Transformação à Flor da Pele escrita por Vega Sage


Capítulo 6
Assinado com Sangue


Notas iniciais do capítulo

Eee, mais um... Parece que nem Damon Salvatore pode com ela e é bem feito



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Acelerar era o melhor momento, a melhor chance de me afastar de certas pessoas. Eles podem não ter percebido, mais eu estava me transformando bem devagar no meio da sala, por isso vazei de lá.

Depois daquela década, eu meio que o encontrei em Chicago depois, ele estava meio fora de si. Parecia magoado e meio bêbado, era de se esperar já que Katherina o abandonou e ele fez o mesmo com o Stefan.

Por isso os dois são meio afastados, por causa de uma mulher. E pelo visto, Elena é a cópia fiel de Katherina. Isso ainda vai lascar e muito. Volto a olhar a pista e tenho que frear com tudo.

Quase mato Tyler Lockwood.

– Seu idiota, maluco, sem noção. O que você está fazendo parado no meio da pista, seu babaca?- Explodo ao sair do carro.

– Ufa... Ainda bem que esse carro tem freios. Preciso de ajuda!- Explica ele.

– Você é igual ao Stiles, eu quase o matei uma vez. E pra sua informação é um Ford Mustang Gt Shelby. Para que precisa de ajuda?- Pergunto explicando.

Ele levanta a barra da calça e eu pude ver o tamanho do estrago, ele fraturou a perna. Aposto que estava treinando com o Matt Donovan e por isso está deste jeito, meio arregaçado.

– Entre e não toque em nada, ouviu Lockwood?- Explico de cara feia.

– Tudo bem... Aii, merda de perna!- Resmunga se sentando.

Dirijo até a minha casa, paro dentro da primeira vaga da garagem. Tyler fica de boca aberta com o tamanho da casa. Verdade seja dita, a Mansão de Sangue é bem maior que a dos Lockwoods.

– Zack, preciso de ajuda agora!- Grito ao sair do carro.

Minutos depois, eu e Zack conseguimos tirar o Tyler do carro e transporta-lo para dentro da casa, o colocamos no sofá e a perna em cima de almofadas grandes. Ainda bem que temos um médico na família Wolf.

– O que você fez na perna, garoto?- Pergunta Mike, da porta.

– Treino de futebol e você também e um garoto!- Implica Tyler.

– Duvido muito disso, certo irmã?- Pergunta virado pra mim.

– Irmã?! Quantos irmãos você tem, Ana?- Pergunta ele espantado.

– Muitos. Mike precisa de algo pra tratar a perna dele?- Pergunto sorrindo.

– Sim. Preciso de água quente, um bisturi, agulha e muita linha. Ahhh e me traz um pano molhado também!- Pede ele, se sentando.

Corremos pela casa e pela cidade em alta velocidade para conseguir achar tudo o que o que Mike vai precisar para cuidar e tratar a fratura na perna de Tyler. Depois terei que leva-lo para sua casa.

Quando chegamos vimos Tyler desmaiado de dor, acho que Mike não pegou muito leve com ele. Quando já era de tarde, a fratura já estava curada, claro que para isso foi necessário dar o meu sangue pra ele.

– Que gosto estranho tem isso...!- Disse Tyler.

– Se quiser se curar, vai ter que tomar é remédio da família Wolf!- Digo subindo a escada.

Até parece uma criança, ainda bem que ele não sabe o que tem naquele copo, seria bem provável que ele cuspiria tudo no chão e seria bem chato, porque eu o limpei ontem.

Quando fecho a porta de meu quarto, começo a escutar a conversa lá embaixo, sei que é meio feio, mais ainda é a minha casa e quero saber o que acontece quando estou fora de vista.

Conversa On:

– Por que ela sempre fica assim?- Pergunta Tyler.

– Assim como, é o jeito dela esqueça isso!- Responde Mike.

– Não a personalidade, o jeito dela de conversar. Até parece que já viu tudo o que o mundo tem a oferecer!- Explica ele.

– Neste caso, é um segredo. Cresça mais aí a gente te conta beleza, terminei. Não se mexa se não vai abrir os pontos. Volto já!- Diz Mike.

– Queria saber mais sobre ela!- Resmunga Tyler.

Conversa Off...

Não Tyler, você não vai querer saber nada sobre mim ou minha família. Quanto menos souber estará mais seguro dos perigos que trago comigo. Hoje ainda tem fogueira antes das aulas.

Já estou pronta. Desço as escadas e pego Tyler, já adormecido no colo, coloco ele com todo o cuidado possível dentro do carro. Quando saio da garagem ele se vira no banco, até parece que está me olhando.

Chego à frente da casa dele e buzino, o Prefeito e Carol Lockwood saem para ver o que é. Saio do carro e explico o que aconteceu com o filho deles, Carol me pede para leva-lo ao quarto.

Quando estou prestes a sair do quarto do Tyler ouço uma conversa bem brava lá embaixo entre os pais de Tyler e parece que o assunto principal sou eu mesma, e lá vamos nós de novo.

Conversa On:

– Será que ela é uma vampira?- Pergunta o prefeito.

– Ela entrou normalmente, vampiro precisa ser convidado a entrar, querido!- Explica Carol.

– Vamos testar, vou servir algo com verbena para ela e se ela reagira, ela é vampira. Se não, é só uma garota normal!- Explica o Prefeito.

Conversa Off...

Então, não mudou nada os Lockwood ainda não gostam dos vampiros, se soubesse dos Salvatores, acho que é melhor eu descer e acabar com a crença deles e ir embora odeio testes.

– Estou indo!- Digo ao pé da escada.

– Espere, não quer beber nada, Sra. Wolf?- Diz me oferecendo chá com verbena.

Pego a xicara de sua mão e sopro o vapor quente, cheiro ela e sinto uma forte dose de verbena. Se eu beber eles vão ficar em cima dos Salvatores, mais se eu recusar ficará em cima de mim.

Bem, eu não morro com bala de madeira e nem estaca. Que seja.

– Obrigado, mais eu não tomo chá!- Digo devolvendo a xicara para ela.

– E por que não, é tão gostoso, prove!- Diz ela.

– Eu já disse não. Tyler vai se curar, se ficar em casa e com muito descanso!- Digo batendo a porta.

Entro no carro e começo a funciona-lo. Escuto a briga dos dois e parece que Carol está super feliz, por achar um vampiro e parece que não perde tempo. Vai tentar me matar de todo jeito. Babacas.

Saio cantando pneus da mansão Lockwood e quero mais que eles se lasquem não vão me matar nem aqui nem nunca, podem até me ferir mais eu vou me levantar e matar aqueles que me machucarão.

Quando você é caçada por pessoas que acham que mandam no mundo, o melhor que você pode fazer é se levantar e mostrar para elas, que ninguém manda em você e o mundo sempre estará lá pra você.

Ligo o som do carro e começo a cantar junto à música do Link Park- New Devide. Não importa o que vai acontecer minha família está comigo e nós não estaremos indefesos contra uma cidade idiota.

Chego a casa e estaciono o carro. A festa é quase perto da minha casa, fecho a garagem e vou andando para lá. Quando chego vejo muita gente bebendo adoidado por aqui.

Vejo Vicki Donovan e eu falei pro Tyler ficar em casa, mais que idiota. Tudo bem, não vou me estressar por um fedelho metido a besta. Parece que ele quer comer ela, mais Vicki não deixa divertido.

– Ana, você veio. Obrigado por cuidar de mim!- Diz Tyler, com Vicki nos braços.

– De nada Tyler!- Digo saindo dali.

A festa até que está boa, vejo Stefan e Elena conversando juntos, parecem felizes. Vejo vários alunos da escola, meus irmãos chegam neste momento e Caroline já sequestra o Mike, tão bobinha.

– Podia ter nos esperados né?- Diz Bryan, parado atrás de mim.

– Estava com raiva, foi mal!- Me desculpo.

– E o Tyler, ficou em casa?- Pergunta ele.

– Não, está tentando comer Vicki Donovan lá na mata!- Explico apontando.

– Pirralho miserável, eu disse com descanso... Deixa pra lá, a perna não é minha mesmo!- Diz bufando e saindo dali.

Acho que o pavio curto foi genético mesmo, não faz mal. Parece que Jeremy irmão da Elena, já está drogado. Novidade isso não é. Elena o vê indo pra mata e o segue, Aff... Odeio isso.

De repente ouço um grito e Tyler aparece pedindo espaço, Vicki está nos braços de Jeremy e pelo visto alguém já fez uma vitima, tenho certeza de que foi Damon Salvatore. Pelo menos, as duvidas só recaem sobre mim.

– Alguém chame uma ambulância!- Grita Elena.

Horas depois...

O controle de animais e a ambulância chegam juntos, a Xerife Forbes está no local e faz perguntas para todos, eu e o Stefan vamos embora. Eu o sigo e no caminho vemos Damon com a boca cheia de sangue.

– Eu tinha certeza que era você, seu babaca!- Grito em cima dele.

– Se sabia, por que não impediu?!- Pergunta ele sorrindo.

– Por que sei que a culpa vai ser minha. Ninguém vai procura-los por isto, eu cuidei para só suspeitem de mim!- Explico brava.

– Você fez o que?- Pergunta Stefan.

– Quando fui levar Tyler para sua casa, Carol e o senhor prefeito colocaram verbena em um chá, eu recusei na cara de pau!- Expliquei.

– Agora vão ficar no seu pé, Ana!- Avisa Stefan.

– Eu sei, que se dane... Ahhh e mais uma coisa!- Digo me aproximando do Damon.

Peguei-o pelo colarinho e joguei-o longe, acordando o Zack. Damon tenta se levantar mais eu piso em cima de seu peito, forçando-o no chão, para ver se aguenta. Sai sangue de sua boca.

– Eu sou mais velha, você perdeu está batalha quando me ameaçou em Londres, e eu não tentaria de novo... Vou indo, tchau Stefan!- Digo e me transformo na frente deles.

Muito longe dali, eu volto ao normal e solto um urro horrível, grito com mais força ainda e espanto o meu estresse do dia de hoje. Sei que declarei guerra, mais ele vai morrer se acha que pode me vencer.

A luz da lua ilumina meu trajeto e agraço silenciosamente pelo apoio que recebo de alguns e torço pela morte de quem me odeia e quer me ver morta. Só tenho um aviso:

Cuidado com o que desejam.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem



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