Despertar escrita por Melaine_, Cassia Cardoso


Capítulo 2
Capítulo 2




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Elas se viraram em direção aos passos, primeiramente a única coisa visível foram os inconfundíveis olhos brilhantes de um gato...

O gato delator estava indo em direção as garotas e conforme se aproximava, elas perceberam que ele não estava sozinho, lá estava o seu dono, o zelador de Hogwarts, Filch, que vinha logo atrás com sua aparência assustadora parecido com as bruxas velhas e más descritas em contos infantis. Ele parecia satisfeito ostentando um sorriso que deixava seus poucos dentes podres à mostra fazendo questão de exibir seu contentamento por ter infratores em suas mãos.

As garotas ainda estavam sem ação quando o silêncio foi cortado pela estranha voz de Filch.

– Vejamos o que encontramos nessa noite Madame Norra. Duas garotas assustadas... Vocês sabem que os arredores da escola estão proibidos durante a noite, e mesmo sendo de outras escolas terão que arcar com as conseqüências? Afinal ninguém sabe o que pode acontecer a duas garotas inocentes no meio da noite... - Com um olhar tenebroso Filch fitou-as fazendo as garotas gelarem.

–Acompanhem-me - disse Filch começando a andar em direção do castelo.

As garotas trocaram um rápido olhar que traduzia aquela cena que, senão fosse a visão que compartilharam, seria a coisa mais bizarra da noite... Não muito distante o zelador estava andando e resmungando sobre a saudade que sentida dos tempos nos quais as torturas eram permitidas no castelo...

Enquanto caminhavam as duas estavam pensando em como essas visões podiam ser inconvenientes, lembrando de todas as situações embaraçosas que já tinham provocado. Esse era um ponto que nem mesmo a descoberta de uma pessoa com o mesmo dom poderia amenizar: as conseqüências das visões.

As garotas foram levadas ao escritório de Dumbledore e durante o trajeto apenas trocaram olhares incertos, ambas tentavam entender o que acabara de acontecer. Então Filch parou em frente à gárgula, disse a senha e de repente a escada surgiu levando-os ao escritório.

Freya e Desiré entraram caladas na sala, estavam com vergonha por terem violado as regras do colégio. Elas sempre davam crédito as suas visões e às seguiam, muitas vezes sem nem pensar nas consequências.

Dumbledore disse calmamente:

– Sentem-se meninas, por favor!

As duas se sentaram já esperando o sermão. Filch, como já era de costume, começou a falar sobre o quão irresponsáveis estavam se tornando os jovens e sobre como os estudantes se comportavam melhor quando os castigos eram liberados. Dumbledore apenas indicou a porta, o que fez o zelador se calar instantaneamente surpreendido pela desfeita do diretor, e sem falar nenhuma palavra saiu do escritório com sua gata logo atrás dele.

Freya parecia estar engolindo o riso quando Dumbledore falou:

– Então, qual das duas vai me contar o ocorrido?

Desiré estava decidida a contar toda a verdade, e assim o fez... Dumbledore apenas ouviu a garota atentamente e pareceu realmente intrigado com a visão que mostrava Harry Potter como segundo representante de Hogwarts no torneio. Quando a garota acabou de narrar os fatos Freya prontamente disse:

– Tudo era real! Nós não podemos ser punidas por isso! Isso é um dom e nã... – Assim que ia terminar a frase, Desiré disse ao mesmo tempo: ... E não uma maldição!

– Vocês sabem que estudantes não devem andar pelos arredores do castelo a essa hora, eu não seria um bom diretor se as deixasse impunes. - disse Dumbledore, ele não parecia bravo, mas se divertindo com a situação.

As garotas já estavam prontas para protestar, mas o diretor não deixou que elas começassem, ele apenas continuou seu discurso.

– Portanto eu falarei pessoalmente com os diretores responsáveis por suas escolas e direi que por essa imprudência terei que lecionar pessoalmente aulas particulares para ambas.

Inicialmente as garotas não entenderam a proposta do diretor, porém alguns segundos mais tarde falaram ''Juntas?''

O diretor acenou com a cabeça e disse:

– Sim, afinal alguém tem que dar um jeito nessa mania de vocês completarem as frases uma da outra.

Freya, como sempre curiosa, perguntou:

– Vamos ter aula do que?

O diretor soltou um riso e disse:

– Está tarde garotas! Voltem para seus respectivos aposentos e amanha falaremos sobre isso, afinal creio que vocês duas tem muito o que conversar no caminho de volta.

Enquanto as meninas fechavam a porta Dumbledore ouviu Desiré questionar:

– Isso é lá coisa para você perguntar?! Por sorte não estamos encrencadas!

– Fale por você, já estou até ouvindo o sermão de Karkaroff. - rebateu Freya.

Enquanto as duas desciam a escada Desiré disse espantada:

– Hey, eu nem ao menos sei seu nome!

– Como eu pude ser tão mal educada?! Sou Freya Ivanitch! - falou com um sorriso no rosto.

– E eu sou Desiré! Mas espere um minuto, nós tampouco falamos nossos nomes para Dumbledore, será que ele pode ler mentes?

– Deve poder... Como ele poderia falar da gente pros nossos diretores?

– Além de mágico e ele ainda é leitor de mentes, senhor habilidoso não? - As garotas não puderam conter o riso dessa vez

– Eu tinha a impressão que apenas garotos pálidos e perigosos podiam fazer essas coisas, mas pelo visto os mais experientes também conseguem... - Freya disse em meio a risos.

Desiré parou de rir imediatamente e disse:

–É melhor sairmos logo daqui, ele deve estar nos ouvindo ainda com esse negócio de leitura de mente, deve ter um raio de alcance ou uma válvula de interferência... Vamos!

Ainda rindo as garotas foram em direção à entrada do castelo... Voltando ao gramado elas queriam muito conversar, partilhar as suas visões, mas acharam melhor voltar aos seus "dormitórios" antes que realmente levassem um castigo.

Elas se despediram e combinaram de se encontrar na entrada do colégio na manhã do dia seguinte.

Freya dormiu assim que encostou sua cabeça no travesseiro, estava cansada da viagem e com a mente cheia dos recentes acontecimentos, mas acordou um pouco mais cedo que todos do navio com sua cabeça fervilhando para obter novas respostas e foi direto para o gramado sentar perto do Lago Negro. Não demorou muito e Desiré estava indo em sua direção, parecia também ter dormido bem, estava sorridente e queria conversar sobre todos os acontecimentos recentes.

– E então Freya... – disse Desiré. Ela estava animada em poder achar mais coisas em comum com ela.

– Certo, agora que estamos finalmente apresentadas me diga quando começaram suas visões?

– Sabe é algo engraçado, eu vivi por muitos anos no mundo trouxa apesar de minha mãe ser veela. Ela acabou se apaixonando por um trouxa e foi banida do mundo das veelas, portanto, cresci acreditando ser uma criança normal mas desde o jardim de infância já era perceptível que não tinha nada de normal em mim. Certo dia estava brincando com uma amiga e derrepente eu estava vendo ela quebrar minha boneca preferida e no mesmo instante eu olhava a boneca intacta em minhas mãos. Essa foi minha primeira visão que se concretizou, pois trinta minutos depois em um ataque de fúria minha amiga jogou minha boneca no chão... – Desiré fez uma pausa e perguntou - E as suas visões como começaram?

– Eu era pequena também, estava em casa com meus pais, meu irmão ainda não tinha nascido. Eu tinha mania de desenhar deitada no chão da sala quase toda noite, em uma dessas noites minha mãe chegou perto de mim e me perguntou sobre meu desenho.

“- Filha, por que você desenhou um vaso quebrado?”

– Ah mamãe, é que eu queria fazer um desenho do seu vaso, mas ele saiu quebrado...

– Vá lá em cima pegar mais papel e faça outro desenho para mamãe certo?

– Certo! Desenharei direito da próxima vez.”

Eu subi as escadas tranquilamente em direção ao meu quarto só que quando estava na ponta da escada pude ver minha mãe esbarrando acidentalmente no vaso e derrubando-o em cima do meu desenho. Corri de volta à sala, mas só pude observar: o que antes era um desenho havia se tornado um grande borrão de tinta sob o qual agora estavam os cacos de vidro quebrados... Foi como se o desenho saltasse fora da folha e tornasse aquilo tudo que fora minha imaginação em um acontecimento real. Essa foi minha primeira visão!

– Caraca! Então começamos praticamente com a mesma idade.

– Você sente algo diferente quando tem visões? – perguntou Freya.

– Bem, depende do tipo de visão, mas eu sinto uma dor no dedão normalmente... Se é que isso pode ser chamado de normal.

Desiré riu.

– Você alguma vez completou suas visões? Porque nas minhas sempre falta algo. Só ontem foi diferente, foi a primeira vez que tudo era nítido... Tudo fez sentido

– Exatamente! - Afirmou Freya.

– Você já previu algo ruim? – perguntou Desiré.

– Já sim. – Freya disse em um sussurro. – e você?

– Normalmente são coisas boas.

As garotas seguiram os estudantes em direção ao castelo e chegando ao salão principal se separaram para se juntar as suas respectivas escolas.

Freya mal se sentou à mesa da casa da Sonserina, local agora dividido com os alunos da Durmstrang, e seu irmão perguntou:

– Onde você estava?

– Eu acordei mais cedo e fui para o jardim.

– Ahh, aí está você. – Era Krum chegando para o café da manhã se sentando ao lado da garota..

Eles já estavam se preparando para comer quando pararam três meninos ao lado deles. Um menino com o cabelo loiro quase branco, que parecia ser o “porta-voz” do trio e começou a falar:

– Meu nome é Draco Malfoy, esses são Crabbe e Goyle. – Ele se apresentou e apontou os outros dois meninos. Um era alto e forte e o outro era bem gordinho.

– Sou Victor Krum e esses são Kayo e Freya Ivanitch.

O garoto loiro, Draco Malfoy, pareceu demonstrar um grande interesse quando apresentado à Freya, lançando-lhe um olhar malicioso. Ela pareceu inicialmente constrangida com o olhar inesperado, mas não deixou de retribuí-lo com um sorriso acanhado.

Do outro lado do salão, Desiré estava sentada junto de seus amigos e alunos da Corvinal. A garota notou sua diretora lançando um olhar questionador quando ela chegou para o café, decidida a evitar ao máximo aquela conversa que ela sabia que cedo ou tarde teria que ter com sua diretora a garota sentou-se o mais distante possível de seus colegas de escola tentando se camuflar no meio dos outros estudantes. Mas não teve o sucesso que esperava, pois atraía a atenção dos meninos e o desdém das meninas.

Passando o olho pelo salão Desiré reparou num trio de amigos que olhavam fixamente para a mesa da Sonserina. Havia um menino ruivo que olhava a mesa com inveja, aparentemente por não fazer parte da conversa, um menino branco com os cabelos escuros e desarrumados usando óculos, que olhava com raiva, e a menina com cabelos armados que parecia olhar por seus amigos estarem olhando.

Desiré parou uns segundos analisando o menino de óculos e levou um choque ao ver a cicatriz.

– É ele! - ofegou.

Então ela tentou encontrar o olhar de Freya mas foi em vão. Freya parecia preocupada com o olhar fuzilante que seu diretor lhe mandava.

Desiré estava tão absorta em seus pensamentos que nem percebeu que as conversas tinham diminuído, só foi perceber quando a voz de Dumbledore ecoou pelo salão.

– Bom dia, alunos e visitantes! Eu sei que todos estão empolgados com o torneio por isso vamos adiante com os preparativos. Primeiramente, gostaria de apresentar àqueles que ainda não os conhecem o Sr. Bartolomeu Crouch, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia - Houve uma pausa com vagos e educados aplausos - e o Sr. Ludo Bagman, Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos.

Desiré não tinha reparado que havia mais duas pessoas junto à mesa principal. Após mais uma rodada de aplausos Dumbledore continuou seu discurso.

– Nos últimos meses, o Sr. Bagman e o Sr. Crouch trabalharam incansavelmente na organização do Torneio Tribruxo - Continuou Dumbledore - e se juntarão a mim, ao diretor Karkaroff e à Madame Maxime na banca que julgará os esforços dos campeões.

– Traga o escrínio então, por favor, Sr. Filch.

Filch se aproximou trazendo uma arca de madeira incrustada de pedras preciosas. Tinha uma aparência extremamente antiga. Um murmúrio de interesse se elevou das mesas dos alunos. Os alunos menores chegaram a subir nas cadeiras para ver direito e enquanto Filch depositava a arca cuidadosamente na mesa à frente do diretor ele complementou:

– Serão três tarefas espaçadas durante o ano letivo que servirão para testar os campeões de diferentes maneiras: sua perícia em magia, sua coragem, seus poderes de dedução e, naturalmente, sua capacidade de enfrentar o perigo.

Desiré finalmente encontrou o olhar de Freya e pode ver que ela fazia uma cara de ‘pena que eu não tenho idade’.

– Como todos sabem apenas três campeões competem no torneio - Continuou Dumbledore calmamente - sendo um representante para cada escola. Os campeões receberão notas por seu desempenho em cada uma das tarefas do torneio e aquele que tiver obtido o melhor resultado no final da terceira tarefa ganhará a Taça Tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial: “O Cálice de Fogo”.

Dumbledore puxou sua varinha e deu três batidas leves na tampa do escrínio e a tampa se abriu lentamente com um rangido. O escrínio pareceu de dissolver no ar e revelou um grande cálice de madeira toscamente talhado. O cálice estava cheio até a borda com chamas branco-azuladas. Dumbledore fechou o escrínio e pousou cuidadosamente o cálice sobre a tampa, onde seria visível a todos no salão e continou:

– Quem quiser se candidatar a campeão deve escrever seu nome e escola claramente em um pedaço de pergaminho e depositá-lo no cálice - disse Dumbledore - Os candidatos terão vinte e quatro horas para apresentar seus nomes. Amanhã à noite na festa do Dia das Bruxas, o cálice devolverá o nome dos três alunos que ele julgou mais dignos de representar suas escolas. O cálice será colocado no saguão de entrada hoje à tarde, onde estará perfeitamente acessível a todos que queiram competir e para garantir que nenhum aluno menor de idade ceda à tentação, - Continuou Dumbledore - traçarei uma linha etária em volta do Cálice de Fogo depois que ele for colocado no saguão. Ninguém menor de dezessete anos conseguirá atravessar a linha.

– Finalmente, gostaria de salientar aos alunos que querem competir que ninguém deve se inscrever neste torneio levianamente. Uma vez escolhido pelo Cálice de Fogo o campeão ficará obrigado a prosseguir até o final do torneio. Colocar o nome no cálice é um ato contratual mágico, não podendo haver mudança de idéia uma vez que a pessoa se torne um dos campeões. Portanto, procurem se certificar de que estão preparados de corpo e alma para competir antes de depositar seu nome no cálice.

Na mesa da Sonserina, Freya se virou para Krum e ele disse com sorriso nos lábios:

– Estou mais que preparado! Mal posso esperar para depositar meu nome naquele cálice.

Freya não pode deixar de sorrir ao sentir a competitividade já aflorada de Krum.

Então todos puderam apreciar o banquete, Freya adorou a comida de Hogwarts mas Krum parecia preocupado com outra coisa.

– O que você andou fazendo? – perguntou sério.

– Eu?! Nada!

– Então porque Karkaroff parece estar MUITO zangado olhando na sua direção?

Freya fez uma careta só de pensar na bronca que logo iria levar.

– Eu estava andando a noite pelo jardim do castelo e o zelador me pegou.

– Você teve uma visão? Você conseguiu ver quem são os campeões? – Krum já estava acostumado a tira- la de certas encrencas provocadas por suas visões.

– Não! Se eu tivesse visto algo te falaria certo?! - Ela sorriu esperando não ser pega em sua mentira deslavada.

Desiré estava sentada na mesa observando todo mundo, como era seu costume, e bebendo o suco de abóbora de que tanto gostava em Hogwarts. Os elfos do castelo pareciam especializados na arte de cozinhar porque aquele era um dos melhores sucos que Desiré tomara. Depois de satisfeita a garota se levantou e foi em direção à saída do salão quando notou uma sombra se projetando acima dela, a garota era o que podemos definir como: 'estatura abaixo da média' isso sem contar que a pessoa que impedia a saída dela do salão era anormalmente grande. Tendo certeza do pior, afinal sua diretora era uma gigante e quem consegue ser alta perto de uma gigante é uma competição desleal, Desiré olhou para cima tentando parecer o mais inocente possível.

– Você não tem nada para me contar Sra. Thierry? – Disse a diretora Maxime com uma voz cortante.

– ÉÉ... Sim. Desculpe diretora, eu estava muito ansiosa para o dia de hoje e não consegui dormir, então achei que podia dar umas voltas sabe?!

– Sei sim, sei que isso é proibido aqui e você também deveria saber! Espero que isso não aconteça novamente senão serei obrigada a te mandar de volta para a nossa academia bem mais cedo!

– Sim, senhora. Isso não vai mais acontecer!

– Então apenas aproveite a estadia aqui e vê sê não me apronta mais nada, além disso, caminhadas noturnas e sereno não fazem bem aos seus cabelos, você deveria saber que até as veelas - A diretora deu especial ênfase na palavra usando uma voz carregada de desprezo - devem tomar certos cuidados com a beleza.

– Sim, senhora. Pode deixar.

Madame Maxime andou com sua pernas compridas e cabeça empinada salão a fora, as gigantes conservam certa arrogância ao falar sobre as veelas.

Freya viu Desiré sair do salão minutos depois e se levantou para segui-la quando Karkaroff a segurou pelo braço.

– Olha aqui srta, é bom você não sujar a reputação do meu colégio com essa sua mania de ficar andando durante a noite. Estamos entendidos?!

–Sim, senhor! – Freya viu Krum, Kayo, Draco e seus dois amigos prestando atenção na conversa.

– É bom MESMO! Fique sabendo que se você não fosse inteligente e uma das melhores jogadoras de quadribol... E, alias, eu nem sei como você consegue isso, você é muito atrapalhada... Enfim, pode ter certeza, você não estaria estudando em Durmstrang!

Freya corou enquanto seus olhos enchiam de lágrimas, toda a sua família tinha estudado nesse Instituto.

– Você me escutou? – falou Karkaroff pegando no braço da garota e a chacoalhando fazendo seu cabelo soltar do coque.

– Sim senhor, ela ouviu! – disse Krum.

– Ahh Victor... Como você está hoje? Comeu bem? - A voz do diretor se tornou macia como veludo ao ver Victor Krum se levantar ao lado de Freya

– Sim senhor.

– Está preparado para colocar seu nome no cálice? – perguntou o diretor se esquecendo completamente de Freya.

– Sim, senhor.

– Então esteja no navio daqui a duas horas, quero que TODOS – E lançou um olhar cortante para Freya – estejam juntos quando meus alunos colocarem seus nomes na taça. - Disse o diretor largando o braço da garota.

Freya olhou Karkaroff sair do salão e encarou os meninos que estavam olhando a conversa. Draco e seus amigos pareciam bem assustados.

– Você está bem? – perguntou Krum vendo as lágrimas em seus olhos.

– Sim, estou sim. Com licença… – Freya saiu ignorando o que Kayo e Krum falavam e foi para o jardim procurar Desiré.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo!
Comente, critiquem, dê suas opniões. Gostaríamos de saber se gostaram, o que falta, o que foi demais, etc.
Até o próximo!



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