Unintentionally (HIATUS) escrita por Mika Martins
Notas iniciais do capítulo
Recomendação de trilha sonora do Capítulo:
— Skylar Grey - I Know You
— Avril Lavigne - Give You What You Like
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Oi gente, tudo bem com vocês? Comigo não vai nada bem e realmente
estou prestes a explodir com tanta coisa me rondando e me fazendo mal.
Mil desculpas pela fic estar tão devagar e com dias e dias sem postar, mas
realmente não está dando pra mim, porém irei seguir com ela não se preocupem.
Preparem os lencinhos e ouvidos de quem estiver ao lado de vocês, porque ficou tenso em?
Depois não digam que não avisei.❤
E queria agradecer a Andressa Freitas pela recomendação tão maravilhosa
que me fez chorar de verdade ao ler e dizer um grande muito obrigada ❤
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Boa leitura ✿
– Tudo o quê Cobra? - a menina se levantou bruscamente.
– Ka...calma. - o rapaz sentou a menina novamente com medo que o nervosismo pudesse lhe causar outro infarto ou algo do tipo e pegou uma garrafa d'água que estava na mesa do computador da menina e entregou-lhe junto com um remédio calmante. - Escuta.
– Fala. - ela engoliu o remédio juntamente com a água.
– Você luta, eu luto, temos nossa vida tão boa e tudo. Não quero que nada atrapalhe a gente, ainda mais agora. - ele pegou em uma das mãos dela.
– Eu sei, mas é difícil aceitar esse não do teste.
– Eu sei, mas vamos descobrir o que você tem.
– Será?
– Claro. - ele sorriu e ela também. - Eu não vou deixar nada atrapalhar nossa vida e muito menos deixar você assim, tão delicada.
– Hum, obrigada. - ela se encolheu abraçadas aos joelhos e enfiou a cara neles.
– Eu te amo Ka. - ele se aproximou e beijou-lhe a cabeça.
– Eu também te amo Cobra. - ela o abraçou.
– Eu sei. - ele riu.
– Convencido. - ela deu um tapa de leve em um dos braços dele.
– Devo ser. - ela ficou calada e se deitaram juntos na cama por alguns segundos.
– Você não vai tomar banho não mocinha? - ele passava a mão nos cabelos dela.
– Vou oras.
– Não quer ir agora?
– Quero. - ela tirou umas mechas da frente de seu rosto.
– Vamos?
– Sim. - ela deu um sorriso e enfiou a cara no peito moreno e sarrado dele.
– Ok, eu vou indo. - o moreno se levantou e foi em direção ao banheiro.
– Tá. - ela gritou do quarto enquanto foi pegar algumas toalhas para os dois. - tempo - Nossa Cobra! - ela e surpreendeu assim que abriu a porta e viu que o namorado estava apenas de sunga a espera dela ligando o chuveiro.
– Que foi? - ele se assustou.
– Nada.
– Fala logo. - ele fez uma careta.
– Nada, é que você está ainda mais bonito.
– São seus olhos.
– Deve ser. - ela colocou as tolhas na pia e Cobra veio por trás da menina e beijou-lhe os pescoço, logo a puxou com para um beijo intenso e demorado assim que fecharam e trancaram a porta e terminaram de tirar as roupas.
Cobra e Karina notaram quando Gael chegou ao abrir da porta, mas não se importaram e continuaram a tomar o longo e relaxante banho que agora estavam apenas deitados na banheira descansando. O mestre nem percebeu que os dois estavam no banheiro ou nada do tipo por estar com a cabeça apenas em Dandara e Gaelzinho, e se dirigiu ao quarto onde se jogou na cama e acabou cochilando.
– O que será que ele deve estar fazendo? - Karina olhou para o teto depois de encostar no peito de Cobra.
– Sei lá, dormindo. - ele riu.
– É mesmo né? - ela fez o mesmo.
– Aí, será que você podia fazer aquela sua massagem gostosa nos meus ombros?
– Claro. - ele tirou o cabelo dela de cima das costas e ombros nus, beijou o pescoço dela, o que a deixou bem disposta, a nuca e aos poucos começou a massagem desde onde a menina tinha pedido, passando pelos braços e chegando até a barriga onde fez cócegas.
– Chato. - ela riu.
– Devo ser.
– Esse plágio aí?
– Plagiadora é você.
– Devo ser. - eles riram.
– Vamos sair? A água já está fria e já deu né?
– É, realmente.
Cobra saiu primeiro e se secou rapidamente, depois entregar uma das três toalhas a menina que se enxugou lenta e sensualmente, mas sem perceber o que fazia. Ele ficou admirando-a, porém ao notar que o namorado a olhava ficou com vergonha e logo se cobriu, coisa que Cobreloa fez igual.
Eles foram para o quarto da loira, mas antes de entrar a menina foi de seu pai e percebeu que ele dormia tranquilamente com uma respiração leve e calma. Cobra se trocou primeiro depois de pegar algumas roupas na gaveta que Karina havia deixado para ele caso quisesse precisasse trocar sem ter de descer ao QG e ter de atravessar a rua e tudo, logo estava pronto sentado na cama da menina.
– Pronto. - ele enxugava o cabelo molhado.
– Hum. - ela ainda estava de toalha enrolada no corpo com os cabelos longos e soltos escorrendo água pelas costas.
– Aí Ka, será que posso descansar um pouco? - ele coçou o olho de sono.
– Claro. - ela agora se virou vestida em um vestido preto solto que valorizava suas lindas curvas.
– Nossa Karina, você tá linda.
– Obrigada. - ela sorriu de lado.
– De nada. - ele retribuiu.
Karina pegou as toalhas e as colocou na área de serviço onde poderiam secar logo e depois voltou ao quarto onde viu Cobra deitado de olhos fechado com um dos braços atrás da cabeça, mas que ao notar a presença da loira logo se sentou e a chamou para se deitar ao lado dele, coisa que foi prontamente atendida por ela.
– Sabe Karina, no começo eu realmente pensava que nunca poderíamos ficar juntos.
– Mas se nada daquilo tivesse acontecido, provavelmente não mesmo. Mas não quero falar do passado. - ela se alinhou ainda mais ao peito moreno e bronzeado dele e fechou os olhos.
– Ok. - ele então também fechou, se calou e fechou a menina em seus braços.
Logo acabaram pegando no sono e ambos foram para parâmetros e sonhos totalmente diferentes. Cobra sonhava ganhando vários campeonatos, disputando torneios e lutas nas quais sempre vencia e se dava bem. Já Karina acabou sonhando com Cobreloa, que estavam em uma praia onde várias pessoas também estavam mas algo aconteceu que logo todos corriam desesperados. Não pode ver o que era porque acabou acordando assustada.
– Ka? Calma, tá tudo bem. - Cobra abraçou a menina assim que ela começou a tremer. - Que foi?
– Tive um pesadelo acho, não me lembro.
– Ah, mas calma tá tudo bem.
– Agora sei que sim. - ele se beijaram.
– Oi gente. - Bianca e João haviam chego.
– Oi Bi, João.
– João...Bianca.
– Tudo bem? - a atriz foi entrado e jogando a bolsa em cima de sua cama.
– Tudo.
– Papai?
– Dormindo.
– Hum, vou tomar banho. Vocês já tomaram?
– Sim. - Karina sorriu.
– Então tá.
– Posso ir com você Bianquinha? - João se aproximou dela.
– Vou pensar no seu caso. - a morena pegou toalhas e se dirigiu ao banheiro com o nerd atrás dela.
– Doidos. - Karina riu.
– Exatamente. - Cobra acompanhou a menina.
– Acho que vou tentar dormir de novo.
– Eu também. - eles se deitaram novamente e logo pegaram no sono.
– Karina, você viu... - Bianca tinha entrado no quarto para pedir uma piranha de cabelo, mas quando notou que a irmã dormia com Cobra se calou e viu o que queria na mesa do computador da menina, pegou e saiu em silêncio.
– Quem era? – Cobra abriu os olhos devagar.
– Era só a Bianca, relaxa.
– Ah tá. – ele sorriu, beijou a boca de Karina e voltou a adormecer.
O tempo passou e Bianca voltou do banho e João entrou no quarto logo em seguida para perturbar a morena e lhe dar mais investidas que já estava acostumada e cedendo cada vez mais e demonstrando que era dele que estava afim e que poderia sim gostar do nerd, só que alguns minutos depois perceberam que Karina se mexia bruscamente e compulsivamente aparentando ter dores.
– Ka? – Bianca chegou perto da irmã que ainda dormia.
– Ela tá dormindo Bianca. – João pousou a mão no ombro da atriz.
– Não parece.
– Mas está, relaxa. Deixe-os. – João puxou Bianca e a levou para sala. – tempo.
– Ai João, aquilo tava tão estranho. – Bi continuou de pé com os braços cruzados.
– Tem razão, mas o que vamos fazer? Acordá-la e perturbá-la? – João se aproximou da menina.
– Não, melhor deixá-los lá mesmo. – ela sorriu torto. – Tô preocupada com a Karina, João. Muito!
– Todos estamos, ela não é a mesma desde que esses sintomas malucos apareceram.
– Pois é. Ela tá ficando maluca atrás de descobrir que doença estranha é essa.
– E nós também. – João abraçou Bianca que chorou no ombro no nerd. – Vai ficar tudo bem, confie.
– Confio. – eles se soltaram.
– Quer dormir comigo... – tempo – Essa noite?
– Posso? – ela limpou algumas lágrimas que caíram.
– Pode. – ele passou a mão pelo cabelo dela e a levou pela mão até seu quarto.
– Cobra acorda... – Karina sacudia como podia o namorado para acordá-lo.
– Ka? Que foi? – ele se sentou na cama e coçou os olhos.
– Estou com dor, pode pegar um remédio para mim? – ela se contorcia em vão de parar a dor.
– Claro, onde? – ele tentou abraçá-las mas achou melhor não.
– No meu armário tem uma caixa de remédio cor de rosa, é da Bianca mas ela não irá se importar.
– Tudo bem. – Cobra se levantou e pegou a pequena caixa.
– Qual?
– Pera. – ela se descontorceu e procurou uma espécie de remédio para cólicas na esperança de que iria passar. – Esse.
Cobra saiu do quarto e foi buscar um grande copo de água para Karina e o deu juntamente com o remédio que pegou nas mãos dela e colocou em sua boca frágil e quase sem cor. A menina bebeu, mas não deu muito tempo para se levantar bruscamente da cama e ir em direção ao banheiro para vomitar.
– Ka? – Cobra a seguiu e ajudou a menina a colocar tudo que quisesse para fora de si.
– Cobra? Karina? – Bianca escutou as tossidas violentas da irmã e juntamente de João encontraram a loira com os cabelos segurados pelo namorado. – O que aconteceu?
– Ela tava sentindo dores fortes, dei um remédio pra ela e agora estamos aqui.
– Que remédio deu?
– Eu nem faço ideia. É um vermelho em cápsula.
– Pera. – Bianca correu até o quarto e identificou o remédio que Karina havia tomado. – Essa não! – a atriz colocou as mãos na boca e se dirigiu ao banheiro.
– Que foi Bianca? Por que tá me olhando assim? – Cobra ficou surpreso.
– Não podia ter dado isso a ela. – Bianca respirava fundo.
– E por que não? – Karina continuava vomitando cada vez mais.
– Porque esse remédio pode matá-la.
– Como assim? – Cobra se levantou e jogou a caixa da mão de Bianca com os remédios no chão.
– Ele não pode ser tomado para quem tem problemas de coração.
– Como poderia adivinhar?
– Porque não acenderam a droga da luz. – Bianca gritou.
– Foi tudo muito rápido.
– E pode ser agora. – a morena correu até onde a irmã estava e colocou os dedos, fundo da garganta da menina até que ela vomitasse o remédio que havia engolido.
Karina voltou a vomitar freneticamente como antes e o remédio voltou praticamente intacto na banheira da casa das meninas. A loira voltou a respirar fundo e com o tempo passando normamente outra vez, com a ajuda de Bianca, Cobra e João que ficaram a madrugada inteira com Ka.
– Vou fazer um chá pra ela. – João levantou do sofá que estava sentado com Cobra.
– Ótimo, faz um pra mim também. – Bianca gritou do banheiro.
– Tá bom, quer um Cobra? – tempo – Cobra?
– Ah não, valeu. – Cobreloa estava assustado com tudo aquilo.
– Prontinho, tá nova em folha. – Bianca vinha com Karina apoiada em sua cintura sorrindo fracamente.
– Ka, você tá bem? – Cobra pegou a namorada dos braços da irmã e pode olhar uma última vez nos brilhantes olhos azuis da loira antes que ela se apagasse.
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