Inimigos Mortais não se Beijam escrita por Sabrina Pires


Capítulo 11
Sonserina x Grifinória


Notas iniciais do capítulo

FÉÉÉÉRIAAAAAAS /O/ U-huuuul!Leitora da fic: É, mais tempo para você escrever os capítulos e atualizar a fic. Autora: Hã? * assoviando*Leitora da fic * lança olhar mortal* Bom, bem que eu queria que minhas férias fossem sombra e água fresca, buuuut, eu trabalhei no escritório do meu adorado pai esse mês, o que me deixou com menos tempo livre ainda. E provavelmente (99,9%)vou trabalhar lá mês que vem também. Anyway... Não vou abandonar a fic por causa disso. Nem por qualquer outra coisa. Fiquem tranquilos e tranquilas. Leitora da fic[2]: Não tem ninguém preocupado aqui querida... -Como eu ia dizendo...Mais de um mês sem atualizar, eu sei. Mas, aqui está o cap 11. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/60555/chapter/11


Chris tratou de correr até sumir na escuridão.


– O que vamos fazer?!! Apavorada a garota perdeu toda a capacidade de raciocínio lógico. Temia mais que tudo ser punida ou ter seus pontos retirados.


– Correr é claro! Draco exclamou, puxou o braço da garota e puseram-se a correr desesperadamente.


Pelo caminho ouviam passos apressados distantes, porém se aproximando a cada minuto. Sem ter outra opção continuaram a correr, sem nem ao menos se interessarem para onde.


Quando deram por si, estavam a aproximadamente 150 metros longe do castelo, porém ainda puderam avistar um sujeito franzino, de lampião na mão acompanhado por uma gata.


Sem pensar duas vezes, Hermione segurou a mão de Draco novamente -as mãos haviam se separado durante a fuga- e rapidamente tudo ficou embaçado e um era como um vulto para o outro. Logo novas imagens foram surgindo embaçadas, porém, ficando cada vez mais nítidas a ponto de Draco identificar a localização dos dois.


– Você nos trouxe para a Casa dos Gritos?!


– O que queria que eu fizesse?


– Isso tudo por medo de uma detenção?! Fala sério... O loiro resmungou ignorando a indagação incrédula da garota e deixou seu corpo cair sobre o chão trepidante e frio da casa.


A garota rolou os olhos ante a atitude de Malfoy.


–Para você é fácil falar... Tem seu pai... Lucius. Pronto para livrar sua barra mediante qualquer deslize. A morena pronunciou com repulsa o nome do homem.


O garoto nada respondeu, apenas soltou um barulho indecifrável rolando os olhos.


–Já eu... Sou só uma nascida trouxa “sabe-tudo”, passível de erros e punições. Hermione lamentou cabisbaixa.


Draco, como sempre, não podia ser mais compreensível:


– Está dizendo que queria ser igual a mim? Ter o que eu tenho? Perguntou em tom debochado.


A garota enfureceu-se.


–Como você faz isso?! Como consegue?! Perguntou indignada e prestes a explodir de fúria.


– Como consigo o quê? Indagou o loiro sem entender.


– Ser tão imbecil! Declarou antes de aparatar próximo à Hogwarts tomando o cuidado de não ser vista.


– Eu hein... Foi só uma brincadeira... Garota estressadinha... Draco reclamou, aparatando também.


–---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


No dia seguinte a castanha acordou desanimada. Novamente pensou na besteira que havia feito. “Mas, dessa vez vou até o fim! Se tornou pessoal. Isso é completamente irracional, mas, dane-se! Eu também sou passível de ceder às atitudes irracionais.”


Diferente de Hermione, Draco acordou animado. Pensou em como iria se divertir com toda aquela farsa. “Agora que é pessoal ela não vai dar para trás. Pelo menos por enquanto... Vou provar a ela que é fraca. Não vai ser tão difícil.”

–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


O período da manhã, assim como as aulas da tarde transcorreu tranquilamente. Pela manhã Hermione juntou-se aos amigos na mesa de sua respectiva casa e notou que Harry não se pronunciou em momento algum sobre Malfoy. A morena não quis trazer à tona possíveis discussões, portanto, se manteve quieta sobre o assunto. Fora isso também pretendia conversar com o garoto com calma após o período vespertino.


É claro que durante o almoço Draco não perdeu a oportunidade de se exibir com Hermione apenas para ver as caras de Harry e Rony furiosos. Era um hobby divertido.


–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Antes que pudesse procurar Harry após as aulas, este veio ao encontro da castanha.


– Hermione. Chamou docemente. Como se a acariciasse com a voz.


– Harry... Hermione ruborizou levemente com o chamado.


– Podemos conversar?Em algum lugar mais vazio... Hogsmead talvez? Sugeriu o garoto com um sorriso quase celestial que fazia as maçãs de seu rosto ficarem salientes.


– Claro. Retribuiu o sorriso.


– Espero que dessa vez consigamos chegar à Hogsmead inteiros. Brincou o moreno retirando risadas gostosas da castanha.


Algumas horas após a ida à Hogsmead e consequentemente o pedido de desculpas do moreno de olhos esmeralda,Harry e Hermione repousavam na escola, em seus respectivos dormitórios.


Sem nada de diferente ocorrer antes disso. Sem interferência alguma. Como se ambos tivessem retornado ao primeiro mês do primeiro ano de aulas em Hogwarts.


Tudo estava perfeito até ali.


–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


– Amanhã tem jogo de Quadribol, Mi. Você vai ir? Perguntou Gina enquanto apanhava um pedaço de frango com o garfo.


–Não sei... A castanha respondeu sem dar muita importância à pergunta feita e muito menos à resposta dada. Seu pensamento estava longe... Há semanas atrás.


“Hermione lia um livro sobre feitiços distraidamente, sentada sobre um sofá do hall dos monitores quando Draco entrou sorrindo maliciosamente. A garota logo soube que ouviria piadinhas de mal gosto por um bom tempo.


– O Potter é engraçado não? O loiro começou fingindo inocência, mas, sem deixar de transparecer o cinismo costumeiro. Hermione o encarou após fechar seu livro a fim de ver onde isso a dar.


– Sempre posando de herói bondoso, mas... É só ouvir uma brincadeira inocente que perde a razão... Tsc, tsc. Pobre Potter... Fingiu decepção.


– O que você quer dizer com isso? Hermione preocupou-se com Harry. Se Malfoy tivesse feito algo para prejudicá-lo...


– Ah, você não soube meu bem?! Fingiu espanto fazendo uma voz fina como a das fofoqueiras de plantão. – Minerva disse que vai acabar com essa história das casas terem aulas juntas sempre. O loiro declarou com simplicidade se sentando em uma poltrona ao lado da castanha.


– O quê? Mas... Como? Por quê? A garota não compreendeu a atitude da diretora da Grifinória.


–Bom...


‘Muitos alunos estavam nos jardins naquela tarde de domingo ensolarado. Dentre eles Harry e Draco.


Harry conversava com Simas sobre o próximo jogo de Quadribol, que seria contra a Sonserina.


Draco trocava táticas sobre o mesmo assunto com Zabinni. Porém, uma idéia que lhe passou pela cabeça pareceu ser mais interessante do que Quadribol.


Trocou mais duas ou três palavras com Zabinni e se dirigiu para o banco onde Harry estava levemente recostado.


– Potter. Caro colega. O loiro iniciou cínico, fazendo Harry erguer uma sobrancelha.


– Queria apenas agradecer por você estar aceitando de tão bom grado o meu namoro com a Mione. O garoto estava determinado a irritar o moreno.


– Não que eu concorde com o exótico gosto da Hermione, mas, se ela está feliz assim... Não tenho nada a fazer se não apoiá-la. Harry fingiu um sorriso simpático para o loiro, a fim de que ele fosse embora.


A conversa aos poucos ia prendendo a atenção dos alunos que ali estavam.


– Ah, disso você pode ter certeza. Ela está muito feliz... Malfoy fez brotar um sorriso malicioso no rosto.


O moreno o encarou friamente.


– O que quer dizer especificamente com isso Malfoy?Perguntou com toda a calma que podia demonstrar na presença daquele ser repugnante.


– Bom... Digamos que ela me faz um homem muito feliz e isso a satisfaz também... O sorriso aumentou, acrescentando sarcasmo à fala do garoto.


Harry começava a entender as indiretas de Malfoy. E isso o fez se encher de raiva.


– Seja claro Malfoy. Falou duramente.


– Não posso. Digamos apenas que ela é muito boa com as mãos... O loiro ergueu uma sobrancelha, misturando satisfação ao sorriso por ver Harry ficar furioso e acreditar em cada palavra que saia de sua boca.


– Seu... Seu... Como ousa falar da Hermione assim?! Ela seria incapaz de fazer uma coisa dessas! Harry cerrou os punhos com tanta força que qualquer um acreditaria que seus dedos estavam se partindo.


Nesse momento todos os alunos que ali estavam, e até outros que chegaram há pouco formavam um círculo em torno dos dois. E assistiam atentos ao show, sem interferir.


Sem suportar a provocação do loiro, o garoto dos olhos verdes fez menção de partir para cima do loiro, mas, quando seu punho já se encostava ao nariz de Malfoy, um aluno gritou do meio da multidão: - A MCGONAGALL ESTÁ VINDO!


Rapidamente todos se espalharam e Harry e Draco continuaram na mesma posição de antes, encarando-se sem perder por nenhum instante o contato visual.


– O que vocês dois pensam estão fazendo?! A professora ficou abismada. ’


– Depois disso a Minerva nos levou para a sala dela e falou por horas; retirou-nos da sala; chamou Dumbledore e conversaram por horas; chamaram-nos e falaram mais e mais e nos deram punições. Minutos depois havia avisos flutuando por toda a parte sobre a revogação na decisão da união das casas. Draco finalizou como se aquilo não passasse de uma banalidade cotidiana.


– VOCÊ FALOU QUE EU SOU O QUÊ?! BOA COM AS MÃOS?! Hermione se levantou aproximando-se perigosamente do garoto, que se ergueu da poltrona, caminhando para trás a cada palavra da morena.


A castanha processou bem todas as informações ditas pelo garoto, porém, ao ouvir aquela brincadeira de duplo sentido seu sangue ferveu e só pôde se concentrar em formas práticas de matar e se livrar do corpo de Malfoy.


Em resposta ao questionamento da garota o loiro soltou um muxoxo seguido por uma risadinha nervosa.


– AAH, MAS, VOCÊ VAI VER COMO EU SOU BOA COM AS MÃOS... E É AGORA! Hermione avançou em Draco, que saiu em disparada correndo em volta do hall.


– FIQUE PARADO AÍ DRACO MALFOY! VOCÊ VAI ME PAGAR! Draco pensou estar louco, mas, por várias vezes jurou ter visto chamas faiscando nos olhos da garota e uma aura negra em torno da mesma.


Os dois deram voltas e mais voltas pelo hall, passando por cima de poltronas e sofás como se fossem pedregulhos.


Após centenas de cansativas voltas, ambos estavam exaustos e se renderam ao cansaço desabando sobre o sofá ao mesmo tempo.


Draco e Hermione passaram longos minutos recuperando o fôlego. Pela primeira vez em anos, passaram mais de cinco minutos perto um do outro sem soltar qualquer ofensa.


Com o fôlego recuperado, em silêncio Malfoy levantou-se, puxou uma poltrona para frente do sofá e se sentou de forma que conseguia encarar a castanha sem romper o silêncio por mais longos minutos.


–Não entendo por que liga tanto para o que os outros pensam de você. Malfoy quebrou o aterrador silêncio.


–Presta atenção Malfoy. Os outros me chamam de sabe-tudo e CDF o tempo todo. Acha mesmo que me importo com o que eles pensam ou dizem? Hermione respondeu com descrédito bufando.

– Mas, se importa com o que o Potter pensa... Draco a provocou. Não era exatamente essa a intenção dele, mas, provocou-a.

Hermione rolou os olhos.

–Claro que me importo com o que pensa. Ele é meu amigo. Assim como me importo com o que Gina, Rony e Luna pensam. Por que são meus amigos. A garota respondeu secamente. Estava cansada não só fisicamente, mas, psicologicamente também. Cansada de discutir com o loiro. Principalmente sobre Harry.

– Eu nunca me importei com meus amigos assim. Draco ergueu uma sobrancelha. Ao mesmo tempo em que conhecia cada ponto que irritava a castanha, desconhecia-a por completo.

– É por que você não tem amigos. Tem sanguessugas e interesseiros. E outros que só se aproximam para ganhar ‘fama’. Hermione se levantou e dirigiu-se para a porta de seu quarto e antes de entrar completou:

–E você nunca vai ter. Por que é egoísta e prepotente. E desprovido de sentimentos. Hermione bateu a porta com força e escorregou as costas nela até se sentar no chão e se interrogar do por que ficar tão abalada sempre que discutia com Malfoy. Como ele tinha essa habilidade de tocar onde mais dói e irritá-la? “


–AAH! Hermione assustou-se ao se deparar com a figura de Luna a cinco centímetros de distância de seu rosto com os olhos muito arregalados.


– Você está bem? A garota questionou tombando a cabeça um pouco para a direita.


– Ótima. Respondeu a castanha afastando seu tronco da mesa e da loira.


– Me sinto aliviado por nossas aulas terem voltado ao normal. Ron se pronunciou puxando com delicadeza sua namorada de volta ao banco.


Harry concordou com um aceno de cabeça.


– Aquele discurso da Minerva sobre a desunificação das casas foi o primeiro que empolgou os alunos. Disse Gina rindo. Sendo acompanhada por seus amigos.


Hermione ainda ficou perdida em seus pensamentos e involuntariamente direcionou o olhar para a mesa da sonserina, onde encontrou os olhos azuis acinzentados de um loiro mirando a mesa da grifinória. Rapidamente desviaram o olhar fingindo que nada havia acontecido.


–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


–Boa sorte Harry. Hermione deu um último abraço no amigo. O jogo iria começar em poucos minutos.


– Obrigada Mi. Já sabe em que arquibancada vai ficar? Perguntou Harry após se desfazer do abraço.


– Você sabe que só assisto aos jogos por sua causa. E agora por causa do Ron também. A garota sorriu acariciando a mão do garoto antes de ir embora.


– Draco! Uma voz inacreditavelmente meiga chamou o loiro, que se virou surpreendendo-se com a presença da garota ali na entrada da concentração.


O garoto correu até ela.


– O que está fazendo aqui?! Perguntou ele com uma mistura de surpresa e alerta.


– Vim desejar boa sorte. Achei que iria precisar, já que o jogo é contra a Grifinória. A garota riu em alto tom da sua própria brincadeira.


Draco rolou os olhos e virou-se para ir embora.


– Não pude evitar. Mas... Sério... Boa sorte hoje. Disse a castanha ainda com um sorriso no rosto.


– Tá. O loiro respondeu secamente.


– Só isso? “Tá”? Não vai nem agradecer? Hermione ficou chocada.


– Isso aqui não tem nada a ver com sorte. Eu... Nós treinamos duro para esse jogo. E vamos vencer. Malfoy exibia ambição em seu olhar.


Hermione segurou o riso da melhor forma de pôde, mas, não evitou que Malfoy percebesse. A castanha não ligava muito para essa rivalidade no Quadribol e blá blá blá... Aliás, não se importava com nada relacionado ao Quadribol. Mas, sabia muito bem que a Sonserina JAMAIS poderia ganhar da Grifinória. Afinal, não é sempre o “bem” que vence o “mal”?


– Você ri não é? -O garoto começava a ficar com raiva- Quer apostar então?Propôs erguendo uma sobrancelha.


– Tem certeza que quer participar de outra aposta da qual você vai perder Malfoy? A morena declarou demonstrando todo o cinismo que conseguia.


–Se eu ganhar... – o loiro ignorou a insinuação da castanha e prosseguiu- Você vai ter que fazer o que eu quiser independente do que for e sem reclamar. Aceita? Ergueu mais ainda a sobrancelha.


– Que seja. Eu não vou perder mesmo. Agora, quando eu ganhar... Quero que você dê 100 voltas correndo no campo de quadribol (N/A: Lembrando que são 117,7m de circunferência).


– Tudo bem. Respondeu secamente estendendo a mão para a garota, que a apertou selando mais uma aposta.


–-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Hermione se sentou próxima à Luna e Zacarias, que anunciavam o lançamento da goles e assim, o início do jogo.É claro que a morena ia torcer pela vitória da Grifinória. E consequentemente pela derrota de Draco na aposta.


A disputa estava acirrada. Nunca ninguém viu a Sonserina jogar com tanta garra. Desta vez eles estavam determinados a vencer, eu diria até obcecados. Hermione chegou a ficar apreensiva pensando na possibilidade da Sonserina ganhar o jogo. Porém, afastou logo esses devaneios da mente.


Manobras conhecidas foram executadas com perfeição. Umas a favor dos leões, outras, a favor dos esnobes. Até algumas manobras novas foram feitas pela Sonserina, retirando gritos e aplausos da platéia verde e prata.


– Com mais esses 10 pontos da Sonserina o placar fica 70 x 70, pessoal! E o pomo parece ter sido levado por um seminviso. Embora seja encontrado apenas nas terras dos nossos amigos do Extremo Oriente. Luna anunciava pensativa.


Smith rapidamente puxou o microfone para si, tomando o controle.


– Nossos amigos da grifinória parecem estar sem sorte hoje. Os sonserinos que me desculpem, mas, todos sabem que normalmente um clássico como esse é facilmente resolvido em alguns minutos de jogo. Zacarias temia a reação dos sonserinos, porém, estes estavam mais preocupados com o time e o pomo que não dava a honra de sua presença.


– Ou talvez a cabeça dos jogadores esteja cheia de zonzóbulos. Luna puxou o microfone novamente para si provocando irritação em Zac, que disfarçou habilmente para não ter que iniciar mais uma longa discussão com a “Di-Lua”.


A partir do momento de empate, os goleiros de ambas as equipes passaram a defender toda e qualquer tentativa de marcar pontos. Nada passava por eles. Quem diria que o desespero leva à perfeição?


Em um lado do campo, flutuando acima do restante dos jogadores, Harry observava atento seus colegas ao mesmo tempo em que direcionava sua atenção a qualquer sinal do pomo.


No outro extremo, Malfoy gritava comandos para os jogadores e vigiava o céu a espera da chance de desempate e vitória de seu time.


Os torcedores estavam apreensivos. O jogo estava duro e o pomo parecia ter desaparecido. Esse poderia ser um jogo a entrar para a história do Quadribol em Hogwarts.


Sem anúncio, o pomo instantaneamente apareceu a cinco cm de distância do rosto do apanhador de vestimenta verde, que sem pestanejar tentou agarrá-lo - sem obter sucesso. A bolinha de ouro era rápida e voou para longe levando consigo o obstinado Malfoy, que consequentemente foi seguido por Harry.


– Harry Potter e Draco Malfoy começam a perseguir o pomo! Zacarias anunciou animado.


– Estão lado a lado percorrendo todo o campo em uma velocidade inacreditável! Continuou animado.


– Aposto meu óculos-especial-para-enxergar-zonzóbulos que ninguém consegue vê-los por mais de 10 segundos em um lugar só!Luna puxou o microfone anunciando.


Hermione apreensiva tentava acompanhar os movimentos dos garotos sem muito sucesso.


– É uma caçada incrível Senhoras e Senhores! Os apanhadores estão a poucos centímetros do pomo! Zacarias se empolgava e empolgava a platéia.


“Não posso olhar!” Hermione levou as duas mãos ao rosto tampando-os.


– Você já era Potter! Draco falou empenhando-se em avançar ainda mais.


“–Você tem certeza? Não acha que ele pode se machucar?!”


“–Pare de choramingar! Ele merece isso. Eles merecem! E você sabe. A voz arrogante o repreendeu.”


– Não acredito no que meus olhos vêem! O que está acontecendo com Draco Malfoy?!Smith fez uma onda de “oooh” percorrer todas as arquibancadas.


Hermione rapidamente destampou o rosto para verificar o que estava ocorrendo e ficou espantada.


A vassoura de Draco estava descontrolada e sacudia-o loucamente de um lado para o outro, o que loiro esbarrar em Harry, que rodopiou pelo ar cinco vezes.


Draco foi balançado mais vezes e lutava para se segurar na vassoura, porém, em certo momento o objeto voador o virou de cabeça para baixo, deixando-o pendurado pelos braços.


Não demorou muito para ficar pendurado em apenas um braço, que com uma mão suada lutava para se segurar.


A multidão nas arquibancadas se alarmou. Os professores se alarmaram. Hermione mal conseguia respirar normalmente.


E então... Ele caiu.


Caiu no nada por segundos que se assemelharam a décadas na mente do loiro. E aos poucos tudo ficou escuro... Suas pálpebras pesaram e sua cabeça doía. A escuridão se completou após ouvir um grito de terror que mais tarde identificou como “Malfoy!”.


–----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


Madame Pomfrey já havia mandado todos para fora da enfermaria, o horário de visitas estava quase acabando e o garoto precisava de repouso.


–Madame Pomfrey. Como ele está? Uma garota de cabelos muito cheios e encaracolados apontou na porta entrando sem convite.


– Srtª, o horário de visitas está acabando e... A enfermeira não pôde prosseguir.


– Eu sei, eu sei. Só queria saber como ele está. A garota parecia preocupada. Fato que fez brotar na face da enfermeira uma feição de estranheza.


– Ele está bem Srtª Granger. Teve sorte de seu amigo o apanhar a tempo, seria uma queda horrível e terrivelmente dolorosa. Com a força e velocidade da queda ele desmaiou. Mas, agora dorme tranquilamente e breve poderá sair. Pomfrey respondeu gentilmente direcionando o olhar ora para o loiro, ora para a castanha.


–Bom, vou indo. Obrigada Madame Pomfrey. Disse Hermione saindo rapidamente dali ao perceber que um leve sorriso brotava de seu rosto com a notícia.



–----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


–Boa noite alunos. Antes de iniciar esse gostoso jantar, a professora Minerva tem alguns comunicados a fazer. Dumbledore declarou com um sorriso simpático no rosto.


–Obrigada Alvo. A professora agradeceu, limpou a garganta e iniciou. – Sobre o incidente no jogo de Quadribol hoje, outra partida será jogada dentro de um mês para o desempate. Minerva rendeu suspiros de alívio entre os Sonserinos e após uma pausa prosseguiu.


– Quanto à seleção dos alunos para a peça, ao fim do jantar estará na porta um aviso informando o nome dos selecionados para os coadjuvantes. Quanto aos principais, devido à mudança no enredo da peça. Dois casais foram selecionados.


Os alunos se empolgaram. Hermione ficou nervosa. Teria sido escolhida? Se não, todo o seu plano iria por água abaixo e aquele tempo junto à Malfoy teria sido em vão.


A professora pigarreou e retomou o discurso. – Os casais são: Christian Thomas e Pansy Parkinson, sextanistas da Sonserina; Draco Malfoy e Hermione Granger, também sextanistas, da Sonserina e Grifinória respectivamente.


Todos se espantaram com a escolha e algumas grifinóriaa choramingavam a derrota.


– O quê?! Rony exclamou perplexo após cuspir todo o suco de abóbora que tinha na boca (N/A: Eu sei que isso é clichê, mas... É tão legal!). Ao perceber que todos em sua volta direcionaram a atenção para ele, o garoto se abaixou o máximo que pôde ruborizando.


Para não estender as reclamações, Minerva concluiu rapidamente: - Os ensaios iniciarão amanhã (Segunda-feira) às 20h30min. Encontraremo-nos na entrada do salão e daqui os guiarei para a sala de ensaios. Mais detalhes serão dados amanhã. Bom apetite. McGonagall se retirou e se sentou sentindo-se aliviada, porém, prevendo grandes desafios pela frente.


Hermione mal pôde comandar suas próprias pernas, ficaram trêmulas. Estava estática. Havia ganhado o concurso para ser a protagonista. Era esse seu objetivo, mas, no fundo não pensou que ganharia. Entretanto, agora que ganhara... O que faria?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Não é meu cap preferido. É até tedioso,mas, ele é essencial para desenrolar o resto da história, é uma parte do mecanismo que vai acionar os acontecimentos realmente interessantes. ^^ *Quem está com raivinha do Draco levanta a mão o/ -Pelo menos no início do cap dá. *Quem já sabe de quem eram as falas entre aspas no meio do jogo que Quadribol levanta a mão o/ * Quem acha que a Hermione tá piradona levanta a mão o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ o/ Pois é...Se gostaram ou não, deixem reviews. Vou adorar ler todas as críticas, mesmo que não sejam construtivas afinal, como diria a Gabbie "Uma pessoa não é completa se não for xingada no fomspring" Ou no caso, no Nyah :DKissus;* Feliz Ano Novo para todos vocês!Adorei ter essa experiência no Nyah! com vocês esse ano, e espero continuar ano que vem. o