Adaptação escrita por carol cardinal


Capítulo 11
Capítulo 11




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Agora, horas depois de minha coroação, estava sentada na penteadeira com uma das criadas penteando meus cabelos. Elas já haviam me banhado e me trocado. Usava uma camisola fina, de tecido macio e sedoso com os ombros frouxos.

Era bem tarde e todo o castelo já havia se recolhido. Houvia-se apenas o som dos insetos noturnos e do vento que entrava pela janela.

- Já está pronta Majestade.

- Quero ver meu marido.

- Nós a levaremos. Vista isso, é frio a noite no castelo.

Me deram um longo manto para me cobrir e me guiaram pelos corredores de Cair Paravel. Eu sentia um estranho frio na barriga, não tinha muita ideia do porquê. Quanto mais andavamos mais ansiosa ficava. Parecia que não chegariamos nunca!

As criadas me incaram uma porta, fizeram uma reverência e se retiraram. Me aproximei e segurei firme na masaneta para abri-la. Assim que entrei, vi Caspian em pé do lado da cama. Assim que ele bateu os olhos em mim me fitou admirado. Seu olhar estava na minha roupa e foi subindo até o meu rosto.

- Você está linda. - disse ele com um sorriso.

- É apenas minha roupa de dormir.

Ao dizer isso me dei conta de que Caspian nunca me vira vestida assim, apenas com os meus antigos vestidos ou com as roupas suntuosas da realeza, mas nunca de roupa de dormir. E nem eu a ele, que usava uma camisa solta e uma calça folgada. Sem sapatos, assim como eu.

Senti meu rosto corar de vergonha. Desviei meu olhar de Caspian e fitei o chão tentando esconder a vermelhidão. Mas fui obrigada a levanta-lo por conta das mãos quentes de meu marido que acariciaram minha face.

- Não quero que fique assim, desculpe se a envergonhei. É que eu te amo tanto que não pude evitar comentar.

- Tudo bem, só não estou acostumada. E aliás, eu também te amo.

Caspian se aproximou e me beijou, segurando meu rosto e acariciando meus cabelos. Abracei-o para obter mais contato, agora que estavamos sozinhos queria sentir melhor sua presença e seu calor. Aqui dentro estávamos seguros, ninguém iria nos atapalhar ou nos julgar.

As mãos de Caspian abandonaram o meu rosto e desceram até o nó do meu casaco, desatando-o. Senti um calafrio no meu baixo ventre quando senti o tecido deslizar pelos meus ombros. Os beijos foram para o meu pescoço liberando os meus lábios.

- Eu não sei o que está acontecendo comigo, meu amor...

- Espero que seja o mesmo que eu. - disse ele se interrompendo e me fitando.

- Estou confusa e... com um pouco de medo.

- Confia em mim?

- Sim.

- Então não tenha medo.

E tornou a me beijar tão intensamente que minhas pernas fraquejaram e eu quase caí no chão se não fosse por Caspian que me pegou no colo bem na hora. Nos sentamos na cama e ficamos nos encarando. Nós sabiamos o que deveria ser feito, nós sentiamos. Caspian tocou as mangas da minha camisola pedindo permissão com o olhar. oa inves de responder-lhe com palavras, segurei em cima de suas mãos e o ajudei a deslizar o fino tecido pela minha pele até expor meus seios e abdomen. Ele continuou sozinho até que a peça de roupa jazisse no chão.

Estava completamente nua na frente de Caspian, e o mesmo não limitava o olhar ao meu rosto. Admirava meu corpo como quem admira uma obra de arte. Nesse momento não senti nenhuma vergonha, minha pele formigava para que ele me tocasse.

- És perfeita Estela.

- Me beije Caspian, como nunca me beijou antes.

Ele finalmente se aproximou e me beijou, do jeito que pedi. Seus lábios eram rápidos sobre os meus, e sua língua me invadia cada vez mais fundo. Senti uma de suas mãos acariciar a lateral do meu corpo me causando arrepios. Segurei a barra de sua camisa e o ajudei a tira-la. Massageei e admirei seu peito nu que nunca vi. Foi tudo muito rápido pois logo voltamos a nos beijar. Deitei na cama e o puxei para mim. Seus braços estavam ao meu lado sustentando seu peso, mas nem por isso nossos corpos deixaram de se tocar um segundo só.

De repente o beijo parou e ficamos nos encarando por algum tempo, passando todas as nossas emoções um para o outro como se nossas mentes estivessem conectadas pelo olhar. Senti a mão de Caspian no meu seio esquerdo, explorando-o com os dedos. Beijou-o e acariciou-o com todo o cuidado. Seus lábios foram para minha barriga e foi seguindo por tuda a extenção do meu corpo até a ponta dos meus pés.

Caspian estava sentado ao pé da cama, me olhando intensamente enquanto desamarrava a calça. Agora nós dois estávamos nus, expostos um pro outro. Me perguntava o que aconteceria a seguir, chegamos tão longe, mas sentia que precisavamos de algo mais, algo mais forte que o casamento para consolidar nosso amor, nossa ânsia um pelo outro. Estudei o corpo de Caspian detalhadamente, averiguando as formas tão diferentes das minhas. Éramos um quebra-cabeças, de peças completamente diferentes mas que se encaixavam com perfeição.

- Eu confio em você, Caspian. Sei que não vai me machucar.

- Não suportaria se...

- Não vai! Agora quem tem que confiar em mim é você.

- É claro que eu confio em ti meu amor.

- Então me tenha.

Me levantei e o beijei com toda a vontade que tinha; Caspian agarrou minhas costas e eu as dele, me pousou confortavelmente nas almofadas e com um suspiro de prazer nos tornamos um do outro. Sem dor, sem medo.

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Notas finais do capítulo

obrigada por lerem!!!