Garota Valente escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Se preparem, porque lá vem doideiras! Espero que gostem da minha maluca teoria. Ela foi feita pra fazer um certo... sentido, digamos assim.



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Olá.

Eu sou Merida. Primogênita do clã Dunbroch. Coisas muito estranhas tem acontecido comigo ultimamente. Não estou falando de transformar minha mãe em um urso. Mas de algo muito, muito mais estranho. Estranho tipo: armas do futuro, soldados tentando me matar...

Deixe-me explicar o que aconteceu naquela noite:

Meus irmãos passaram dos limites e minha mãe decidiu passar a noite inteira dando serões sobre destruir a mesa do banquete de aniversário de casamento dela e do papai. Papai também estava ocupado, então decidi cavalgar sozinha no meio da noite.

Meu cavalo parou bruscamente, me fazendo quase voar para frente. Desci de cima dele e perguntei:

– O que houve com você?!

Foi quando percebi que ele estava assustado. Tive uma sensação estranha. Eu senti que tinha alguém me seguindo. Como eu havia levado meu arco por precaução, preparei uma flecha a perguntei:

– Quem está aí?

Nada. Então, senti algo rápido e pequeno raspar em meu braço, ferindo-o. E então, vi outros projéteis de metal vindo em minha direção. Eu não fazia a menor ideia do que era aquilo, então, mondei novamente em meu cavalo e decidi voltar para o castelo. Tentavam atirar em mim, e eu ativava de volta com minhas flechas. Dava um certo resultado, mas não o suficiente. Outras me acertaram: uma na cintura, que também apenas raspou e outra na minha perna, mas aquela ficou presa. Como doía aquilo!

Consegui acertar a perna de um, que me encarou assustado (provavelmente não tão assustado quanto eu). Suas roupas eram estranhas. Pretas e eu poderia definir com o termo "Futurista". Havia um símbolo estranho: uma caveira com tentáculos vermelhos ou coisa parecida. Não sei porque, mas o nome que me correu à mente foi "Hidra". "Por que eu pensei nisso? De onde foi que eu tirei essa conclusão?" pensei. A palavra não me era estranha. Tinha a sensação de já ter ouvido. Ela me soou assustadora.

Passado o susto, minha perna começa a doer pelo ferimento, então volto para o cavalo o mais rápido que consigo para o castelo. Logo que cheguei, meu pai também se aproximava e me viu ferida.

– Merida! O que houve, filha?! - ele quase grita, se aproximando de mim.

– Pai! Foi horrível! Muitos homens com roupas estranhas e armas que pareciam ser do futuro e eles tentaram me matar...! - eu dizia apavorada.

– Não se preocupe, filha. Vamos falar com sua mãe.

Meu pai me levou para dentro, onde encontramos minha mãe. Eles viram que eu estava ferida e chamaram alguém pra cuidar da minha perna e das outras feridas.

– O que aconteceu? Isso não é normal! - falou minha mãe.

– Homens estranhos tentaram me matar com armas estranhas! Foi só isso! - reclamei.

– Merida...

– Eles usavam um símbolo vermelho com uma caveira e tentáculos...! - fui interrompida novamente.

– Filha...

– Mãe, foi muito estranho, e assustador, e...

– Filha, se acalme. - pediu meu pai, tentando acalmar meus irmãos.

– O que acontece agora? - perguntei simplesmente.

– Eu não sei. - ela responde, com o olhar fixo no chão.

Não tenho certeza, mas acho que ela resmungou:

"De novo, não."


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Notas finais do capítulo

Eu sei que é muita doideira, mas confie em mim. Vai ser legal. Comentem por favor!