Mais uma chance escrita por Carcata
Notas iniciais do capítulo
DESCULPEM PELO CAPÍTULO ESTAR TÃO CURTO! ;-; quando eu terminei de escrever eu vi o numero de palavras e fiz de tudo para aumentar, mas não foi o suficiente *chora num canto*
A viagem foi tranquila, mas Hiro ficou ansioso o tempo todo. Felizmente, Tadashi não percebeu. O grupo chegou à ilha e, como previsto, Wasabi ficou implicando com as placas de “Perigo” e Baymax ficou tentando acalmá-lo.
Tadashi decidiu explorar a parte de fora da ilha antes de entrar, mas voltou imediatamente quando observou um penhasco não muito longe deles. Hiro tentou não rir quando viu a cara assustada do irmão.
O grupo seguiu Baymax até o scan do robô falhar e não poder mais localizar Callaghan. Não muito tempo depois eles acharam o vídeo do experimento do portal e Hiro se perguntou como Tadashi reagiria ao finalmente entender o motivo de toda aquela confusão.
O pessoal ainda estava exclamando que havia chances de Krei ser o homem mascarado, e Hiro quase rolou os olhos. Logo depois eles saíram da sala e foram explorando outros lugares, até encontrarem uma figura de um homem amarrado e preso. Os olhos de Hiro se arregalaram quando percebeu que aquele nada mais era do que Alistair Krei. O garoto tentava não ter outro ataque de pânico enquanto os outros desamarravam o homem, que pelo menos ainda estava consciente, porque isso não estava nos planos de Hiro. Callaghan não tinha dito que faria nada daquilo.
Tadashi percebeu o desconforto do irmão e colocou uma mão em seu ombro. É claro que ele também queria muito saber o que estava acontecendo e tinha muitas perguntas para fazer à Krei, porém como sempre, Hiro vinha em primeiro lugar.
– Hiro, tudo bem? – O menor virou-se para encarar o mais velho e assentiu incerto – Tem certeza? – Tadashi franziu o cenho. Entretanto, antes que Hiro pudesse responder, uma explosão ocorreu em uma das salas e o grupo teve que parar o que estava fazendo para dar atenção ao acorrido.
– Mas que droga é essa?! – Gogo concretizou o que todos estavam pensando. Ninguém perdeu tempo e começaram a correr em direção à saída quando outra explosão foi ouvida, dessa vez mais perto.
Wasabi ajudou Krei a se recompor e este imediatamente começou a falar com alguém no celular. É melhor ele estar pedindo ajuda, Hiro concluiu. Mesmo não gostando do homem, o garoto não gostaria nem um pouco que Krei acabasse nas mãos de Callaghan, como da última vez.
Hiro tentava fazer caçulos em sua mente e planejar uma saída, mas era difícil com todo o caos e pânico rodeando o grupo. Ele encarou Tadashi por um instante e notou sua expressão aflita. Era estranho ver esses traços no rosto do mais velho. O garoto balançou a cabeça. Não era hora para pensamentos assim. Ele tinha que pensar em como lidar com Callaghan, já que tudo estava indo por água abaixo.
Uma terceira explosão sacudiu a ilha inteira e Hiro teria caído se não fosse por Tadashi tê-lo segurado. O garoto tossiu algumas vezes por causa da poeira e notou o olhar furioso do irmão observando alguma coisa.
– Tadashi...? – O menor saiu dos braços do mais velho e viu saindo da poeira Callaghan com sua máscara e os microbôs roubados de Hiro. Todos se sobressaltaram quando o professor tirou a máscara e revelou sua identidade. Mesmo já sabendo, foi difícil para Hiro se recompor.
– P-Professor Callaghan?! – Honey Lemon cobriu a boca com as mãos e Fred sentiu vontade de chorar. Obviamente, aquilo foi um choque para o grupo, inclusive Krei, e depois de alguns segundos esmagadores, Hiro se atreveu a quebrar o silêncio:
– Callaghan! Isso não estava no plano! – Isso só causou mais confusão entre os estudantes e todos viraram-se para ele com uma expressão perplexa.
– Quê?! – Como sempre, Tadashi foi o primeiro a responder seu irmão – Que plano, Hiro?
Hiro gemeu de frustração e bagunçou seus cabelos. Como iria explicar isso tudo agora?
– Desculpa, Hiro. – Callaghan interrompeu quaisquer pensamentos que corriam na cabeça do garoto – Mas eu não posso mais permitir isso.
– Permitir o quê? – Gogo franziu as sobrancelhas e estava pronta para jogar um disco em sua direção se acontecesse alguma coisa. Ele podia ter sido seu professor, mas ela não perdoava ninguém que machucasse seus amigos.
– Hiro – Callaghan ignorou Gogo – Me dê o resto do portal. – Ele ergueu a mão na direção do garoto e Hiro engoliu em seco.
– Não. – Hiro respondeu e sentiu todos os olhares em si. Já até previa as próximas palavras de Tadashi – Eu não confio mais em você. Foi um erro.
Logo em seguida mais microbôs apareceram, junto com duas metades de um portal que Hiro e Baymax conheciam bem. Tadashi ouviu seu irmão murmurar algo entre os dentes, porém as palavras eram quase inaudíveis.
– Oh. – Baymax disse simplesmente e Hiro estava preparado para montar nele quando viu os microbôs indo em direção ao seu irmão.
– Tadashi! – Gogo gritou e começou a correr com sua velocidade inumana, porém Hiro, com seu cérebro excelente, fizera os cálculos e já sabia que ela não o alcançaria a tempo.
O garoto, estando mais perto do jovem, conseguiu empurrá-lo para fora do alcance do ataque. Tudo aconteceu tão rápido que ele mal percebeu os microbôs o empurrando para longe, fazendo-o alcançar o penhasco e cair. Quando os outros se deram conta, já era tarde de mais.
– HIRO!! – Tadashi deu um grito desesperado e correu em direção ao penhasco. Gogo, notando o perigo, impediu Tadashi de avançar mais segurando seus braços. Não muito depois os outros ajudaram a parar o jovem – NÃO! ME SOLTA! O HIRO CAIU! BAYMAX!!
O robô imediatamente decolou com a ajuda de suas asas, porém mais microbôs vieram e abateram Baymax. Honey Lemon usou algumas de suas reações químicas para impedir os mini robôs. Todavia, como todos os esforços que o grupo estava fazendo, foi inútil. Alguns minutos depois e os estudantes foram derrotados por Callaghan. Tadashi nem se importou em levantar do chão, não conseguindo pensar claramente enquanto sentia tanta preocupação por Hiro. Obviamente, ele queria muito salvá-lo (nem sabia se ele estava vivo, pelo amor de deus), mas o jovem estava em estado de choque e aquilo o impedia de mexer qualquer músculo.
Fred olhou para os lados, percebendo a ausência de Krei e a óbvia derrota. Bem, isso com certeza não acontecia em seus quadrinhos, e isso o deixou arrasado. Tanto esforço para nada, e o pessoal estava acabado...
Gogo foi a última a cair, sua velocidade causando grande dificuldade nos ataques do oponente, porém não foi o suficiente para vencer a luta. No final da perseguição os microbôs atingiram uma cerca de metal, fazendo com que ela caísse em direção a Tadashi. Gogo gritou seu nome inutilmente, e Baymax, como sempre, foi ao resgate.
As últimas coisas que Tadashi se lembrava eram a sensação de que estava pressionado contra algo macio e o desespero que não saía do seu coração.
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Mesmo com uma dor de cabeça dos diabos, Tadashi conseguiu abrir os olhos e absorveu as características do local onde estava. Branco. Tinha muito branco. O jovem mordeu o lábio, pois não precisava de um gênio para perceber que estava em um hospital. As memórias do incidente com Callaghan vieram de repente e ele gemeu por causa da dor de cabeça.
Então ele ouviu alguém se aproximar e encarou tia Cass com uma expressão de alívio.
– Oh, Tadashi! – Ela abraçou o sobrinho, que devolveu o abraço – Que bom que acordou! Estávamos tão preocupados. – Cassandra sorriu gentilmente para Tadashi.
– Quanto tempo eu fiquei dormindo? – murmurou ele.
– Três dias, querido. – Tia Cass suspirou e fechou os olhos, e foi só agora que Tadashi notou as grandes olheiras da mulher. Quando ela olhou para ele novamente, seus olhos vermelhos e úmidos estavam agora bem aparentes. Tadashi franziu o cenho e pegou sua mão.
– Tá tudo bem, tia Cass. Eu tô aqui. – Ela deu um fraco sorriso e sentiu as lágrimas voltarem de novo. Dessa vez ela tentou de tudo para pará-las.Cass deu um outro abraço no sobrinho e este começou a reconfortá-la com palavras gentis.
Depois de um tempo, Tadashi se deu conta de algo.
– Tia Cass, - começou – Cadê o Hiro?
A reação foi instantânea. Cassandra se desmanchou em lágrimas e agarrou fortemente o leve tecido que Tadashi vestia. Ele tentou confortá-la outra vez, e agora estava duas vezes mais preocupado.
– Tia Cass. – Ele tentou esconder o medo na voz – O que aconteceu com o Hiro?
– Oh, querido... – Ela colocou suas mãos no rosto de Tadashi e o enviou um olhar tristonho.
– E-Em que quarto ele está? – Tadashi disse ao se lembrar do que tinha acontecido ao seu irmãozinho e sentiu seu coração batendo mais forte.
Tia Cass balançou a cabeça, as lágrimas voltando novamente. Aquilo só causou mais ansiedade no jovem, e ele segurou a mulher delicadamente, chamando sua atenção.
Poucos minutos depois, várias enfermeiras tiveram que ser chamadas devido ao grito desesperado e excruciante que saiu do quarto de Tadashi.
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Tadashi tinha 7 anos quando ficou órfão. Ele tinha 18 anos quando se tornou filho único.
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NÃO pensem que por causa do cap curto eu não estou muito animada com a fic, pq isso NAO EH VERDADE! eu penso nessa fic todo o dia e eu ando muito pra baixo ultimamente, e vcs me fazem feliz só pelo fato de vcs comentarem e se importarem!
Outra coisa: NÃO pensem que eu sou akelas autoras que acham que pra uma historia ficar interessante tem q matar o personagem. NOPE! Eu tenho meus motivos e até tenho planejado na minha cabecinha *enche as bochechas pra parecer irritada* eu tbm nao sou previsível (eu acho? n sei '-' ) então nao vão já tentando prever o q acontece u.u
MUITO OBRIGADA a todos que comentam regularmente e akeles que comentaram só agora (estou olhando pra vc, recente ex leitora fantasma e.e ) e mesmo a vc q esta lendo a fic mas nao vai comentar msm assim. Vcs são o motivo pelo qual que eu lido com as coisas que tao acontecendo na minha vida com um pouco de sanidade entao OBRIGADA! *beijo na bochecha esquerda*