One Shots - Partners escrita por Adri M


Capítulo 2
2 ° Missão: Dia dos namorados.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, olha eu aqui novamente. Bom, eu sei que o dia dos namorados já passou e infelizmente eu tive essa ideia ontem e não deu tempo de escrever, mas aí eu escrevi hoje. Bom, eu espero que gostem. É só para ressaltar o quanto o amor deles continua forte. Eu já tenho ideia para outra one, mas não sei quando posto. Então fiquem atentos. Sem mais delongas. Boa leitura.



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Eu estava no banho quando meu celular tocou, seu toque de emergência para quando tenho alguma missão que precisa da minha atenção com urgência. Vesti o roupão com certa pressa e peguei o celular, já me dirigindo para fora do banheiro.

— Alo. — digo, quando entrei em meu quarto.

— Felicity, é o Diggle. Preciso de você no covil com urgência. Surgiu uma emergência. — diz Dig, um pouco aflito. Seja lá o que for, sei que é algo grave, pelo tom da sua voz.

— Mas, Oliver está em Londres e eu preciso ficar com as crianças. — digo. — Realmente precisam de mim?

— Sim, é muito grave. Vou mandar uma agente para ficar com as crianças. Por favor, Felicity. Precisamos da sua ajuda. — suspirei e tirei uma muda de roupa do closet.

— Tudo bem, estou indo para aí.

— Muito bem. Preciso desligar agora.

Quando Diggle encerra a ligação, eu olho para o visor do celular, já passa das 19:40 da noite. Visto uma calça jeans justa, uma blusa manga longa preta e calço um coturno. Digito a série de números que abrem um compartimento secreto no closet, pego minha Glock e jogo dentro da minha bolsa.

Quando desço as escadas, as crianças estão fazendo as lições de casa na mesa de centro. Tínhamos marcado de ver um filme e tomar sorvete de flocos, apenas nós 4, já que Oliver está em uma missão fora do pais. Não gosto quando ele sai em missões suicidas, tenho muito medo que algo ruim aconteça com ele, mas é o nosso trabalho.

— Mamãe! — Pet com seus 3 anos de idade corre até mim com suas pernas gorduchas, ele pula no meu colo. — Alf deu uma surra no Bob.

— Bob sempre apanha. — digo, em seguida dou um beijo na bochecha gorducha de Pet, ele sorri e se encolhe. — Crianças. — Connor e Eve param o que estavam fazendo e olham para mim. — Surgiu uma emergência no trabalho da mamãe, eu preciso ir para o escritório. Mas, prometo que amanhã assistimos o filme. — poço ver um risco de decepção em seus rostos. Eu não queria decepciona-los.

— Tudo bem, mamãe. Nós entendemos. — diz Connor paciente. Ele sempre foi tolerante comigo e Oliver quando precisamos viajar em missões, é claro que eles não sabem sobre a vida secreta que Oliver e eu temos, mas Connor sempre entende que precisamos estar prontos para emergências.

— Conn, preciso que ajude Eve e Pet como as lições e depois os mande escovar os dentes e ir para a cama. Um amigo da mamãe vem ficar com vocês. Porém, eu prometo que estarei aqui o mais rápido possível.

— Entendido. — ele bate continência e volta fazer sua lição.

— Quando papai volta pala casa? — pergunta Eve, mordendo a ponta do lápis. Apoio minhas mãos no joelho e me sento na poltrona.

— Ele disse que volta amanhã. Mas, não garantiu. — ela assente. A campainha toca e eu me levanto, jogo minha bolsa sobre o ombro. Não queria deixa-los, Oliver já está longe e eu sei que eles sentem a falta do pai, e hoje era um dia nosso, mas vou ter que sair para uma missão, não tenho escolhas. — Mamãe precisa ir agora.

Dou um abraço e um beijo em Eve, depois em Connor e por ultimo em Pet, ele sempre quer mais do que isso e fica um longo tempo abraçando meu pescoço e distribuindo beijos em minhas bochechas. Espero que ele nunca perca esse jeitinho. Deixo os três terminando seus deveres e corro até a porta.

— Felicity. — diz Will. — Prometo cuidar bem deles.

— Fique longe do lustre, da ultima vez tive um grande problema. — ele assente. — Pet sempre come cereal antes de dormir, você não esqueceu disso, né?

— Claro que não. Diggle me passou novamente todas as estratégias.

— Espero não encontrar o lustre quebrado. E também troque a tigela de agua do Alf e do Bob, eles odeiam agua choca.

— Entendido.

— Obrigada Will. — olho mais uma vez para meus filhos e em seguida saio. Will fecha a porta. Will é um menino jovem, está na ultima etapa do seu treinamento e as crianças o adoram, ele sempre está disposto a ser a babá quando eu preciso. A ultima vez eles acabaram com o lustre da minha casa, mas nada de mais.

Entro em meu carro e enfio a chave na ignição. O caminho até a base secreta é calmo, nada de transito. Digito a minha senha e coloco a palma da minha mão sobre a biometria, as portas de aço se abrem e eu desço as escadas apressada.

— O que aconteceu de tão grave John? — questiono, antes mesmo de ele me ver. — Alguém querendo explodir a cidade? Invadir a casa branca e matar o presidente?

— Talvez. — responde batendo os dedos no teclado. Informações sobre Ayman Ahmed aparecem no telão preso em um pilar. Ayaman é um terrorista procurado pela Interpol e pela cia. — O rastreamos até solo americano. Ele está hospedado em um hotel aqui de Washington. Então, talvez as respostas para suas perguntas sejam todas SIM.

— E qual é o plano? — indago. John pega uma caixa branca sobre a mesa de aço e me entrega.

— Grampeamos os telefones do hotel e Ayman contratou serviços de uma “acompanhante” de luxo. Você será a acompanhante e no final o trará para cá. Terá que usar o vestido.

Abro a caixa e retiro o vestido roxo, de seda e longo de dentro. Com alças finas em torno do pescoço, incluso com pedras brilhantes nas alças. Um meio decote atrás. É muito sofisticado. E certamente coubera em mim.

— É lindo. — digo. — E é prada. — acrescento quando vejo a etiqueta. — Mas e os sapatos.

— Claro. Isso não poderia faltar. — John pega outra caixa e me entrega. Pego as caixas e entro no banheiro. Troco de roupa rapidamente. Faço um coque nos cabelos, deixando uma mecha solta sobre cada bochecha. Tiro meu estojo de maquiagem da bolsa e faço uma leve pintura em meu rosto.

Quando saio do banheiro Diggle está arrumando algumas armas na bolsa de couro, e Rupert e Bryce estão o ajudando. Dou um assobio chamando a atenção deles, e quando as tenho, dou uma voltinha.

— Como estou? — pergunto, fazendo uma pose ridícula de modelo.

— Uau, acho que vou ter um infarto. — diz Rupert, colocando a mão sobre o peito.

— Está maravilhosa, Felicity. Como sempre. — comenta Bryce. Dou um sorriso cordial para os três e pego minha Glock na bolsa, prendo-a em meu tornozelo.

— O plano é o seguinte... — começa Diggle. — Vou te levar até o hotel na van e ficar lhe monitorando. Rupert e Bryce vão estar na sacada do hotel para lhe dar cobertura caso imprevistos aconteçam. A ideia é você colocar esse sonífero... — ele me entrega um anel, quem contêm um compartimento com uma pequena quantidade de pó branco. — Ele vai dormir e vocês três o trarão para a van.

— Okay. — digo. — Vamos. Quero voltar para casa e colocar as crianças pra dormir. — Diggle sorri e assente. Saímos da base e eu entro na van com Diggle. Rupert e Bryce nos seguem em outro carro.

++++

Quando chegamos à frente do edifício em que Ayman está, Diggle me entrega a escuta. Eu coloco o objeto na orelha e depois testamos para ver se está funcionando.

— Deve se apresentar na recepção como Joana Adams. Esse é o nome da prostituta que ele contratou. Ele está hospedado na cobertura. — assinto. — Boa sorte.

— Obrigada. — digo. Saio do carro e dou um leve aceno de cabeça para Rupert e Bryce. Entro no prédio, coloco um chiclete na boca, e vou até a recepção. Um homem caucasiano e alto me olha dos pés a cabeça.

— Pois não?

— Olá. Eu sou Joana Adams. — digo mascando o chiclete, e fazendo certo charme. — Ayaman Ahmed contratou meus serviços. — murmuro essa parte.

— Ah sim. — dispara. Vira-se e pega uma chave do chaveiro e depois me entrega. — Ele disse que você pode entrar e ficar a vontade.

— Okay. — me dirijo para o elevador, ele se abre e eu entro. Aperto o botão da cobertura. Quando as portas se abrem eu dou uma ultima ajeitada no meu vestido e saio. Ao entrar no apartamento me deparo com velas iluminando o local, pétalas de rosas vermelhas e brancas estão caídas no chão, fazendo um caminho até o corredor.

— Esse cara quer me pedir em casamento? — pergunto para mim mesma. Escuto um barulho a minha direita e fico alerta. Agacho-me e retiro uma lâmina presa ao meu tornozelo. — Olá?! Tem alguém aqui?

Movimento-me minuciosamente, mantendo-me alerta a cada movimento ao meu redor. Uma musica calma começa a tocar. Isso está ficando cada vez mais medonho. Viro-me rapidamente quando escuto um barulho atrás de mim. Aponto a faca para seja lá quem for. Mas, quando encontro aqueles olhos azuis, eu fico imóvel.

— Oliver... O que está fazendo aqui. Eu quase joguei uma faca em você! — ralho. — Diggle mandou você pender Ayaman também?

— Estava esperando ao menos você se jogar nos meus braços e me encher de beijos. — argumenta. Arqueio minhas sobrancelhas e descanso minhas mãos em minha cintura. — Dig não me mandou aqui. Eu pedi que ele lhe mandasse aqui. Foi apenas um plano que eu arquitetei.

— E por que fez isso, Oliver?

— Bom... — ele se aproxima e para na minha retaguarda. Roça os lábios em meu pescoço e sobe, aplicando uma leve mordida no lóbulo da minha orelha. Um arrepio se estende por todo o meu corpo. Solto um suspiro quando sinto suas mãos envolverem minha cintura com força. — O dia dos namorados foi há 2 dias atrás e eu estava fora, queria ter feito algo especial, mas estava preso em Londres. Então eu pensei nisso. — me vira em sua direção. Fito seus lábios com volúpia e desejo de prova-los. — Um jantar especial e uma noite memorável. — sibila.

— Podemos pular a parte do jantar. Lanchei com as crianças à tarde. — seguro a lapela da sua blusa e o puxo para mais perto.

— Como você quiser. — murmura em meu ouvido e em seguida me ergue no ar, engato minhas pernas em volta do seu quadril e Oliver anda até o sofá, ele senta-se e eu fico sobre ele.

— Eu estava preparada para enfrentar um grande terrorista. Não acredito que fui enganada, por você Diggle e companhia.

— O que dizer? Somos ótimos atores. — fala Oliver, com um sorriso de triunfo. Ele segura meu vestido e ergue para cima de vagar até a minha cintura. Fito seus olhos azuis intensos, é incrível ver o quanto ele me ama.

— Gosto quando você me surpreende. — comento, desabotoando sua camisa, Oliver me ajuda a tira-la e depois ele termina de tirar meu vestido. Ele fita meu corpo com encanto e depois sorri. Encaixo meus dedos na parte de trás do seu pescoço e inclino meus lábios, deixando-os muito próximo dos deles.

— Feliz dia dos namorados, minha eterna namorada. — meus lábios se curvam em um sorriso enorme. Roço meus lábios nos dele, que abre passagem para minha língua. Seguro seus ombros e colo nossos corpos, como se pudesse fundi-los.

Oliver me deita sobre o sofá, e cobre meu corpo com o dele, enquanto ainda nos beijamos. Beija o canto da minha boca, meu queixo e desce pelo meu pescoço, distribuindo mordidas pela região.

Nós ainda somos aquele mesmo casal do inicio e não importa quanto tempo passe. Seremos eternos namorados. Juramos amor para a vida toda e é assim que será.

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A consequência do destino é o amor
Pra sempre vou te amar

Mas talvez você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar

Até o mundo acabar
Até o mundo acabar
Até o mundo acabar


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar e muito obrigada pelo carinho. Bjooooos. Até mais.