Save me escrita por Vany Myuki


Capítulo 15
Olhos de fogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, people!
Sentiram saudades?
Eu espero que sim! o/
Gente, eu quase cai morta com a quantidade de comentários do último capítulo, sério, eu quero beijar cada um de vocês de tanta gratidão :*
Galera que chegou agora, aqueles que já estavam aqui antes e os que ainda virão: eu adoro cada um de vocês.
Muito obrigada, de verdade ♥
O capítulo não ficou lá aquelas coisas :(
Mas, ainda assim, espero que vocês curtam ;D
Bjs e boa leitura ;*



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P.O.V Autora

_Acha mesmo que pode confiar nela? Por que aquele cara no vídeo parecia bastante convencido do contrário._ironizou Murphy.

Jaha estava sentado em uma das poltronas da luxuosa casa que Murphy havia descoberto, a cabeça envolta em indagações sem cabimento.

_Não sabemos se ele se referia à ela._salientou o ex-Chanceler.

_Mas sabemos que há uma boa possibilidade._continuou Murphy, o braço bom segurando o enfaixado.

Jaha suspirou profundamente, tentando encontrar sentido na busca perigosa que fizera até a suposta "Cidade da Luz".

_Acho que eu estava errado desde o começo. Não existe Cidade da Luz. Não existe nada. Muito menos chance para qualquer um de nós._disse colocando a cabeça entre as mãos, enquanto rugas de preocupação se formavam em seu rosto.

Murphy se jogou de encontro ao sofá, caindo no mesmo com um baque abafado.

_Quase morremos para chegar aqui._lamentou, os grandes olhos azuis presos numa raiva irrefreável.

_Talvez Alie não seja do mal. Estamos aqui há semanas e até o momento ela não tentou nada contra nós._afirmou Jaha, tentando encontrar uma escapatória para a estrada sem saída em que havia metido ambos.

Murphy deu uma risada seca, isenta de qualquer graça.

_Ela está nos estudando. Somos o projeto dela. Apenas piões num plano, no mínimo, bem articulado._destacou Murphy, crente de que Alie preparava algo grande para eles. Algo que destruiria tudo e todos que se pusessem no caminho dela.

_Por que acredita nisso? Mais precisamente: por que ela precisaria de nós para algo de tamanha proporção? Ela é, por si mesma, uma máquina mortífera. Uma inteligência artificial capaz de grandes feitos.

_Não é óbvio?_questionou Murphy, seus grandes olhos azuis transparecendo uma clareza que Jaha não conseguia identificar._Ela é apenas uma máquina. Seu plano envolve humanos.

O ex-Chanceler arqueou as sobrancelhas.

_O que nós humanos, tão pequenos e insignificantes podemos ter que interessa Alie?

Murphy se levantou e encarou Jaha de cima, um sorriso debochado destacando-se no canto de seu rosto.

_Temos inteligência para melhorar o sistema de Alie, para dar um poder tão grande à ela que nem ela mesma conseguiria fazer.

_Isso não me parece uma coisa grande, ou pelo menos algo tão sigiloso quanto ela parece salientar.

_Por que não é. Esse é apenas parte de um objetivo muito mais grande e perigoso. Você não percebe?_Murphy riu, incapaz de se conter perante a inocência de Jaha.

_O que acha que é o grande objetivo?_insistiu o ex-Chanceler, tão confuso quanto outrora.

Fez-se um momento de silêncio, enquanto Murphy parecia medir a tensão da sala.

_Você tem algo em mente, garoto. O que está pensando?_questionou Jaha de pé, frente à frente com Murphy, os olhos negros o analisando com cautela.

Murphy ponderou em responder.

Não sabia se podia confiar em Jaha, não depois do que ele mostrara-se capaz.

Se Alie queria algo deles, não era algo bom.

E Jaha, se consumido pela sede de poder, poderia muito bem dar ouvidos a mulher-máquina, independente se isso fosse resultar numa nova era apocalíptica.

Pela primeira vez em muito tempo, Murphy viu-se como o mocinho, aquele que teria de investigar e descobrir os planos diabólicos de Alie, assim como as decisões inconsequentes do ex-Chanceler.

Jaha continuava a olhar Murphy com intensidade, quase dava para ouvir as engrenagens engatando dentro da mente do ex-Chanceler.

Murphy sabia que não poderia confiar em Jaha, muito menos na mulher-holograma, ele teria que agir por si mesmo, se quisesse viver e brecar o que poderia resultar na extinção da raça humana.

_Você saberá quando eu tiver certeza._mentiu o rapaz, não se abalando com o olhar mortal do ex-Chanceler.

_Estamos no mesmo barco, Murphy. Você precisará confiar em mim se quiser sair dessa vitorioso._insinuou Jaha.

Era um aviso.

Murphy teve vontade de perguntar se o lado vitorioso triunfaria sobre uma pilha de cadáveres, mas se conteve. Sua cabeça e todo o futuro da raça humana estavam em xeque, teria de aprender a ser mais sutil e cuidadoso se quisesse descobrir o objetivo geral de Alie e das ambições de Jaha.

_Eu aceito a oferta. Até porque não me sobrou nada além de você e uma Cidade da Luz inexistente._brincou ele, recobrando o tom sarcástico que encobria as diversas emoções internas dentro de si.

O ex-Chanceler assentiu, mas em sua face dava-se para notar a desconfiança pungente na figura de Murphy.

_Não se esqueça disso, Murphy._salientou em tom firme, recebendo um gesto afirmativo de Murphy.

_Não esquecerei._mentiu o rapaz.

Entre os dois uma crescente tensão se instalava.

Para Jaha era um sinal de que teria de ficar de olho no mais jovem.

Enquanto para Murphy era um aviso bem esclarecido de que não podia confiar no ex-Chanceler.

***

_Pode afirmar que a informação é verdadeira?_questionou Lexa com seriedade.

Jared, um soldado alto e corpulento, assentiu sem hesitação.

_Meus homens vigiaram o acampamento por dias, não há sinal daquela que chamam de Clarke.

Lexa levantou-se de seu trono e serpenteou o ambiente, os olhos pensativos tentando dar sentido ao paradeiro de Clarke.

_Não houve respostas dos outros grupos? Nenhuma aparição pela floresta, ou até mesmo em outros clãs?_questionou tentando achar uma brecha, uma resposta que a levasse aos caminhos da líder do céu.

_Não, senhora. Mas continuaremos investigando, eu lhe asseguro.

Lexa assentiu, dispensando o soldado com um gesto abrangente.

_Onde você se meteu, Clarke?_perguntou para ninguém em específico, recebendo como resposta o silêncio do entardecer.

***

No centro do acampamento Jaha, Abby se postara, a face calma, apesar da aflição que percorria todos os membros de seu corpo.

_Preciso de alguns instantes da atenção de vocês._pediu para a multidão ao seu entorno.

Ao lado de Abby estava Lincoln e Marcus, dando-lhe suporte.

Octavia, Monty e Raven estavam na plateia, as faces cometidas, não sabendo o que esperar das novas informações.

_Devido ao episódio que presenciamos, peço que todos, sem exceção, permaneçam dentro do acampamento acima de qualquer coisa.

Não houve murmúrios de insatisfação, todos estavam assolados pelo medo, não sairiam da proteção que o acampamento lhes fornecia nem por um decreto.

_Sabemos que temos muitos inimigos. Que não há alianças que os impeçam de mentir e enganar para bem próprio. É a natureza deles e também a nossa, embora não gostamos de admitir tal.

O silêncio abriu espaço para Abby continuar seu discurso.

_Peço que todos sigam a risca minhas ordens, tendo que lidar com as consequências caso desrespeitem as mesmas._esclareceu, os olhos atentos em cada rosto.

Marcus tomou a frente de Abby, sabendo que a próxima decisão era demasiadamente dolorosa para a mesma proferir.

_Há mais uma regra que a Chanceler e o conselho decidiram essa tarde.

Octavia olhou para Lincoln em busca de respostas, mas o mesmo a ignorou, a mandíbula cerrada.

_Qualquer um que resolver abandonar o acampamento não poderá mais retornar._Marcus fez uma breve pausa._Nunca mais.

A comoção foi geral.

Octavia foi a primeira a avançar, sendo brecada por Lincoln, enquanto se debatia nos braços do mesmo.

_Bellamy e Jasper estão fora, não pode fazer isso!_urrou, seu rosto uma máscara de selvageria.

_Essa é nossa decisão, Octavia. Não podemos deixar que o mesmo episódio da guerra biológica que ocorreu no acampamento de vocês aconteça aqui. Não podemos deixar que eles nos contaminem._declarou Marcus ao lado de Abby, a qual se mantinha impassível, embora seus olhos lacrimejassem.

_Não podemos abandoná-los!_brandiu Miller, seu pai o segurando pelos ombros.

_Abby, Clarke também está fora. Não pode permitir isso!_se manifestou Raven, enquanto um Monty indignado aparecia ao seu lado.

A Chanceler olhou para Raven, mas sem de fato olhá-la. Abby estava perdida em pensamentos, entre seu dever de mãe e seu dever para com seu povo.

_Raven, eu amo minha filha mais do que tudo, mas ela tomou uma escolha, não posso permitir que ninguém pague o preço por isso. Clarke não será a exceção._afirmou a mulher, embora sua voz tenha falhado em toda a frase.

_Bellamy não tem nada a ver com isso! Ele foi salvá-la! Salvar a sua filha!_gritou Octavia, presa sob os músculos de Lincoln.

_Não somos prisioneiros!_gritou outro, sendo seguido por uma dezena de vozes.

_CHEGA!

O grito de Abby atingiu todos, fazendo-os parar para ouvi-la.

_Não venham me dizer o que é certo ou errado. Sou apenas uma mãe com o coração aos pedaços! Apesar de ser mãe de Clarke eu tenho o dever para com vocês. Não posso deixar que pessoas morram por conta de um ato descuidado de minha filha. Ela não gostaria disso. Isso é por ela!_as lágrimas lavavam o rosto da líder, evidenciando toda sua dor.

_Mas..._começou Raven, mas foi cortada por Abby.

_Não. Não venham me falar o que devo fazer, pois a decisão está tomada! Eu já perdi muitas pessoas. Eu matei meu marido para evitar que pessoas morressem. Agora eu estou perdendo minha única filha. Por que é isso que devo fazer: sacrifícios. Então eu peço..._Abby engoliu em seco, as lágrimas ainda traçando um caminho por todo o seu rosto_Não tornem tudo mais difícil do que é, porque eu passarei por cima de todos aqueles que infligirem as regras._salientou, dando as costas ao grupo.

Lincoln largou Octavia, enquanto a mesma se distanciava, empurrando tudo que via pela frente.

Raven segurava-se em Monty, ainda arrebatada pelas palavras da Chanceler.

A multidão, mesmo indignada, pareceu aceitar a decisão de Abby, tamanho era o medo que os engalfinhava.

Mais ao fundo Miller gritava com o pai, inconformado com a atitude que o mesmo tomava frente as decisões da líder.

Tudo parecia estar desmoronando, mas uma frase de Marcus causou o impacto final no que já estava destroçado:

_Raven, você vem comigo. Está presa por ajudar Bellamy e Jasper a fugirem e, antes que tente ajudar mais alguém, agiremos assim._argumentou.

Miller e Monty tentaram deter os soldados que puxavam Raven com violência, mas foram nocauteados e deixados sobre o solo duro.

Raven gritava e se debatia, sendo erguida sem dificuldades por três soldados.

Seus olhos vasculharam brevemente a multidão, buscando Wick, mas não o encontrando em parte alguma.

A comoção continuou, com Monty e Miller sendo detidos. Lincoln e Octavia se juntaram-se à eles segundos depois.

Embora nenhum deles estivessem armados todos foram trancafiados no espaço destinado à cela, aprisionados por correntes e com guardas sob vigia.

Enquanto tudo parecia se pôr de pernas para o ar uma Harper atravessou a multidão e adentrou a sala de engenharia de Wick.

_Preciso da sua ajuda.

***

P.O.V Callen

Reconheci ao longe os cabelos negros de Milah emoldurando seu pequeno rosto.

A sua frente uma garota de pele extremamente alva e de grandes olhos azuis se destacava, o medo tomando-lhe a expressão, como um coelho acanhado perante uma grande plateia.

Milah empurrava a prisioneira devagar, com cuidado, como se estivesse com medo de machucá-la.

Isso teria me feito acreditar que não passava de uma pobre moça, da qual Milah sentia muita pena, se eu não a reconhecesse.

Clarke Griffin.

Líder do Povo do Céu.

Aliada de Lexa na batalha de Mount Weather.

Sua fama se espalhara como fogo em pólvora, consumindo ouvidos aguçados.

Eu não teria reconhecido-a, mas sua imagem impetuosa ainda permanecia clara em minha mente.

O fogo nos seus olhos, aquele que a fez permanecer de frente com o inimigo, mesmo quando abandonada a própria sorte, ainda brilhava em minha memória.

Olhei Tristan e Lars, os quais me acompanharam na batalha de Mount Weather, eles pareciam reconhecer, com assombro, a líder determinada que Clarke era.

O medo fingido em sua face era a única coisa que mantinha sua figura insignificante perante aos outros.

Não pude evitar sorrir ao almejar que o fogo ardesse naquelas órbitas azuis.

Assisti a líder se desprender das mãos de Milah com facilidade ao ouvir seu nome escapar dos lábios de um dos prisioneiros.

Estive visualizando de camarote, enquanto a garota corria de encontro àquele que parecia pertencer-lhe.

O encontro de ambos calou a multidão ávida.

A emoção que lhes contornava era pura e implacável, um sentimento que poucos sabiam descrever.

Vi Tristan cortar a multidão com um brilho mortal lampejando de seus olhos azuis.

Não demorou para que seus braços se prendessem ao redor da garota e a afastassem do prisioneiro.

Clarke gritou, xingando e chorando, enquanto os braços fortes de meu irmão a prendia com facilidade.

O prisioneiro, mesmo ferido, havia encontrado forças sobre humanas para tentar se desprender da balaústra.

_LARGUE-A, MALDITO!_gritava à todo pulmões, uma fúria sem igual contorcendo suas feições.

Eu teria continuado pacífico quanto a cena que desenrolava-se à minha frente, mas os próximos segundos fizeram-se necessários uma interferência.

Tristan largou Clarke, jogando-a no chão e partindo para cima do prisioneiro.

O rapaz mal conseguia se pôr de pé, mas continuou firme e debatendo-se depois que Tristan acertou-lhe o primeiro soco.

Os gritos de Clarke cortavam o ar, enquanto o outro prisioneiro gritava xingamentos ofensivos, tentando ver-se livres das algemas.

Tristan acertou três socos precisos no rosto do rapaz, fazendo com que sangue escarlate manchasse toda a extensão do rosto do mesmo.

Cheguei a tempo de brecar o que seria o quarto soco.

Em meus braços a fúria de Tristan era intensa, ele tentava se libertar a todo custo, apenas quando Lars chegou em meu auxílio que Tristan conseguira ser detido.

Olhei para onde Clarke estava, vendo o sangue gotejar de seu rosto.

Ela havia machucado a face contra o solo, mas não parecia importar-se com o sangue que cobria a mesma.

Ela correu até o prisioneiro, colando suas mãos ao rosto do rapaz semi-inconsciente.

A raiva, que eu lembrava brilhar com intensidade no olhar da líder, ganhou vida, à medida que ela se arremessou contra Tristan.

_Eu te odeio!_gritou socando-lhe o peito e sendo detida por três dos meus guardas logo em seguida.

Na balaústra os prisioneiros tentavam se libertar, mesmo que um deles mal tivesse forças para manter-se sobre as próprias pernas.

Em meus braços o corpo de Tristan relaxou, um choque tomando-lhe a face, como se ele finalmente estivesse recobrando o bom senso.

_Tristan?_chamei devagar, vendo que os olhos de meu irmão estavam grudados na figura de Clarke.

Eu e Tristan sempre fomos muito próximos, foi fácil desvendar os sentimentos que atingiam-no.

_Clarke..._o nome saiu como um murmúrio de seus lábios, entrelaçado à tantos sentimentos que automaticamente me penalizei com a situação dele.

Os olhos da líder do povo do céu ardiam intensos na direção de Tristan. A traição estampada na face da garota.

_Eu não...

Não deixei que Tristan terminasse a frase, ao invés disso o empurrei para longe, dando um olhar significativo para Lars, num lembrete de retirá-lo dali.

A multidão, mesmo confusa, começou a gritar novamente, ansiando pelo espetáculo que vieram ver.

_CALEM-SE!_ordenei.

O silêncio estabeleceu-se num ímpeto.

Eu sabia que deveria agir como um líder sensato e dar prosseguimento ao julgamento dos prisioneiros, mas, devido as atuais circunstâncias, as quais pareciam envolver até o pescoço meu irmão, decidi pelo lado mais racional, embora incomum para a aldeia.

_Levem os três para a cela._comandei aos soldados_O restante pode voltar as suas tarefas até segunda ordem.

Ninguém ousou contestar minhas ordens, embora os semblantes e cochichos detectassem o contrário.

Vi Clarke se debater, em prol do rapaz semi-morto, quando o mesmo caiu no chão, livre de suas algemas, mas incapaz de manter-se de pé, ainda que com vida e consciência.

Os três foram levados rapidamente para o lado norte da aldeia, onde uma jaula mediana servia para trancafiar os intrusos.

Há alguns metros Tristan tentava avançar sobre Lars, em sua busca pela figura de Clarke, mas se conteve quando me pus ao seu lado, o rosto tão enfurecido quanto imaginava estar.

_Lars, deixe-nos a sós, eu preciso ter uma conversa com meu irmão.

Vi Lars hesitar, seus olhos direcionados para Tristan.

Meu irmão assentiu brevemente para o amigo, a raiva tremeluzindo em seus punhos cerrados.

_Me siga._ordenei sem olhar para trás.

O caminho todo olhos nos observavam de perto.

Vi Milah ao longe, os olhos arregalados em nossa direção.

Eu teria de conversar com ela mais tarde, teria de descobrir qual era sua participação em toda essa confusão.

Abri a porta da cabana com um empurrão, irrompendo pela mesma com tamanha raiva que mal conseguia me controlar.

Tristan estava logo atrás, pronto para explicar-se, ou ao menos defendê-la com unhas e dentes, mas meu instinto, o mesmo que sempre me fazia tomar decisões imprudentes, fora mais rápido, transferindo um golpe certeiro sobre o rosto de Tristan.

Vi a dor e a raiva cruzar os olhos de Tristan, mas ele continuou contido, esperando o próximo passo.

_Você têm dois minutos para me explicar o que aconteceu lá fora, antes que eu mande executar sua protegida.

Vi Tristan engolir em seco e, pela primeira vez, perder a cabeça.


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Notas finais do capítulo

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