Unintentionally (HIATUS) escrita por Mika Martins


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Recomendação de trilha sonora do Capítulo:
— Justin Bieber - Die In Your Arms
— Natiruts - Quero Ser Feliz Também
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Boa noite gente, tudo bom? Comigo está sim, obrigada rs.
Bom quero dizer que fiquei sem postar porque estava sem internet por conta
da minha mudança de cidade e estar reformando tudo aqui, mas que agora
voltarei a postar em intervalos de alguns dias porque estarei em provas da
escola e tenho que me dedicar a elas além de meu namorado estar doente
e eu estou ajudando e cuidando dele também, mas não se preocupem que
sempre estarei ativa aqui. ❤
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Boa leitura ✿



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– C...o...b...r...a. - Karina chama bem devagar o namorado com os olhos ainda fechados.

– Sim, tô aqui. Acorde! - ele limpa as lágrimas e se levanta com a menina no colo.

– Quer levá-la aonde? - Bianca pega o telefone da menina e a bolsa que carregava.

– Onde está o Gael, Dandara e o João.

– Tem certeza?

– Sim, vamos.

– Tudo bem.

Cobra e Bianca andam até onde Gael estava com Dandara e João, com Karina nos braços do namorado e quando entram na sala é um baque para todos que se assustam e ficam surpresos pelo rosto de Cobreloa que mesmo com a pele morena bronzeada ainda dava para se ver os olhos inchados e a cara vermelha do choro que aconteceu assim que encontraram a loira no chão no hospital.

– O que ela tem Cobra? - Gael se levantou e passou a mão pelo rosto de Karina que estava praticamente afundado no peito quente do namorado.

– Encontramos ela desmaiada em frente ao elevador.

– Como?

– Isso mesmo pai. - Bianca chegou perto dos três.

– Amor, não quer chamar um enfermeiro para a Ka? - Dandara se sentou.

– Melhor mesmo. - Gael saiu porta á fora e logo um enfermeiro chegou junto dele.

– Pode colocá-la naquela cama mesmo. - o enfermeiro loiro dos olhos verdes intensos indicou para Cobra.

– Ok. - ele assim o fez.

– As pulsações estão normais, batimentos idem, e a respiram também. Não vejo qualquer problema na moça. - ele colocou os estetoscópios no pescoço.

– Tem certeza? - Cobra estava com a mão da menina nas deles.

– Sim, a não ser que seja algo mais profundo.

– E se for?

– Encaminharei a moça para mais exames se quiserem. - o médico pegou uma prancheta com várias folhas.

– Queremos. - Cobra e Gael falaram ao mesmo tempo.

– N...ã...o p...r...e...c...i...s...a. - Karina falou devagar e apertou a mão de Cobra.

– Precisa sim Karina. - ele beijou-lhe a mão.

– S...o...u f...o...r...t...e. - ela tentou dar um sorriso em vão.

– Só alguns exames tá legal? - ele passou a mão pelos cabelos longos dela.

– T...á b...o...m. - ele deu-lhe um selinho.

Um tempo depois que Gaelzinho foi trazido novamente para os braços da mãe, já com roupinhas e feito tudo que deveria ser feito, todos menos Karina e Cobra foram paparicá-lo. Já que a menina ainda estava fraca e agora tomava soro e glicose na veia para voltar a ter um pouco de energia e vitalidade novamente, enquanto esperavam alguns exames de sangue ficarem prontos.

– Você vai melhoras meu amor. - Cobra sorriu.

– Com você do meu lado, sei que vou. - ela puxou a mão dele para mais perto do rosto e ele a abraçou, beijando-lhe sua cabeça.

– Karina, eu amo você. - ele sussurrou.

– Eu também amo você. - ela deu-lhe um beijo.

Quando Gael pegou o mais novo filho nos braços levou até Karina que estava do outro lado em outra cama com Cobra sempre ao seu lado que ajudou a menina a se sentar para depois de todos terem pegado Gaelzinho no colo, ela finalmente poder ter essa change também, porém alguns minutos depois a loira entregou de volta ao pai e pediu um balde ou um pacote ao namorado dizendo que iria vomitar em poucos segundos. Assim aconteceu.

Cobra pegou a menina no colo que tampava a boca para que nenhuma gota saísse antes de chegarem ao banheiro mais próximo e logo o rapaz a colocou de joelhos em frente a um vaso sanitário do banheiro feminino. A loira vomitou diversas vezes e o namorado a ajudou a segurar seus enormes cabelos loiros e a desmaiar novamente.

– Sabe Cobra, realmente não sei o que se passa comigo. - eles se sentaram frente a frente dentro de um dos banheiros e a menina respirava fundo enquanto suava muito.

– Nem eu, cada vez fico mais confuso. - eles riem.

– Normal, eu também. - ela chega mais perto dele e senta em seu colo.

Cobra massageia atrás da cabeça da namorada e aos poucos eles vão chegando mais perto para um beijo leve e demorado. Ele não reclamou do bafo dela ou sequer o citou, o que realmente importava era que aos poucos a menina se recuperava e estaria em poucos dias bem, saudável e forte novamente como sempre fora antes da série de problemas chegarem.

– Quer voltar já? - Cobra encostou a menina em seu peito.

– Acho que sim, mas quero ir andando.

– Veremos. - ele beija o pescoço da loira.

O rapaz levantou rapidamente e se espreguiçou, em seguida ajudou Karina a levantar também com as pernas ainda meio bambas e ela se apoiou no ombro de Cobra para andarem até a pia do banheiro para que pudesse jogar um pouco de água no rosto para melhorar a aparência de pós-vômito e poder se refrescar do sufoco que havia passado anteriormente. Logo depois partiram em direção ao quarto onde todos estavam.

– Karina? Finalmente filha, onde estavam todo esse tempo? - Gael ajuda a loira a se deitar enquanto Cobra descansa.

– No banheiro. - ela responde fracamente.

– Ah, melhorou meu amor?

– Sim, estou melhor. Obrigada. - ela sorri e o mestre beija-lhe a cabeça.

Karina descansou um pouco com Cobra lhe fazendo carinho em sua cabeça com uma mão e com a outra segurava a mão da namorada que em alguns minutos dormiu em um sono profundo e calmo. Gael e Dandara todo o tempo paparicavam o filho recém-nascido, e Bianca e João conversavam sentados nas cadeiras em frente as camas das duas sobre tudo que vinham a memória naquele momento.

– Com licença, o horário da visita acabou. - uma médica entrou e sorriu.

– Mas já? - João protestou.

– Sim, devem sair por favor.

– Poderia nos dar alguns minutos? - Gael se levantou ao lado de Dandara.

– Claro, mas nada mais que cinco minutos. Volto logo.

– Obrigado.

– Nada. - a médica então saiu e foi avisar outros quartos.

– Karina você vai com a gente? - Cobra esticou os braços.

– Sim, estou bem melhor. - ela ia se sentando na cama e quase se levantando.

– Calma aí mocinha, vamos devagar.

– Chato. - ela riu e roubou um beijo do namorado.

– Sou mesmo. - ele riu.

Cobra ajudou Karina a sair da cama alta e macia, enquanto Dandara se despedia do marido e todos os "filhos" inclusive a loira que estava bem perto dela quando estavam dando tchau a ela e Gaelzinho. Eles ficaram ali até o último minuto em que a médica havia voltado e pedido que saíssem do quarto para que a prematura mamãe pudesse descansar e se sentir a sós para poder ficar com o filhão e curtí-lo um pouquinho.

Depois de todos se despedirem e saírem Karina ainda ia apoiada em Cobra para andar pelos corredores até que achassem o elevador. Entraram todos e foram olhando todos os andares que passavam já que ele era envidraçado e transparente com uma cor meio esverdeado, típico de hospital. Mas logo Ka se sentiu mal dentro dele e o namorado teve de pegá-la no colo e abraçá-la novamente.

– Melhor Ka? - eles tinham saído do elevador e estavam em direção ao estacionamento.

– Sim, obrigada. - ela se alinhava cada vez no peito quente dele.

– Fofos. - Bianca sorria.

– O que você disse Bianca? - João ficou impressionado.

– Nada João. - ela tentou disfarçar.

– Falou fofos não? - ele riu.

– Falei, e daí? - ela fechou a cara.

– Nada, é que você nunca gostou do Cobra.

– Ele faz minha irmã feliz e me importo com ela.

– Que bom.

– Vamos logo João. - ela passou o braço pelo pescoço dele e continuaram andando até o carro.

Logo que chegaram no carro Gael entrou no banco do motorista, Bianca e João nos bancos intermediários e Karina e Cobra nos últimos bancos já que a menina se deitou no colo do namorado contendo os enjoos, dores de cabeça e fraqueza. E um pouco tempo depois dormiu com o carinho e amor de Cobreloa que tinha a colocado mais perto de si.

– Pronto chegamos. - Gael parou o carro.

– Pai, posso ir no Perfeitão? Estou com vontade de comer aquele sanduíche de queijo branco com espinafre e suco de maracujá.

– Pode Bianca, leve o João junto. - ele riu.

– Partiu. - eles se entreolharam e seguiram.

Cobra acordou Karina que coçava os olhos enquanto ele saía do carro e ajudava a menina a sair também, mas logo depois ela estava bem novamente. Era como perder muita glicose e em seguida ganhar tudo que perdeu e mais um pouco. Eles seguiram até o apartamento da menina e se sentaram no sofá, porém Cobreloa balançava a cabeça apoiada em suas mãos que estavam em cima de seus joelhos freneticamente em negação de algo.

– Você tá pensando em quê? - Karina chegou mais perto.

– No que você deveria estar também. - ele olhava para o chão.

– Do que está falando? - ela o olha confusa.

– Vai me dizer que não sabe? - ele se levanta furioso.

– Não sei o que Cobra? Está insinuando o quê? - ela também se levanta atirando uma almofada que estava em seu colo no chão.

– Que você pode estar... - ele respira fundo.

– Grávida? - ela o enfrenta olhando em seus olhos.

– É.

– Não estou.

– Como tem tanta certeza?

– Vem aqui. - ela o levou até seu quarto, tirou uma caixa debaixo da cama e pegou um teste de gravidez. - Aqui. - Karina entregou o teste a Cobra.

– Então o que pode ser? - ele fica inconformado.

– Não sei.

– Quanto tempo fez?

– Cinco dias. - ela se senta na cama com o teste nas mãos.

– Hum.

– Cobra, eu não sei o que se passa comigo. - tempo - Mas preciso da sua ajuda, se isso aqui estiver errado. - ele respira fundo, passa a mão no rosto com força e se vira a Karina.

– Karina, me ouve. - ele se ajoelha na frente da menina. - Isso não pode estar errado, por que senão... - Cobra trava.

– Senão o que? - ela pega na mão dele.

– Senão já era. - ele as solta.

– Já era o quê? - a loira começa a chorar.

– Tudo. - ele olha para o chão e evita contato visual com a menina.


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