Lost Stars escrita por filha de Afrodite


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oi gente bonita!
Voltei rapidex né? Tô ate me estranhando aqui '-'
Enfim, quero agradecer aos comentários anteriores: vitorhmc, Thalia Salvatore, Ana Uchiha di Angelo, mary chase delacour potter, Lua Stoll,Ana Beatriz, Uma Garota de Papel, Isaah, LauraCK, Maia, arielfl15, percabeth, Luluca, Rafa e à Sugar Cube. Vlw gente, seus lindos!
Bem, eu fiz esse capítulo mas ele não está exatamente bom... nao vou dizer que tá uma porcaria mas tudo bem.
Quero SUPER agradecer à IsaahGataMaravilhosa (apelido de minha autoria para me dirigir à Isaah) que deixou uma RECOMENDAÇÃO LINDA DIVA E MARAVILHOSA como ela! Ain! Eu A-M-E-I , Isaah! Muito obrigada mesmo, amore! Vou dedicar esse capítulo e o próximo à você porque esse aqui ficou meio pequeno então é justo que eu lhe dedique dois.
Boa Leitura!
aviso prévio: capítulo pequeno
aviso prévio 2: capítulo meio "sei lá"



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"I always know
That you make me smile
Please, stay for a while now
Just take your time
Wherever you go"

– Eu amo fazer compras – Annabeth cantarolou alegre, entrelaçando seu braço ao de Percy enquanto os dois atravessavam rapidamente a principal avenida comercial de Mayfair.

– Eu sei muito bem disso – ele respondeu sem demoras, afinal, não precisava ser nenhum gênio pra notar o entusiasmo de Annabeth quando o assunto era “compras”, Percy nem se surpreendia mais com a expressão alegre e satisfeita que a loira tinha quando estava a caminho de uma loja, havia aprendido há algum tempo que isso era perfeitamente normal, tanto quanto carregar as sacolas de tudo o que ela adquiria.

– Mas hoje nós vamos comprar para você – ela sorriu apenas com o canto dos lábios, dando uma olhada de soslaio para o rapaz que caminhava ao seu lado – Não é demais? Mal posso esperar para vê-lo usando smoking.

Percy franziu o cenho, na verdade, não lhe era tão demais assim ir comprar um smoking, ele já estava com preguiça só de pensar em todas as abotoaduras das mangas das camisas, os coletes e, é claro, as gravatas. Ele odiava gravatas.

– Smoking não me cai bem – ele comentou casualmente, prendendo os óculos escuros na gola da camisa social verde musgo.

Annabeth imediatamente semicerrou os olhos para ele como se estivesse dizendo “Você está mentindo” e Percy deixou um suspiro derrotado sair de si.

– Está bem – ele admitiu – Talvez o smoking não me caia tão mal assim.

– Não entendo qual o seu problema com smokings – Annabeth disse francamente – Você sempre usa camisas e calças sociais, não é muito diferente de um smoking.

– Não me sinto bem de gravata – Percy explicou – É como se eu estivesse sendo enforcado.

A loira balançou a cabeça de um lado para o outro, como se não acreditasse no que acabara de ouvir e simplesmente puxara-o para o interior de uma das dezenas de lojas espalhadas pela rua em que os dois estavam. Percy achou a loja bastante sofisticada, embora isso não a fizesse diferente das demais; praticamente todas as lojas de May Fair eram daquele jeito, e, mesmo assim, ele se esquecera de ler o nome no letreiro do lado de fora.

– Então a mãe da Piper é a dona dessa loja? – ele questionou dando uma analisada rápida no estabelecimento enquanto a loira o guiava até o fundo, provavelmente à procura de Piper, mas nesse meio tempo sempre recusando educadamente aos “Posso ajudar?” de algumas das atendentes disponíveis.

– Sim – Annabeth assentiu – Você nunca tinha vindo aqui, não?

– Trajes de gala, assim como os de esporte fino não me atraem de verdade. – o rapaz apontou – Mas é uma bela loja.

Annabeth abriu a boca para responder, mas acabou sendo interrompida pela voz de Piper que tinha surgido de algum lugar mais à frente:

– Você demorou, Annabeth! – a morena reclamou embora tivesse um sorriso no rosto – Ah! E oi, Percy!

O rapaz retribuiu ao cumprimento antes que Annabeth começasse a se explicar.

– Foi o Percy quem me atrasou – ela o indicou – Ele demora horas para escolher uma roupa.

–Eu?! – ele se indignou com a acusação – Foi você quem ficou demorando a se arrumar.

– E a sua mãe? Onde ela está? – Annabeth o ignorou completamente, o que fez Piper sorrir, era típico da loira fingir que não tinha escutado o que diziam quando era acusada de algo.

– Lá em c – a morena começou.

– Não, não, Piper. Já estou aqui em baixo – uma mulher mais velha disse enquanto vagarosamente descia as escadas na direção dos três – Ah! Olá, Annabeth! Há tanto tempo eu não há vejo!

Piper franziu as sobrancelhas e cruzou os braços sobre o peito:

– Mãe – ela disse – Você viu a Annabeth semana passada.

– Mas uma semana é muito tempo – a mulher sorriu, abraçando a loira – Não é mesmo, Annabeth?

– É sim, Afrodite – Annabeth riu em concordância enquanto se separava da mulher.

– Você está tão linda, querida! – a mãe de Piper comentou com um sorriso, tocando uma das mechas do cabelo de Annabeth – A cada dia você parece mais e mais linda ... Eu adoro pessoas lindas.

– Ahn... Obrigada – Annabeth agradeceu meio sem jeito – Você também está ótima.

Afrodite fez um gesto de descaso com a mão:

– No fim de semana passado eu fui a um Spa incrível, acho que surtiu um efeito positivo na minha pele.

– Com certeza – Annabeth concordou e então segurou o braço de Percy – Acho que você não chegou a conhecer meu namorado, não é mesmo Afrodite? Este é o Percy – ela indicou um ao outro – Percy, essa é a Afrodite.

Ele sorriu em educação e entendeu a mão na direção da mulher, que, em sua opinião, parecia uma espécie de modelo aposentada – Prazer em conhecê-la, Afrodite. – ela retribuiu o gesto, mas parecia embasbaca e Percy se perguntou o que havia de errado, afinal de contas, ele estava fisicamente apresentável, alem de ter sido educado, não estava entendendo o problema.

– O prazer é meu, querido – ela conseguiu dizer por fim – E meu Deus! Como você é bonito! Lindo, para se dizer a verdade.

Ah, pensou Percy, ela não estava horrorizada, mas sim admirada. Menos mal.

– Er... obrigado? – ele passou a mão livre por entre os fios lisos desgrenhados do cabelo negro, completamente sem graça.

– Você é adorável! – Afrodite parecia que ia desmaiar de fascinação, ambas as mãos estavam sobre o peito e ela tinha uma expressão de quem via uma filhotinho de cachorro fofo e queria abraçar até que sumisse – Mas diga-me, Percy, você é um jovem modelo cuja carreira ainda está em ascensão?

– Não – Percy negou veemente, a cabeça balançando de um lado para o outro – Não mesmo. Eu sou psicólogo clínico.

– Ora, mas que desperdício! – a mulher lamentou.

– Mãe! – Piper a olhou, repreensiva.

– O que foi? – Afrodite franziu o cenho, sem entender – Ele podia ter uma carreira de modelo, tenho certeza. Além de que, coitadinho... Passa o dia ouvindo os problemas dos outros.

– Mãe, chega. – Piper falou, muito mais séria dessa vez,embora parecesse um tanto constrangida.

– Não é bem assim, Afrodite – Percy mordeu o lábio inferior, contendo um sorriso – Mas de qualquer forma, tenho imensurável prazer em desempenhar minha profissão.

– Ah! Que gracinha! Eu gostei tanto de você que agora até fiquei com vontade de agendar uma sessão.

– Estou certa de que Percy ficará contente em atendê-la, Afrodite – Annabeth sorriu – Quem sabe você não aparece no consultório dele algum dia desses?

– Claro, claro... Acho mesmo que estou precisando ter ajuda psicológica... ainda mais se o psicólogo em questão for tão... – ela parou, pensando num bom adjetivo – Interessante como você, Percy.

– Agradeço pela preferência - ele se esforçou para não rir.

– Eu adoro o Jason, mas agora estou com certa inveja da Athena por ter um genro desses... – Afrodite refletiu – Aposto que ela tem orgulho de você, Annabeth.

– Ah é... Minha mãe gosta tanto do Percy que eu chego a achar insuportável.

– Eu adoro a Athena – Percy acrescentou com orgulho – E ela me adora também.

– Awwn! Não tem como não te adorar, querido! – Afrodite constatou alegremente – Ah! Vou ligar para a Atheninha agora mesmo... Precisa comentar tudo com ela, mas eu volto rápido, não se preocupem, meus amores – ela disse e antes de obter uma resposta começou a subir a escada para o segundo andar num jato de tão rápida.

Piper suspirou exaustivamente assim que a mãe se foi.

– Desculpem... – ela pediu meio triste – Minha mãe é assim mesmo... A Annabeth já sabe, mas eu sinto muito pela situação em que ela te colocou, Percy... Dona Afrodite às vezes ultrapassa os limites... Espero que entenda.

– Não, tudo bem – ele assegurou à amiga. – De verdade, Piper. Não tem problema.

– Percy está acostumado, Pipes – Annabeth complementou – Minha mãe realmente o adora, ele nem fica mais tão constrangido com o que ela diz, a Afrodite não foi nada perto do que ele passa quando minha mãe liga. E ela liga muito.

– Okay, mas esqueçamos das admiradoras do Percy e ... – Piper sorriu, mais empolgada – Vamos dar uma olhada nos smokings aqui da loja. Eu até separei alguns que, sem duvida, ficarão ótimos em você, Percy!

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– Esse colete dificulta minha vida, Annabeth – Percy resmungou enquanto a loira o ajeitava por de dentro de um dos provadores, que, ele tinha que dizer, não era nada apertado, muito pelo contrario, caberia mais um monte de pessoas por ali – Quer dizer, não só a minha vida. A sua também.

– Adoro quando você usa preto – ela mudou o assunto,abotoando os botões do colete que Percy tanto reclamava – Porque, tipo, você é pálido, então, o preto da roupa contrasta com a palidez da sua pele e fica maravilhoso.

– Você ouviu o que eu disse? Sobre o colete dificultar a vida e tal? – ele insistiu.

– Sim, meu bem. Eu ouvi.

– Os botões também – Percy tornou a mencionar os benditos botões – Pra quê tantos botões? Eu não tenho certeza se gosto tanto assim deles... São muito trabalhosos.

– Trabalhosos por que, Percy? Botões são elegantes, entendeu? Não dificultam a vida coisa nenhuma.

– Será? – ele indagou em escárnio, indicando o traje que vestia – Eu vou demorar uma hora inteira apenas para tirar essa roupa toda.

– Mas o lado bom é que você vai ficar lindo no dia da minha formatura. – Annabeth apontou.

– Eu já sou lindo – ele murmurou baixo, um pouco que para si mesmo – Com ou sem colete. Usando smoking ou não. Com roupas e sem elas também.

Ao contrario do que ele tinha pensado, Annabeth havia ouvido muito bem, porque assim que ele terminou de murmurar a sentença, ela riu. Riu de verdade. Não qualquer risinho.

– O que foi agora, Annabeth? – ele questionou, não achando graça nenhuma.

– Nada – ela respirou fundo, recuperando a compostura enquanto se afastava minimamente dele para analisar a roupa –Ficou grande. – disse por fim – Pode tirar.

Percy jogou a cabeça para trás e passou a mão pelo rosto, cansado.

– Vai, Percy – ela incentivou – Tire logo.

– Desabotoe essa camisa então – ele pediu.

– Por que eu?

– Você não disse que ama botões? Então – Percy deu de ombros – Pode desabotoá-los agora.

– Está bem – Annabeth se deu por vencida, o argumento dele tinha sido bom no final das contas. Pena que era só uma desculpa para que ele pudesse começar a tentar beijá-la. – Não, Percy. Por favor, seja bonzinho e pare.

– Não – ele murmurou, visivelmente mais interessado em ficar beijando o pescoço dela – Eu não sou tão bonzinho quanto aparento.

– Percy, é serio – ela tentou novamente, terminando de abrir a camisa – Não estamos em casa, você percebeu? Isso aqui é um provador de uma loja.

– Não tenho nada contra provadores de lojas – ele comentou com sinceridade – Na verdade, estou começando a gostar ainda mais deles nesse momento.

– Perc... Ai! – ela soltou um arquejo de surpresa, instantaneamente levando a mão no ponto atrás da orelha – Não é para você me morder!

– Não vou pedir perdão por isso – Percy avisou, um sorriso divertido despontando nos lábios.

– Já entendi. Vou sair.

– Não, não vai – ele a puxou antes que ela saísse de dentro do provador – Eu não terminei ainda. Um beijo por cada smoking que eu experimentei até agora, começando já.

– Quê? – Annabeth franziu as sobrancelhas, chocada.

– São meus termos – ele falou como se fosse óbvio, prendendo a nuca dela com uma das mãos logo em seguida – Agora, deixemos de perder tempo, sim?

– Não – ela negou, virando o rosto de lado antes que o rapaz a beijasse. – Quantas vezes terei de repetir que nós dois estamos num provador? Você quer me agarrar num provador, Percy? Isso não é muito educado.

– Eu não sou muito educado – ele sorriu torto.

– Mas você era muito educado – ela lembrou olhando no fundo dos olhos verde musgo dele,que aproveitou a deixa para colar seus próprios lábios aos dela num beijo caloroso.

– Fique quietinha – ele aconselhou enquanto a empurrava delicadamente contra a parede, encurralando-a com um braço de cada lado do seu corpo – Ou então, todos que estão nessa loja notarão o que nós dois estamos fazendo ,e, você sabe, sermos flagrados não seria nada agradável, não é mesmo?

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– Ahn... Annabeth, você está um pouquinho descabelada – Piper comentou coçando o próprio cabelo de tom acobreado enquanto via a loira se aproximar do balcão de gerenciamento. – Aconteceu alguma... coisa?

Annabeth entreabrira os lábios, sem saber o que realmente responder à amiga.

– Er... Hã... Hm... Eu... – ela se embaraçou nas palavras, arrumando as mechas bagunçadas do cabelo – É que...

– Eu acho que vou levar este daqui, Piper – Percy declarou, vindo de algum lugar atrás da namorada com um dos smokings que experimentara em mãos – Ficou ótimo, até parece que foi feito exclusivamente para mim.

–Isso é bom – Piper sorriu para ele enquanto apoiava os cotovelos sobre o balcão, de forma a deixar as mãos abaixo do queixo.

– Vocês aceitam pagamento em cartão ou...? – Percy inquiriu diretamente a amiga.

–Claro, pode ser em cartão sim – ela assentiu com a cabeça antes de pegar o dito cartão para a efetuação do pagamento, passando-o na máquina de fatura.

– O que foi, meu amor? Você parece tristinha... – Percy olhou de esguelha para Annabeth em pé ao seu lado assim que terminou de digitar sua senha de cartão na máquina sobre a bancada de madeira – Eu fiz algo de errado, é isso?

– Não – a loira deu um sorriso abatido – Você ainda não fez nada de errado.

– Então qual o problema que te deixou tão desanimada assim? – ele passou um dos braços ao redor da cintura dela, as sobrancelhas franzidas em incompreensão pelo repentino estado de esmorecimento da garota – Diga-me, porque eu tratarei de arranjar uma solução agora mesmo.

– Só me cansei – Annabeth garantiu – Mas não é nada que umas boas horas de sono não resolvam.

– Ah, não – Percy negou com a cabeça freneticamente – Como assim você quer dormir agora? Você ouviu isso, Piper? – indagou olhando para a morena como se não pudesse acreditar.

– Ouvi sim – Piper confirmou – E não acho nada legal.Você não pode deixá-la dormir tão cedo assim, Percy. Não é certo.

– De forma alguma eu deixarei – ele anunciou – E é por isso que acabei de decidir que vou te levar para jantar num ótimo restaurante, Annabeth. E não – Percy avisou antes que a loira abrisse a boca para protestar – Não adianta reclamar. Tenho certeza que basta você beber uma taça de vinho tinto para ficar alegre de novo. Eu te conheço, Srta. Chase. Hoje você não me escapa, ouviu?

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Percy tinha que admitir que sua ideia de levar Annabeth para um restaurante como forma de deixá-la mais alegre havia sido péssima, principalmente com relação ao vinho tinto, já que agora, em decorrência da bebida, ela estava muito mais que alegre. Detalhe: só ela tinha bebido as boas taças de vinho, porque Percy, coitado, teve que se contentar com bebidas restritamente sem álcool porque teria que dirigir por todo o caminho de volta para casa, caminho este que foi inteiramente preenchido pela voz de Annabeth que insistia em cantar todo um repertório especial com as mais variadas musicas fossas do universo. E ele sabia, para que ela soltasse a voz cantando só podia estar sob o efeito de alguma substancia.

Maldita hora em que Percy deixara sua namorada beber sabe-se lá quanto de vinho numa só noite.

– Vem, Annabeth – ele chamou abrindo a porta do lado do passageiro de seu carro para que ela saísse.

– Nós já chegamos? – a garota estranhou enquanto punha-se de pé para fora do veiculo preto – Que rapidez, hein.

– Não foi tão rápido assim. Nós até pegamos um engarrafamento perto de Westminster – o rapaz discordou travando o alarme de seu carro – Sério que você não percebeu?

– Não vi engarrafamento nenhum – Annabeth continuou firme em sua posição – Eu acho que foi você quem viu coisas, Percy.

– É você quem não está vendo as coisas – ele corrigiu a guiando até o portão de entrada do condomínio e acenando brevemente com a cabeça para o porteiro do turno – O vinho deve ter subido à sua cabeça.

Annabeth riu e então tropeçou em certo ponto do gramado que levava ao prédio A de apartamentos.

– Eu disse – Percy murmurou para si mesmo enquanto a segurava pelo pulso para que não caísse – Você está meio alterada.

– Claro que não – Annabeth estancou no lugar, fazendo com que Percy parasse também – Eu sempre tropeço, além de que, estou ótima, obrigada.

– Certo, certo – ele a soltou, mas não foi uma atitude inteligente porque segundos depois ela quase deu de cara com a larga porta de vidro no saguão do primeiro bloco de prédios – Cuidado, Annabeth!

– Droga de vidro idiota – Annabeth começou a resmungar até Percy a puxar pro interior do saguão de uma vez – De onde surgiu essa droga de vidro? Quem foi o louco que colocou isso aqui?

– Deixa isso pra lá, querida. Só... vamos subir logo, okay? – ele sugeriu apertando o botão do elevador – Eu tenho compromissos amanhã e preciso ir dormir, assim como você.

– ‘Tá. – ela murmurou tropeçando mais uma vez, só que na entrada do elevador, e Percy bem que agradeceu por estar tarde e não haver mais ninguém naquele saguão ou naquele elevador para testemunhar todos aqueles tropeções de Annabeth.

– Tenta não tropeçar de novo, está bem? – ele sorriu pegando-a nos seus braços e enfim adentrando o interior do elevador – Não quero que você morra.

– Sim, senhor – ela murmurou obediente, rodeando a nuca do rapaz com os braços e deitando a cabeça sobre o ombro esquerdo do mesmo – O senhor manda e eu obedeço.

– Perfeito, senhorita. – Percy concordou fitando o reflexo dos dois no espelho disposto à sua frente, apenas o som das engrenagens do elevador ao subir preenchendo o espaço.

– Darling you can’t let everything seem so dark blue – Annabeth começou a cantarolar em voz baixa, quase que sussurrando, a respiração batendo de leve contra o pescoço de Percy – But oh...What can I do to turn you on or get through you...

E assim ela continuou a letra da música, que, só um instante mais tarde, Percy entendeu se tratar de uma composição de Lana Del Rey.

Lana Dey Rey, pensou ele revoltado, A que ponto chegamos, Meu Deus...

Só que, no fundo, Percy até que havia gostado da letra, dizia algo sobre azul escuro, sol e oceano, entre outras coisas também azuis nos versos e, como ele amava azul , tendo menção à cor era o que importava, sendo assim, a música não podia ser melhor.

Annabeth parou em determinado momento antes das portas do elevador se abrirbem e Percy seguir pelo corredor a carregando nos braços até o apartamento.

– O que ... – Thalia começou a perguntar assim que abrira a porta e vira Percy com Annabeth dormindo em seus braços.

– Shiiiiu – ele levou um único dedo na altura dos lábios, pedindo silencio. – Ela dormiu.

– Eu estou vendo, né Percy – Thalia sussurrou mal humorada e revirando os olhos azuis sonolentos para o rapaz. – O que você fez com a Annabeth? Dopou ela?

– Bem, eu só a levei para jantar fora, mas digamos que ela bebeu umas taças a mais de vinho.

– Ah ‘tá – Thalia assentiu enquanto re-amarrava o cabelo negro - Menos mal.

– Vou colocá-la na cama.

– Quer ajuda? – ofereceu Thalia.

– Não, tudo bem – Percy deu um sorriso mínimo para ela – Pode ir dormir, eu dou conta... Você sabe onde ela guarda o pijama?

– Quarta gaveta da segunda porta do guarda roupa.

– Obrigado

– Boa noite – Thalia desejou simplesmente – Ah! E não se esqueça de fechar a porta quando sair.

– Pode deixar. Boa noite.

Thalia murmurou qualquer coisa em concordância e virou o corredor,o que Percy também fez instantes depois, empurrando a porta entreaberta do quarto de Annabeth apenas com o pé e a deitando na cama de casal perfeitamente bem arrumada.

– Annabeth – ele a cutucou quando achou o conjunto cinza de pijama dela – Colabore comigo e me deixe trocar sua roupa.

– Me deixa dormir, Percy – ela falou depois de um tempo com a cara enfiada contra o travesseiro.

– Assim que eu te trocar roupa. – o rapaz insistiu puxando-a de forma que ficasse sentada – Levanta os braços, vai.

A loira soltou um longo suspiro de olhos fechados e fez o que pediu.

Tecnicamente, num momento desses Percy não deveria, mas acabou se demorando com o olhar na parte superior da lingerie da garota quando enfim lhe tirou a blusa, foi bastante involuntário e talvez só tivesse acontecido porque nunca, em hipótese alguma, Annabeth o havia deixado vê-la apenas de roupas intimas. Ela era bem rigorosa quanto a isso.

Mas mesmo assim, ele gostou de tê-la visto com aquela lingerie de cetim preto.

– Cadê o zíper dessa coisa...?- o moreno murmurou sozinho,tateando as laterais da saia evasé da garota em busca de uma abertura na peça, que, aparentemente, tinha um fecho muito do discreto mas que enfim foi encontrado e aberto por ele.

Sem nem ao menos ter que pedi-la, Annabeth ergueu o quadril para que ele tirasse-lhe a saia e colocasse o short do pijama.

– Pronto – Percy deu um sorriso torto arrumando os fios soltos de cabelo por sobre a testa dela depois de tê-la vestido o short e a camiseta de dormir – Pode dormir agora.

Pela primeira vez desde o momento em que os dois haviam chegado ao apartamento, Annabeth abriu os orbes cinza – Não quero mais dormir.

– Ah, mas eu quero – Percy coçou sua nuca – E você também quer.

– Não, Percy – ela franziu as sobrancelhas formando um vinco entre as mesmas –Não vamos dormir agora.

– Eu estou indo embora – o rapaz contou, fitando-a com a expressão séria – Amanhã eu venho te ver.

– Percy – ela segurou o braço dele quando se levantou da cama – Você me ama?

– Mais que tudo nesse mundo – ele respondeu sem hesitar.

– Pois então fique mais um pouco – Annabeth se ajoelhou sobre o colchão e abraçou forte o quadril de Percy , deitando a cabeça no peito dele – Por favor, por favor, por favor.

– Eu fico – ele murmurou apoiando seu queixo por sobre o topo da cabeça da loira, beijando alguns dos fios bagunçados da região e em seguida afastando minimamente seu corpo do dela para que pudesse fitar seus olhos - Mas eu já vou precavê-la de que irei dormir. Dormir, compreendeu?

– Isso é o que nós vamos ver... - ela sussurrou para si mesma abraçada a ele, absolutamente decidida de Percy faria literalmente tudo enquanto estivesse com ela, com exceção de dormir, é óbvio.


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Notas finais do capítulo

Hello again, peoples!
Então... esse capítulo ficou tipo, mini. É um projeto de capítulo, apenas. Mas o próximo está saindo maior, não se preocupem. Ah, e olhem só! Eu voltei rapidinho! Vou tentar continuar assim por enquanto.
Não gostei desse capítulo, mas não irei excluí-lo porque não u.u
Acompanhem, comentem, favoritem, recomendem!
Vou tentar voltar no proximo final de semana, torçam pra dar tudo certo e tal.
Ahn... É isso!
Comentem essa droga de capítulo, podem dizer a verdade, okay? Cara, eu sei quando eu escrevo merda...
Kisses de brigadeiro e até o próximo, amores!
Byee!



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