Broken Promisses escrita por Grazy


Capítulo 5
It all goes back to normal


Notas iniciais do capítulo

Eu não morri pessoas, sério, eu fiz esse capitulo um pouco menor, mas é melhor que nada certo?
Não vou mais enrolar aproveitem o capitulo, kisses.



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Pov. Elena

Meu pé estava latejando enquanto uma ortopedista colocava uma bota para imobilizar meu pé, Damon estava parado a alguns metros encostado na parede me observando, aquilo estava absolutamente constrangedor, a médica terminou de prender a bota no meu pé e foi até uma tela prendendo o raio X nela e olhando para mim.

– Tenho que parabeniza-la Srta. Gilbert, você conseguiu não só torcer seu pé, mas conseguiu uma pequena fratura na area do tornozelo, você tropeçou em que afinal? – Ela perguntou.

Abaixei a cabeça mordendo a parte interna da minha bochecha, eu estava envergonhada, como diria para ela que tropecei nos meus próprios pés e quase quebrei meu pé? Ela ficou batendo a ponta do pé no chão fazendo um barulho irritante.

– Ela tropeçou em um pedra – Damon respondeu por mim – Nós estavamos tendo uma pequena discussão e ela virou de costas para falar comigo, quando o fez não viu a pedra no estacionamento.

– Você é...? – A médica perguntou olhando séria para Damon, claramente irritada por ele ter respondido uma pergunta destinada a mim.

– Damon Salvatore. – Ele esticou a mão para a médica que apertou forçando um sorriso.

– Bom, da próxima vez quando forem discutir o relacionamento, façam isso em um lugar seguro, casais brigam o tempo todo, mas isso – Ela apontou para a bota no meu pé – Não deveria ter acontecido.

– Não somos um casal – Falei rapidamente – E quando eu posso sair daqui?

– Seu pé ainda deve estar sobe efeito dos anestesicos, provavelmente em uma hora, vai ter que voltar aqui pelas próximas seis semanas a fratura foi pequena e seu osso não saiu do lugar, mas precisamos ficar de olho nisso, vou deixar você com a bota, mas se não houver uma melhora na próxima semana iremos trocar para o gesso, e claro, nada de pisar ou apoiar peso nesse pé, pelo menos pelas proximas 5 semanas. – Ela sorriu para mim e eu me sentei na cama.

– Mas eu tenho que fazer o aniversario do Adam em 4 semanas, vou precisar andar! – Ela apenas balançou a cabeça.

– Acreditou que Katherine seja auto-suficiente para fazer o aniversario do próprio filho. – Me assustei ao ouvir a voz de Damon, havia esquecido que ele estava no quarto.

– Bem, vamos ver como vai ser sua recuperação, mas pelo menos, 3 semanas sem andar, ouviu? Ou o osso sai do lugar e teremos que fazer uma cirurgia – Assenti levemente e ela sorriu – Vou buscar a lista com uns analgesicos e um Anti-inflamatório, já volto.

Ela saiu do quarto e eu olhei rapidamente para Damon que mandava uma mensagem, quase que instantaneamente me celular apitou no bolso do meu casaco e eu me estiquei na cama alcançando o objeto e desbloqueado a tela, era uma mensagem da Caroline:

Meu Deus! Como assim você está no hospital? Estou chegando ai! Peguei o Adam na escola acredito que você não teria tempo de faze-lo, daqui a pouco nós estamos ai.

Ps: Obrigada por avisar sua melhor amiga que você está no hospital! Grande consideração!”

Comecei a digitar uma resposta rapida e deseperada para ela:

“Não! Caroline não importa oque aconteça não traga o Adam para o hospital!”

A resposta não demorou a chegar:

Não sei porque diz isso, mas ele já sabe que você está no hospital e quer te ver, impossivel de faze-lo ir para casa, mas porque não quer que eu o leve?”

Quando comecei a digitar a resposta Damon se aproximou de mim olhando indiscretamente para a tela do meu celular e eu bloqueie ele olhando brava para ele que apenas deu um sorriso de lado.

– Acho que você já pode ir. – Falei rispidamente, se Adam viria, o melhor seria que Damon estivesse o mais longe possível quando ele chegasse.

– Acho que agora que você não pode correr, é o momento perfeito para conversarmos – Ele deu um sorriso de lado – Aonde esteve todos esses anos?

– Em lugar nenhum, sabe onde é? – Dei um sorrisinho irônico – É na esquina com o não é da sua conta, deveria visitar, é um belo lugar.

– Não estou brincando, você sumiu!

– Eu sumi? Você tem coragem de dizer que fui eu que sumi? – Ele assentiu – Sua hipocrisia me da nojo!

– Eu voltei, eu fui na sua casa, eu achei uma adolescente, o nome dela era... Lori, Lori alguma coisa. – Olhei rapidamente para ele.

– Você conheceu os Colt? – Perguntei mantendo o tom ríspido, Thomas e Kelly Colt eram amigos dos meus pais, eles não se falavam desde que minha tia e eu voltamos para Toronto.

– Conheci só a filha deles, essa tal de Lori. – Lori era a filha mais velha dos Colt, eu nunca a conheci, soube que ela foi para Harvad, mas acabou fugindo com um entregador de pizza no segundo semestre.

– Não sei por que está me dizendo isso, eu te mandei um milhão de cartas, te deixei um bilhão de mensagens, fiz tudo que podia para te encontrar, e você não respondeu uma sequer, acha realmente que a culpa é minha? – Ele negou com a cabeça.

– A culpa também não é minha, quando eu cheguei em Londres meu pais me ligaram, meu pai tinha tido um ataque cardíaco, eu fui pra Itália visita-lo acabei fazendo o primeiro semestre da faculdade por lá, quando voltei para cá, não fiquei no apartamento que eu tinha alugado e que você tinha o endereço, fui para um outro lugar, talvez seja por isso que eu nunca recebi essas cartas. – Balancei a cabeça, não importa o motivo, nada apaga o fato de que eu criei Adam sozinha e completamente desorientada.

– Não importa mais, eu cresci, não sou mais aquela garotinha, e você também não é mais o mesmo, temos que esquecer oque passou, eu ficaria extremamente agradecida se você saísse desse quarto e eu nunca mais tivesse que ver seu rosto na minha vida! – Percebi que lagrimas se formavam em meus olhos então abaixei a cabeça.

– Eu sei sobre o bebê – Ergui a cabeça assustada e ele se aproximou de mim sentando na beirada da cama – Lori acabou abrindo a boca quando eu fui te procurar – Era impossível, só os pais dela sabiam sobre o meu filho e duvido que esse fosse ser um assunto que discutiram na mesa de jantar – Ela me contou que você ficou gravida e perdeu o bebê naquela época, é verdade?

– Sim.

– E quem era o pai? – Ele perguntou me olhando e eu automaticamente dei um tapa em seu rosto.

– Quem era o pai? – Perguntei empurrando ele – Sai da porcaria desse quarto agora seu idiota! Se eu ver sua cara de novo eu juro que chamo a policia, e digo que você está me perseguindo!

– Elena, eu não quis dizer isso foi só... um mal jeito! Eu...

– Oque está acontecendo com aqui?! – Caroline abriu a porta e Adam correu para dentro do quarto ficando de frente para o Damon – Porque vocês estão discutindo?

– Caroline o tire daqui! – Gritei, as lagrimas insistiam em cair dos meus olhos enquanto Damon olhava para Adam que retribuía o olhar, sem ao menos saber que estava diante do próprio pai – Caroline eu pedi para não traze-lo, sai do quarto Damon!

– Elena, não foi oque eu quis dizer, você me entendeu mal, eu só...

– Damon você não ouviu ela? Sai! – Caroline o interrompeu.

– Porque você não sai loirinha? Eu estou conversando uma coisa séria com a Elena e vocês estão me atrapalhando. – As lagrimas que saiam de meus olhos eram de raiva.

– Caroline deve ter alguém ai fora para tira-lo daqui, um segurança, qualquer coisa, Caroline chame alguém! – A loira ficou parada olhando para Damon.

– Você parece ser mais racional do que isso, saia, por favor, Sr. Salvatore, é a ultima vez que eu peço educadamente. – Caroline foi ríspida e séria com ele que olhou para mim e depois para meu filho.

Adam parecia alheio a tudo aquilo, olhava para Damon e depois pra mim, até para Caroline quando a mesma se pronunciava, estava sendo confuso para ele, principalmente por ele ter TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), ele tinha problemas para entender oque acontecia a sua volta, as vezes, principalmente se as coisas aconteciam tão rápido quanto a discussão que acontecia agora em um quarto de hospital.

– Damon, sai daqui, por favor, se sobrou algum respeito por mim, faz isso, só sai, podemos conversar mais tarde, se quiser, mas eu quero que nesse momento você saia do quarto e me deixe sozinha, por favor! – Ele olhou para todos nós e deu um passou para frente, ele não desistiria, foi quando a pior coisa que poderia acontecer aconteceu, Adam colocou as duas mãos nas pernas de Damon e o empurrou, não foi grande coisa, mas o suficiente para fazer Damon cambalear para trás.

– Fica longe da minha mãe! – Logo depois meu filho correu na minha direção.

– Mãe? Como...

– Oque está acontecendo aqui? – A médica finalmente voltará, ela estava com dois seguranças enormes atrás dela – Estou ouvindo os gritos no andar de baixo, vocês esqueceram que isso é um hospital?

– Não, eu só estava... – Damon começou a falar, mas eu decidi interrompe-lo.

– Ele estava me importunando, eu tentei fazer com que ele saísse, mas minha situação não ajudou em nada, minha amiga chegou e não conseguiu convence-lo a sair, e Adam é uma criança, acho que nem três dele seria forte o suficiente para tirar um homem desse tamanho a força – Olhei para os seguranças – Mas acho que esses cavalheiros seriam fortes o suficiente.

– Não precisa – Damon pegou a jaqueta e então apontou para mim – Nós vamos terminar essa conversa.

– Você não vai chegar perto da minha mãe, ela não quer falar com você! – Adam gritou com Damon e eu o abracei impedindo que ele se levantasse, Damon tinha os olhos confusos quando finalmente saiu do quarto, a médica então olhou para mim e esticou uma receita, eu segurei e ela foi até minha perna apertando levemente.

– Acho que você já pode sair, você pode vir assinar a alta dela? – Ela perguntou para Caroline que assentiu – Ótimo, tente não causar mais confusão, Srta. Gilbert.

– Vou tentar. – Ela sorriu e saiu do quarto.

– Mamãe, quem era ele? – Adam perguntou me abraçando e se arrumando melhor perto de mim.

– Ninguém, não se preocupe – Beijei os cabelos desgrenhados dele – Quando voltarmos para Toronto, eu juro que isso vai ser passado, e as coisas vão voltar ao normal.

– Eu não quero voltar para Toronto – Ele falou baixo – Mas se nós temos que ir, tudo bem.

– Infelizmente sim, mas pense no vovô e na vovó, eles estão loucos para ver você. – Adam assentiu e ficou abraçado firmemente a mim.

– Eu também sinto falta deles – Meu filho se afastou um pouco de mim – Eu não queria empurrar aquele moço, mas é que aconteceu de novo sabe? Eu me perdi ai quando eu vi já tinha empurrado ele, mas foi sem querer, acho que preciso voltar a tomar aquele remédio que me faz entender as coisas melhor.

– Quando voltarmos para Toronto vamos no Dr. Caio de novo, ok? Ai nós resolvemos tudo – Ele assentiu voltando a me abraçar – Como eu disse, quando voltarmos, tudo vai voltar ao normal.

Aquilo era o que eu esperava, mas no fundo do coração, eu sabia que nada seria tão fácil. “Pelo menos você não disse que ficou em Toronto esse tempo” considerei, mas a verdade era que eu já tinha dito que voltaria para Toronto, talvez essa fosse uma indireta do destino me mandando conhecer um novo país, mas será que eu seria capaz de abandonar tudo de novo por culpa do Damon?


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Notas finais do capítulo

Ok! Eu confesso que fiquei meio receosa quanto a fazer o Adam empurrar e gritar com o pai, a parte do empurrar foi mais porque ele não tava entendo nada e fez oque qualquer filho faria, já a parte do gritar, foi porque ele estava bravo mesmo.
E ai gente? O Adam chamou a Lena de mãe na frente do Damon, será que ele vai continuar achando que ela perdeu aquele bebê? Bem continuem acompanhando para saber.
Beijos e até a próxima.



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