Things we lost in the ice escrita por FAR


Capítulo 50
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas amadas ♥
Mais um capítulo pra vocês, ando bastante inspirada :P
Aproveitem isso, nunca se sabe quando vêm o próximo bloqueio criativo...



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WAKANDA 

—Então, o que conseguiu? —perguntei assim que Sharon saiu do lado de Sam e Steve. Steve abriu e leu durante alguns segundos. 

—Um endereço. —respondeu ele. 

—Do que? —questionei. 

—De onde ele pode estar morando. 

—Vamos até lá? —Perguntou Sam, Steve apenas deu uma olhada nele. —Claro que vamos até lá. 

—Acho que seria melhor se eu fosse sozinho. —respondeu Steve, olhando para Sam enquanto me indicava com a sozinha, ele logo notou e concordou que Steve deveria ir sozinho. 

—Vou com você. —eu disse. 

—Você não pode ir. —Steve disse tentando me repreender. 

—É? -eu perguntei, enquanto passa por Sam e tirava o arquivo das mãos de Steve. —Tente me parar. 

BUCARESTE 

Quando chegamos ao endereço, Sam ficou do lado de fora enquanto Steve e u entravamos no pequeno cômodo que seria de moradia para alguém, e estávamos com esperança de quem esse alguém fosse o Bucky. 

Olhamos em volta e não parecia haver nada ali que indicasse que ele morasse naquele lugar. Em uma pequena lixeira ao lado da pia, haviam sobras de algumas ameixas. 

—Acha que estamos no lugar certo? —sussurrei. 

—Sim, por que? —ele disse sem me olhar. 

—Então ele anda comendo ameixas, isso ajuda com ansiedade e melhora a memória. -Steve me olhou confuso. —Disse isso à ele durante a Guerra. 

—E como você sabe disso? 

—As vezes você esquece que sou uma enfermeira. 

Steve continuou olhando as coisas na cozinha e em cima de uma pequena geladeira, havia um caderno, que parecia servir como diário, enquanto Steve o abria e lia as coisas que nele estava escrito. Virei em direção à porta e ele estava ali.  

—Fique atento, Capitão. Forças especiais alemãs se aproximam pelo Sul. -Sam disse pelo comunicador. 

Steve respondeu alguma coisa que não consegui prestar atenção. 

Bucky estava ali. 

Ele encarava as costas de Steve, mas foi quando seus olhos encontraram os meus, que senti meu corpo gelar. E como todas as vezes, meu corpo se iluminou de forma dourada, como sempre fazia quando havia uma mudança brusca de sentimentos ou temperatura. 

Era como olhar para um fantasma.  

Steve notou que havia algo errado e ao olhar para mim, viu que eu encarava algo e se virou rapidamente, para também se sentir estranho ao ver Bucky novamente. 

—Você me conhece? —perguntou Steve, depois de olha-lo de cima à baixo. 

—Você é o Steve. —respondeu ele depois de um breve silêncio. Respirei fundo. Você escolheu vir, Emma, aguenta isso, eu pensei comigo mesma. —Li sobre você no museu.  

—Conhece ela? —perguntou ele novamente, fazendo um breve movimento que indicava que era de mim que ele falava. Meu coração palpitou forte, mas parou quando ele apenas me olhou, como se me analisasse e balançou a cabeça negativamente. 

—Sei que está nervoso, e tem muitos motivos para estar. —começou Steve. —Mas está mentindo.  

—Eu não estava em Viena. Eu não faço mais isso. —se defendeu Bucky. Eu sabia que não era ele. 

—As pessoas que acham que você fez então vindo pra cá agora. E não pretendem levá-lo vivo.  

—Isso é inteligente, uma bela estratégia. —retrucou Bucky. Ele olhou para o teto, onde Sam acabara de dizer haver soldados prontos para atacar. Já era possível ouvir os multiplos passos vindo até nós. 

—Isso não tem que terminar em uma luta, James. -eu disse, me referindo à ele com o primeiro nome, como eu costumava fazer sempre quando éramos jovens. Ele apenas respirou fundo e respondeu: 

—Sempre termina em uma luta.  

—Você me tirou daquele rio. Por que? —disse Steve de forma agressiva. 

—Não sei. —ele tirou a luva da mão esquerda, deixando à mostra a mão de metal.  

—Sim, você sabe. 

Com essa última frase, a luta começou. Uma bomba de gás foi jogada para dentro do apartamento, que com meus poderes consegui jogá-la de volta para fora do apartamento, durante esse mesmo momento outra havia entrado, na qual James chutou e Steve conteve com seu escudo. 

Bucky levantou o colchão que estava no chão e impediu que um tiro o atingisse. Logo depois, jogou sua mesa para a porta onde houveram dois estrondos. Dois homens armados com vestes policiais entraram pela janela, sem com que tivesse a chance entrar, empurrei um deles de volta para fora da janela, enquanto Bucky batia no outro. Uma porta foi aberta e antes que Steve pudesse atingir o homem com seu escudo, James o chutou para fora do prédio. 

—Bucky, pare! —gritou Steve. —Vai matar alguém.  

Com um giro, Bucky colocou Steve deitado no chão e deu um soco no chão ao lado do rosto dele. Tirando dos pedaços quebrados de madeira, uma mochila, que ele jogou para o prédio do outro lado. 

—Não vou matar ninguém. —James respondeu. Notei que a porta era entrada para uma sacada, assim que Steve levantou, passei por trás dos dois e fui para a sacada, onde pude ver que mais um homem estava entrando no apartamento e começado a atirar em direção dos dois, de novo usando meus poderes, fiz com que ele fosse arremessado para a parede, caindo inconsciente.  

Notei que mais nenhum homem vinha pela janela e agora, todos entravam pela porta do apartamento. Dei uma olhada para baixo das outras sacadas. 

—Não acredito que estou fazendo isso. —falei para mim mesma, e então, com um impulso de luzes douradas, voei para fora do prédio, conseguindo parar cerca três andares abaixo. Com certo esforço, consegui entrar na sacada de outro apartamento e sem esforço algum, derrubei a porta do mesmo, sorte a minha que ali não havia ninguém. Abrindo a porta da frente, como esperado, dei de cara com um dos soldados que estavam subindo em direção ao apartamento de Bucky, e o empurrei para fora das escadas, fazendo com que caísse no primeiro andar do prédio, enquanto fazia o mesmo com todos que apareciam à minha frente. 

Nenhum deles parecia se importar comigo derrubando seus colegas, estavam focados demais em chegar até James e Steve. Melhor pra mim. 

Pelas escadas, subi mais alguns andares e olhei para cima quando vi que alguém estava caindo, minha intenção era puxar o homem com minhas luzes, fazendo com que a queda fosse mais dolorosa, mas ao ver que era Bucky, o segurei bem a tempo de impedir que ele se separasse do braço de metal ao se segurar nos corrimões das escadas. Mesmo o ajudando, ele deu um grito de dor, mas logo conseguiu subir de volta.  

Quando cheguei ao andar em que ele estava, apenas tive tempo de ver que ele havia se jogado para fora do prédio, caindo no terraço do outro ao lado. Em questão de segundos, todos os outros soldados que estavam no prédio desapareceram, assim como Bucky, Steve e Sam. 

—Droga. —murmurei enquanto pegava o pequeno telefone celular, o único que sabia usar, que estava em um dos bolsos da minha calça e digitei o número de alguém que eu sei que não ficaria muito feliz em receber minha ligação. —Oi... algo aconteceu, precisamos da sua ajuda.


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Notas finais do capítulo

Comentem ai se gostaram e o que esperam que aconteça nos próximos capítulos,
Beijos da FAR :) ♥



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