Things we lost in the ice escrita por FAR


Capítulo 45
Eu quero voltar - Capítulo Extra


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeee, falta 3 meses (ou quase isso) para Capitão América:Guerra Civil, ou seja, falta pouco para a fic sair do hiatus!!!!!!
Estou loooouca para voltar a escrever e compartilhar mais ainda a história da Emma nessa MCU.
Trouxe um capítulo extra bem emocional pra vocês (que eu de louca, aliás, chorei escrevendo, haha!)



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—Emma? -perguntou Tony depois de entrar na cozinha, onde eu e Steve estávamos. Ele sentado comendo panquecas e eu lavando a panela tinha às feito.

—O que?- perguntei sem olhar pra ele, sabendo que ele teria um olhar de desaprovação.

—Você sabe que temos empregada, não sabe? - perguntei com seu tom sarcástico de sempre.

—Sei. -disse enquanto secava a panela, ainda sem olhar pra ele.

—Então por que está lavando a louça? É só chamar uma das empregadas.

—Você diz como se fosse a coisa mais normal do mundo. - disse quase que para mim mesma.

—Não é a primeira vez que você fazendo isso, só não entendo por que alguém gosta de lavar louça. -ele disse pegando uma das panquecas do prato sobre a mesa.

—Pessoas normais fazsm isso, Tony.

—Vi você treinando. -ele falou - Você não é nada normal.

Por alguma razão, congelei. Congelei, sem sentir nada, sem pensar, eu apenas fiquei ali, parada, e não me mexi até que Steve apareceu ao meu lado, segurando meu braço.

—Emma... -ele disse com uma voz soave, e fez sinal com a cabeça para trás, onde Tony se sentava. Haviam chamas douradas pairando sobre a cabeça dele, não estavas o machucando, mas pareciam estar ameaçando ele. Quando percebi que era eu quem estava às causando, fiz elas sumirem.

—Desculpa. -disse sem olhar para o Stark e comecei a andar rapidamente até meu quarto.

Ao chegar, fechar a porta e parei encarando o quarto. Aquilo tudo era tão diferente.

Meu quarto costumava ser pequeno. Agora eu morava em um quarto enorme.

Havia uma penteadeira branca, que ganhei da minha avó, onde ela sempre implorava para que eu fizesse penteados novos em seu cabelo. Agora tudo o que tenho é uma mesinha, um espelho, e nenhuma avó.

Ao lado da cama, havia um rádio, onde eu costumava ouvir músicas antes de dormir. Agora, eu só ouvia as músicas nas quais Sam me mostrava.

Minha cama costumava ser de madeira, com um colchão simples na qual pertencera à minha mãe quando adolescente. Onde eu, Bucky e Steve nos deitávamos e ouviamos os jogos de futebol. Agora era uma cama mais cara que tudo que já tive na vida, e não haviam mais Bucky para ouvir jogos comigo.

Eu morava na casa simples no Brooklyn que pertenceu aos meus enquanto vivos, e que herdeiro depois disso. E agora, eu nem sequer tinha uma casa.

—Droga. -eu disse ao perceber que estava chorando. Me assustei ao ver a porta abrir atrás de mim e Steve entrar por ela.
Assim que viu que eu estava chorando, ele tentou me abraçar, mas eu dei um passo para trás e o olhei.

—Eu quero voltar. -eu disse chorando, sem saber direito o que minhas palavras significavam.

—Onde? -ele disse com toda a calma e suavidade que ele poderia usar.

—Pra casa. Eu quero ir pra casa. -falei rapidamente.

—Quer voltar pro Brooklyn? -ele disse dando um passo mais perto de mim.

—Não! Não, Steve... -respirei fundo, tentando segurar as lágrimas, mas elas só vieram mais rápido. -Eu quero voltar pra casa. Minha casa. Quero voltar pra nossa época, quando éramos jovens!

Ele não falou nada, apenas me observou enquanto eu continuava.

—Eu odeio isso! Eu odeio esse lugar! - eu quase gritei, mesmo sabendo que provavelmente estavam me ouvindo no quarto ao lado. -Quero voltar pra quando éramos só nos três. Quando éramos felizes, não tínhamos nada e éramos felizes. Olha pra gente!

Dei um passo mais perto do Steve e ele não se mexeu, apenas me encarou, com os olhos vermelhos.

—Bucky, o cara mais carismático que nós conhecíamos virou um assassino foragido na qual o mundo inteiro quer morto! Você, o cara pequeno que gostava de uma boa briga, agora é algo de organizações secretas que querem destruir você! E eu?

Levantei meus braços para que ele pudesse ver, eles estavam brilhando em dourado. Fios dourados brilhavam por dentro do meu corpo, como se minhas veias quisessem se mostrar. Olhei de volta para Steve e notei que seus olhos estavam marejados e neles haviam a expressão de terror e tristeza.

—Eu sou uma aberração!

Não recebendo uma resposta, apenas coloquei minhas mãos sobre minha testa, na tentativa de parar a dor se cabeça de se criava por conta do choro.
Com meus braços ainda brilhando, Steve foi até mim e me abraçou.

E ficamos ali, ambos chorando naquele quarto iluminado pelas minhas luzes. Sem falar nada, enquanto ambos desejando poder voltar para o que éramos antes.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Comentem o que acharam, e o que esperam ver da fanfic com a volta dela em Abril (tirando o reencontro com o Bucky). Enfim, espero que tenham gostado do capítulo, beijooos!!



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