Let Me Go escrita por Rosalie Potter


Capítulo 23
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Gente... Meu coração está com uma dor gigante. GIGANTE.
Sério.
SÉRIOOOO.
Eu fiquei um bom tempo encarando esse Epílogo, tentando criar coragem pra postar. Sou muito apegada as minhas fics, especialmente essa que eu tive inspiração do nada e virou o xodó do meu coração.
Mas a gente tem que acabar em algum momento ;-;
Então vamos aos agradecimentos:

Agradecendo a Lisbeth Salander pelos comentários no início que me ajudaram a criar o meio e o fim >< Essa linda.
Agradecimento à Mihaela Keehl SUA LINDA, PERFEITA, DIVOSA e seus comentários enormes que sempre me faziam dar AQUELE sorriso e morrer do coração. Gente, você sabe o quanto eu te amo né moça?
A Hilda Valdez Pevensie com seus comentários regulares, principalmente nessa reta final que me fizeram continuar a escrever mesmo quando eu estava cansada e sem inspiração.
A Carvi que apesar de não ter sido tão regular, fez comentários INCRÍVEIS que me deixaram com um sorriso de orelha a orelha e me fez ficar deslumbrada e extremamente feliz.
Ao MasterJoca10 que apesar de ter feito um único comentário, arrasou no comentário, eu estava super pra baixo e então me veio aquele texto e eu já tive que correr pra escrever. Obrigada.
A Anna Prior, JerAnna Forever (sempre aqui sua linda ><), GabiS55, MD, Cella Black, Marcela Machado, Maria Eduarda, Enkantada Holmes,Carolinapinheiroo que apesar de não serem tão frequentes estiveram aqui e me ajudaram.
A Lullaby que fez essa capa incrível que deu cara a Let Me Go.

E AGRADECIMENTO SUPER MEGA HIPER ESPECIAL A LINDA DA MINGAU (rimou) pelos comentários inspiradores, pela frequência e pela recomendação que fizeram Let Me Go ir pra frente.

Obrigada a todos que ficaram e acompanharam até o final.
Vocês são Let Me Go.

Rosekisses











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–Está resolvido! –Minha voz ecoou forte e firme enquanto eu olhava para o Duque Montgomery com os olhos decididos, minha cabeça erguida e o peso da coroa em minha cabeça.

–Ela fala por você? –O nobre olhou para Felipe com desdém pela minha posição como mulher. Revirei os olhos. Os anos passavam e eles não aprendiam que o nosso governo era diferente. Eu e Fel governávamos como iguais. Eu tinha tanto poder em decisões quanto ele, sempre correu muito bem, mas os nobres novos sempre ficavam um pouco estupefatos. Eu deveria estar acostumada.

–Ela é a Rainha. Ela é sua rainha. E ela fala pelo reino, assim como eu.

Olhei para o Duque esperando que a resposta o tivesse feito entender. Fez. A surpresa e raiva dos olhos dele também era algo comum. Homens geralmente não engoliam bem serem comandados por uma mulher e essa era justamente a parte divertida. Ele apenas assentiu com a cabeça e fez uma reverência breve:

–Com a licença das Vossas Majestades.

Eu e meu marido assentimos com a cabeça ao mesmo tempo enquanto suspirávamos aliviados. As audiências do dia haviam acabado e finalmente poderíamos descansar um pouco. O dia fora corrido, sempre era assim naquela época do ano. Perto do Natal todos queriam resolver dívidas para que tivessem mais dinheiro, especialmente os nobres. Nós sempre nos cansávamos muito.

–Minha Rainha... –Felipe estendeu a mão para mim e a aceitei, descendo da minha cadeira no trono e seguindo com ele para fora daquela sala opressora. Os conselheiros ficaram, talvez tramando pelas nossas costas ou contra nossas decisões. Mas nós sempre sabíamos o que acontecia, os murmúrios, os planos. Graças a minha irmã, Katrina. Kat, de alguma maneira, sabia de tudo o que acontecia. Nada deixava de passar pelos ouvidos dela, era uma grande aliada. E depois que se casou com Theodore e veio fazer parte oficialmente da corte, ela sabe de absolutamente tudo e tudo chega aos nossos ouvidos. Ela também fazia os vestidos da maioria das nobres, inclusive os meus. Isso contribuía em parte para que soubesse boa parte das tramas da Corte.

Assim que viramos os corredores em direção aos nossos aposentos, meu marido me puxou pelo braço e me pegou no colo me fazendo rir e o puxar para beijá-lo. O beijo foi doce, mas cheio de desejo enquanto íamos cegamente para o nosso quarto. Minhas unhas arranhavam levemente sua nuca, o puxando para mais perto enquanto os lábios dele invadiam os meus como se quisesse me devorar.

Fel sem me tirar de seus braços fechou a porta do quarto com o pé e me depositou sobre a cama colossal que tínhamos ali, descendo seus beijos para o meu pescoço, meu ponto fraco. Ele sabia muito bem o que aquele lugar em específico fazia comigo. Desde sempre.

–Adoro ter mantido seu cabelo assim. Dá livre acesso. –Murmurou contra minha pele. Suspirei. Eu também adorava o fato de ter mantido o cabelo na altura da nuca porque quando Felipe beijava ali, sem impedimentos, eu realmente não respondia por mim. Principalmente com suas mãos procurando desesperadamente as fitas do meu espartilho. Puxei o primeiro nó pra ele e ele começou a desfazer, descendo os beijos pelos meus ombros lentamente e conforme as fitas eram soltas ele descia pelas costas.

–Mãe! –Ouvi o grito estridente e pulei da cama junto com Felipe no mesmo instante, sentando nela como se não estivesse fazendo nada demais nos últimos segundos. A parte de cima do meu vestido estava um pouco solta por conta das tiras que tinham sido desatadas, mas Felipe com a habilidade de quem tirara e colocara várias vezes as amarrou rapidamente.

–Afrodite, quantas vezes tenho que te dizer pra bater? –Falei olhando a pequena ruiva que se seguia para a minha frente. Minha pequena tinha seis anos, olhos azuis, cabelos ruivos e seria a próxima governante do reino. Minha pequena rainha. E tinha exatamente o mesmo gênio que eu. Eu via muito de mim nela e isso era motivo de orgulho. Mas também via muito do pai. Também era motivo de orgulho.

–Desculpa mamãe, é que preciso tanto da senhora. Tens de dizer a Julien que está errado, que em Fleur Rose a pequena Margareth morre sim! O francês dele é que está errado, não o meu! Isso não é justo!

Julien era o filho de Beatrice com Gabriel, de sete anos. Ele e Afrodite viviam juntos. Eram melhores amigos, mas brigavam sempre por coisinhas bestas. Lembravam-me até certa criada ruiva com certo príncipe loiro que um dia fizeram uma guerra por causa de um balde derrubado.

Beatrice e Gabriel se casaram pouco depois de mim e de Felipe. Todos nós sabíamos que isso iria acontecer, todos nós podíamos ver a química que fluía. E eles mereciam muito um ao outro, não poderia confiar nenhum dos dois a qualquer outra pessoa que não fossem os próprios. O casamento foi belíssimo e eu fui madrinha. Julien veio primeiro que Afrodite e fui madrinha dele também. Um ano depois nasceu minha ruivinha e desde então eles cresceram praticamente juntos.

–Eu falarei, eu falarei. Mande-o entrar. –Meu sorriso era estampado na minha face, de divertimento com aqueles dois. Eu sempre me divertia muito com eles. Ás vezes ficava vendo-os brincar no meu tempo livre para rir das brigas e provocações. Eu bem imaginava onde isso daria.

–Venha Julien!

–Madrinha, eu juro que eu estou nessa parte do livro e isso não aconteceu.

–Acontece, meu pequeno. Na centésima página, linha dezoito. -Contei gentilmente porque me lembrava com riqueza de detalhes daquela cena.

–Venha, vamos tirar isso a limpo. –Afrodite o puxou pela mão o tirando dali enquanto eu e Felipe ríamos.

–Eles se parecem com a gente, sabe?

–Não me faça imaginar isso, olha como a gente terminou. Não quero imaginar minha pequena rainha... –Felipe sibilou levemente enquanto eu ria e o dava um selinho breve. Senti seus braços enlaçando a minha cintura com cuidado enquanto aprofundava o que era pra ser um simples e casto toque de lábios.

–Não, ainda não. –Empurrei-o levemente com as duas mãos sobre seu peito. –Temos assuntos pra discutir. E preciso discutir agora.

–O que houve minha pequena? –O cenho dele foi franzido e eu suspirei, acariciando ali para fazer com que voltasse ao normal.

–Lembra o que conversamos e decidimos quando Afrodite nasceu?

–Decidimos muitas coisas meu amor. Desde a cor do quarto até tapeçarias. Conversamos sobre tudo que diz respeito à vida dela. Quer dizer sobre a sucessão ao trono? Que nenhum filho homem tomaria o lugar dela?

–Isso. Exatamente. Que seria o que Deus mandasse e se ele mandasse uma menina é porque é a vontade Dele. Preciso que façamos um documento, assegurando o direito de Afrodite.

–Por que isso agora meu amor?

Tomei fôlego e peguei a mão dele e coloquei sobre o meu ventre levemente, prendendo a respiração e fechando os olhos:

–Porque acho que é um menino dessa vez.

Felipe arregalou os olhos que ficaram do tamanho de um ovo de ganso e começou á sorrir, me pegando pela cintura e me rodando no ar. Tomou meus lábios num beijo extremamente doce enquanto me abraçava, os dois sorrindo.

–Eu te amo tanto. –Murmurou. –Amo vocês três, com a minha vida Atena. Que nosso reinado e o de nossa Afrodite, seja longo e duradouro.

–E tão feliz quanto o nosso.


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