One Shots - Partners escrita por Adri M


Capítulo 1
1° Missão: Bolo de aniversário.


Notas iniciais do capítulo

Bom, espero que gostem e comentem. Bora ler.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/608258/chapter/1

Felicity acordou sentindo a respiração de Oliver em seu pescoço, afagou os cabelos curtos dele. Oliver prendia o corpo dela junto ao seu, segurando firme sua cintura. Felicity olhou ao redor, era uma missão impossível levantar sem acorda-lo. Mas, não custava tentar. Por primeiro deslizou as pernas para fora da cama, e depois tirou o braço de Oliver da sua cintura. Deslizou o corpo para fora da cama e levantou-se. Sorriu por não ter falhado.

Eles haviam chegado tarde de uma missão na Tunísia, poderiam dormir até mais tarde, mas o dia estava cheio, tinham que organizar a festa de 7 anos de Connor. Curvou o corpo e pegou o roupão de seda que estava caído no chão, vestiu-o e depois calçou as pantufas. Girou sobre seus calcanhares pronta para dirigir-se até a porta do quarto quando Oliver segurou seu braço e a puxou para a cama novamente.

- Para onde você vai tão cedo? – imediatamente Oliver cobriu o corpo pequeno de Felicity com o seu cheio de músculos, impedindo que ela saísse e que tivesse qualquer chance de derrotá-lo.

- Tenho que ver se está tudo Okay para a festa de Connor. – Oliver sorriu e começou a distribuir beijos no pescoço de Felicity, sua barba mal feita causava cocegas em Felicity e logo ela começou gargalhar. – Não é justo. – sussurrou em meio a gargalhadas.

- O que não é justo? – Oliver ergueu o rosto para olha-la nos olhos.

- Você sabe meus pontos fracos. E eu estou em desvantagem. – respondeu ela. Oliver se perdeu no azul dos olhos de sua esposa. Em seu momento de distração Felicity aproveitou para girar o corpo sobre o dele. Apertou as coxas ao redor do quadril de Oliver, e segurou seus braços contra o colchão.

- Tem certeza que ainda está em desvantagem? Você sabe que isso é muito perigoso né? – Oliver segurou as coxas de Felicity e apertou.

- Uhum. – resmungou ela. – Essa posição sempre foi perigosa. – sussurrou perto do ouvido dele, fazendo Oliver reagir e livrar-se das garras dela. Ele sentou-se na cama e puxou os lábios de Felicity para os seus. A beijando com urgência e paixão.

- Sempre foi. – confirmou. Oliver segurou as cordas do roupão de Felicity, desfazendo o nó. Deslizou as mãos para dentro da roupa e trilhou a ponta dos dedos pela barriga de Felicity. Ela estava inerte no toque de Oliver quando os dois escutaram o barulho vindo da cozinha.

Levantaram-se rapidamente e correram para fora do quarto. Desceram as escadas da casa e entraram na cozinha. Os olhos de ambos se estreitaram. Oliver olhou para Felicity que olhou para ele e depois para o chão.

- Ó meu Deus! – exclamou Felicity. – Bob! Você destruiu o bolo do Connor. – disse olhando o glace e a massa do bolo espalhado pelos ladrilhos. E a boca do cão suja de bolo

- O que vamos fazer agora? A festa é daqui algumas horas, e temos todo o jardim para decorar. Além de tudo hoje é domingo, onde vamos achar uma padaria aberta? – Oliver perguntou tudo rapidamente, parecia Felicity quando começa a falar.

- Talvez... – Felicity se agachou e começou a recolher o bolo espatifado no chão. – Tenha como remontar. – acrescentou. Oliver soltou um riso e depois engoliu em seco quando sua mulher o olhou com um olhar diabólico.

- Como vamos remontar um bolo desse tamanho? Ele vai ficar meio que... Estranho! – Felicity ponderou. Oliver tinha razão. Era ilógico querer remontar o bolo.

- Você sabe que eu estava brincando. – disparou, passando a mão suja de bolo no rosto de Oliver. Ele passou o indicador sobre a sujeira em seu rosto e depois colocou na boca.

- Esse bolo é bom. – fechou os olhos provando o gosto do chocolate amargo. – O sabor preferido do Connor, o que vamos fazer agora? – Felicity andava de um lado para o outro procurando uma solução. Não podia entrar em pânico e nem deixar Oliver pirar.

- Temos que pensar em uma solução. – ele assentiu. – Ainda temos 3 horas. – Oliver fez que sim com a cabeça. – Vamos chamar alguém para ficar com as crianças e sair à procura de um bolo de aniversário. – Oliver balançou a cabeça novamente. – Você só sabe chacoalhar a cabeça Oliver? – ralhou Felicity.

- Felicity eu ainda não sou o Timmy Turner que tem dois padrinhos mágicos que fazem o que ele pede. Caso eu tivesse, já tinha pedido bolos de vários sabores. – retrucou Oliver. Felicity o encarou, como se estivesse pedindo explicações. – É o desenho que as crianças assistem. O menino chamado Timmy tem dois padrinhos mágicos que realizam seus desejos. – explica.

- Nós estamos perdendo tempo falando sobre esse Jimmy...

- Timmy... – corrigiu Oliver. – Timmy Turner. – ela balançou a cabeça.

- Não importa agora, Oliver. Temos algo mais sério para fazer. – segurou o rosto de Oliver e olhou bem dentro dos seus olhos. – Entendeu?

- Sim. – trocaram mais um olhar cheio de confiança e depois se separaram. Felicity subiu as escadas para o segundo andar, enquanto Oliver correu até a lavanderia pegar um esfregão e um balde com agua. Enquanto Oliver limpava o chão da cozinha Felicity ligava para Sally.

“Alo” – disse uma voz cheia de sono do outro lado.

- Sally eu preciso da sua ajuda! – exclamou Felicity.

“Okay. Calma... eu acabei de acordar. Beatriz parece que tomou cafeína durante a noite. Ainda estou demorando a processar as coisas. Você precisa da minha ajuda? Claro... O que aconteceu?” – Felicity podia escutar os pulos e gritinhos de Bea do outro lado.

- O bolo de aniversário do Connor, não existe mais. Preciso que fique com as crianças enquanto eu e Oliver procuramos um substituto. – disse rapidamente.

“Okay. Acho que eu entendi. O bolo de Connor explodiu! Ó meu Deus! Claro que eu fico com as crianças. Chego ai em poucos minutos.” – Felicity respirou aliviada.

- Obrigada.

“Tudo bem. Você e Oliver fariam o mesmo por mim e Joe. Vou desligar agora. Até mais.”

- Até mais.

Felicity foi até o armário e se trocou. Vestiu uma calça jeans e uma blusa com manga comprida. Calçou um tênis confortável e amarrou os cabelos. Oliver entrou como um furacão no quarto e também vestiu uma roupa adequada para sair de casa.

- Sem resíduos de bolo na cozinha. – comentou Oliver.

- Sally está a caminho. – os dois assentiram e saíram do quarto. Oliver foi para o quarto dos meninos e Felicity para o quarto de Eve. Ela dormia como um anjo, abraçada a um ursinho de pelúcia. Seus fios de cabelos loiros caídos pelo rosto. Felicity sentou-se ao lado dela e lhe deu um beijo na testa.

Oliver entrou no quarto de Connor e Peter. Connor dormia tranquilo na cama e Peter no berço. Ficou no meio dos dois e deu um beijo no rosto de cada um. Prometeu em pensamento que tudo ia dar certo e que Connor ia ter um bolo de chocolate em seu aniversário.

Felicity entrou no quarto e segurou a mão de Oliver, ele virou-se e deu um beijo em sua testa, depois saiu do quarto dos meninos rumo ao quarto de Eve. O medo de tudo dar errado é visível em Felicity. Ela encara Connor por alguns minutos. Não quer que nada de errado.

O barulho do carro estacionando na frente da casa fez Felicity mover-se até a saída do quarto. Olhou mais uma vez para os filhos e em seguida fechou a porta. Desceu as escadas e correu abri a porta da sala. Uma menina de cabelos negros entrou como uma explosão dentro da casa.

- Oi titia. – disse a garotinha.

- Oi Bea. Como você está? – Felicity se inclinou abrindo os braços para receber um abraço caloroso de Beatriz.

- Beatriz Lewis. O que eu falei para você?! – a menina olhou para a mãe que a fitava seriamente.

- Estou com saudades de Connor, Eve e Peter, mãe. – murmurou envergonhada.

- Tudo bem, apenas não saia correndo na minha frente. – Sally se derretia toda quando recebia aquele olhar da filha.

- Tia, onde estão os meus primos? – Felicity olhou para Bea e sorriu.

- Eles ainda estão dormindo, mas daqui a pouco eles acordam e vão deixar sua mãe louca. – Felicity olha para Sally que faz uma cara de espanto.

- Tio! – Bea correu na direção de Oliver que descia as escadas e se jogou nos braços dele.

- Hey... Como você está?

- Com saudades dos meus primos.

- Acho que devemos deixar Tio Oliver e Tia Felicity sair. Eles têm algo muito importante para resolver. – Sally pegou Bea dos braços de Oliver recebendo um olhar de gratidão dele.

- Obrigado. – murmurou ele. – Vamos? – olhou para Felicity que pegou sua bolsa e assentiu. Oliver pegou na mão dela e os dois saíram juntos de casa. Entraram na garagem. Oliver embarcou no banco do motorista do carro e Felicity ao seu lado.

+++

Felicity estava olhando no tablet outro endereço de uma casa de doces, já haviam achado três, mas nenhuma fazia bolo no domingo, muito menos há essas horas.

- Tem um aqui perto. Vira a esquina e depois na direita. – coordenou Felicity. Oliver fez o que ela disse. – Aqui! – pararam na frente de uma casa com a pintura azul descascada. Na frente tinha uma placa que apenas algumas letras estavam visíveis.

Os dois desembarcaram do carro. Oliver encostou a mão no ferro do portão para abrir, mas o portão caiu sobre seus pés, fazendo um ruído estridente. Entraram no pátio e olharam ao redor. Latas de cerveja estavam espalhadas pelo local e sacos de lixos haviam sido revirados no quintal.

- Acho melhor não. – murmurou Felicity agarrada ao braço de Oliver.

- Eu também. – concordou. Deram meia volta e embarcaram novamente no carro. Felicity pegou seu tablet novamente, procurando outro endereço.

+++

Era o sétimo lugar que os dois visitavam. Já haviam passado por um em que o quintal era nojento. Outro em que havia cinco cachorros e 10 gatos na casa, dentro da cozinha. Em outra em que a mulher quebrava os ovos e deixava lascas de casca de ovo dentro da massa do bolo. Entre outras que não aceitaram fazer bolo no domingo.

Felicity deixou a cabeça descansar no ombro de Oliver, enquanto ele dirigia para o oitavo endereço que ela havia achado no tablet. Estacionou o carro em frente uma casa pequena. Com flores na sacada da janela. Uma casa feita de madeira com tinta azul na parede.

- Estou com medo de encontrar um gambá dentro da casa. – disparou Felicity.

- Vamos tentar. – Oliver desembarcou do carro e deu a volta no mesmo, abriu a porta para Felicity. – Não vamos desistir agora.

Felicity assentiu e saiu do carro. Entraram dentro do quintal que era limpo, com um gramado de dar inveja. Subiram os degraus que interligava a varanda ao quintal e andaram até a porta. Felicity bateu na porta e logo uma senhora veio abrir.

- Pois não. – disse a mulher mais velha olhando de um para outro. – O que desejam? Vocês são vendedores de bíblia? Não me interesso, tenho várias já.

Oliver e Felicity se olharam e trocaram um olhar cumplice e divertido. A mulher ainda olhava para os dois esperando por algo.

- Não somos vendedores de bíblia. – explicou Felicity.

- Não? – questionou a senhora. – Então o que são? Vendedores de bilhetes de loteria? Também não quero.

- Vovó, deixa que eu converso com eles. – uma garota de cabelos castanhos e olhos cor de mel, apareceu ao lado da mulher mais velha. – Vocês desejam alguma coisa? – indagou olhando para os dois.

- Sim... – disse Felicity. – Nós precisamos de um bolo de aniversário. Eu sei que é domingo, mas é para a festa do nosso filho... Estamos desesperados.

A menina olhou para o rosto de Oliver e Felicity, ambos pareciam desesperados mesmo. Qualquer um conseguia ver isso.

- Por que não falaram antes? Entrem logo. – disse a senhora abrindo passagem para os dois. – Quantas horas restam para a festa?

- Poucas. – os dois responderam juntos.

- Temos que colocar a mão na massa literalmente. Lily pegue os ovos, leite e farinha. Temos pouco tempo. – ordenou.

+++

Oliver e Felicity estavam com os olhos fixos no bolo sobre a mesa. Ele era todo coberto de glace e com alguns enfeites ao redor e em cima. A mulher havia feito magica. O bolo parecia delicioso. Os dois se olharam e trocaram um sorriso terno e leve. Depois de tudo, a solução dos seus problemas estava ali, bem na frente dos dois.

- A senhora é um anjo. – disparou Felicity.

- É o meu trabalho e eu amo o que faço. E pais como vocês dois que batem na minha porta desesperados por um bolo, merecem trabalho de primeira classe. – disse ela com um enorme sorriso nos lábios.

- Não sei como agradecer. – disse Oliver.

- Mas eu sei... – disse a idosa com um enorme sorriso nos lábios. – Você é um jovem forte e eu tenho algumas coisas pesadas no andar de cima que quero trazer para baixo. Acho que seria uma grande forma de agradecer.

- Sim, é claro. – disse Oliver.

- Então vamos que eu vou te mostrar o que é. – ela pegou na mão de Oliver. – Lily faça um chá para Felicity.

+++

- Acho que nunca tomei tanto chá na vida. – comentou Felicity abrindo a porta do carro.

- Tinha chumbo daquelas caixas.

- Mas, o que importa é que temos um bolo para o aniversário do Connor! – exclamou Felicity batendo palmas. Oliver colocou o cinto e respirou aliviado.

Voltaram para casa, calmos e aliviados. Não queriam que nada acontecesse errado. E ainda tinham que organizar o jardim e a casa para a festa. Oliver estacionou o carro na frente da garagem e os dois desembarcaram. Pegaram o bolo e deram a volta na casa, entrando pela porta dos fundos. Bob entrou correndo na cozinha e pulou com as patas sobre a barriga de Felicity.

- Bob, você vai ficar longe da cozinha. – pegou o cachorro pela coleira e o conduziu para fora da cozinha, Oliver a acompanhou e fechou a porta da cozinha.

- Mamãe! – Pet desceu da poltrona onde estava sentado e bebendo algo parecido com achocolatado e correu até Felicity. Ela o pegou no colo. Connor, Eve e Bea estavam sentados no tapete da sala em frente a televisão e comendo biscoitos. Ao redor deles várias bexigas cheias.

- Eu quis adiantar o trabalho para vocês e as crianças comportaram-se como anjinhos. – disse Sally enchendo mais um balão com o cilindro. – Mas, preciso de ajuda...

+++

Oliver segurou a cintura de Felicity a puxando para mais perto. Pressionou os lábios no topo da cabeça dela e soltou um suspiro. As crianças corriam pelo jardim, brincando de pega-pega. Graças a Deus tudo estava perfeito.

- Deixa comigo. – murmurou Oliver quando a campainha tocou. Correu abrir a porta. – Hey! – exclamou quando Viu Diggle, Lyla, Sara e os gêmeos.

- Sabe que se Connor fica mais velho você também fica. – comentou John, fazendo Oliver armar uma carranca.

- Quanto mais velho mais conteúdo meu amigo. – retrucou Oliver.

- Que seja... Onde está o aniversariante?

- No jardim, vai ficar feliz quando ver vocês. – respondeu Oliver. Depois de cumprimentar Diggle e Lyla, Oliver seguiu com eles para o jardim. Onde as crianças se encontraram e começaram a correr, encostando um no outro e gritando “esta com você”.

Oliver estava sentado ao lado de John, e Joe tomando uma cerveja e observando as crianças correndo alegres pelo jardim. Eve correu e se jogou nos braços do pai, aninhando-se no seu colo.

- Falta a tia Thea... – disse. – Estou com saudades dela. Do tio Roy e da Moi. – acrescentou.

- Eles já devem estar chegando, sabe como tia Thea é... Sempre atrasada.

De repente Eve pulou do colo do pai, um enorme sorriso desenhava seus lábios. Correu até a outra garotinha, um pouco mais nova que ela. Elas eram parecidas, ambas com olhos azuis e pele branca. Mas, Moira Elizabeth tinha o cabelo castanho igual o da mãe. Já Eve era uma miniatura de Felicity.

- Desculpem a demora. Perdemos o presente de Connor no hotel que estamos estalados. – explicou Thea.

- E que presente é esse? – quis saber Oliver, achando estranho o fato de ela ter perdido o presente no hotel.

- Um gato. – disparou Thea.

- O que? – foi Felicity que gritou do outro lado do jardim. – Um gato? Aqueles cheios de pelos, fofinhos, mas ao mesmo tempo bagunceiros?

- Sim. – Roy deu uma caixa branca para Thea. – Espero que goste Connor. – entregou a caixa ao menino que retirou a tampa. Os olhos de Connor brilharam e seus lábios se alargaram.

- Uau ele é lindo! – tirou um gato com pelos amarelos brilhante. Peludo e com bigodes enormes. – Puxa eu adorei tia Thea. – o menino abraçou a tia que retribuiu o abraço.

- Minha irmã ficou maluca. – murmurou Oliver, que havia se aproximado de Felicity.

- Connor adorou. – disse. – Não só ele. – completou, quando Pete e Eve se aproximaram do bichano com a mesma expressão facial de Connor. Os três maravilhados com o presente.

+++

Oliver e Felicity estavam jogados no sofá depois de uma tarde cansativa. Nem uma missão era tão exausta quando organizar uma festa de aniversário. Connor, Eve e Pete estavam deitados cada um em um canto da sala. Eve estava sobre um puf. Pete em uma poltrona e Connor em um sofá. Os três dormiam tranquilamente.

- Não podemos deixa-los aqui. – murmurou Felicity.

- Eu levo os meninos. – disse Oliver já levantando e pegando Pet no colo.

- Vou levar a minha princesa para a cama. – Felicity levantou e pegou Eve no colo. Os dois subiram as escadas juntos. Oliver foi para o quarto dos meninos e Felicity para o de Eve. A cama tinha cobertas lilás e ursos de pelúcia espalhados pelo colchão. Jogou os brinquedos no chão e colocou Eve com cuidado na cama, depois a cobriu e lhe deu um beijo de boa noite na testa.

- Dorme bem meu anjo. – sussurrou. Ficou um tempo sentada ao lado de Eve e depois levantou-se e saiu do quarto da garotinha. Entrou no dela e andou até o banheiro. Deixou a banheira enchendo e foi até o quarto dos meninos. Oliver estava conversando com Connor sobre dormir com o gato. Ela cruzou os braços e encostou-se ao batente da porta.

- E como você vai chama-lo? – indagou Oliver.

- Vou chama-lo de Alf. O que acha? – Connor encarou Oliver.

- Eu gosto. – o rosto do menino fixou em Felicity.

- E você mamãe? – perguntou para Felicity.

- Ele tem cara de Alf.

- Então ele vai se chamar Alf. – disse. – Mãe... Posso dormir com o Alf essa noite? – Felicity não conseguia resistir. Connor aprendeu persuadi-la igual a Oliver.

- Tudo bem. Mas só essa noite. – ele assentiu.

- Agora eu vou dar boa noite para a sua irmã. – Oliver levantou-se e saiu do quarto dos meninos. Felicity sentou ao lado de Connor e passou a mão no pelo do felino. Depois de um beijo na testa de Connor.

- Boa noite. – sussurrou.

- Boa noite, mamãe. – ele sussurrou em resposta. Em seguida Felicity levantou-se e ficou em pé ao lado do berço de Pet, afagou os cabelos loiros do garoto. Ele tem o mesmo nariz de Oliver e o mesmo jeito de dormir. Mas, é atrapalhado igual à mãe, e muito inteligente. Felicity curvou o corpo e depositou um beijo na testa do menino.

+++

Felicity voltou para seu quarto e encontrou Oliver sentado na beirada da cama. Vestia apenas uma calça de moletom. Felicity mordeu o lábio inferior ao admirar todo aquele monumento. Para ela, Oliver era a primeira maravilha do mundo.

- Oi. – disse, passando por ele e entrando no banheiro. Oliver levantou e seguiu a esposa. Felicity estava tirando a roupa.

- Deixa eu te ajudar. – abriu o sutiã que ela usava com facilidade e jogou em um canto qualquer do banheiro.

- Acho que essa ajuda vai custar caro.

- Muito caro. – afirmou Oliver. – Mas você pode dividir em pequenas parcelas, começando por agora. – acrescentou, de encontro ao ouvido dela. Felicity virou-se e plantou um beijo nos lábios de Oliver.

Em poucos segundos os dois estavam nus dentro da banheira, trocando caricias e palavras de amor. O amor dos dois continua inquebrável como antes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, okay. Espero mesmo que tenham gostado da ideia. Bjoos e até o proximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "One Shots - Partners" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.