Consciência escrita por BabiihFr


Capítulo 20
Sonhando Sem Querer


Notas iniciais do capítulo

OE /o/
Finalmente a fotim do Billets *--*
Permitam-me agradecer á cathymalfoy por ter me dado a idéia da foto XD
Então. Esse capítulo é bem cheio de coisa. Me desculpem pela MUITO BREVE aparição dos G's, mas eles vão fazer parte do bando também, então XD
O próximo capítulo vai ser MUITO, MUITO, MAS MUITO FOFO. E eu amei escrevê-lo, provavelmente vocês vão amar ler -hihihsoumetidanénão?- XD -talveznãomasnunksesabe- XD
Enjoy
 
PS: Vamos bater palminhas á Annyway e á Simone sam que estão começando/atualizando a leitura delas aqui na fic e deixando reviews super fofas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/60840/chapter/20

Photobucket

Levantei num pulo. OK, quem foi que gritou assim?

- Calma! – Bill me puxou pela mão até que eu me sentasse no sofá novamente – Deve ter sido a Nathallie. Tom deve estar levando umas bofetadas agora.

 Suspirei e fui atender a campainha. Ah, eu não estava em casa, mas... Foda-se.

- Demi, não é? – um homem com os cabelos de dar inveja perguntou. Georg. Aw, quero um cabelo desses.

- Sou eu – murmurei, dando dois beijinhos em seu rosto e fazendo o mesmo com o loirinho ao seu lado – Georg e Gustav, não é?

 Gustav assentiu positivamente. Entraram na casa, indo cumprimentar Bill. Fui me sentar no sofá.

- Nathie desistiu e foi dar pro Tom? – Georg riu-se, vendo que nenhum dos dois (nem Hannah) estava na sala.

- Ele tenta – Bill suspirou – Acho que dessa vez conseguiu o que queria.

- Hm – Gustav resmungou, pensativo – Ouvimos um grito, mas não parecia Nathallie.

 Levantei-me num pulo de novo. Dessa vez, Bill não me impediu. Corri até a primeira porta do corredor dos quartos e entrei lá. Nathallie chorava descontroladamente enquanto Tom a abraçava e escondia o rosto em uma das mãos. Na janela, uma marca de mão feita a sangue, do lado de fora. Bill veio atrás de mim e deixou o queixo cair, assim como os G’ s e eu.

- O que...? – Hannah chegou atrás de nós, só de roupão – Ah, céus.

 Uma lágrima escorreu do meu rosto e eu corri para a porta da frente, escancarando-a. Bill correu atrás de mim, tentando me impedir. Claro, sabe-se lá o que eu ia ver.

 Maaas, eu não me importava com isso. Não agora. Corri até a lateral da casa, onde ficava a janela.

- Pai? – olhei para a figura ensangüentada caída no chão – Pai?

 Bill chegou atrás de mim, com as mãos na boca. Ele já ia me impedir, mas eu fui mais rápida e corri para abraçar meu pai, com as lágrimas correndo descontroladamente.

 De repente, tudo apagou.

“- Não vou deixar você escapar – L. me prensava na parede do quarto branco, me segurando pelos pulsos – Sabe, Demi, seu pai era um otário. E é por isso que está assim. Agora...você vai ser como ele? Ou vai ser como a sua mãe? Quem você prefere ser, garota, uma insignificante ou aquela que pode mandar em tudo?

- Você... – gemi de dor. Meus pulsos já estavam ficando machucados – Você é feliz de ser o capacho dela? – provoquei – Por que... É isso que você é.

- Shhh... – apertou mais meus pulsos. Mordi o lábio, evitando deixar uma lágrima escorrer – Prometo que com você vai ser rápido.

- Que Mané rápido, Lúcifer? – uma figura esbelta apareceu atrás dele – Minha filhinha tem que aprender umas coisinhas.

- Você... – urrei de dor – Você não pode ser minha mãe. É cruel demais pra ser minha mãe.

- Hm... – ela fez um biquinho, depois sua face retomou o sorriso diabólico – Que peninha, minha linda – e passou a mão nos meus cabelos. L. ainda me segurava, fazendo meus pulsos sangrarem.

- NÃO ENCOSTE MIM! – rosnei e depois tudo escureceu.”

 Abri os olhos com dificuldade. O primeiro rosto que reconheci foi o de Bill, mas ele estava diferente. Estava todo cortado, todo arranhado. Céus, o que aconteceu com ele?

- Você... – passei as mãos na bochecha dele – Você se machucou...

- Eu estava lutando com você – abriu um sorriso lindo – Tentando fazer você parar de machucar os pulsos. Infelizmente, você estava possessa e eu não consegui impedir.

 Olhei no fundo dos olhos dele. Ele se machucara pra tentar me impedir de machucar a mim mesma. OK, isso foi pura fofidão. Sim, fofidão.

- Sinto muito – sussurrei, rouca, depois deixando uma lágrima escorrer – Meu pai...

- Shhh... – me levantou até que eu sentasse na cama do quarto de hóspedes – Vai ficar tudo bem.

 E me abraçou, sentando-se ao meu lado. O obriguei a deitar na cama até que eu estivesse deitada em seu peito. Bill acariciava meus cabelos enquanto me abraçava e limpava minhas lágrimas.

- Onde estão os outros? – perguntei, em meio a soluços.

- Saíram – murmurou – Foram ver se conseguem falar com L.

- Todos eles foram? – franzi o cenho.

- Aham – Bill abriu um sorriso – Eu deveria ter ido, mas quis ficar aqui.

 Céus, ele era perfeito. Era lindo, fofo, gostoso - hihih- e ainda se importava comigo. Estava todo arranhado e a culpa era minha.

 Logo, Bill me fez deitar direito e sentou-se ao meu lado. Droga, só porque eu estava adorando ficar agarrada nele?

- Olha o que você faz, sua pestinha – sorriu, pegando uma das minhas mãos. Meus pulsos estavam... Esfrangalhados. Sim, sim, estavam cortados e roxos – Eu vou buscar a caixa de primeiros socorros.

- Eu vou tomar banho – me levantei, bocejando. Eu sentia o nó no peito como se fosse me sufocar, coisa que só piorou quanto eu senti que o sangue do meu pai ainda estava no meu corpo, de quando eu o abraçara. Deixei uma lágrima silenciosa se libertar, quando Bill saiu do quarto. Suspirei e entrei no banheiro.

- Deixei sua roupa aí – Bill gritou do outro lado da porta. Não pude evitar sorrir, quando vi meu vestido preferido pendurado. Obrigada, Bill, por ter tanto bom gosto para roupas.

- Obrigada! – berrei de volta.

- De nada.

 Entrei no banho quente, vendo o sangue escorrer ralo abaixo. Chorei até cansar. Deslizei as costas pela parede do Box, com o rosto enterrado nas mãos. Eu ia matar a minha mãe, nem que isso me custasse a vida. Senti a água arder nos meus pulsos, me despertando dos meus sonhos de psicopata.

 Terminei de tomar banho rapidinho e me vesti. Saí do banheiro, dessa vez sem chorar. Controle-se Demetria Walker. Merda, eu não queria ser uma Walker.

- Ei, Demi... – Bill começou, mas depois me examinou dos pés a cabeça e não conseguiu evitar de ficar vidrado nas minhas pernas. Dei uma risadinha melancólica – Er... Vem. Temos que enfaixar seus... – perdeu-se nas palavras, ainda olhando para as minhas pernas – Pulsos – concluiu. Ah, céus.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hihih... Biu transparente como um vidrinho limpo, não conseguiu nem disfarçar XD
:*