho, me arrumei, desci peguei o cavalo e fui cavalgando até o local, me assentei perto do mar novamente e fiquei esperando. Fechei os olhos e fiquei sentindo a brisa leve de vento.

_Sabia que você viria- ele diz e se senta do meu lado.

_Eu ia fazer qualquer coisa ao meu alcance pra vir, mas se não desse certo ai você teria levado um bolo- abri os olhos e olhei pra ele.

_Hora da minha vingança- o garoto se levanta e me empurra na agua.

_Seu filho da mãe- sai correndo atrás dele, claro que ele era mais alto e corria mais, por causa das pernas grandes. Pulei em cima dele e comecei a bater nele- seu idiota, nunca mais quero ver você- falei e ele se assustou- tava brincando bobão- desci das costas dele e me sentei na areia de novo. Ficamos conversando por horas até que deu a hora de ir para casa, ele me deum um beijo na bochecha e senti as mesmas queimarem um pouco.

_Até qualquer dia Austin- se é que eu veria ele de novo.

_Até Ally- subi no cavalo e voltei para o castelo, tomei um banho, me troquei, deitei e dormi.

Dias Depois

Pov Ally:

Hoje mais cedo me encontrei com Austin por acaso, ele me fez um convite de sairmos a noite, aceitei. E neste momento eu estava me preparando, não sabia que roupa colocava, nem nada e não podia falar com a minha mãe, ela não poderia saber. Acabei escolhendo um vestido básico vermelho, passei uma maquiagem leve, calcei os saltos, desci e sai escondida da minha mãe e fui até o local.

Nas poucas vezes que vi o Austin esses últimos dias, ele tentava se aproximar sabe? Tipo me beijar, eu conseguia me controlar muito bem e interrompia o momento, mas não sei se conseguiria hoje. Meu coração estava a mil quilômetros por hora, parecia que iria sair do peito. Muitas partes de mim imploravam por um contato com ele, mas eu tenho que ouvir minha cabeça. Eu não sou a mocinha da história dele, mas eu não queria magoá-lo, não mais do que ele já deve estar.

Cheguei no local e avistei Austin com um buquê de rosas vermelhas, sorri pra ele. Ele veio até mim, pegou a minha mão e beijou, como um cavalheiro sabe? Era isso que ele era um verdadeiro príncipe. Ele entregou o buquê e eu fiquei olhando as rosas.

_São lindas, obrigada Austin- dei um beijo na bochecha dele pra ele não achar que não merecia nada. Ele merecia uma garota melhor que eu porque uma hora ou outra me obrigariam a apunhala-lo pelas costas.

_Não foi nada Ally, vamos logo a gente tem um piquenique pra fazer- peguei no braço dele e fomos até onde ele queria fazer o piquenique. Chegamos e ele preparou tudo se recusou em que eu o ajudasse, quando ele terminou, eu me sentei ao lado dele, fiquei observando o céu então ele perguntou.

_Ally, por que você não me fala sobre seus pais?

_Olha o céu Austin, tá tão bonito- tentei mudar o assunto.

_Ally me responde, por favor- respirei fundo.

_Sabe que eu não quero falar Austin, não insista.

_Por que Ally? Eu só quero saber isto- já chega, me levantei, peguei as rosas e disse.

_Eu não posso falar, não entende? Você me odiaria, você e qualquer outra pessoa que soubesse. Você tem que esperar até que eu esteja pronta pra contar, mas você não espera Austin, isso me cansa- sai andando, me abracei por causa do frio, logo escutei alguém correndo atrás de mim, me virei e o vi, ele se parou na minha frente.

_Tudo bem eu espero- nessa hora ele já estava bem próximo e olhando nos meus olhos, ele tirou o casaco e colocou em mim e de repente ele me beijou.