Things we lost in the ice escrita por FAR


Capítulo 38
Capítulo 18




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Depois do incidente com a Shield e a Hydra, encontraram Steve na beira do lago que pertencia ao prédio da Shield, ou pertencia, pelas explicação que Natasha me deu, aparentemente a Shield perdeu seu posto de maior organização de segurança do mundo. Era engraçado pensar na S.S.R. com esse título, eles não eram tão grandes no passado, mas estavam no caminho certo.

Steve foi mandado para um hospital, onde passou por uma cirurgia para tirar a bala que estava em seu tronco. Depois disso, ele continuou alguns dias desacordado e seu rosto não estava nada bem, as feridas e inchaços não eram poucos e nem leves, talvez seja isso o que se ganha quando se levam seguidos socos de uma mão de metal.

Ele continuou desacordado durante uns 3 dias, nesses dias resolvi que deveria pedir ajuda a Jaying, ela era a única pessoa que eu conhecia que poderia me ajudar a controlar meus "dons", como ela os chama.

Já que eu e Sam ficávamos trocando de turno no hospital para que ambos pudessem descansar, ele resolveu que ficaria com o dia e eu com a noite, falei para ele que tentaria me adaptar ao mundo enquanto ele ficava no hospital, acho que na verdade eu só me adaptei à mim mesma, o que foi bom.

Usei meus poucos dias livres chamando Gordon, para que ele me levasse até o Afterlife, onde Jaying iria me ensinar como usar os poderes que eu ainda nem sabia que tinha, um fato que mudou logo nos primeiros minutos.

Depois de conversarmos um pouco, eu disse à ela que não poderia ficar no local, mas se Gordon concordasse ela iria para o Afterlife sempre que conseguisse ficar fora do hospital.

–Tenho um membro da família no hospital. -foi a explicação que dei antes dela perguntar, claro que eu não disse que essa pessoa era o Capitão América. Mas ela não questionou, depois disso, ela me levou para uma sala onde ela disse que teríamos privacidade para treinar.

Assim que entramos na sala, notei que a decoração do lugar fazia com que parecesse ainda mais com um templo chinês, talvez o Afterlife fosse na China. Eu perguntaria se é onde estamos, mas ela provavelmente não responderia.

Durante cerca de duas horas, consegui aprender como fazer com que os finos brilhos dourados aparecessem e sumissem dos meus braços, o incrível era que Jaying apenas me dizia para respirar, ela era apenas um tipo de companhia que faz com que você se sinta ajudado, quando na verdade está fazendo tudo sozinho.

Quando cheguei ao hospital, Sam ainda estava na cadeira ao lado da cama de Steve lendo um livro enquanto uma música tocava baixinho, a música não parecia tão diferente da que eu costumava ouvir... a voz era apenas um pouco afinada demais...

–Parece que a música não mudou tanto. -comentei encostada na porta do quarto, Sam mal pereceu me notar ali até que eu lhe chamasse, ele riu e olhou para um pequeno aparelho que parecia ser de onde saiam a música.

–Mudou, na verdade, mais do que gostaria. -ele riu se levantando e colocando seu livro em uma mochla. Lembrei -me de largar minha bolsa, que na verdade era de Steve, não havia muio nela, apenas algumas roupas, escovas de dentes e o necessário para viver. Olhei para Sam que estava tirando o pequeno aparelho de outro, fazendo a música parar. -Isso é um rádio?

–O que? -perguntou ele.

–Esse... aparelho.

–Ah, isso? -ele disse rindo e me mostrando o aparelho, concordei dizendo que era à aquilo que eu me referia. -Quase isso...o nome disso é iPhone, bom, pelo menos esse é o nome desse modelo. É basicamente um telefone, com rádio, mas você também pode apenas comprar as músicas que você gosta e ouvi-las ao invés de ouvir rádio.

–Isso é legal. -eu disse me aproximando e olhando o aparelho- O que mais ele faz?

–Bom, você pode assistir videos, ler livros, tirar fotos e ...

–Tem uma câmera nele? -perguntei. o interrompendo.

–Claro, as câmeras também mudaram bastante, as fotos são sempre coloridas e existem câmeras de todas as formas e tamanhos. -ele falou empolgado.

–Isso soa incrível... -eu disse e ele riu olhando para o apare-... para o iPhone dele. Ele mexeu nele um pouco e colocou aonde estava antes, fazendo com que outra música começasse a tocar, essa um pouco diferente da que tocava antes.

–Vou deixar isso aqui, pra você conhecer um pouco algumas músicas, as minhas favoritas. -ele disse sorrindo. -Se você querer desligar, é só tirar do aparelho, tudo bem?

–Tudo bem.-eu disse assim que ele me mostrou como fazer.

–É tão estranho explicar esse tipo de coisa. -ele falou rindo.

–Melhor se acostumar, o que eu sei sobre a tecnologia atual é o mesmo que nada. -falei sorrindo.

–Desde que você não pareça a minha avó enquanto eu falo sobre isso, ficaria feliz em te ajudar com essas coisas. -ele disse antes de dar mais um sorriso e sair pela porta com sua mochila nas costas. Ele é uma pessoa boa, pensei, conhecei Steve e alguns dias depois estava o ajudando em uma batalha contra uma organização terrorista.

–Você sempre escolhendo as pessoas certas para lutar ao seu lado...-murmurei enquanto arrumava as cobertas e olhando para Steve. Alguns segundos depois que disse isso, a porta se abriu novamente e Sam deu um aviso:

–Quase esqueci, Natasha passou aqui mais cedo e deixou um arquivo em cima da mesa para você ler, ela achou que seria importante. -ele disse apontando para o que parecia ser um arquivo.

–Ah, obrigada. -eu disse, ele sorriu e fechou a porta. Andei até a mesa para descobrir que era mesmo um arquivo, não havia simbolo da Shield. nem Hydra, muito menos da S.S.R, apenas um título que em letras grandes dizia:

Vingadores: Batalha em Nova Iorque.


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