No dia seguinte, Emma foi para a delegacia novamente, mesmo no final de semana ela trabalha, pois sempre pode ocorrer alguma coisa nesses dias, ela não se importava também, com uma cidade pacata dessas ela apenas conversava com o seu amigo sobre bobagens, era melhor que ficar em casa vendo netflix e coisas do tipo. Ela chegou no local de trabalho, deu bom dia a Graham e se sentou na mesa, ela segurava um copo de café do Granny's.

–Você não sabe! -Emma começou a falar e Graham olhou para ela. -Lembra daquele pai que eu te falei? -ele concordou fazendo apenas um movimento com a cabeça -Ele deixou o filho dele esperando por uma hora na escola, daí eu levei o filho dele pra casa e ele estava bebendo com uns amigos! -Emma falava isso indignada, nunca faria isso com um filho.

–Você não deveria se meter nisso -ele disse cuidadoso, queria zelar a segurança da amiga.

–eu cuido da segurança da cidade, isso inclui o menino! -soltou as palavra com raiva, ainda não tinha passado a raiva que tinha sentido.

–é aquele menino que falou que se importava? -Emma confirmou -Xerife, você é estranha. -Ele riu e ela apenas abriu um sorriso. Os dois continuaram a jogar conversa fora. Eles sentiram fome e foram para o Granny's como de costume, sentaram numa mesa com o sofá, sentaram um de frente ao outro enquanto comiam seus x-burguers.

–Xerife Swan? -uma voz masculina por trás de Graham e foi chegando mais perto, Emma olhou para onde vinha a voz e era Killian o que fez ela se irritar e revirar os olhos.

–O que quer? -Sem paciência, respondeu.

–Eu queria conversar com você, linda. -Ele sorriu para ela, mas foi um sorriso culpado sabia que tinha errado na noite passada.

–bem, eu já vou indo -Graham disse enquanto lançava um olhar malicioso para Emma, brincava com a amiga, sabia que ela não tinha interesse amoroso pelo homem. Ele estava se levantando para sair.

–pode ficar, companheiro. -Killian se referia a Graham, o mesmo sentou e direcionou o olhar ao homem que estava de pé. Emma não abriu a boca desde então. -uhm, eu gostaria que fosse jantar em casa na quinta-feira -Emma olhou supresa para ele, não esperava isso, isso soava como um encontro. Killian ficou em silêncio e pensava no que tinha dito e ela poderia ter entendido errado -Liam pediu para que eu fizesse algo em meu aniversário, pois sempre passo sozinho comendo bolo -ele deu um pequeno riso -e pediu para que chamasse mais gente -os dois estavam olhando dentro dos olhos um do outro, Killian estava tão tímido diante a essa situação e Emma via ele completamente diferente de ontem, talvez estivesse realmente arrempendido. Ela mergulhou nos azuis dos olhos dele por um instante e ele nos verdes dela.

–Eu vou -Emma quebrou o olhar e disse invonluntariamente, foi a primeira coisa que passou pela cabeça. Killian abriu um enorme sorriso.

–Pode levar alguém para não ficar tão constrangida -eles soltaram um risinho. -Bem, eu tenho que ir, Liam está esperando o almoço dele -ele se virou, o olhar de Emma o acompanhou, viu ele pegar uma sacola de Delivery e um porta copos com dois cops de refrigerante, ele saiu do local e ela voltou o olhar a sua mesa, nem se lembrava que Graham estava ali. Graham viu os dois, achou estranho como os olhares dos dois fossem como imã.

–Você vai comigo, né? -Emma paraticamente estava obrigando o homem.

–Não, eu tenho compromissos -ele piscou para ela. Ele tinha que se encontrar com a prefeita, era o dia que os dois se viam e de jeito nenhum poderia faltar, Regina já ficava furiosa quando ele se atrasava.

–uhm, quem é ela?

–Não mude de assunto, vamos falar como você olhou para ele -Graham deu uma mordida em seu lanche e depois riu. Emma não tinha entendido em que ponto o amigo queria chegar. -Você ta afim dele, Emma!

–Graham, eu só aceitei ir porque ele falou que passava sozinho -Ela foi sincera com o amigo e não estava querendo brincar.

–Isso tocou seu coração? -Ele achou estranho a rápida mudança de pensamento da loira, antes sentia raiva dele e agora sentia pena? Emma sempre conseguia ver a verdade nos olhos das pessoas, ela via que Killian estava arrependido e não mentia para ela.

–Eu passo todo ano assim, não é legal. -Emma respondeu e ele ficou em silêncio. Ela se lembrou de tantas vezes que passou comendo um cupcake com uma velinha em cima. Emma e Killian tinham muitas coisas em comum, mas eles ainda não tinha descoberto. Quando os dois vieram para o nosso mundo, as lembraças que eles ganharam foram muito dolorosas, os dois nunca tiveram ninguém e quando tiveram, perderam, além dos dois não terem uma família, como pai e mãe, Killian ao menos tem Liam nesse mundo.

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Emma queria levar alguém no jantar de quinta-feira, não queria chegar sozinha, sabia que não iria conhecer ninguém lá. Ela foi até a porta de sua vizinha, ela seria a sua única opção, era a pessoa com quem mais falava depois de Graham, seria completamente estranho falar com ela, mas pelo menos seria uma tentativa. Ela bateu na porta e a mulher de cabelos curtos atendeu, ela tinha uma cara de estranhamento.

–Posso ajudar? -mulher disse curiosa para saber o motivo de Emma estar ali

–uhm, bem, eu queria saber se, eh, vai fazer algo quinta-feira? -A mulher negou com a cabeça, mas ainda estranhando. -Como pode perceber, não tenho muitos amigos na cidade -Emma estava nervosa, nunca tinha falado com a mulher antes -e um conhecido me chamou para uma pequena festa, bem, ele pediu para levasse alguém, já que não conheço ninguém, eh, você pode ir comigo? -as duas se encararam e ficaram em silêncio -é totalmente estranho isso, eu sei, nem deveria estar aqui, uhm, eu queria apenas uma amizade, mas eu não sei como fazer isso. -Emma se virou para ir embora, estava totalmente constrangida. "Graham está certo, eu sou muito estranha" pensou.

–Volte aqui! -disse Mary Margaret, a vizinha de Emma -eu vou com você, é claro -a mulher sorriu em meio de uma pequena risada. Emma olhou para trás e agradeceu a mulher -mas só se você vier timar um café comigo. -mulher era muito simpática e queria agradar a vizinha.

–Eu não tenho muito tempo... -Mary Margaret a interrompeu

–Precisamos nos conhecer! -Ela parecia animada com essa ideia. Emma entrou na casa, estava muito tímida, não estava acostumada com esse tipo de coisa, se sentou num banco que ficava na bancada, essa bancada separava a cozinha da sala, Mary Margaret estava no outro lado da bancada, estava fazendo um café para as duas. -Como é trabalhar na policia, Emma? -Emma sorriu, gostava de falar de seu trabalho

–É bem legal, na verdade, a cidade é bem pacata, mas eu adoro resolver coisas pequenas até crimes grandes. E você trabalha em quê?

–Sou professora da escola, eu adoro as minhas crianças também.

–Eu to fazendo ronda por lá, mas não a vi lá.

–Os professores saíem mais tarde que os alunos, por isso não nos encontramos -as duas ficaram em silêncio, Emma não sabia como continuar o assunto.

–uhm, você conhece Liam Jones? -Mary Margaret deu uma xicrinha de café para Emma e se sentou na frente dela.

–Conheço! É um ótimo menino. Eu dei a ele um livro de contos de fada, ele acha que todos nós viemos de lá. É uma graça, muito criativo. -Ela sorriu, adorava aquele menino mesmo.

–o jantar de quinta-feira é do pai dele, é anivesário do pai. -Emma a informou.

–Não o conheço muito bem, nunca precisou ir a escola -as duas deram uma pequena risadinha.

–Como assim o menino acha que somos de um livro de contos de fadas? -Emma estava curiosa, o menino tinha uma mente muito imaginativa e queria saber mais.

–É como se todos nós dessa cidade fossemos daquele livro, por exemplo, ele diz que eu sou a Snow White, e pelo o que ele me disse o pai dele é o Capitão Hook. Estamos aqui presos por causa de uma maldição implatanda pela Evil Queen, que é a prefeita. Eu acho que o pai deve falar mal da prefeita, então ele a imagina sendo alguém ruim.

–Que imaginação! -Emma tomou um gole de seu café -Nossa, que café delicioso -Mary Margaret agradeceu sorrindo. -Obrigada por aceitar ir, eu não conheço ninguém da cidade e você está sendo tão legal comigo.

–Não foi nada, será um prazer! É engraçado você ser a xerife e conhecer poucas pessoas -Emma tinha um bloqueio, não conseguia socializar facilmente com as pessoas. Depois da maldição ela teve isso, pois seu coração veio para esse mundo quebrado, quando tentou impedir a maldição ela refeltia sobre o seus sentimentos, então o último pensamento que teve sobre eles foi o que levou consigo nesse mundo, ou seja, ela estava quebrada e foi por causa das pessoas mais próximas a ela.