Chocolate e Sedução escrita por Arthur Araujo


Capítulo 13
Capitulo Doze


Notas iniciais do capítulo

Para comemorar o primeiro encontro do Peter e da Julie, dois capítulos em um dia



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Eles estão sentado no fundo, falta apenas algumas letras pra acabar o alfabeto e eu não me mexi nem falei desde consegui desencostar a cabeça do ombro do Peter. Richie já foi chamado, assim como Becca e Lauren.

As pessoas ao meu redor estão chocadas. Pelo menos quem tinha idéia da história Gus, muitas caras com interrogações me fazem querer vomitar.

Minha família entende e fica em silêncio junto comigo, ouço os sussurros da América dizendo que vai matar ele, mas minha mãe a controlada dizendo que este prazer deve ser meu. Ela tem razão.

– Vamos para a festa. - Digo. Todos mais surpresos ainda por eu estar falando.

Peter se levanta, faço o mesmo, todos saímos em fila na direção da saída do auditório. Procuro o Richie, não o vejo.

Isaac está na porta, com rosto vermelho, e respiração ofegante.

– Eu me atrasei, e quando cheguei aqui o... August tava saindo de um carro... - Ele parece que vai desmaiar, e nos conta detalhes que aparentemente já vimos.

Esforço-me para parecer calma.

– Vamos andando temos comidas para comer, e músicas para dançar, só esquecer o incidente com meu ex-marido que voltou a vida. - minha voz parece metálica, e mu sotaque sai rouco como de um zumbi.

Seguro mão do Peter e saio andando, olho que estou usando a beca puxa-a com força e raiva quebrando o zíper, jogo os retalhos na lixeira mais próxima. Theo e América ficam assustados.

– Acho que não vai sentir falta disso. - Digo.

O salão de festas não é longe do auditório, minha cabeça roda e me faz desafiadora a caminhada no salto. Lembro-me do discurso da Tirian, eu vou conseguir.

Subimos uma pequena escada. Meus saltos fazem um pouco de barulho mas a música se supera sendo mais alta. Empurro a porta, já várias mesas aqui, algumas já ocupadas, fico feliz em não ser os primeiros, pelo menos isso disfarça nossa fuga.

Ou seria minha fuga, afinal eu fugi e eles me seguiram. Sento-me em uma mesa no certo, sei que se eu sentar na janela vou ficar olhando para fora. Estou confusa não sei o que eu quero. Odeio não saber.

Eu quero que as coisa voltei ao normal? Mas quando é normal? Meu novo namoro ou meu antigo casamento?

Sei a resposta, como alguns salgadinhos sobre a mesa, ninguém parece mais querer conversar, um garçom nos serve champanhe e vinho. Chamo Peter pra dançar, aproveitando um pouco minha animação que acaba assim que o Henry e a Isabela entram no recinto.

– O fascista e ladra. Ótimo casal. - Digo e Peter parece apreciar meu humor.

Observo-o ir se sentar em uma mesa do canto da sala. Ela parece estar com medo de apanha da minha família. Rio imaginado a cena. Sei que Phillip não hesitaria de deixar a cara do Henrique toda roxa mas parece que quem terá a oportunidade é o Peter.

– Me da a honra? – Pergunta o Gustin. Ele esta diferente, mais serio, eu não consigo respirar a seu lado. Não ficar sozinha com ele. Peter aperta minha mão. Então ele se aproxima lentamente de mim e sussurra no meu ouvido.

“Você sabe que precisa fazer isso, não posso impedi-la”

Ele se afasta e deixa Gustin me guiar.

A música aqui é lenta, Gustin se aproximada do seu rosto, ele continua tão bonito quando eu poderia me lembrar, seus olhos são penetrantes, e sua boca fina e sensualmente delicada me chama atenção.

Sua mão passa para meus ombros procurando a minha. Quando ele encontra sinto o efeito gelado de seu toque. Ele entrelaça seus dedos tão longos quanto o de Peter e quanto eu poderia me lembrar entre os meus.

– Parece que você jogou fora a aliança.

– Isso tem bastante tempo. – Minto.

– Na verdade não antes de você conhecer-lo.

August olha para trás, o Peter caminhando distante.

– não acha que você me deve explicações?

Ele não responde, tento esmagar seus dedos.

– Nos éramos casados se você não lembra.

Ele morri. Me desarmando. Continuamos andando de um lado para o outro.

– Muita coisa aconteceu.

– E porque você voltou?

Olho para minha boca, surus dentrs brancos e perfeitamente alinhados, sua barba com fios loiros, olho por um tempo para ele, para sua gravata borboleta preta.

Ponho minha cabeça no seu ombro, sei que ele não estava esperando, seu corpo fica desajeitado, espero que o Peter entenda.

– Eu tava como problemas, não queria fazer sua vida pior do que seria.

– Sério mesmo que você acha que alguma coisa é pior do que sumir, me deixando sem respostas, você nem teve um funeral, eu nem sabia se eu era viúva ou sei lá o que.

– Me desculpe.

Empurro seu peito mas ele não sai do lugar. August olha em volta.

– Há coisas que eu não posso contar aqui. - Olho para trás, Peter ta de costas. - Lá fora?

Faço sim com a cabeça, ele continua segurando minha mão. Saímos do salão.

– Eu tenho o Peter agora.

– E sempre terá a mim. Pelo menos em suas memórias.

Solto-me quando chegamos ao fim da escada.

– Na verdade, lembrar de você a cada segundo não é minha intenção, e se era pra ir embora por que não foi pra sempre?

Ele parece tenso.

– Não sei como explicar isso.

– Tanto faz, não vai mudar muita coisa saber por que você foi. - minto, tentando parecer estável - só me diga porque voltou.

– Eu percebi que precisava de você...

– SÉRIO? Todo tempo no colégio, o casamento, o período no apartamento, tudo que você disse enquanto nos... Olha nos meus olhos e diz que foi mentira.

Ele fica em silêncio.

Meu rosto queima do raiva, faço missão para ir embora, me viro e continuo andando, enquanto uma mão toca no meu obro e me arremessa para direita, com a força meus pés tropeçam caio, batendo-me na parede do edifício.

August se aproxima com olhos vazios, seus lábios tremem.

– VOCÊ. NÃO. ENTENDE. - Ele grita.

Então põe algo sobre meu rosto, meus olhos ficam arregalados, tento respirar, mas isso me deixa fraca. Respiro fundo e apago.


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Notas finais do capítulo

Até o ultimo capitulo pessoal :'(



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